11 de dez. de 2025

Indicação de Flávio Bolsonaro para presidente divide líderes religiosos da direita

 Parlamentar gesticulando de forma enérgica durante sessão, falando ao microfone com expressão firme enquanto segura uma caneta.

Parlamentar discursa com gesto enérgico durante sessão oficial. (Foto: Reprodução)

SÃO PAULO (SP) —A indicação de Flávio Bolsonaro (PL) para disputar a presidência em 2026 causou divisão entre líderes religiosos ligados à direita política. Enquanto parte do segmento via nomes como o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como mais competitivos, a decisão do ex-presidente é interpretada de diferentes formas.

As pesquisas iniciais já mostram Flávio com grande desvantagem contra o atual presidente Lula, o que reforça o debate sobre a viabilidade da candidatura.

Opinião 1: Problema interno e falta de densidade nacional
O pastor Rodolfo Capler (PUC-SP) avalia que a indicação não surpreende e que Flávio “não tem densidade eleitoral nacional e carrega desgastes acumulados”. Para ele, a escolha é menos uma estratégia e mais uma “solução interna a um problema familiar e jurídico” de Jair Bolsonaro, que está inelegível.

Capler acredita que a entrada de Flávio pode ser prejudicial:

“Com Flávio, a candidatura se volta para dentro da bolha bolsonarista, o que pode reduzir o alcance e dificultar a composição de uma frente mais ampla. Isso fortalece Lula e dificulta a construção de um polo unificado contra ele”, analisa.

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