sábado, 21 de dezembro de 2019

O livro de Moisés


Foto: unsplash.com
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A história de Israel não começou com Moisés. Diante da sarça ardente, o Senhor lhe disse: “Eu sou o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó” (Ex.3). O libertador deveria dar continuidade às realizações dos patriarcas. O mesmo aconteceu com o seu sucessor.
“Depois da morte de Moisés… falou o Senhor a Josué… dizendo: Tão-somente esforça-te e tem muito bom ânimo, cuidando de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te ordenou… Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido” (Js 1.1,7,8).
Em toda a Escritura, cada período é “costurado” ao anterior. Embora Deus tenha falado diretamente a Josué, Ele não se tornou um profeta (e hoje temos “profetas” que nunca ouviram a voz de Deus).
O Senhor não lhe disse: “Medita na minha lei”, mas sim “medita no livro da lei”. O livro de Moisés era a Bíblia de Josué. O que estava escrito não seria repetido.
Deus nunca disse a Josué: “não matarás, não adulterarás, não furtarás”, etc. Ele havia falado estas coisas a Moisés. Quem viesse depois dele deveria ler o livro e não esperar que Deus falasse. Não dependa de ouvir Deus diretamente, embora ele possa falar. Leia a Bíblia.
A revelação é cumulativa. Não precisamos começar do zero e descobrir na amarga experiência o que já foi escrito há milhares de anos.
Deus não começaria a história judaica na época de Josué, mas daria continuidade às realizações anteriores. A fala do Senhor não revelaria novas leis, mas sim instruções para a conquista da terra.
Devemos tomar cuidado com novidades doutrinárias, que incluam novos sacrifícios e rituais, novas obrigações e proibições que a igreja bíblica não conheceu.
Sobretudo, não podemos desprezar ou ignorar o livro, a Bíblia sagrada, escrita com o sangue dos servos de Deus que vieram antes de nós.
:: Pr. Anísio Renato de Andrade

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O livro de Moisés


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A história de Israel não começou com Moisés. Diante da sarça ardente, o Senhor lhe disse: “Eu sou o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó” (Ex.3). O libertador deveria dar continuidade às realizações dos patriarcas. O mesmo aconteceu com o seu sucessor.
“Depois da morte de Moisés… falou o Senhor a Josué… dizendo: Tão-somente esforça-te e tem muito bom ânimo, cuidando de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te ordenou… Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido” (Js 1.1,7,8).
Em toda a Escritura, cada período é “costurado” ao anterior. Embora Deus tenha falado diretamente a Josué, Ele não se tornou um profeta (e hoje temos “profetas” que nunca ouviram a voz de Deus).
O Senhor não lhe disse: “Medita na minha lei”, mas sim “medita no livro da lei”. O livro de Moisés era a Bíblia de Josué. O que estava escrito não seria repetido.
Deus nunca disse a Josué: “não matarás, não adulterarás, não furtarás”, etc. Ele havia falado estas coisas a Moisés. Quem viesse depois dele deveria ler o livro e não esperar que Deus falasse. Não dependa de ouvir Deus diretamente, embora ele possa falar. Leia a Bíblia.
A revelação é cumulativa. Não precisamos começar do zero e descobrir na amarga experiência o que já foi escrito há milhares de anos.
Deus não começaria a história judaica na época de Josué, mas daria continuidade às realizações anteriores. A fala do Senhor não revelaria novas leis, mas sim instruções para a conquista da terra.
Devemos tomar cuidado com novidades doutrinárias, que incluam novos sacrifícios e rituais, novas obrigações e proibições que a igreja bíblica não conheceu.
Sobretudo, não podemos desprezar ou ignorar o livro, a Bíblia sagrada, escrita com o sangue dos servos de Deus que vieram antes de nós.
:: Pr. Anísio Renato de Andrade

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