quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Marcos Freire lança clipe de "Farás Outra Vez" com participação de Kemilly Santos

Marcos e Kemilly foram os personagens que retrataram as suas vidas no roteiro do clipe. (Foto: Divulgação).
Marcos e Kemilly foram os personagens que retrataram as suas vidas no roteiro do clipe. (Foto: Divulgação).
O cantor Marcos Freire lançou na última segunda-feira (24) o videoclipe da canção “Farás Outra Vez”, uma versão em português de “Do It Again”, canção da Elevation Worship. Trara-se do mais novo single de Marcos que contou com a participação especial de Kemilly Santos.
A música já havia sido divulgada há algumas semanas e tem feito bastante sucesso nas plataformas digitais.
As imagens foram gravadas na Serra da Cantareira/SP. Segundo a assessoria, foram explorados cenários e locações que remetiam ao passado, denotando a fidelidade de Deus em momentos que já se foram e outros momentos o futuro, onde certamente Deus não falhará.
Com suas trajetórias ministeriais bem parecidas, Marcos e Kemilly foram os personagens que retrataram as suas vidas no roteiro. Cresceram debaixo de promessas feitas por Deus e tem avançado no cenário musical e ministerial pelo Brasil e o mundo.
Confira o videoclipe de “Farás Outras Vez”:

Camila Campos lança o clipe da canção autoral "A Oração"

A mensagem central da canção é o relacionamento com Deus. (Foto: Divulgação).
A mensagem central da canção é o relacionamento com Deus. (Foto: Divulgação).
A cantora Camila Campos lançou recentemente o clipe da canção “A Oração”. O single autoral ganhou um clipe com produção da agência Quartel Design. As cenas foram gravadas na histórica fazenda Bougainville, localizada no município de Caeté (MG).
A mensagem central da canção é o relacionamento com Deus. Camila explica: “Meu maior desejo foi mostrar a importância da oração, da busca, do devocional, da necessidade de estarmos debaixo da graça de Deus. Sem a graça dEle não somos nada”, disse ela.
“Recebemos mais de Deus quando estamos na presença dEle, nos esvaziando de nós mesmos, para sermos cheios do Espírito”, salientou.
Camila Campos, que também é psicóloga especializada em Terapia de Casal e Família, diz que este single é mais um presente de Deus em sua vida: “Estou muito feliz por Deus ter me capacitado para mais este trabalho”, coloca.
“‘A Oração’ é uma música autoral e um single inédito. Eu a recebi do Senhor durante um dos meus momentos muito especiais com Ele, quando fazia o meu devocional! Eu orava intensamente a Deus pedindo a graça dEle sobre a minha  vida e a música brotou. É bênção para mim e sei que será para outras pessoas porque veio dEle!”, pontuou.
O clipe tem beleza, bom gosto e muita suavidade. A interpretação da Camila confere à música a força que ela tem e leva as pessoas à oração cantada que a canção propõe. A cantora teve um cuidado muito especial com o cenário e explica por quê.
“Eu queria que o clipe revelasse exatamente como a música nasceu. Enquanto estamos na presença de Deus, é como estarmos em um jardim, nos relacionando com o Pai. Há paz, alegria, comunhão e muita intimidade”.
Novidade
O público infantil já faz parte dos próximos projetos de Camila. No dia 21 de outubro, a mineira prepara o lançamento em sua igreja local, Comunidade Evangélica Nova Vida voltado para as crianças, o Camila Campos Kids, com um EP intitulado “Jesus Coloriu Minha Vida”.
Confira o clipe:

Jesus ou Barrabás? O peso moral na responsabilidade do voto cristão

Cena do filme "Paixão de Cristo", de Mel Gibson, na qual Pilatos ouve o povo sobre a escolha de soltar a Jesus ou Barrabás. (Imagem: Youtube)
Cena do filme "Paixão de Cristo", de Mel Gibson, na qual Pilatos ouve o povo sobre a escolha de soltar a Jesus ou Barrabás. (Imagem: Youtube)
A eleição desse ano no Brasil está servindo para revelar muita coisa, em boa parte a natureza moral que influencia o cenário religioso brasileiro. Isso me fez pensar na época de Cristo, pouco antes da sua crucificação, quando os líderes religiosos e a população tiveram a oportunidade de livrar, por ocasião da páscoa, Jesus da crucificação. Ao invés disso, pediram que libertassem Barrarás, um homem que o livro de João 18:40 descreve como “salteador”. Ou seja, um ladrão!
Após interrogar o preso Jesus e ver que Ele não havia cometido crime algum, Pilatos se voltou para os que haviam lhe prendido, dizendo “vós tendes por costume que eu vos solte alguém pela páscoa. Quereis, pois, que vos solte o Rei dos Judeus? Então todos tornaram a clamar, dizendo: Este não, mas Barrabás”.
No livro de Mateus existe uma observação muito importante para os nossos dias. No verso 20 do capítulo 27, a Bíblia diz que os líderes religiosos manipularam o público para que escolhessem Barrabás no lugar de Jesus. Veja como está escrito do 20 ao 22:
Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram à multidão que pedisse Barrabás e matasse Jesus. E, respondendo o presidente [Pilatos perguntando ao povo], disse-lhes: Qual desses dois quereis vós que eu solte? E eles disseram: Barrabás. Disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado”.
A representação moral de Cristo e Barrabás nos dias de hoje
O cenário do julgamento entre Cristo e Barrabás descreve com muita clareza o que vivemos em nossos dias. A humanidade vive isso constantemente. Muito embora os políticos que elegemos não tenham absolutamente qualquer relação com a natureza divina de Cristo, eles carregam através do que defendem os pensamentos que ora podem refletir os valores de Cristo, ou de Barrabás.
Do mesmo modo, não é a elite do judaísmo que está representando os acusadores de Cristo em nossos dias, mas sim algumas “elites” que, julgando falar em nome do povo, manipulam os temores, anseios e necessidades desse mesmo povo em prol dos seus interesses. O mais curioso é que essa “elite” se orgulha por denunciar o que consideram “fundamentalismo” e “legalismo religioso”... dos outros, mas não percebe o que está por trás do próprio fundamentalismo ideológico, que no final das contas consiste em rejeitar a Cristo e servir a Barrabás.
Mas que nos diferencia, afinal? Como saber quais são os líderes religiosos que nesse exato momento estão tentando manipular o povo, ao invés de conscientizá-los. Controlá-los, ao invés de esclarecê-los. Explorá-los, ao invés de cuidá-los. Volto a defender o que já escrevi outro dia: olhe para os valores! Nosso indicativo são os valores, e por eles os frutos. É a Bíblia que ensina isso, não eu. Veja:
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”. (Mateus 7:15-20).
Os frutos são consequências dos valores que um líder defende. Quer saber qual é a “elite” religiosa que em nossos dias tenta persuadir o público a votar pela libertação de Barrabás, contra o que Cristo representa? Olhe para os frutos dos seus líderes, não apenas na esfera pública, mas também na vida pessoal.
Por exemplo, se eles são contra a família tradicional, como ensina a Bíblia, e favoráveis à ideologia de gênero, a qual relativiza todo o conceito de família e da própria identidade sexual humana, não podem ser de Cristo, são de Barrabás! Se são favoráveis à descriminalização do aborto, também não são de Cristo. Se são favoráveis a medidas que favorecem a autodestruição humana, como a descriminalização e legalização das drogas, também. Se são contra a liberdade religiosa, de expressão, consciência e iniciativa, preceitos fundamentais do Evangelho que dizem respeito à liberdade humana, também não são de Cristo.
Portanto, não dá para confundir os frutos (valores) de quem defende Cristo ou Barrabás. Os sinais são evidentes e estão no discurso, nas associações partidárias, bandeiras que carregam e nas pessoas com quem se articulam fora dos redutos religiosos. Também estão na vida pessoal, pois ela serve de testemunho acerca do que é Deus na vida humana. Esses falsos profetas, mesmo vestidos como ovelhas, por dentro são lobos que cedo ou tarde revelam suas presas.
Assim, o peso moral na responsabilidade do voto cristão está em não repetir o mesmo erro do passado. De não sermos massa de manobra de falsos profetas que estão mais interessados em servir a Barrabás, e tudo o que ele representa, do que a Cristo. O peso do nosso voto está em refletir os padrões de Cristo, sua visão e caráter, e para isso devemos olhar para a sociedade em que vivemos e analisar se o rumo em que estamos está correto. Avalie você mesmo e se pergunte: O que Jesus faria no meu lugar?

Prosseguindo para o alvo

Paulo não se desviou do alvo. (Foto: Getty)
Paulo não se desviou do alvo. (Foto: Getty)
Depois de Jesus, o apóstolo Paulo é com certeza um dos nomes mais importantes do cristianismo, isso, se não for o mais importante, e sem sombra de dúvida, era um homem maravilhosamente guiado por Deus.

Talvez ele tenha sido o cristão mais dinâmico de toda a Bíblia, e um dos principais responsáveis pela propagação do evangelho no mundo. Dentro daquilo que ele se propôs à fazer, foi uma pessoa de sucesso, totalmente bem sucedida. Isso o torna uma referência, um modelo à ser seguido, principalmente para nós cristãos.
Muitas vezes, quando olhamos para Paulo, no auge de seu ministério, não levamos em consideração tudo o que ele passou pra chegar onde chegou. Aliás, temos a mesma atitude ao observar outras pessoas que obtiveram sucesso em suas vidas e carreiras.
Porém é importante lembrar que pessoas bem-sucedidas, como como músicos, esportistas, artistas e os campeões, não nascem prontas. Todas precisam trilhar um árduo caminho de preparação e renúncia até chegar onde almejam. Com Paulo não foi diferente. Ele não se tornou o homem que era por mero acidente. Pelo menos três palavras caracterizaram sua vida: propósito, atitude e motivação...
I. PROPÓSITO – Uma coisa que sempre me chamou a atenção em Paulo, é que independente do que estivesse fazendo; construindo uma tenda (Atos 18,1-4), escrevendo uma carta a alguma igreja, pregando o evangelho a uma multidão numa praça ou adorando à Deus dentro de uma cela, ele era dirigido por um só propósito, conhecer a Deus, e ele expressou este propósito em Filipenses 3:10.
Paulo não fazia uma distinção entre sua vida “secular” e sua vida “cristã”, ele sabia muito bem quem ele era! Por isso em tempo e fora de tempo (2 Timóteo 4:2), tendo pouco ou tendo muito (Filipenses 4:12), estando livre ou preso (Atos 16:23), fazia tudo para glorificar à Deus (Colossenses 3:17). Ele perseguia incansavelmente este propósito. Havia em seu coração um desejo profundo de não apenas conhecer algo sobre Jesus, mas de conhecê-Lo intimamente em toda a Sua glória e humilhação.
Essa era a tônica da mensagem de Paulo! Ele ilustra isso perfeitamente através da imagem de um corredor em Filipenses 3:

1º Olhos fixos no alvo - “...correndo em direção ao alvo...” Filip. 3:11
2º Como um atleta disciplinado - "Eu subjugo meu corpo..." I Cor. 9:27

3º Disposto a tudo pela vitória - “Quero tomar parte nos seus sofrimentos...” Filip. 3:10
II. ATITUDE – Atitude é tudo na vida de uma pessoa. Sabe por que? Pois são as atitudes que determinam nossas ações. Aquilo que fazemos na prática determina quem nós somos e demonstra no que acreditamos.
E é exatamente isso que o contexto de Filipenses 3 expressa; a atitude de fé do apóstolo Paulo:
A - "Que eu possa ganhar a Cristo" v.8.
B - "Que eu possa conhecê-Lo” v.10.
C - "Prossigo para alcançar" v.12.
D - "Esquecendo-me das coisas que atrás ficam" v.13.
E - "Avançando para as que estão diante de mim" v.13.
F - "Prossigo para o alvo" v.14.
Tiago também expressa isso no capítulo 1, verso 4 de seu livro: “E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma”.

Mas, você pode perguntar: "Como é possível, num mundo caótico como o nosso, ter uma atitude de fé? Ou "Como pode alguém ser tão otimista?”
A resposta é encontrada antes de tudo em nossa posição em Jesus Cristo. Romanos 5:17 ensina que podemos "reinar em vida" através de Jesus Cristo: “Se pela transgressão de um só a morte reinou por meio dele, muito mais aqueles que recebem de Deus a imensa provisão da graça e a dádiva da justiça reinarão em vida por meio de um único homem, Jesus Cristo.”
Quando olhamos para dentro do nosso coração, nos sentimos desencorajados Quando olhamos para nosso mundo confuso, nos sentimos oprimidos. Mas, quando olhamos para Jesus Cristo, encontramos uma razão para esperança e otimismo.
Paulo compreendeu tão bem quem ele era em Cristo, que mesmo estando numa prisão em Roma, aguardando a morte, escreveu as seguintes palavras de incentivo em Filipenses 4:4: “Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: alegrem-se!”
III. MOTIVAÇÃO – A palavra motivação é composta de duas palavras; “motivo” + “ação”, ou seja, é a razão que nos leva à prática, que nos leva a nos movimentar.
Quando o apóstolo Paulo diz “Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" fica claro que o “prêmio da soberana vocação” é o motivo que o leva à prosseguir para o alvo, é o foco dele!
A expressão "prossigo" deixa evidente que a vida cristã não é brincadeira! Ela exige disciplina e determinação. Também envolve ação, envolve obras. É verdade que somos salvos pela graça, mas devemos lembrar que a fé sem obras é morta (Tiago 2:26).
Efésios 2:10 diz o seguinte:“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.”
O contexto do capítulo 3 de Filipenses deixa claro que Paulo viveu sua vida na esperança deste grande evento futuro. Em Filip. 3:20-21, ele acrescenta que ansiava pela vinda do Salvador. Esta era uma das motivações de sua vida.
A tradição conta que um dia, numa arena em Roma, o apóstolo Paulo teve sua cabeça decepada pela espada de Nero, porém o orgulho da "soberana vocação em Cristo Jesus" continuava em seu coração! Paulo viveu por um propósito e também morreu por ele!
Assim como um esportista que não for disciplinado, não alcançara sucesso em suas competições, o cristão que não for determinado não chegará a lugar algum! Para se experimentar êxito na caminha espiritual é imprescindível ter propósito, atitude e motivação!

Orientações bíblicas sobre as eleições 2018

Quais são as orientações bíblicas para as Eleições 2018? (Foto: Vermelho)
Quais são as orientações bíblicas para as Eleições 2018? (Foto: Vermelho)
Como cristãos podemos ser apartidários, mas jamais apolíticos. Não podemos ficar neutros. A coragem de tomar posições é uma marca da igreja protestante. Portanto, queremos elencar aqui, sete orientações bíblicas a propósito das eleições 2018.
Em primeiro lugar, os governantes que passam por cima das leis são um risco para a nação. A Bíblia diz: “Os que desamparam a lei louvam o perverso, mas os que guardam a lei se indignam contra ele” (Pv 28.4). As leis devem ser justas e devem ser obedecidas pelos governantes e pelos governados.
Em segundo lugar, os governantes perversos desagregam a nação. A Bíblia diz: “Quando triunfam os justos, há grande festividade; quando, porém, sobem os perversos, os homens se escondem” (PV 28.12). Governantes justos abençoam a nação; governantes perversos transtornam a nação. O povo é abençoado quando seus governantes são um exemplo, mas o povo se esconde atordoado quando os governantes promovem a perversidade.
Em terceiro lugar, os governantes que ocupam o poder para oprimir o povo trazem grande sofrimento à nação. A Bíblia diz: “Como leão que ruge e urso que ataca, assim é o perverso que domina sobre um povo pobre” (Pv 28.15). O leão ruge para espantar a presa e o urso ataca para destruí-la. Um povo nunca é livre sob a égide de um governo ditador. Um povo nunca é seguro sob um governo tirano.
Em quarto lugar, os governantes que sobrecarregam o povo de impostos para manter a máquina do governo transtornam a nação. A Bíblia diz: “O rei justo sustém a terra, mas o amigo de impostos a transtorna” (Pv 29.4). Um Estado pesado demais, burocrata demais, onde os impostos são para pagar o luxo dos governantes em vez de atender as necessidades dos governados é uma inversão total do propósito do Estado.
Em quinto lugar, os governantes rendidos aos esquemas de corrupção tornam-se uma escola de crime. A Bíblia diz: “Se o governador dá atenção a palavras mentirosas, virão a ser perversos todos os seus servos” (Pv 29.12). Os governantes nunca são neutros. São uma bênção ou uma maldição. Eles inspiram o povo para o bem ou para o mal. Se eles se alimentam da mentirosa e governam o povo com enganos, do topo da pirâmide do poder, toda a base da pirâmide, tornar-se-á corrompida e pervertida.
Em sexto lugar, os governantes corruptos destroem a si mesmos e se tornam protetores dos criminosos. A Bíblia diz: “O que tem parte com o ladrão aborrece a própria alma; ouve as maldições e nada denuncia” (Pv 29.24). Aqueles que assumem o poder para montar esquemas de aparelhamento do Estado para saqueá-lo, acabam destruindo a si mesmos, arruinando seu nome, conspurcando sua honra e maculando sua história. Esses, tornam-se culpados de corrupção ativa e passiva. Roubam e deixam roubam. Esses colocam uma mordaça em si mesmos, porque não têm coragem de denunciar nos outros os crimes que eles mesmos praticam.
Em sétimo lugar, os governantes corruptos jamais deveriam ser aplaudidos e guindados ao poder pelo povo. A Bíblia diz: “O que disser ao perverso: Tu és justo; pelo povo será maldito e detestado pelas nações”. A maneira mais democrática de demonstrarmos nosso repúdio àqueles que mostram indícios e até mesmo dão provas de que não são íntegros no trato da coisa pública e não dando a eles o aval do nosso voto. Apoiar aqueles que desfraldam bandeiras que, à luz da nossa consciência iluminada pelas Escrituras, trazem vergonha e opróbrio à nação, é receber a pesada imputação de “maldito” e ainda é receber uma reprovação sonora no meio das outras nações. Que Deus nos ilumine na escolha dos nossos legisladores e governantes!

A santidade é uma ponte para intimidade e comunhão com Deus", diz Luciano Subirá


O pastor Luciano Subirá ressaltou a importância do cristão se manter em santidade em seu novo vídeo publicado no YouTube. O líder cristão salienta que o até de se manter longe do pecado é essencial para se ter um relacionamento de intimidade com Deus.
“A santidade é uma ponte para intimidade com o Senhor”, disse ele citando o pastor John Bevere. “Nós temos uma revelação importantíssima de Jesus. Em primeiro lugar, Ele fala que uma das motivações da obediência deve ser o amor, mas Ele fala daquele que se compromete a guardar os mandamentos. Em outras palavras, aquele que decide andar em santidade”, disse o pastor após citar João 14 21.
“É importante que a gente olhe nessa perspectiva, porque a palavra de Deus nos mostra que Deus nos criou para um relacionamento com Ele. O relacionamento foi quebrado no Jardim do Éden através do pecado. O pecado é a transgressão da Lei, ou seja, a desobediência. Foi aquele fator inicial que levou o homem ao rompimento do relacionamento com Deus”, explicou.
Subirá ainda comenta que a entrada do pecado no mundo rompeu com esse relacionamento. “Nós precisamos entender que Deus oferece perdão e salvação. Ele não estava proporcionando para mim e para você apenas um escape da condenação do nosso erro, mas na verdade Deus está tentando nos fazer entender que Ele quer resgatar aquilo que foi comprometido, o nosso relacionamento com ele”, disse.
Andar em obediência
Luciano Subirá deixa claro que a santidade faz com que o cristão se aproxime desse relacionamento com Deus. “Eu quero chamar sua atenção para a importância da santidade. Não pecar é andar em obediência, andar em santidade. Mas é importante que você entenda que a santidade não pecar, mas é a ponte para uma vida de intimidade com Deus”, colocou.
Jesus não está dizendo que Deus nos ama apenas porque guardamos os mandamentos. Deus nos amou quando ainda éramos inimigos. Essa expressão ‘será amado do meu pai e eu amarei’ está falando do prazer da realização do coração de um Deus que percebe que nós estamos indo ao encontro Dele”, ressaltou.
“É de Seu propósito para nós que tenhamos uma vida de comunhão, uma vida de intimidade. Precisamos entender e compreender pela Palavra de Deus que a desobediência sempre terá consequências. A desobediência sempre trará problemas”, pontuou.

domingo, 16 de setembro de 2018

Livro mais polêmico do pastor Silas Malafaia será lançado no final de Setembro

Silas malafaia (Reprodução)

Mais uma novidade está por vir, é o lançamento de mais um livro da Editora Central Gospel, do Pastor Silas Malafaia, que será apresentado do Expo Cristã, entre os dias 27 a 30 de setembro. O livro vai abordar alguns temas que tem gerado muita polêmica na atualidade.
O pastor silas irá expor em seu livro sua opinião e seu posicionamento em relação a vários assunto, o título do livro é: “O que pensa o pastor mais polêmico do Brasil sobre os mais importantes temas da atualidade”.
Pastor Silas Malafaiaé considerado um dos pastores mais polêmico do Brasil, e tem sido alvo de críticas por não concordar, quando assuntos se diz respeito a família tradicional, política, aborto, liberação da maconha, entre outros.
Expo Cristã, é organizada pela Rede do Bem Group, e considerado um dos maiores evento de vendas e distribuição de artefatos e produtos cristãos. A Expo Cristã acontece todos os anos, e atrai pessoas de todas as regiões do país, e também de outros países.
O novo livro do pastor Silas será lançado nos dias do evento e estará disponível nos stands da Central Gospel que estará montado durante todos os dias da Expor Cristã 2018.

Sérgio Lopes declara apoio a Bolsonaro e desabafa nas redes sociais

Sérgio Lopes e Jair Bolsonaro (Reprodução)

O Cantor gospel Sérgio Lopespostou na manha desta sexta-feira(14), um desabafo dizendo que respeita a opção política de seus seguidores e que sua escolha também deve ser respeitada.
No post, ele falou o seguinte: “Eu respeito a opção política de todos os meus seguidores, peço que respeitem a minha. Jamais deixarei meus amigos por divergências nessa área. Nossa comunhão não vai depender de nossas posições políticas individuais. Todos devemos torcer para que Deus tenha misericórdia do Brasil, e nos dê o melhor que surpreenda a todos no futuro, lembrando que somente Ele conhece a noite de 7 de outubro de 2018. Que seja feita a Sua vontade, seja ela qual for”.
O cantor foi elogiado pela maioria de seus seguidores que apoiaram o posicionamento político do cantor.
Sérgio,  também postou um vídeo no Instagram. Nesse vídeo aparece mensagens dizendo qual é o presidente que ele sonha para o Brasil.
Indiretamente o cantor assumiu que vota em Bolsonaro (PSL), e citou as qualidades  que ele espera do próximo presidente, que são; defender a família tradicional, não se vender a partidos, sentir ódio do crime. Essas e outras características que ele citou são atribuídas ao presidenciável Jair Messias Bolsonaro.

Tragédia: Pastor Abílio Santana sofre capotamento e é internado em estado grave

Pastor Abílio Santana

O pastor Abílio Santana sofreu um grave acidente na tarde deste sábado (15), na cidade de Casa Nova, no interior da Bahia.
O carro em que o pastor estava, acabou capotando, depois que o pneu estourou. o caso aconteceu por volta das 15 horas e até o momento, não se tem informações sobre o estado de saúde do pastor, que é candidato a deputado federal pelo estado.
A assessoria do pastor informou a imprensa no fim da tarde, que Abílio teria recebido várias pancadas no corpo, devido ao capotamento, eles não informaram se o pastor usava cinto de segurança no momento do acidente.
Abílio Santana figura entre a lista dos pregadores mais respeitados do Brasil, e atualmente, um dos candidatos mais bem posicionados na corrida eleitoral no estado, fruto do reflexo da sua vida ministerial.
Seu filho, o também pastor Misael Santana, publicou uma nota pedindo orações pelo seu pais, mas ainda não atualizou informações sobre o atual estado de saúde.
Em breve traremos masi informações

Profecia do Cabo Daciolo sobre Gideões começa a se cumprir e Reuel destitui vice

O penúltimo dia do Congresso dos Gideões Missionários da última Hora 2018 será lembrado por muitos anos, ou talvez, nunca será esquecido.
O presidenciável Cabo Daciolo, protagonizou no dia 28 de Abril, um momento constrangedor para Reuel Bernadino e seu fiel escudeiro Hueslen Santos, presidente e vice do Gideões.
Dizendo ter recebido uma ordem divina para realização de um ato profético, Daciolo pediu que a oferta da noite fosse dividida entre os fieis necessitados que estavam no local, porém  Reuel e Hueslen não obedeceram.
No dia seguinte o vice de Reuel, pastor Hueslen Santos, decidiu responder ao Cabo Daciolo. Em um desabafo Hueslen fez várias acusações a Daciolo entre; fazer política em cima do altar, tentar se promover, e usar o nome de Deus em vão, e ainda sugeriu que o deputado dividisse o seu salário com a multidão.
Daciolo respondeu através de um vídeo que foi publicado em sua página oficial do Facebook e falou que a partir do momento em que lhe foi entregue o microfone, apenas obedeceu a voz de Deus, e que preferia obedecer a Deus do que a homens.
O deputado também disse que se as suas profecias não fossem de Deus, simplesmente nada iria acontecer, mas se realmente fosse de Deus, Reuel e Hueslen iriam sofrer as consequências pela desobediência.
O que ocorreu nos últimos dias na Assembleia de Deus em Camboriú (SC), pode ser apenas o início de uma crise ainda maior.  Reuel descobriu um “complô” contra ele, que quase custou sua cadeira na presidência da Assembleia de Deus, e acabou destituindo o seu vice-presidente, o pastor Silas de Souza.
Algumas pessoas atribuem essa crise interna a profecia feita por Daciolo há quatro meses atrás, onde disse que Reuel e Hueslen iriam pagar um alto preço por não obedecerem a “Ordem de Deus”  transmitida por ele.
O que resta é esperar para vê o desfecho desse novo capítulo que está apenas começando.

No deserto

Foto: unsplash.com
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Deserto é um lugar abrasador, inabitável e de secura. Além da falta de água e do clima extremamente seco, grandes oscilações de temperatura ocorrem ao longo do dia. No deserto os perigos são eminentes; pessoa fica totalmente vulnerável. Na Bíblia o deserto tem vários significados:
Lugar de refúgio (Ap 12.14), revelação e chamado (Ex 3.1-3), provação (Dt 8.1-3), tentação (Mt 4.1) pregação de boas novas (Mc 1.1-4).
Os israelitas reclamaram da falta de comida, de água, e lembraram-se do conforto do Egito; sentiram a falta de muitas coisas no deserto, mas nunca ficaram sem a companhia do Senhor.
“Respondeu o Senhor a Moisés: A minha presença irá contigo, e Eu te darei descanso” (Êxodo 33.14).
A expressão “minha presença” é usada como meio de dizer “Eu mesmo”. E “darei descanso” pode indicar a segurança que o Senhor daria na terra.
Moisés tomou essas palavras como descanso para si, não desistiu, mas insistiu, na presença do Senhor, com o seu povo .
Existem desertos e privações em nossa vida que Deus permite, não para nossa derrota, mas para que Seu nome seja glorificado através da nossa vida. O deserto não é eterno; é apenas uma oportunidade para sua vitória.
Deus abençoe você!

Jesus é antes de todas as coisas, e Nele tudo subsiste


Devocional“Ele é antes de todas as coisas, e Nele tudo subsiste” (Colossenses 1.17).
Essa passagem ressalta que, antes mesmo da criação do mundo, Deus já existia e que permanecerá para toda a eternidade. Seu poder de princípio e fim nos mostra quão poderoso Ele é. Esse versículo por si só já é suficiente para o ser humano depositar toda sua confiança Nele, pois é o reconhecimento de que Ele é o Dono de tudo e assim será para sempre.
Quando reconhecemos esse poder de Deus, crer Nele se torna mais fácil. Dessa forma é possível experimentar as adversidades da vida, firmes e entendendo que há Nele o controle de tudo e a esperança de conquistar vitória ao final. Lembre-se disso todos os dias! Deus é soberano, Ele jamais perde o controle, ainda que os dias sejam difíceis.
:: Renata Giori

Melhor Impossível?

Será que isso é o melhor possível? Muitas pessoas presumem que é. Muitos pensam que sua maior alegria e felicidade mais profunda acontecem entre a sala de parto e o velório. Será que isso é o melhor para nós? Para o Cristão este mundo é ruim o bastante. Eu lhe imploro a inclinar seu coração para esta verdade da Bíblia:
Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.” (2 Coríntios 4:16-18 NVI).
Porque as promessas de Deus são inquebráveis, a nossa esperança é inabalável!

Pelo Vale da Morte

A maioria das pessoas pensa que a morte é para ser evitada ou adiada ou ignorada. Mas Deus promete que a morte será tragada pela vitória (1 Coríntios 15:54). Jesus ressuscitou da morte, não só para mostrar o seu poder, mas também para lhe guiar pelo vale da morte.
Recentemente eu descobri que é possível gravar uma mensagem para minha lápide. E seu eu o fizer, é possível que você verá algo assim:
“Obrigado por ter visitado. Sinto não estar aqui para você. Não estou aqui. Estou em casa. Finalmente em casa. Em algum ponto meu Rei chamará, e este jazigo será revelado como o túmulo temporário que é. Talvez você deva ficar de lado caso isso aconteça enquanto você estiver aqui. Espero que você tenha feito planos para a sua partida. Tudo de bom, Max.”
Eu sei… precisa ser melhorado! Mas, embora as palavras possam mudar, a promessa permanece: “A morte foi tragada pela vitória!”

Namoro entre evangélico e católico dá certo?

Um evangélico namorar um católico pode ser considerado “jugo desigual”? Os pastores Nelson Junior e Angela Neto, do movimento Eu Escolhi Esperar, esclarecem o tema.
A verdade é que a maioria das igrejas evangélicas não recomendam esse tipo de romance, assim como a Igreja Católica — e os pastores do EEE explicam por quê.
Quando um casal está apaixonado, passa por cima de todas as diferenças. Mas com o passar do tempo, as divergências entre evangélicos e católicos podem começar a se tornar um peso.
“Casamento não é uma coisa muito fácil, e quando você inclui ingredientes que dificultam ainda mais, a frustração é certa”, eles explicam.
Assista:

Jesus Culture lança o álbum ao vivo "Living With A Fire"


A mídia elogiou o novo álbum dizendo que Jesus Culture "não decepciona ao entregar uma adoração poderosa". (Foto: Divulgação).
A mídia elogiou o novo álbum dizendo que Jesus Culture "não decepciona ao entregar uma adoração poderosa". (Foto: Divulgação).
O grupo musical Jesus Culture lançou seu novo álbum de adoração ao vivo, “Living With A Fire”. O novo projeto foi gravado na igreja Jesus Culture durante uma conferência em Sacramento, Califórnia (EUA), e conta com os líderes de louvor Kim Walker-Smith, Chris Quilala, Bryan & Katie Torwalt, Derek Johnson e Chris McClarney.
Por quase 20 anos, Jesus Culture conduziu seus ouvintes a tempos de adoração e encontros com Jesus. Como uma equipe de louvor, eles celebraram e lutaram pelo tesouro que é encontrado na comunhão, uns com os outros e com Deus. A chama de amor que começou há duas décadas ainda está queimando, obrigando-os em todas as letras, em todas as reuniões e em todas as orações. Este álbum proclama o incomparável amor de Jesus e para ver uma geração de jovens e velhos, completamente dada a andar em Sua presença.
"A única coisa que queremos que o ouvinte saia entendendo não mudou ao longo dos anos", disse Kim Walker-Smith, líder de Adoração. “Queremos que o ouvinte encontre Jesus e tenha suas vidas transformadas através desse encontro. Oramos para que cada música seja um combustível para acender a chama da intimidade com Jesus e o relacionamento com Ele”, declarou.
A mídia elogiou o novo álbum dizendo que Jesus Culture “não decepciona ao entregar uma adoração poderosa que atravessa gerações e é destinada a toda a igreja” (New Release Today) e que a eles têm um “som brilhante e moderno” (Revista CCM).
Ouça o álbum "Living With A Fire":

Os deveres dos maridos

A Bíblia estabelece direitos e deveres entre marido e mulher. (Foto: Getty)
A Bíblia estabelece direitos e deveres entre marido e mulher. (Foto: Getty)
Tanto o homem como a mulher receberam de Deus atribuições para a vida familiar – algumas iguais, algumas diferentes. Por exemplo, ao criar a mulher para ser uma ajudadora do seu marido (Gn 2.18), o Pai Celeste definiu o papel do homem como cabeça (ou governo) do lar; e é justamente por este aspecto que queremos começar abordando os deveres do marido.
Também encontramos nas Escrituras ordens claras sobre a responsabilidade do marido de amar (honrar) sua esposa (Ef 5.25) e, o que separamos como um papel ainda distinto, ser amante (físico) de sua mulher (1 Co 7.3-5). Entendemos ainda que, quando criou o homem e o estabeleceu no Éden, o Senhor deu-lhe duas distintas funções: lavrar e guardar o jardim (Gn 2.15). Logo, mesmo antes de criar a mulher e estabelecer a família (que já existiam em seu propósito eterno), o Criador definiu o papel do homem como provedor e protetor de sua futura família.
Portanto, os cinco principais deveres do marido – de procurar agradar e fazer feliz sua mulher, são:
1. Ser o cabeça do lar;
2. Amar sua esposa;
3. Ser amante (sexual) de sua esposa;
4. Ser provedor;
5. Ser protetor.
O MARIDO DEVE SER O CABEÇA DO LAR
Alguns homens, erroneamente interpretam sua função de cabeça do lar como uma posição em que os outros (principalmente sua própria esposa) devem reconhecê-lo. Mas quando falamos dos deveres dos maridos, queremos enfatizar o papel que ele, o homem da casa, deve cumprir.
É lógico que parte dos deveres da esposa é reconhecer e submeter-se a esta posição do marido, mas há alguns homens que querem que outros reconheçam neles um encargo que eles mesmo nunca assumiram! A negligência de muitos esposos “empurram” suas mulheres a assumirem deveres e funções que não pertencem a elas, e no fim muitos deles ainda reclamam de alguém ter “usurpado” sua posição! Portanto, repito, o propósito deste ensino é ajudar os maridos a entenderem o que eles precisam fazer quanto à responsabilidade de governo que lhes foi dada pelo Senhor.
“Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo”. (1 Coríntios 11.3)
A importância do assunto é destacada na expressão usada pelo apóstolo: “quero que saibais que”… Não podemos ignorar os princípios divinos para o funcionamento da família! E um deles é o homem como governo de seu lar:
“Porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo”. (Efésios 5.23)
É claro que assumir a função de cabeça do lar também exigirá que o marido venha a saber COMO fazer isto. Falaremos sobre esta questão depois de definir qual é o nível de autoridade que o Senhor determinou que o homem exercesse em sua própria casa.
Qual é a autoridade do marido sobre a sua esposa?
Há uma verdade bíblica que tem sido pouco compreendida por muitos casais cristãos. Trata-se da questão da autoridade do homem sobre sua própria casa, começando pela relação marido e mulher (este é o primeiro nível vivido antes – e depois – da chegada dos filhos). A Palavra de Deus nos mostra claramente que a mulher, enquanto na condição de filha, estava sob a autoridade de seu pai. Esta autoridade dava ao pai o direito de validar (ou não) o voto que sua filha fazia ao Senhor:
“Falou Moisés aos cabeças das tribos dos filhos de Israel, dizendo: Esta é a palavra que o Senhor ordenou: Quando um homem fizer voto ao Senhor ou juramento para obrigar-se a alguma abstinência, não violará a sua palavra; segundo tudo o que prometeu, fará. Quando, porém, uma mulher fizer voto ao Senhor ou se obrigar a alguma abstinência, estando em casa de seu pai, na sua mocidade, e seu pai, sabendo do voto e da abstinência a que ela se obrigou, calar-se para com ela, todos os seus votos serão válidos; terá de observar toda a abstinência a que se obrigou. Mas, se o pai, no dia em que tal souber, o desaprovar, não será válido nenhum dos votos dela, nem lhe será preciso observar a abstinência a que se obrigou; o Senhor lhe perdoará, porque o pai dela a isso se opôs”. (Números 30.1-5)
Agora perceba, na continuação da instrução divina sobre a questão dos votos, no texto bíblico, que o homem, ao casar-se, assume diante de Deus exatamente a mesma autoridade que o pai tinha sobre sua filha quando esta ainda vivia, como solteira, em sua casa. Ao casar-se, o marido passava então a ter a mesma autoridade de validar (ou não) os votos de sua esposa:
“Porém, se ela se casar, ainda sob seus votos ou dito irrefletido dos seus lábios, com que a si mesma se obrigou, e seu marido, ouvindo-o, calar-se para com ela no dia em que o ouvir, serão válidos os votos dela, e lhe será preciso observar a abstinência a que se obrigou. Mas, se seu marido o desaprovar no dia em que o ouvir e anular o voto que estava sobre ela, como também o dito irrefletido dos seus lábios, com que a si mesma se obrigou, o Senhor lho perdoará. No tocante ao voto da viúva ou da divorciada, tudo com que se obrigar lhe será válido. Porém, se fez voto na casa de seu marido ou com juramento se obrigou a alguma abstinência e seu marido o soube, e se calou para com ela, e lho não desaprovou, todos os votos dela serão válidos; e lhe será preciso observar toda a abstinência a que a si mesma se obrigou. Porém, se seu marido lhos anulou no dia em que o soube, tudo quanto saiu dos lábios dela, quer dos seus votos, quer da abstinência a que a si mesma se obrigou, não será válido; seu marido lhos anulou, e o Senhor perdoará a ela. Todo voto e todo juramento com que ela se obrigou, para afligir a sua alma, seu marido pode confirmar ou anular. Porém, se seu marido, dia após dia, se calar para com ela, então, confirma todos os votos dela e tudo aquilo a que ela se obrigou, porquanto se calou para com ela no dia em que o soube. Porém, se lhos anular depois de os ter ouvido, responderá pela obrigação dela.”. (Números 30.6-15)
Num dia destes, depois de realizar uma cerimônia de casamento, minha filha Lissa, com apenas nove anos na ocasião, perguntou-me porque que, em nossa cultura, é o pai que entra com a noiva para entregá-la ao noivo. Respondi a ela que o casamento é o momento em que os filhos deixam pai e mãe para unirem-se através da aliança matrimonial e formarem sua própria família. Também aproveitei para ensinar a ela que, no momento em que o pai está entregando sua filha ao noivo, a autoridade que o pai tinha sobre sua filha está sendo transferida ao marido. Estas verdades não precisam ser ensinadas somente aos maridos (e depois do casamento); deveríamos ensinar isto aos nossos filhos desde a infância, preparando-os para o relacionamento mais importante que um dia virão a ter.
Quando as mulheres ouvem falar de submissão ao marido só depois de serem adultas, provavelmente vão reagir de forma contrária ao conceito que parece ser de domínio ou controle, quando na verdade retrata proteção. A Lissa sabe que ter um pai que é seu protetor, provedor, líder e que não abusa da autoridade que tem é uma grande bênção! E desde sua infância ela está sendo preparada para que um dia esta autoridade (abençoadora e não-abusiva) do pai seja transferida ao seu marido na ocasião do casamento.
Autoridade x Autoritarismo
A Bíblia faz uma clara distinção entre a autoridade e o autoritarismo, que podemos definir como sendo o uso errado (ou abuso) da autoridade. Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, autoritário é alguém “que se firma numa autoridade forte, ditatorial; dominador, impositivo”.
Assim como Deus é o cabeça de Cristo e Cristo o cabeça do homem (1 Co 11.3), com o exercício de uma autoridade abençoadora e não dominadora ou ditatorial, assim também deve ser o exercício da autoridade do marido no lar. O Senhor Jesus ensinou-nos que os valores do Reino de Deus são diferentes dos valores deste sistema mundano e dos da nossa inclinação carnal. Ele claramente advertiu-nos a não buscar dominar aos outros e nem tampouco usarmos de autoridade para sermos servidos; pelo contrário, Ele nos ensinou a exercer uma liderança servidora:
“Mas Jesus, chamando-os para junto de si, disse-lhes: Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. (Marcos 10.42-45)
Portanto, o principal papel do homem como cabeça do lar é servir sua mulher (e depois – e também – aos seus filhos). Claro que isto envolve dar direção e tomar decisões, só não envolve abuso, tirania e falta de respeito. Quando Pedro escreveu aos presbíteros, que eram os líderes responsáveis pelo governo das igrejas locais (1 Tm 5.17), mostrou como deveriam exercer a autoridade que Deus lhes confiou:
“Nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho”. (1 Pedro 5.3)
Governar não é dominar, é conduzir por meio de respeito (não de mera imposição). Alguns maridos não entendem a posição dada por Deus à mulher de ajudadora (falaremos mais sobre isso adiante) e agem como se elas não devessem dar opinião alguma sobre nada. A verdade é que o homem deve aprender a ouvir sua esposa e que, o próprio Deus, certa ocasião teve que orientar a Abraão, o pai da fé, a fazer isso:
“ Disse, porém, Deus a Abraão: Não te pareça isso mal por causa do moço e por causa da tua serva; atende a Sara em tudo o que ela te disser; porque por Isaque será chamada a tua descendência”. (Gênesis 21.12)
Se ser o cabeça do lar envolvesse tomar decisões sozinho, sem consultar a esposa, Deus jamais teria trazido esta orientação! Falaremos mais sobre isto ao falar dos deveres das esposas, que envolve ser uma ajudadora.
O governo espiritual do lar
Ser o cabeça do lar envolve conduzir não apenas as questões naturais da vida familiar, mas também (e principalmente) o governo espiritual do lar. Ao falar sobre as qualificações necessárias para quem deseja o episcopado, o apóstolo Paulo fala sobre a importância de, antes de desejar governar a casa de Deus, governar bem a própria casa:
“E que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?”. (1 Timóteo 3.3,4)
Ao dar as mesmas orientações a Tito, o apóstolo deixa claro que os filhos não devem apenas ser bem educados por seus pais, mas devem ser crentes! Esta característica revela uma família que é governada espiritualmente:
“Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi: alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados”. (Tito 1.5,6)
O chefe de família deve conduzir sua casa no temor do Senhor. Isto não é missão apenas de um candidato ao ministério, mas de todo cristão! Porque o ministro deve servir de exemplo, dele é requerido o modelo que os demais cristãos devem seguir (1 Tm 4.11). Preparei um capítulo, dentro desta seção, intitulado “A Vida Espiritual da Família”, onde detalho esta questão do governo espiritual do lar. Portanto, aqui faremos apenas menção deste aspecto do dever do marido de governar, também no quesito espiritual, a sua família.
O “espírito de Jezabel”
Há um espírito (leia-se “atitude” ou “comportamento” – embora eu creia que há, de fato, um espírito maligno que instiga esta forma de agir) que tem trazido muita destruição nos matrimônios – e também nas igrejas – que quero chamar de “espírito de Jezabel”.
A razão de assim denominá-lo é porque vejo que, na carta à igreja de Tiatira, o próprio Senhor Jesus também o fez. Na carta à igreja de Pérgamo ele menciona o conselho de Balaão (Ap 2.14) e o quanto isto foi nocivo a Israel. Ao referir-se a esta mulher como Jezabel, penso que Ele não falava de seu nome literal, mas de como a sua atitude reproduzia o comportamento de uma das mais abomináveis personagens na narrativa bíblica.
“Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos”. (Apocalipse 2.20)
Jezabel, na Bíblia, é um “modelo” que não deve ser seguido – tanto na questão do governo do lar como na vida espiritual:
“Ninguém houve, pois, como Acabe, que se vendeu para fazer o que era mau perante o Senhor, porque Jezabel, sua mulher, o instigava”. (1 Reis 21.25)
O rei Acabe, do ponto de vista espiritual, foi um dos piores reis que Israel teve. Mas ninguém conseguiu ser pior do que ele em algo: “se vender para fazer o que era mau perante o Senhor”. Entendo, com esta expressão “se vender” que Acabe tinha valores que sabia que estava rompendo. Ele não estava apenas na ignorância e cegueira espiritual. Acabe se vendeu diante da pressão de Jezabel e de suas propostas. Ela, além de dominante, era manipuladora. Basta ver o ocorrido no assassinato de Nabote:
“Então Acabe veio para sua casa, desgostoso e indignado, por causa da palavra que Nabote, o jizreelita, lhe falara; pois este lhe dissera: Não te darei a herança de meus pais. Tendo-se deitado na sua cama, virou a rosto, e não quis comer. Mas, vindo a ele Jezabel, sua mulher, lhe disse: Por que está o teu espírito tão desgostoso que não queres comer? Ele lhe respondeu: Porque falei a Nabote, o jizreelita, e lhe disse: Dá-me a tua vinha por dinheiro; ou, se te apraz, te darei outra vinha em seu lugar. Ele, porém, disse: Não te darei a minha vinha. Ao que Jezabel, sua mulher, lhe disse: Governas tu agora no reino de Israel? Levanta-te, come, e alegre-se o teu coração; eu te darei a vinha de Nabote, o jizreelita.” (1 Reis 21.4-7)
Na verdade, há momentos em que Acabe parecia um menino mimado e Jezabel age como se fosse sua mãe. A pergunta que ela faz “Governas tu agora no reino de Israel?” significa mais ou menos o seguinte: “quem é que manda aqui? Nabote ou você?”. Mas a atitude dela de resolver a situação expressa a seguinte mensagem: “se você não é homem para resolver isto, deixa que eu faço isto por você”… E 1 Reis 21.8-14 narra como Jezabel ordena que um falso testemunho seja levantado contra Nabote para que ele seja apedrejado e, depois de morto, sua vinha fosse confiscada. Jezabel é o exemplo de uma mulher dominante, manipuladora e instigadora que controlou a vida de seu marido, levando-o para longe de Deus e de Sua Palavra.
Não se deixar manipular
Apesar de inicialmente falar de uma mulher específica, Jezabel, a abordagem bíblica sempre foi clara no sentido de que o homem tome cuidado e não se deixe manipular por mulher alguma. A mulher não precisa gritar ou tentar convencer o homem a fazer algo à força. Não creio que Eva precisou de nada disto para convencer Adão a comer do fruto proibido. As mulheres tem seu charme, suas habilidades de persuasão e influência e, várias vezes vemos exemplos disto na narrativa bíblica:
“Para que não faças aliança com os moradores da terra; não suceda que, em se prostituindo eles com os deuses e lhes sacrificando, alguém te convide, e comas dos seus sacrifícios e tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, e suas filhas, prostituindo-se com seus deuses, façam que também os teus filhos se prostituam com seus deuses”. (Êxodo 34.15,16)
O Senhor Deus trouxe estas advertências porque sabia muito bem que isto iria acontecer. Como ocorreu várias vezes na história de Israel; o exemplo clássico se deu sob o o que é chamado de “o conselho de Balaão” (Nm 31.16):
“Habitando Israel em Sitim, começou o povo a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos deuses delas”. (Números 25.1,2)
Podemos olhar para a vida de Sansão e perceber que, embora homem algum pudesse “dobrá-lo” à força, as mulheres faziam isto com uma simples frase de chantagem emocional: “Ah, você não me ama! Se me amasse não faria assim”… Veja o exemplo do ocorrido, primeiro com a mulher filistéia com a qual ele se casou e, depois, com Dalila:
“Ao sétimo dia, disseram à mulher de Sansão: Persuade a teu marido que nos declare o enigma, para que não queimemos a ti e a casa de teu pai. Convidastes-nos para vos apossardes do que é nosso, não é assim? A mulher de Sansão chorou diante dele e disse: Tão-somente me aborreces e não me amas; pois deste aos meus patrícios um enigma a decifrar e ainda não mo declaraste a mim. E ele lhe disse: Nem a meu pai nem a minha mãe o declarei e to declararia a ti? Ela chorava diante dele os sete dias em que celebravam as bodas; ao sétimo dia, lhe declarou, porquanto o importunava; então, ela declarou o enigma aos seus patrícios”. (Juízes 14.15-17)
“Então, ela lhe disse: Como dizes que me amas, se não está comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda não me declaraste em que consiste a tua grande força. Importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, apoderou-se da alma dele uma impaciência de matar. Descobriu-lhe todo o coração e lhe disse: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha mãe; se vier a ser rapado, ir-se-á de mim a minha força, e me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem”. (Juízes 16.15-17)
A frase “se você me amasse não agiria assim” teve mais força sobre Sansão do que toda força física que o Senhor pudesse ter manifestado em sua vida. O homem tem o dever primário de assumir o governo do lar sem se deixar ser manipulado. É lógico que, parte da função de ajudadora da mulher é auxiliar o marido a tomar decisões com bons conselhos. Mas toda tentativa de controle e manipulação deve ser firmemente resistida!
O HOMEM DEVE AMAR A SUA ESPOSA
O primeiro conceito que quero abordar aqui é que amar é mais do que sentir algo. É decidir doar-se! Se o amor (em especial o conjugal) fosse algo meramente espontâneo – como é o conceito de paixão que muitos possuem – não haveria a necessidade de recebermos uma ordem divina acerca de amar a esposa. Se Deus ordenou (e então somos obrigados a obedecer) amar é porque podemos fazer isto por escolha, por decisão. Gosto de uma declaração de John Stott que exprime bem isto: “O amor cristão não é vítima de nossas emoções, mas servo de nossa vontade.”
Eis o mandamento divino:
“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra”. (Efésios 5.25)
Observe que o padrão estabelecido por Deus é de que o marido não apenas ame a sua esposa, mas faça isto dentro do mais alto padrão de entrega: “como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”. Portanto, para entender como o homem deve amar a sua esposa, é necessário refletir sobre o modo como Cristo amou a Igreja.
Em primeiro lugar, e destacando a ideia de que o amor é mais do que um sentimento involuntário, é importante lembrar em que condição Jesus amou a Sua Igreja. Nós não O amávamos; as Escrituras declaram que hoje “nós o amamos porque ele nos amou primeiro” (1 Jo 4.19). Nosso amor é uma retribuição ao amor d’Ele, e não o contrário. Na verdade, a Palavra de Deus ressalta que fomos amados por Ele quando ainda éramos seus inimigos (Rm 5.8-10)! Portanto, o marido não deve apenas amar a sua esposa se ela estiver demonstrando grande afeto ou paixão por ele ou somente se ela estiver sendo uma “boa esposa”. Ele decide amar e a “conquista” com seu amor!
A Bíblia diz que a fé opera pelo amor (Gl 5.6). O amor nos faz enxergar o que a pessoa ainda não é – o que ela se tornará como fruto de todo investimento de amor feito. Foi exatamente isto que Jesus fez por nós e este é o padrão que devemos repetir. Por conta deste inquestionável princípio bíblico, concordo com o que Charles Stanley disse: “Quando um homem ama sua esposa corretamente ela se torna mais do que ele sonhou e muito além do que ele merece.”
Em segundo lugar, o texto bíblico diz que Jesus “a si mesmo se entregou por ela”. O amor, portanto, é uma entrega sacrificial, uma doação de si mesmo! Este é o conceito bíblico do amor. Jean Anouilh afirmou: “O amor é, acima de tudo, a doação de si mesmo”. Porém, as Sagradas Escrituras já ensinavam esta verdade muito tempo antes…
O bem de quem amamos deve ser promovido ainda que em detrimento de nós mesmos. Isto é amor sacrificial. É dar atenção mesmo quando cansado. É abrir mão de algo importante em favor do cônjuge. É agradar ao outro, não a si mesmo.
O conceito de alguns maridos é que amar a esposa é dar-lhe presentes. Os presentes podem expressar o amor e carinho, mas amar é muito mais do que isto! Creio que foi diante deste princípio que J. Blanchard declarou: “É mais fácil dar qualquer coisa que tenhamos do que dar-nos a nós mesmos.”
O amor também tem a ver com a atitude de respeitar, de tratar bem:
“Maridos, amai a vossas mulheres, e não as trateis asperamente”. (Colossenses 3.19 – TB)
Outra versão diz o seguinte: “Marido, ame a sua esposa e não seja grosseiro com ela” (Cl 3.19 – NTLH). O apóstolo Pedro ensinou sobre a atitude de consideração e honra que o marido deve ter para com a sua esposa:
“Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações”. (1 Pedro 3.7)
Quando leio a afirmação de Pedro acerca da mulher como parte mais frágil, recordo-me de uma advertência clara que minha esposa Kelly me deu quando estávamos para nos casar. Ela olhou bem nos meus olhos e disse: “Pense num vaso de porcelana chinesa. Imagine um vasinho bem frágil que você nem pode apertar muito”. Quando respondi que havia visualizado o tal vaso em minha mente, ela me disse: “Este vasinho delicado sou eu. É o que você está levando para casa ao casar-se comigo!”
É desnecessário dizer que, muitas vezes ao longo destes anos de casado, faltou-me esta consideração do vaso mais frágil. Às vezes numa discussão, outras na forma errada de falar e ainda outras pela minha insensibilidade às emoções de minha esposa. Não digo que nunca errei e nem que você não vai errar em relação a isto. Mas a questão é como lidamos com isto quando erramos. Precisamos nos arrepender diante de Deus quando não amamos a esposa assim como Cristo amou a Igreja. Também precisamos nos arrepender com nossas esposas reconhecendo que falhamos e pedindo perdão a elas. E então orarmos e nos policiarmos para não viver sempre tropeçando na mesma área, pois é preciso crescer e se deixar ser transformado pela ação do Espírito Santo.
Amar a esposa é importar-se com ela (e com o que é importante para ela). Elie Wiesel afirmou que “o oposto do amor não é o ódio, e sim a indiferença”. Fico abismado com a atitude de muitos maridos com quem já conversei e aconselhei; muitos deles acham que estão amando suas esposas pelo simples fato de não as odiarem ou não se incomodarem de viver junto com elas. É um absurdo, mas infelizmente é verdade!
Precisamos crescer nesta área. E meditar na definição bíblica do amor que devemos manifestar uns pelos outros:
“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13.4-7 – NVI)
O HOMEM DEVE SER AMANTE DE SUA ESPOSA
Quero fazer uma distinção entre o dever do homem de amar sua mulher (o que envolve o carinho, apreço, dedicação, cuidado e valorização) e de ser amante de sua mulher (o que conota a expressão física do amor, da intimidade e vida sexual do casal). Aliás, o versículo bíblico que usamos como base deste ensino sobre os deveres tem uma aplicação dirigida à vida sexual do casal:
“O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher”. (1 Coríntios 7.3,4)
Uma verdade a ser destacada é que o prazer da esposa no ato sexual depende da decisão, sensibilidade e dedicação do marido. Diz o ditado antigo que, em matéria de prontidão sexual, o homem é como um fogão à gás (com acendedor automático e estoque ilimitado de gás) e a mulher é como um fogão à lenha. O casal australiano Alan e Bárbara Pease (autores do livro “Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor” – Editora Sextante) afirmam o hipotálamo (região neurológica ligada ao apetite sexual) do homem chega, em alguns casos, a ser dez vezes mais desenvolvido que o da mulher.
Esta diferença de facilidade ou prontidão em se desfrutar a plenitude do momento de intimidade física do casal, que é o orgasmo, é um problema antigo, que começou lá no jardim do Éden:
“E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.” (Gênesis 3.16)
Depois do pecado, da queda do homem, algumas consequências vieram em juízos liberados por Deus. Entre eles, o Senhor afirma que agora a mulher teria seu sofrimento aumentado na gravidez e na hora de dar à luz seus filhos; mas o Criador também afirmou: “seu desejo será para teu marido, e ele te governará”. De que tipo de desejo você acha que Deus está falando aqui? De acordo com a Concordância de Strong, a palavra hebraica traduzida neste versículo como “desejo”, é “t ̂eshuwqah”, que significa: “desejo, anseio, avidez (de homem por mulher; de mulher por homem; de animal selvagem para devorar)”. Não estamos falando de nenhum outro tipo de desejo, senão do sexual. Mas Deus declarou à mulher: “seu desejo será para teu marido, e ele te governará”.
De que governo está sendo falado aqui? Lembre-se que esta é uma palavra de maldição, de juízo, onde as coisas ficaram piores do que deveriam; e não podemos ignorar o fato de que o Senhor já havia criado o homem primeiro para governar e ser o cabeça do lar. Logo, esta expressão “ele te governará” (gosto da versão que diz “dominará”) não se refere ao governo do lar, mas significa que o desejo da mulher dependeria do homem para ser ou não satisfeito.
Penso que foi neste momento que esta diferença de apetite (e prontidão) sexual ficou estabelecida. Deus estava dizendo à mulher que, na questão do seu desejo sexual, a decisão dela desfrutar isto ou não dependeria da escolha, da decisão do seu marido. Ao longo da existência humana, muitos maridos (senão à maioria) negaram – às vezes até por ignorância – o prazer às suas esposas.
Os maridos devem saber trabalhar esta questão. Muitas vezes não semeiam nada durante todo o dia e depois querem a colheita antes de irem dormir. Aprendi quando ainda recém-casado que o casamento é algo parecido com um banco; para “sacar” você primeiro tem que “depositar”. Paparicar sua esposa com elogios, atenção, palavras carinhosas, gentilezas (que é a forma das mulheres de receberem amor) poderá ajudá-lo muito a conquistar a inspiração de sua esposa para um excelente momento de sexo (que é a forma do homem de receber amor). Lembre-se que antes do clímax, vem o clima!
O HOMEM DEVE SER O PROVEDOR DE SUA ESPOSA
Outro dever importante dos maridos está relacionado ao quesito provisão. O homem deve ser o provedor das necessidades da mulher (e de toda a sua casa):
“Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo”. (Efésios 5.28-30)
Ao falar de alimentar e cuidar da esposa, o apóstolo Paulo não está falando que o homem tenha que cozinhar ou dar a comida na boca de sua esposa. Fala do seu papel de trazer ao lar a provisão como uma expressão de seu cuidado por ela.
A mulher, quando ainda solteira, tinha na pessoa de seu pai, o provedor. No entanto, quando um casal contrai a aliança nupcial, estão (os dois) deixando pai e mãe para unir-se e tornarem-se uma só carne (Gn 2.24). Salvo raríssimas exceções, em situações realmente imprevistas e temporárias, nenhum casal deveria depender financeiramente dos pais. É necessário que haja autonomia!
O cordão umbilical deve ser cortado na questão material e financeira (além da questão do governo do lar). Portanto, mesmo antes de casar-se, o homem já deve ser responsável e ter condições de oferecer suprimento ao lar. Veja o que o livro dos conselhos da sabedoria – Provérbios – diz acerca disto (em duas diferentes versões):
“Cuida dos teus negócios lá fora, apronta a lavoura no campo e, depois, edifica a tua casa”. (Provérbios 24.27)
“Não construa a sua casa, nem forme o seu lar até que as suas plantações estejam prontas e você esteja certo de que pode ganhar a vida”. (Provérbios 24.27 – NTLH)
A omissão (deliberada) do cuidado natural de provisão para com a família é um pecado muito grave:
“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente”. (1 Timóteo 5.8)
Quando Paulo fala de cuidado, o contexto é justamente o cuidado material. Qualquer pessoa tem obrigação de cuidado para com seus familiares, mas a posição do homem como provedor o coloca numa condição de maior responsabilidade. Isto não quer dizer que ele tenha a obrigação de atender todos os caprichos da esposa ou dos filhos, nem que tenha que ser rico, mas suprir o essencial.
Há muitas situações em que a mulher também trabalha fora e coopera com a sustento. Não creio que isto seja errado desde que o cuidado e criação dos filhos não seja comprometido (o que, infelizmente, não tem acontecido com muitos casais que trabalham fora). Também não vejo problema no fato da esposa, que também trabalha fora, ganhar mais que o marido pois, se por um lado ele tem a responsabilidade de suprir a casa, por outro lado nada o impede de ser ajudado. Errado é trocar papéis – coisa que está acontecendo cada vez mais ultimamente – e o homem ficar em casa enquanto a mulher traz o sustento. Embora eu acredite que se é correto a mulher ajudar o marido a trazer o sustento do lar, também é correto que o marido a ajude com os filhos e as tarefas da casa. Porém, um acordo de cooperação mútua não deve levar o casal a trocar suas responsabilidades e deveres.
O HOMEM DEVE SER O PROTETOR DE SUA ESPOSA
Mencionei antes que, quando Deus criou o homem e o estabeleceu no Éden, deu-lhe duas funções: lavrar e guardar o jardim.
“Tomou, pois, o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Édem para o lavrar e guardar.” (Gênesis 2.15)
Portanto, concluímos que, mesmo antes de criar a mulher e instituir a família, o Criador definiu o papel do homem como provedor do lar (quem lavra o jardim para dele extrair o sustento) e protetor de sua família (quem guarda de qualquer ameaça o jardim).
Agora vamos pensar em que tipo de proteção o Senhor tinha em mente quando deu esta ordem a Adão. Quem mais havia no jardim? Ninguém! Nem mesmo Eva ainda havia sido criada e o homem está literalmente sozinho no Éden. É evidente, portanto, que Adão deveria proteger sua esposa do ataque maligno de Satanás (chamado pelas Escrituras de a “antiga serpente” – Ap 12.9).
Quando se fala de proteção, muitos machões pensam só no aspecto físico desta responsabilidade e já se imaginam dando uma surra em quem “mexer” com sua mulher. Mas o dever do marido de proteger sua esposa (e filhos) começa pela responsabilidade de exercer devidamente seu papel de governo espiritual e estender cobertura de oração pela sua casa. Também envolve o papel de ensinar sua casa a andar na Palavra de Deus e, assim, protegê-los da influência do mundo e do pecado (Dt 6.7 e 1 Co 14.35). Além da proteção espiritual, penso que o homem ainda deva proteger sua esposa no âmbito emocional, sem excluir a proteção física. Agrada-me a idéia de ser o guarda-costas de minha esposa e estar disposto até mesmo a “levar bala por ela”.
Se temos que amar a esposa como Cristo amou a Igreja (Ef 5.25), cuidar da esposa como Cristo cuida da Igreja (Ef 5.29), então a lógica me leva a concluir que não há como ignorar o fato de que, se Jesus protege a Sua Igreja (Mt 16.18), devemos proteger nossas esposas!

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Marcos Freire lança clipe de "Farás Outra Vez" com participação de Kemilly Santos

Marcos e Kemilly foram os personagens que retrataram as suas vidas no roteiro do clipe. (Foto: Divulgação).
Marcos e Kemilly foram os personagens que retrataram as suas vidas no roteiro do clipe. (Foto: Divulgação).
O cantor Marcos Freire lançou na última segunda-feira (24) o videoclipe da canção “Farás Outra Vez”, uma versão em português de “Do It Again”, canção da Elevation Worship. Trara-se do mais novo single de Marcos que contou com a participação especial de Kemilly Santos.
A música já havia sido divulgada há algumas semanas e tem feito bastante sucesso nas plataformas digitais.
As imagens foram gravadas na Serra da Cantareira/SP. Segundo a assessoria, foram explorados cenários e locações que remetiam ao passado, denotando a fidelidade de Deus em momentos que já se foram e outros momentos o futuro, onde certamente Deus não falhará.
Com suas trajetórias ministeriais bem parecidas, Marcos e Kemilly foram os personagens que retrataram as suas vidas no roteiro. Cresceram debaixo de promessas feitas por Deus e tem avançado no cenário musical e ministerial pelo Brasil e o mundo.
Confira o videoclipe de “Farás Outras Vez”:

Camila Campos lança o clipe da canção autoral "A Oração"

A mensagem central da canção é o relacionamento com Deus. (Foto: Divulgação).
A mensagem central da canção é o relacionamento com Deus. (Foto: Divulgação).
A cantora Camila Campos lançou recentemente o clipe da canção “A Oração”. O single autoral ganhou um clipe com produção da agência Quartel Design. As cenas foram gravadas na histórica fazenda Bougainville, localizada no município de Caeté (MG).
A mensagem central da canção é o relacionamento com Deus. Camila explica: “Meu maior desejo foi mostrar a importância da oração, da busca, do devocional, da necessidade de estarmos debaixo da graça de Deus. Sem a graça dEle não somos nada”, disse ela.
“Recebemos mais de Deus quando estamos na presença dEle, nos esvaziando de nós mesmos, para sermos cheios do Espírito”, salientou.
Camila Campos, que também é psicóloga especializada em Terapia de Casal e Família, diz que este single é mais um presente de Deus em sua vida: “Estou muito feliz por Deus ter me capacitado para mais este trabalho”, coloca.
“‘A Oração’ é uma música autoral e um single inédito. Eu a recebi do Senhor durante um dos meus momentos muito especiais com Ele, quando fazia o meu devocional! Eu orava intensamente a Deus pedindo a graça dEle sobre a minha  vida e a música brotou. É bênção para mim e sei que será para outras pessoas porque veio dEle!”, pontuou.
O clipe tem beleza, bom gosto e muita suavidade. A interpretação da Camila confere à música a força que ela tem e leva as pessoas à oração cantada que a canção propõe. A cantora teve um cuidado muito especial com o cenário e explica por quê.
“Eu queria que o clipe revelasse exatamente como a música nasceu. Enquanto estamos na presença de Deus, é como estarmos em um jardim, nos relacionando com o Pai. Há paz, alegria, comunhão e muita intimidade”.
Novidade
O público infantil já faz parte dos próximos projetos de Camila. No dia 21 de outubro, a mineira prepara o lançamento em sua igreja local, Comunidade Evangélica Nova Vida voltado para as crianças, o Camila Campos Kids, com um EP intitulado “Jesus Coloriu Minha Vida”.
Confira o clipe:

Jesus ou Barrabás? O peso moral na responsabilidade do voto cristão

Cena do filme "Paixão de Cristo", de Mel Gibson, na qual Pilatos ouve o povo sobre a escolha de soltar a Jesus ou Barrabás. (Imagem: Youtube)
Cena do filme "Paixão de Cristo", de Mel Gibson, na qual Pilatos ouve o povo sobre a escolha de soltar a Jesus ou Barrabás. (Imagem: Youtube)
A eleição desse ano no Brasil está servindo para revelar muita coisa, em boa parte a natureza moral que influencia o cenário religioso brasileiro. Isso me fez pensar na época de Cristo, pouco antes da sua crucificação, quando os líderes religiosos e a população tiveram a oportunidade de livrar, por ocasião da páscoa, Jesus da crucificação. Ao invés disso, pediram que libertassem Barrarás, um homem que o livro de João 18:40 descreve como “salteador”. Ou seja, um ladrão!
Após interrogar o preso Jesus e ver que Ele não havia cometido crime algum, Pilatos se voltou para os que haviam lhe prendido, dizendo “vós tendes por costume que eu vos solte alguém pela páscoa. Quereis, pois, que vos solte o Rei dos Judeus? Então todos tornaram a clamar, dizendo: Este não, mas Barrabás”.
No livro de Mateus existe uma observação muito importante para os nossos dias. No verso 20 do capítulo 27, a Bíblia diz que os líderes religiosos manipularam o público para que escolhessem Barrabás no lugar de Jesus. Veja como está escrito do 20 ao 22:
Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram à multidão que pedisse Barrabás e matasse Jesus. E, respondendo o presidente [Pilatos perguntando ao povo], disse-lhes: Qual desses dois quereis vós que eu solte? E eles disseram: Barrabás. Disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado”.
A representação moral de Cristo e Barrabás nos dias de hoje
O cenário do julgamento entre Cristo e Barrabás descreve com muita clareza o que vivemos em nossos dias. A humanidade vive isso constantemente. Muito embora os políticos que elegemos não tenham absolutamente qualquer relação com a natureza divina de Cristo, eles carregam através do que defendem os pensamentos que ora podem refletir os valores de Cristo, ou de Barrabás.
Do mesmo modo, não é a elite do judaísmo que está representando os acusadores de Cristo em nossos dias, mas sim algumas “elites” que, julgando falar em nome do povo, manipulam os temores, anseios e necessidades desse mesmo povo em prol dos seus interesses. O mais curioso é que essa “elite” se orgulha por denunciar o que consideram “fundamentalismo” e “legalismo religioso”... dos outros, mas não percebe o que está por trás do próprio fundamentalismo ideológico, que no final das contas consiste em rejeitar a Cristo e servir a Barrabás.
Mas que nos diferencia, afinal? Como saber quais são os líderes religiosos que nesse exato momento estão tentando manipular o povo, ao invés de conscientizá-los. Controlá-los, ao invés de esclarecê-los. Explorá-los, ao invés de cuidá-los. Volto a defender o que já escrevi outro dia: olhe para os valores! Nosso indicativo são os valores, e por eles os frutos. É a Bíblia que ensina isso, não eu. Veja:
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”. (Mateus 7:15-20).
Os frutos são consequências dos valores que um líder defende. Quer saber qual é a “elite” religiosa que em nossos dias tenta persuadir o público a votar pela libertação de Barrabás, contra o que Cristo representa? Olhe para os frutos dos seus líderes, não apenas na esfera pública, mas também na vida pessoal.
Por exemplo, se eles são contra a família tradicional, como ensina a Bíblia, e favoráveis à ideologia de gênero, a qual relativiza todo o conceito de família e da própria identidade sexual humana, não podem ser de Cristo, são de Barrabás! Se são favoráveis à descriminalização do aborto, também não são de Cristo. Se são favoráveis a medidas que favorecem a autodestruição humana, como a descriminalização e legalização das drogas, também. Se são contra a liberdade religiosa, de expressão, consciência e iniciativa, preceitos fundamentais do Evangelho que dizem respeito à liberdade humana, também não são de Cristo.
Portanto, não dá para confundir os frutos (valores) de quem defende Cristo ou Barrabás. Os sinais são evidentes e estão no discurso, nas associações partidárias, bandeiras que carregam e nas pessoas com quem se articulam fora dos redutos religiosos. Também estão na vida pessoal, pois ela serve de testemunho acerca do que é Deus na vida humana. Esses falsos profetas, mesmo vestidos como ovelhas, por dentro são lobos que cedo ou tarde revelam suas presas.
Assim, o peso moral na responsabilidade do voto cristão está em não repetir o mesmo erro do passado. De não sermos massa de manobra de falsos profetas que estão mais interessados em servir a Barrabás, e tudo o que ele representa, do que a Cristo. O peso do nosso voto está em refletir os padrões de Cristo, sua visão e caráter, e para isso devemos olhar para a sociedade em que vivemos e analisar se o rumo em que estamos está correto. Avalie você mesmo e se pergunte: O que Jesus faria no meu lugar?

Prosseguindo para o alvo

Paulo não se desviou do alvo. (Foto: Getty)
Paulo não se desviou do alvo. (Foto: Getty)
Depois de Jesus, o apóstolo Paulo é com certeza um dos nomes mais importantes do cristianismo, isso, se não for o mais importante, e sem sombra de dúvida, era um homem maravilhosamente guiado por Deus.

Talvez ele tenha sido o cristão mais dinâmico de toda a Bíblia, e um dos principais responsáveis pela propagação do evangelho no mundo. Dentro daquilo que ele se propôs à fazer, foi uma pessoa de sucesso, totalmente bem sucedida. Isso o torna uma referência, um modelo à ser seguido, principalmente para nós cristãos.
Muitas vezes, quando olhamos para Paulo, no auge de seu ministério, não levamos em consideração tudo o que ele passou pra chegar onde chegou. Aliás, temos a mesma atitude ao observar outras pessoas que obtiveram sucesso em suas vidas e carreiras.
Porém é importante lembrar que pessoas bem-sucedidas, como como músicos, esportistas, artistas e os campeões, não nascem prontas. Todas precisam trilhar um árduo caminho de preparação e renúncia até chegar onde almejam. Com Paulo não foi diferente. Ele não se tornou o homem que era por mero acidente. Pelo menos três palavras caracterizaram sua vida: propósito, atitude e motivação...
I. PROPÓSITO – Uma coisa que sempre me chamou a atenção em Paulo, é que independente do que estivesse fazendo; construindo uma tenda (Atos 18,1-4), escrevendo uma carta a alguma igreja, pregando o evangelho a uma multidão numa praça ou adorando à Deus dentro de uma cela, ele era dirigido por um só propósito, conhecer a Deus, e ele expressou este propósito em Filipenses 3:10.
Paulo não fazia uma distinção entre sua vida “secular” e sua vida “cristã”, ele sabia muito bem quem ele era! Por isso em tempo e fora de tempo (2 Timóteo 4:2), tendo pouco ou tendo muito (Filipenses 4:12), estando livre ou preso (Atos 16:23), fazia tudo para glorificar à Deus (Colossenses 3:17). Ele perseguia incansavelmente este propósito. Havia em seu coração um desejo profundo de não apenas conhecer algo sobre Jesus, mas de conhecê-Lo intimamente em toda a Sua glória e humilhação.
Essa era a tônica da mensagem de Paulo! Ele ilustra isso perfeitamente através da imagem de um corredor em Filipenses 3:

1º Olhos fixos no alvo - “...correndo em direção ao alvo...” Filip. 3:11
2º Como um atleta disciplinado - "Eu subjugo meu corpo..." I Cor. 9:27

3º Disposto a tudo pela vitória - “Quero tomar parte nos seus sofrimentos...” Filip. 3:10
II. ATITUDE – Atitude é tudo na vida de uma pessoa. Sabe por que? Pois são as atitudes que determinam nossas ações. Aquilo que fazemos na prática determina quem nós somos e demonstra no que acreditamos.
E é exatamente isso que o contexto de Filipenses 3 expressa; a atitude de fé do apóstolo Paulo:
A - "Que eu possa ganhar a Cristo" v.8.
B - "Que eu possa conhecê-Lo” v.10.
C - "Prossigo para alcançar" v.12.
D - "Esquecendo-me das coisas que atrás ficam" v.13.
E - "Avançando para as que estão diante de mim" v.13.
F - "Prossigo para o alvo" v.14.
Tiago também expressa isso no capítulo 1, verso 4 de seu livro: “E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma”.

Mas, você pode perguntar: "Como é possível, num mundo caótico como o nosso, ter uma atitude de fé? Ou "Como pode alguém ser tão otimista?”
A resposta é encontrada antes de tudo em nossa posição em Jesus Cristo. Romanos 5:17 ensina que podemos "reinar em vida" através de Jesus Cristo: “Se pela transgressão de um só a morte reinou por meio dele, muito mais aqueles que recebem de Deus a imensa provisão da graça e a dádiva da justiça reinarão em vida por meio de um único homem, Jesus Cristo.”
Quando olhamos para dentro do nosso coração, nos sentimos desencorajados Quando olhamos para nosso mundo confuso, nos sentimos oprimidos. Mas, quando olhamos para Jesus Cristo, encontramos uma razão para esperança e otimismo.
Paulo compreendeu tão bem quem ele era em Cristo, que mesmo estando numa prisão em Roma, aguardando a morte, escreveu as seguintes palavras de incentivo em Filipenses 4:4: “Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: alegrem-se!”
III. MOTIVAÇÃO – A palavra motivação é composta de duas palavras; “motivo” + “ação”, ou seja, é a razão que nos leva à prática, que nos leva a nos movimentar.
Quando o apóstolo Paulo diz “Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" fica claro que o “prêmio da soberana vocação” é o motivo que o leva à prosseguir para o alvo, é o foco dele!
A expressão "prossigo" deixa evidente que a vida cristã não é brincadeira! Ela exige disciplina e determinação. Também envolve ação, envolve obras. É verdade que somos salvos pela graça, mas devemos lembrar que a fé sem obras é morta (Tiago 2:26).
Efésios 2:10 diz o seguinte:“Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.”
O contexto do capítulo 3 de Filipenses deixa claro que Paulo viveu sua vida na esperança deste grande evento futuro. Em Filip. 3:20-21, ele acrescenta que ansiava pela vinda do Salvador. Esta era uma das motivações de sua vida.
A tradição conta que um dia, numa arena em Roma, o apóstolo Paulo teve sua cabeça decepada pela espada de Nero, porém o orgulho da "soberana vocação em Cristo Jesus" continuava em seu coração! Paulo viveu por um propósito e também morreu por ele!
Assim como um esportista que não for disciplinado, não alcançara sucesso em suas competições, o cristão que não for determinado não chegará a lugar algum! Para se experimentar êxito na caminha espiritual é imprescindível ter propósito, atitude e motivação!

Orientações bíblicas sobre as eleições 2018

Quais são as orientações bíblicas para as Eleições 2018? (Foto: Vermelho)
Quais são as orientações bíblicas para as Eleições 2018? (Foto: Vermelho)
Como cristãos podemos ser apartidários, mas jamais apolíticos. Não podemos ficar neutros. A coragem de tomar posições é uma marca da igreja protestante. Portanto, queremos elencar aqui, sete orientações bíblicas a propósito das eleições 2018.
Em primeiro lugar, os governantes que passam por cima das leis são um risco para a nação. A Bíblia diz: “Os que desamparam a lei louvam o perverso, mas os que guardam a lei se indignam contra ele” (Pv 28.4). As leis devem ser justas e devem ser obedecidas pelos governantes e pelos governados.
Em segundo lugar, os governantes perversos desagregam a nação. A Bíblia diz: “Quando triunfam os justos, há grande festividade; quando, porém, sobem os perversos, os homens se escondem” (PV 28.12). Governantes justos abençoam a nação; governantes perversos transtornam a nação. O povo é abençoado quando seus governantes são um exemplo, mas o povo se esconde atordoado quando os governantes promovem a perversidade.
Em terceiro lugar, os governantes que ocupam o poder para oprimir o povo trazem grande sofrimento à nação. A Bíblia diz: “Como leão que ruge e urso que ataca, assim é o perverso que domina sobre um povo pobre” (Pv 28.15). O leão ruge para espantar a presa e o urso ataca para destruí-la. Um povo nunca é livre sob a égide de um governo ditador. Um povo nunca é seguro sob um governo tirano.
Em quarto lugar, os governantes que sobrecarregam o povo de impostos para manter a máquina do governo transtornam a nação. A Bíblia diz: “O rei justo sustém a terra, mas o amigo de impostos a transtorna” (Pv 29.4). Um Estado pesado demais, burocrata demais, onde os impostos são para pagar o luxo dos governantes em vez de atender as necessidades dos governados é uma inversão total do propósito do Estado.
Em quinto lugar, os governantes rendidos aos esquemas de corrupção tornam-se uma escola de crime. A Bíblia diz: “Se o governador dá atenção a palavras mentirosas, virão a ser perversos todos os seus servos” (Pv 29.12). Os governantes nunca são neutros. São uma bênção ou uma maldição. Eles inspiram o povo para o bem ou para o mal. Se eles se alimentam da mentirosa e governam o povo com enganos, do topo da pirâmide do poder, toda a base da pirâmide, tornar-se-á corrompida e pervertida.
Em sexto lugar, os governantes corruptos destroem a si mesmos e se tornam protetores dos criminosos. A Bíblia diz: “O que tem parte com o ladrão aborrece a própria alma; ouve as maldições e nada denuncia” (Pv 29.24). Aqueles que assumem o poder para montar esquemas de aparelhamento do Estado para saqueá-lo, acabam destruindo a si mesmos, arruinando seu nome, conspurcando sua honra e maculando sua história. Esses, tornam-se culpados de corrupção ativa e passiva. Roubam e deixam roubam. Esses colocam uma mordaça em si mesmos, porque não têm coragem de denunciar nos outros os crimes que eles mesmos praticam.
Em sétimo lugar, os governantes corruptos jamais deveriam ser aplaudidos e guindados ao poder pelo povo. A Bíblia diz: “O que disser ao perverso: Tu és justo; pelo povo será maldito e detestado pelas nações”. A maneira mais democrática de demonstrarmos nosso repúdio àqueles que mostram indícios e até mesmo dão provas de que não são íntegros no trato da coisa pública e não dando a eles o aval do nosso voto. Apoiar aqueles que desfraldam bandeiras que, à luz da nossa consciência iluminada pelas Escrituras, trazem vergonha e opróbrio à nação, é receber a pesada imputação de “maldito” e ainda é receber uma reprovação sonora no meio das outras nações. Que Deus nos ilumine na escolha dos nossos legisladores e governantes!

A santidade é uma ponte para intimidade e comunhão com Deus", diz Luciano Subirá


O pastor Luciano Subirá ressaltou a importância do cristão se manter em santidade em seu novo vídeo publicado no YouTube. O líder cristão salienta que o até de se manter longe do pecado é essencial para se ter um relacionamento de intimidade com Deus.
“A santidade é uma ponte para intimidade com o Senhor”, disse ele citando o pastor John Bevere. “Nós temos uma revelação importantíssima de Jesus. Em primeiro lugar, Ele fala que uma das motivações da obediência deve ser o amor, mas Ele fala daquele que se compromete a guardar os mandamentos. Em outras palavras, aquele que decide andar em santidade”, disse o pastor após citar João 14 21.
“É importante que a gente olhe nessa perspectiva, porque a palavra de Deus nos mostra que Deus nos criou para um relacionamento com Ele. O relacionamento foi quebrado no Jardim do Éden através do pecado. O pecado é a transgressão da Lei, ou seja, a desobediência. Foi aquele fator inicial que levou o homem ao rompimento do relacionamento com Deus”, explicou.
Subirá ainda comenta que a entrada do pecado no mundo rompeu com esse relacionamento. “Nós precisamos entender que Deus oferece perdão e salvação. Ele não estava proporcionando para mim e para você apenas um escape da condenação do nosso erro, mas na verdade Deus está tentando nos fazer entender que Ele quer resgatar aquilo que foi comprometido, o nosso relacionamento com ele”, disse.
Andar em obediência
Luciano Subirá deixa claro que a santidade faz com que o cristão se aproxime desse relacionamento com Deus. “Eu quero chamar sua atenção para a importância da santidade. Não pecar é andar em obediência, andar em santidade. Mas é importante que você entenda que a santidade não pecar, mas é a ponte para uma vida de intimidade com Deus”, colocou.
Jesus não está dizendo que Deus nos ama apenas porque guardamos os mandamentos. Deus nos amou quando ainda éramos inimigos. Essa expressão ‘será amado do meu pai e eu amarei’ está falando do prazer da realização do coração de um Deus que percebe que nós estamos indo ao encontro Dele”, ressaltou.
“É de Seu propósito para nós que tenhamos uma vida de comunhão, uma vida de intimidade. Precisamos entender e compreender pela Palavra de Deus que a desobediência sempre terá consequências. A desobediência sempre trará problemas”, pontuou.

domingo, 16 de setembro de 2018

Livro mais polêmico do pastor Silas Malafaia será lançado no final de Setembro

Silas malafaia (Reprodução)

Mais uma novidade está por vir, é o lançamento de mais um livro da Editora Central Gospel, do Pastor Silas Malafaia, que será apresentado do Expo Cristã, entre os dias 27 a 30 de setembro. O livro vai abordar alguns temas que tem gerado muita polêmica na atualidade.
O pastor silas irá expor em seu livro sua opinião e seu posicionamento em relação a vários assunto, o título do livro é: “O que pensa o pastor mais polêmico do Brasil sobre os mais importantes temas da atualidade”.
Pastor Silas Malafaiaé considerado um dos pastores mais polêmico do Brasil, e tem sido alvo de críticas por não concordar, quando assuntos se diz respeito a família tradicional, política, aborto, liberação da maconha, entre outros.
Expo Cristã, é organizada pela Rede do Bem Group, e considerado um dos maiores evento de vendas e distribuição de artefatos e produtos cristãos. A Expo Cristã acontece todos os anos, e atrai pessoas de todas as regiões do país, e também de outros países.
O novo livro do pastor Silas será lançado nos dias do evento e estará disponível nos stands da Central Gospel que estará montado durante todos os dias da Expor Cristã 2018.

Sérgio Lopes declara apoio a Bolsonaro e desabafa nas redes sociais

Sérgio Lopes e Jair Bolsonaro (Reprodução)

O Cantor gospel Sérgio Lopespostou na manha desta sexta-feira(14), um desabafo dizendo que respeita a opção política de seus seguidores e que sua escolha também deve ser respeitada.
No post, ele falou o seguinte: “Eu respeito a opção política de todos os meus seguidores, peço que respeitem a minha. Jamais deixarei meus amigos por divergências nessa área. Nossa comunhão não vai depender de nossas posições políticas individuais. Todos devemos torcer para que Deus tenha misericórdia do Brasil, e nos dê o melhor que surpreenda a todos no futuro, lembrando que somente Ele conhece a noite de 7 de outubro de 2018. Que seja feita a Sua vontade, seja ela qual for”.
O cantor foi elogiado pela maioria de seus seguidores que apoiaram o posicionamento político do cantor.
Sérgio,  também postou um vídeo no Instagram. Nesse vídeo aparece mensagens dizendo qual é o presidente que ele sonha para o Brasil.
Indiretamente o cantor assumiu que vota em Bolsonaro (PSL), e citou as qualidades  que ele espera do próximo presidente, que são; defender a família tradicional, não se vender a partidos, sentir ódio do crime. Essas e outras características que ele citou são atribuídas ao presidenciável Jair Messias Bolsonaro.

Tragédia: Pastor Abílio Santana sofre capotamento e é internado em estado grave

Pastor Abílio Santana

O pastor Abílio Santana sofreu um grave acidente na tarde deste sábado (15), na cidade de Casa Nova, no interior da Bahia.
O carro em que o pastor estava, acabou capotando, depois que o pneu estourou. o caso aconteceu por volta das 15 horas e até o momento, não se tem informações sobre o estado de saúde do pastor, que é candidato a deputado federal pelo estado.
A assessoria do pastor informou a imprensa no fim da tarde, que Abílio teria recebido várias pancadas no corpo, devido ao capotamento, eles não informaram se o pastor usava cinto de segurança no momento do acidente.
Abílio Santana figura entre a lista dos pregadores mais respeitados do Brasil, e atualmente, um dos candidatos mais bem posicionados na corrida eleitoral no estado, fruto do reflexo da sua vida ministerial.
Seu filho, o também pastor Misael Santana, publicou uma nota pedindo orações pelo seu pais, mas ainda não atualizou informações sobre o atual estado de saúde.
Em breve traremos masi informações

Profecia do Cabo Daciolo sobre Gideões começa a se cumprir e Reuel destitui vice

O penúltimo dia do Congresso dos Gideões Missionários da última Hora 2018 será lembrado por muitos anos, ou talvez, nunca será esquecido.
O presidenciável Cabo Daciolo, protagonizou no dia 28 de Abril, um momento constrangedor para Reuel Bernadino e seu fiel escudeiro Hueslen Santos, presidente e vice do Gideões.
Dizendo ter recebido uma ordem divina para realização de um ato profético, Daciolo pediu que a oferta da noite fosse dividida entre os fieis necessitados que estavam no local, porém  Reuel e Hueslen não obedeceram.
No dia seguinte o vice de Reuel, pastor Hueslen Santos, decidiu responder ao Cabo Daciolo. Em um desabafo Hueslen fez várias acusações a Daciolo entre; fazer política em cima do altar, tentar se promover, e usar o nome de Deus em vão, e ainda sugeriu que o deputado dividisse o seu salário com a multidão.
Daciolo respondeu através de um vídeo que foi publicado em sua página oficial do Facebook e falou que a partir do momento em que lhe foi entregue o microfone, apenas obedeceu a voz de Deus, e que preferia obedecer a Deus do que a homens.
O deputado também disse que se as suas profecias não fossem de Deus, simplesmente nada iria acontecer, mas se realmente fosse de Deus, Reuel e Hueslen iriam sofrer as consequências pela desobediência.
O que ocorreu nos últimos dias na Assembleia de Deus em Camboriú (SC), pode ser apenas o início de uma crise ainda maior.  Reuel descobriu um “complô” contra ele, que quase custou sua cadeira na presidência da Assembleia de Deus, e acabou destituindo o seu vice-presidente, o pastor Silas de Souza.
Algumas pessoas atribuem essa crise interna a profecia feita por Daciolo há quatro meses atrás, onde disse que Reuel e Hueslen iriam pagar um alto preço por não obedecerem a “Ordem de Deus”  transmitida por ele.
O que resta é esperar para vê o desfecho desse novo capítulo que está apenas começando.

No deserto

Foto: unsplash.com
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Deserto é um lugar abrasador, inabitável e de secura. Além da falta de água e do clima extremamente seco, grandes oscilações de temperatura ocorrem ao longo do dia. No deserto os perigos são eminentes; pessoa fica totalmente vulnerável. Na Bíblia o deserto tem vários significados:
Lugar de refúgio (Ap 12.14), revelação e chamado (Ex 3.1-3), provação (Dt 8.1-3), tentação (Mt 4.1) pregação de boas novas (Mc 1.1-4).
Os israelitas reclamaram da falta de comida, de água, e lembraram-se do conforto do Egito; sentiram a falta de muitas coisas no deserto, mas nunca ficaram sem a companhia do Senhor.
“Respondeu o Senhor a Moisés: A minha presença irá contigo, e Eu te darei descanso” (Êxodo 33.14).
A expressão “minha presença” é usada como meio de dizer “Eu mesmo”. E “darei descanso” pode indicar a segurança que o Senhor daria na terra.
Moisés tomou essas palavras como descanso para si, não desistiu, mas insistiu, na presença do Senhor, com o seu povo .
Existem desertos e privações em nossa vida que Deus permite, não para nossa derrota, mas para que Seu nome seja glorificado através da nossa vida. O deserto não é eterno; é apenas uma oportunidade para sua vitória.
Deus abençoe você!

Jesus é antes de todas as coisas, e Nele tudo subsiste


Devocional“Ele é antes de todas as coisas, e Nele tudo subsiste” (Colossenses 1.17).
Essa passagem ressalta que, antes mesmo da criação do mundo, Deus já existia e que permanecerá para toda a eternidade. Seu poder de princípio e fim nos mostra quão poderoso Ele é. Esse versículo por si só já é suficiente para o ser humano depositar toda sua confiança Nele, pois é o reconhecimento de que Ele é o Dono de tudo e assim será para sempre.
Quando reconhecemos esse poder de Deus, crer Nele se torna mais fácil. Dessa forma é possível experimentar as adversidades da vida, firmes e entendendo que há Nele o controle de tudo e a esperança de conquistar vitória ao final. Lembre-se disso todos os dias! Deus é soberano, Ele jamais perde o controle, ainda que os dias sejam difíceis.
:: Renata Giori

Melhor Impossível?

Será que isso é o melhor possível? Muitas pessoas presumem que é. Muitos pensam que sua maior alegria e felicidade mais profunda acontecem entre a sala de parto e o velório. Será que isso é o melhor para nós? Para o Cristão este mundo é ruim o bastante. Eu lhe imploro a inclinar seu coração para esta verdade da Bíblia:
Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.” (2 Coríntios 4:16-18 NVI).
Porque as promessas de Deus são inquebráveis, a nossa esperança é inabalável!

Pelo Vale da Morte

A maioria das pessoas pensa que a morte é para ser evitada ou adiada ou ignorada. Mas Deus promete que a morte será tragada pela vitória (1 Coríntios 15:54). Jesus ressuscitou da morte, não só para mostrar o seu poder, mas também para lhe guiar pelo vale da morte.
Recentemente eu descobri que é possível gravar uma mensagem para minha lápide. E seu eu o fizer, é possível que você verá algo assim:
“Obrigado por ter visitado. Sinto não estar aqui para você. Não estou aqui. Estou em casa. Finalmente em casa. Em algum ponto meu Rei chamará, e este jazigo será revelado como o túmulo temporário que é. Talvez você deva ficar de lado caso isso aconteça enquanto você estiver aqui. Espero que você tenha feito planos para a sua partida. Tudo de bom, Max.”
Eu sei… precisa ser melhorado! Mas, embora as palavras possam mudar, a promessa permanece: “A morte foi tragada pela vitória!”

Namoro entre evangélico e católico dá certo?

Um evangélico namorar um católico pode ser considerado “jugo desigual”? Os pastores Nelson Junior e Angela Neto, do movimento Eu Escolhi Esperar, esclarecem o tema.
A verdade é que a maioria das igrejas evangélicas não recomendam esse tipo de romance, assim como a Igreja Católica — e os pastores do EEE explicam por quê.
Quando um casal está apaixonado, passa por cima de todas as diferenças. Mas com o passar do tempo, as divergências entre evangélicos e católicos podem começar a se tornar um peso.
“Casamento não é uma coisa muito fácil, e quando você inclui ingredientes que dificultam ainda mais, a frustração é certa”, eles explicam.
Assista:

Jesus Culture lança o álbum ao vivo "Living With A Fire"


A mídia elogiou o novo álbum dizendo que Jesus Culture "não decepciona ao entregar uma adoração poderosa". (Foto: Divulgação).
A mídia elogiou o novo álbum dizendo que Jesus Culture "não decepciona ao entregar uma adoração poderosa". (Foto: Divulgação).
O grupo musical Jesus Culture lançou seu novo álbum de adoração ao vivo, “Living With A Fire”. O novo projeto foi gravado na igreja Jesus Culture durante uma conferência em Sacramento, Califórnia (EUA), e conta com os líderes de louvor Kim Walker-Smith, Chris Quilala, Bryan & Katie Torwalt, Derek Johnson e Chris McClarney.
Por quase 20 anos, Jesus Culture conduziu seus ouvintes a tempos de adoração e encontros com Jesus. Como uma equipe de louvor, eles celebraram e lutaram pelo tesouro que é encontrado na comunhão, uns com os outros e com Deus. A chama de amor que começou há duas décadas ainda está queimando, obrigando-os em todas as letras, em todas as reuniões e em todas as orações. Este álbum proclama o incomparável amor de Jesus e para ver uma geração de jovens e velhos, completamente dada a andar em Sua presença.
"A única coisa que queremos que o ouvinte saia entendendo não mudou ao longo dos anos", disse Kim Walker-Smith, líder de Adoração. “Queremos que o ouvinte encontre Jesus e tenha suas vidas transformadas através desse encontro. Oramos para que cada música seja um combustível para acender a chama da intimidade com Jesus e o relacionamento com Ele”, declarou.
A mídia elogiou o novo álbum dizendo que Jesus Culture “não decepciona ao entregar uma adoração poderosa que atravessa gerações e é destinada a toda a igreja” (New Release Today) e que a eles têm um “som brilhante e moderno” (Revista CCM).
Ouça o álbum "Living With A Fire":

Os deveres dos maridos

A Bíblia estabelece direitos e deveres entre marido e mulher. (Foto: Getty)
A Bíblia estabelece direitos e deveres entre marido e mulher. (Foto: Getty)
Tanto o homem como a mulher receberam de Deus atribuições para a vida familiar – algumas iguais, algumas diferentes. Por exemplo, ao criar a mulher para ser uma ajudadora do seu marido (Gn 2.18), o Pai Celeste definiu o papel do homem como cabeça (ou governo) do lar; e é justamente por este aspecto que queremos começar abordando os deveres do marido.
Também encontramos nas Escrituras ordens claras sobre a responsabilidade do marido de amar (honrar) sua esposa (Ef 5.25) e, o que separamos como um papel ainda distinto, ser amante (físico) de sua mulher (1 Co 7.3-5). Entendemos ainda que, quando criou o homem e o estabeleceu no Éden, o Senhor deu-lhe duas distintas funções: lavrar e guardar o jardim (Gn 2.15). Logo, mesmo antes de criar a mulher e estabelecer a família (que já existiam em seu propósito eterno), o Criador definiu o papel do homem como provedor e protetor de sua futura família.
Portanto, os cinco principais deveres do marido – de procurar agradar e fazer feliz sua mulher, são:
1. Ser o cabeça do lar;
2. Amar sua esposa;
3. Ser amante (sexual) de sua esposa;
4. Ser provedor;
5. Ser protetor.
O MARIDO DEVE SER O CABEÇA DO LAR
Alguns homens, erroneamente interpretam sua função de cabeça do lar como uma posição em que os outros (principalmente sua própria esposa) devem reconhecê-lo. Mas quando falamos dos deveres dos maridos, queremos enfatizar o papel que ele, o homem da casa, deve cumprir.
É lógico que parte dos deveres da esposa é reconhecer e submeter-se a esta posição do marido, mas há alguns homens que querem que outros reconheçam neles um encargo que eles mesmo nunca assumiram! A negligência de muitos esposos “empurram” suas mulheres a assumirem deveres e funções que não pertencem a elas, e no fim muitos deles ainda reclamam de alguém ter “usurpado” sua posição! Portanto, repito, o propósito deste ensino é ajudar os maridos a entenderem o que eles precisam fazer quanto à responsabilidade de governo que lhes foi dada pelo Senhor.
“Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo”. (1 Coríntios 11.3)
A importância do assunto é destacada na expressão usada pelo apóstolo: “quero que saibais que”… Não podemos ignorar os princípios divinos para o funcionamento da família! E um deles é o homem como governo de seu lar:
“Porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo”. (Efésios 5.23)
É claro que assumir a função de cabeça do lar também exigirá que o marido venha a saber COMO fazer isto. Falaremos sobre esta questão depois de definir qual é o nível de autoridade que o Senhor determinou que o homem exercesse em sua própria casa.
Qual é a autoridade do marido sobre a sua esposa?
Há uma verdade bíblica que tem sido pouco compreendida por muitos casais cristãos. Trata-se da questão da autoridade do homem sobre sua própria casa, começando pela relação marido e mulher (este é o primeiro nível vivido antes – e depois – da chegada dos filhos). A Palavra de Deus nos mostra claramente que a mulher, enquanto na condição de filha, estava sob a autoridade de seu pai. Esta autoridade dava ao pai o direito de validar (ou não) o voto que sua filha fazia ao Senhor:
“Falou Moisés aos cabeças das tribos dos filhos de Israel, dizendo: Esta é a palavra que o Senhor ordenou: Quando um homem fizer voto ao Senhor ou juramento para obrigar-se a alguma abstinência, não violará a sua palavra; segundo tudo o que prometeu, fará. Quando, porém, uma mulher fizer voto ao Senhor ou se obrigar a alguma abstinência, estando em casa de seu pai, na sua mocidade, e seu pai, sabendo do voto e da abstinência a que ela se obrigou, calar-se para com ela, todos os seus votos serão válidos; terá de observar toda a abstinência a que se obrigou. Mas, se o pai, no dia em que tal souber, o desaprovar, não será válido nenhum dos votos dela, nem lhe será preciso observar a abstinência a que se obrigou; o Senhor lhe perdoará, porque o pai dela a isso se opôs”. (Números 30.1-5)
Agora perceba, na continuação da instrução divina sobre a questão dos votos, no texto bíblico, que o homem, ao casar-se, assume diante de Deus exatamente a mesma autoridade que o pai tinha sobre sua filha quando esta ainda vivia, como solteira, em sua casa. Ao casar-se, o marido passava então a ter a mesma autoridade de validar (ou não) os votos de sua esposa:
“Porém, se ela se casar, ainda sob seus votos ou dito irrefletido dos seus lábios, com que a si mesma se obrigou, e seu marido, ouvindo-o, calar-se para com ela no dia em que o ouvir, serão válidos os votos dela, e lhe será preciso observar a abstinência a que se obrigou. Mas, se seu marido o desaprovar no dia em que o ouvir e anular o voto que estava sobre ela, como também o dito irrefletido dos seus lábios, com que a si mesma se obrigou, o Senhor lho perdoará. No tocante ao voto da viúva ou da divorciada, tudo com que se obrigar lhe será válido. Porém, se fez voto na casa de seu marido ou com juramento se obrigou a alguma abstinência e seu marido o soube, e se calou para com ela, e lho não desaprovou, todos os votos dela serão válidos; e lhe será preciso observar toda a abstinência a que a si mesma se obrigou. Porém, se seu marido lhos anulou no dia em que o soube, tudo quanto saiu dos lábios dela, quer dos seus votos, quer da abstinência a que a si mesma se obrigou, não será válido; seu marido lhos anulou, e o Senhor perdoará a ela. Todo voto e todo juramento com que ela se obrigou, para afligir a sua alma, seu marido pode confirmar ou anular. Porém, se seu marido, dia após dia, se calar para com ela, então, confirma todos os votos dela e tudo aquilo a que ela se obrigou, porquanto se calou para com ela no dia em que o soube. Porém, se lhos anular depois de os ter ouvido, responderá pela obrigação dela.”. (Números 30.6-15)
Num dia destes, depois de realizar uma cerimônia de casamento, minha filha Lissa, com apenas nove anos na ocasião, perguntou-me porque que, em nossa cultura, é o pai que entra com a noiva para entregá-la ao noivo. Respondi a ela que o casamento é o momento em que os filhos deixam pai e mãe para unirem-se através da aliança matrimonial e formarem sua própria família. Também aproveitei para ensinar a ela que, no momento em que o pai está entregando sua filha ao noivo, a autoridade que o pai tinha sobre sua filha está sendo transferida ao marido. Estas verdades não precisam ser ensinadas somente aos maridos (e depois do casamento); deveríamos ensinar isto aos nossos filhos desde a infância, preparando-os para o relacionamento mais importante que um dia virão a ter.
Quando as mulheres ouvem falar de submissão ao marido só depois de serem adultas, provavelmente vão reagir de forma contrária ao conceito que parece ser de domínio ou controle, quando na verdade retrata proteção. A Lissa sabe que ter um pai que é seu protetor, provedor, líder e que não abusa da autoridade que tem é uma grande bênção! E desde sua infância ela está sendo preparada para que um dia esta autoridade (abençoadora e não-abusiva) do pai seja transferida ao seu marido na ocasião do casamento.
Autoridade x Autoritarismo
A Bíblia faz uma clara distinção entre a autoridade e o autoritarismo, que podemos definir como sendo o uso errado (ou abuso) da autoridade. Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, autoritário é alguém “que se firma numa autoridade forte, ditatorial; dominador, impositivo”.
Assim como Deus é o cabeça de Cristo e Cristo o cabeça do homem (1 Co 11.3), com o exercício de uma autoridade abençoadora e não dominadora ou ditatorial, assim também deve ser o exercício da autoridade do marido no lar. O Senhor Jesus ensinou-nos que os valores do Reino de Deus são diferentes dos valores deste sistema mundano e dos da nossa inclinação carnal. Ele claramente advertiu-nos a não buscar dominar aos outros e nem tampouco usarmos de autoridade para sermos servidos; pelo contrário, Ele nos ensinou a exercer uma liderança servidora:
“Mas Jesus, chamando-os para junto de si, disse-lhes: Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. (Marcos 10.42-45)
Portanto, o principal papel do homem como cabeça do lar é servir sua mulher (e depois – e também – aos seus filhos). Claro que isto envolve dar direção e tomar decisões, só não envolve abuso, tirania e falta de respeito. Quando Pedro escreveu aos presbíteros, que eram os líderes responsáveis pelo governo das igrejas locais (1 Tm 5.17), mostrou como deveriam exercer a autoridade que Deus lhes confiou:
“Nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho”. (1 Pedro 5.3)
Governar não é dominar, é conduzir por meio de respeito (não de mera imposição). Alguns maridos não entendem a posição dada por Deus à mulher de ajudadora (falaremos mais sobre isso adiante) e agem como se elas não devessem dar opinião alguma sobre nada. A verdade é que o homem deve aprender a ouvir sua esposa e que, o próprio Deus, certa ocasião teve que orientar a Abraão, o pai da fé, a fazer isso:
“ Disse, porém, Deus a Abraão: Não te pareça isso mal por causa do moço e por causa da tua serva; atende a Sara em tudo o que ela te disser; porque por Isaque será chamada a tua descendência”. (Gênesis 21.12)
Se ser o cabeça do lar envolvesse tomar decisões sozinho, sem consultar a esposa, Deus jamais teria trazido esta orientação! Falaremos mais sobre isto ao falar dos deveres das esposas, que envolve ser uma ajudadora.
O governo espiritual do lar
Ser o cabeça do lar envolve conduzir não apenas as questões naturais da vida familiar, mas também (e principalmente) o governo espiritual do lar. Ao falar sobre as qualificações necessárias para quem deseja o episcopado, o apóstolo Paulo fala sobre a importância de, antes de desejar governar a casa de Deus, governar bem a própria casa:
“E que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?”. (1 Timóteo 3.3,4)
Ao dar as mesmas orientações a Tito, o apóstolo deixa claro que os filhos não devem apenas ser bem educados por seus pais, mas devem ser crentes! Esta característica revela uma família que é governada espiritualmente:
“Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi: alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados”. (Tito 1.5,6)
O chefe de família deve conduzir sua casa no temor do Senhor. Isto não é missão apenas de um candidato ao ministério, mas de todo cristão! Porque o ministro deve servir de exemplo, dele é requerido o modelo que os demais cristãos devem seguir (1 Tm 4.11). Preparei um capítulo, dentro desta seção, intitulado “A Vida Espiritual da Família”, onde detalho esta questão do governo espiritual do lar. Portanto, aqui faremos apenas menção deste aspecto do dever do marido de governar, também no quesito espiritual, a sua família.
O “espírito de Jezabel”
Há um espírito (leia-se “atitude” ou “comportamento” – embora eu creia que há, de fato, um espírito maligno que instiga esta forma de agir) que tem trazido muita destruição nos matrimônios – e também nas igrejas – que quero chamar de “espírito de Jezabel”.
A razão de assim denominá-lo é porque vejo que, na carta à igreja de Tiatira, o próprio Senhor Jesus também o fez. Na carta à igreja de Pérgamo ele menciona o conselho de Balaão (Ap 2.14) e o quanto isto foi nocivo a Israel. Ao referir-se a esta mulher como Jezabel, penso que Ele não falava de seu nome literal, mas de como a sua atitude reproduzia o comportamento de uma das mais abomináveis personagens na narrativa bíblica.
“Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos”. (Apocalipse 2.20)
Jezabel, na Bíblia, é um “modelo” que não deve ser seguido – tanto na questão do governo do lar como na vida espiritual:
“Ninguém houve, pois, como Acabe, que se vendeu para fazer o que era mau perante o Senhor, porque Jezabel, sua mulher, o instigava”. (1 Reis 21.25)
O rei Acabe, do ponto de vista espiritual, foi um dos piores reis que Israel teve. Mas ninguém conseguiu ser pior do que ele em algo: “se vender para fazer o que era mau perante o Senhor”. Entendo, com esta expressão “se vender” que Acabe tinha valores que sabia que estava rompendo. Ele não estava apenas na ignorância e cegueira espiritual. Acabe se vendeu diante da pressão de Jezabel e de suas propostas. Ela, além de dominante, era manipuladora. Basta ver o ocorrido no assassinato de Nabote:
“Então Acabe veio para sua casa, desgostoso e indignado, por causa da palavra que Nabote, o jizreelita, lhe falara; pois este lhe dissera: Não te darei a herança de meus pais. Tendo-se deitado na sua cama, virou a rosto, e não quis comer. Mas, vindo a ele Jezabel, sua mulher, lhe disse: Por que está o teu espírito tão desgostoso que não queres comer? Ele lhe respondeu: Porque falei a Nabote, o jizreelita, e lhe disse: Dá-me a tua vinha por dinheiro; ou, se te apraz, te darei outra vinha em seu lugar. Ele, porém, disse: Não te darei a minha vinha. Ao que Jezabel, sua mulher, lhe disse: Governas tu agora no reino de Israel? Levanta-te, come, e alegre-se o teu coração; eu te darei a vinha de Nabote, o jizreelita.” (1 Reis 21.4-7)
Na verdade, há momentos em que Acabe parecia um menino mimado e Jezabel age como se fosse sua mãe. A pergunta que ela faz “Governas tu agora no reino de Israel?” significa mais ou menos o seguinte: “quem é que manda aqui? Nabote ou você?”. Mas a atitude dela de resolver a situação expressa a seguinte mensagem: “se você não é homem para resolver isto, deixa que eu faço isto por você”… E 1 Reis 21.8-14 narra como Jezabel ordena que um falso testemunho seja levantado contra Nabote para que ele seja apedrejado e, depois de morto, sua vinha fosse confiscada. Jezabel é o exemplo de uma mulher dominante, manipuladora e instigadora que controlou a vida de seu marido, levando-o para longe de Deus e de Sua Palavra.
Não se deixar manipular
Apesar de inicialmente falar de uma mulher específica, Jezabel, a abordagem bíblica sempre foi clara no sentido de que o homem tome cuidado e não se deixe manipular por mulher alguma. A mulher não precisa gritar ou tentar convencer o homem a fazer algo à força. Não creio que Eva precisou de nada disto para convencer Adão a comer do fruto proibido. As mulheres tem seu charme, suas habilidades de persuasão e influência e, várias vezes vemos exemplos disto na narrativa bíblica:
“Para que não faças aliança com os moradores da terra; não suceda que, em se prostituindo eles com os deuses e lhes sacrificando, alguém te convide, e comas dos seus sacrifícios e tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, e suas filhas, prostituindo-se com seus deuses, façam que também os teus filhos se prostituam com seus deuses”. (Êxodo 34.15,16)
O Senhor Deus trouxe estas advertências porque sabia muito bem que isto iria acontecer. Como ocorreu várias vezes na história de Israel; o exemplo clássico se deu sob o o que é chamado de “o conselho de Balaão” (Nm 31.16):
“Habitando Israel em Sitim, começou o povo a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Estas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu e inclinou-se aos deuses delas”. (Números 25.1,2)
Podemos olhar para a vida de Sansão e perceber que, embora homem algum pudesse “dobrá-lo” à força, as mulheres faziam isto com uma simples frase de chantagem emocional: “Ah, você não me ama! Se me amasse não faria assim”… Veja o exemplo do ocorrido, primeiro com a mulher filistéia com a qual ele se casou e, depois, com Dalila:
“Ao sétimo dia, disseram à mulher de Sansão: Persuade a teu marido que nos declare o enigma, para que não queimemos a ti e a casa de teu pai. Convidastes-nos para vos apossardes do que é nosso, não é assim? A mulher de Sansão chorou diante dele e disse: Tão-somente me aborreces e não me amas; pois deste aos meus patrícios um enigma a decifrar e ainda não mo declaraste a mim. E ele lhe disse: Nem a meu pai nem a minha mãe o declarei e to declararia a ti? Ela chorava diante dele os sete dias em que celebravam as bodas; ao sétimo dia, lhe declarou, porquanto o importunava; então, ela declarou o enigma aos seus patrícios”. (Juízes 14.15-17)
“Então, ela lhe disse: Como dizes que me amas, se não está comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim e ainda não me declaraste em que consiste a tua grande força. Importunando-o ela todos os dias com as suas palavras e molestando-o, apoderou-se da alma dele uma impaciência de matar. Descobriu-lhe todo o coração e lhe disse: Nunca subiu navalha à minha cabeça, porque sou nazireu de Deus, desde o ventre de minha mãe; se vier a ser rapado, ir-se-á de mim a minha força, e me enfraquecerei e serei como qualquer outro homem”. (Juízes 16.15-17)
A frase “se você me amasse não agiria assim” teve mais força sobre Sansão do que toda força física que o Senhor pudesse ter manifestado em sua vida. O homem tem o dever primário de assumir o governo do lar sem se deixar ser manipulado. É lógico que, parte da função de ajudadora da mulher é auxiliar o marido a tomar decisões com bons conselhos. Mas toda tentativa de controle e manipulação deve ser firmemente resistida!
O HOMEM DEVE AMAR A SUA ESPOSA
O primeiro conceito que quero abordar aqui é que amar é mais do que sentir algo. É decidir doar-se! Se o amor (em especial o conjugal) fosse algo meramente espontâneo – como é o conceito de paixão que muitos possuem – não haveria a necessidade de recebermos uma ordem divina acerca de amar a esposa. Se Deus ordenou (e então somos obrigados a obedecer) amar é porque podemos fazer isto por escolha, por decisão. Gosto de uma declaração de John Stott que exprime bem isto: “O amor cristão não é vítima de nossas emoções, mas servo de nossa vontade.”
Eis o mandamento divino:
“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra”. (Efésios 5.25)
Observe que o padrão estabelecido por Deus é de que o marido não apenas ame a sua esposa, mas faça isto dentro do mais alto padrão de entrega: “como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”. Portanto, para entender como o homem deve amar a sua esposa, é necessário refletir sobre o modo como Cristo amou a Igreja.
Em primeiro lugar, e destacando a ideia de que o amor é mais do que um sentimento involuntário, é importante lembrar em que condição Jesus amou a Sua Igreja. Nós não O amávamos; as Escrituras declaram que hoje “nós o amamos porque ele nos amou primeiro” (1 Jo 4.19). Nosso amor é uma retribuição ao amor d’Ele, e não o contrário. Na verdade, a Palavra de Deus ressalta que fomos amados por Ele quando ainda éramos seus inimigos (Rm 5.8-10)! Portanto, o marido não deve apenas amar a sua esposa se ela estiver demonstrando grande afeto ou paixão por ele ou somente se ela estiver sendo uma “boa esposa”. Ele decide amar e a “conquista” com seu amor!
A Bíblia diz que a fé opera pelo amor (Gl 5.6). O amor nos faz enxergar o que a pessoa ainda não é – o que ela se tornará como fruto de todo investimento de amor feito. Foi exatamente isto que Jesus fez por nós e este é o padrão que devemos repetir. Por conta deste inquestionável princípio bíblico, concordo com o que Charles Stanley disse: “Quando um homem ama sua esposa corretamente ela se torna mais do que ele sonhou e muito além do que ele merece.”
Em segundo lugar, o texto bíblico diz que Jesus “a si mesmo se entregou por ela”. O amor, portanto, é uma entrega sacrificial, uma doação de si mesmo! Este é o conceito bíblico do amor. Jean Anouilh afirmou: “O amor é, acima de tudo, a doação de si mesmo”. Porém, as Sagradas Escrituras já ensinavam esta verdade muito tempo antes…
O bem de quem amamos deve ser promovido ainda que em detrimento de nós mesmos. Isto é amor sacrificial. É dar atenção mesmo quando cansado. É abrir mão de algo importante em favor do cônjuge. É agradar ao outro, não a si mesmo.
O conceito de alguns maridos é que amar a esposa é dar-lhe presentes. Os presentes podem expressar o amor e carinho, mas amar é muito mais do que isto! Creio que foi diante deste princípio que J. Blanchard declarou: “É mais fácil dar qualquer coisa que tenhamos do que dar-nos a nós mesmos.”
O amor também tem a ver com a atitude de respeitar, de tratar bem:
“Maridos, amai a vossas mulheres, e não as trateis asperamente”. (Colossenses 3.19 – TB)
Outra versão diz o seguinte: “Marido, ame a sua esposa e não seja grosseiro com ela” (Cl 3.19 – NTLH). O apóstolo Pedro ensinou sobre a atitude de consideração e honra que o marido deve ter para com a sua esposa:
“Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações”. (1 Pedro 3.7)
Quando leio a afirmação de Pedro acerca da mulher como parte mais frágil, recordo-me de uma advertência clara que minha esposa Kelly me deu quando estávamos para nos casar. Ela olhou bem nos meus olhos e disse: “Pense num vaso de porcelana chinesa. Imagine um vasinho bem frágil que você nem pode apertar muito”. Quando respondi que havia visualizado o tal vaso em minha mente, ela me disse: “Este vasinho delicado sou eu. É o que você está levando para casa ao casar-se comigo!”
É desnecessário dizer que, muitas vezes ao longo destes anos de casado, faltou-me esta consideração do vaso mais frágil. Às vezes numa discussão, outras na forma errada de falar e ainda outras pela minha insensibilidade às emoções de minha esposa. Não digo que nunca errei e nem que você não vai errar em relação a isto. Mas a questão é como lidamos com isto quando erramos. Precisamos nos arrepender diante de Deus quando não amamos a esposa assim como Cristo amou a Igreja. Também precisamos nos arrepender com nossas esposas reconhecendo que falhamos e pedindo perdão a elas. E então orarmos e nos policiarmos para não viver sempre tropeçando na mesma área, pois é preciso crescer e se deixar ser transformado pela ação do Espírito Santo.
Amar a esposa é importar-se com ela (e com o que é importante para ela). Elie Wiesel afirmou que “o oposto do amor não é o ódio, e sim a indiferença”. Fico abismado com a atitude de muitos maridos com quem já conversei e aconselhei; muitos deles acham que estão amando suas esposas pelo simples fato de não as odiarem ou não se incomodarem de viver junto com elas. É um absurdo, mas infelizmente é verdade!
Precisamos crescer nesta área. E meditar na definição bíblica do amor que devemos manifestar uns pelos outros:
“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13.4-7 – NVI)
O HOMEM DEVE SER AMANTE DE SUA ESPOSA
Quero fazer uma distinção entre o dever do homem de amar sua mulher (o que envolve o carinho, apreço, dedicação, cuidado e valorização) e de ser amante de sua mulher (o que conota a expressão física do amor, da intimidade e vida sexual do casal). Aliás, o versículo bíblico que usamos como base deste ensino sobre os deveres tem uma aplicação dirigida à vida sexual do casal:
“O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher”. (1 Coríntios 7.3,4)
Uma verdade a ser destacada é que o prazer da esposa no ato sexual depende da decisão, sensibilidade e dedicação do marido. Diz o ditado antigo que, em matéria de prontidão sexual, o homem é como um fogão à gás (com acendedor automático e estoque ilimitado de gás) e a mulher é como um fogão à lenha. O casal australiano Alan e Bárbara Pease (autores do livro “Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor” – Editora Sextante) afirmam o hipotálamo (região neurológica ligada ao apetite sexual) do homem chega, em alguns casos, a ser dez vezes mais desenvolvido que o da mulher.
Esta diferença de facilidade ou prontidão em se desfrutar a plenitude do momento de intimidade física do casal, que é o orgasmo, é um problema antigo, que começou lá no jardim do Éden:
“E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.” (Gênesis 3.16)
Depois do pecado, da queda do homem, algumas consequências vieram em juízos liberados por Deus. Entre eles, o Senhor afirma que agora a mulher teria seu sofrimento aumentado na gravidez e na hora de dar à luz seus filhos; mas o Criador também afirmou: “seu desejo será para teu marido, e ele te governará”. De que tipo de desejo você acha que Deus está falando aqui? De acordo com a Concordância de Strong, a palavra hebraica traduzida neste versículo como “desejo”, é “t ̂eshuwqah”, que significa: “desejo, anseio, avidez (de homem por mulher; de mulher por homem; de animal selvagem para devorar)”. Não estamos falando de nenhum outro tipo de desejo, senão do sexual. Mas Deus declarou à mulher: “seu desejo será para teu marido, e ele te governará”.
De que governo está sendo falado aqui? Lembre-se que esta é uma palavra de maldição, de juízo, onde as coisas ficaram piores do que deveriam; e não podemos ignorar o fato de que o Senhor já havia criado o homem primeiro para governar e ser o cabeça do lar. Logo, esta expressão “ele te governará” (gosto da versão que diz “dominará”) não se refere ao governo do lar, mas significa que o desejo da mulher dependeria do homem para ser ou não satisfeito.
Penso que foi neste momento que esta diferença de apetite (e prontidão) sexual ficou estabelecida. Deus estava dizendo à mulher que, na questão do seu desejo sexual, a decisão dela desfrutar isto ou não dependeria da escolha, da decisão do seu marido. Ao longo da existência humana, muitos maridos (senão à maioria) negaram – às vezes até por ignorância – o prazer às suas esposas.
Os maridos devem saber trabalhar esta questão. Muitas vezes não semeiam nada durante todo o dia e depois querem a colheita antes de irem dormir. Aprendi quando ainda recém-casado que o casamento é algo parecido com um banco; para “sacar” você primeiro tem que “depositar”. Paparicar sua esposa com elogios, atenção, palavras carinhosas, gentilezas (que é a forma das mulheres de receberem amor) poderá ajudá-lo muito a conquistar a inspiração de sua esposa para um excelente momento de sexo (que é a forma do homem de receber amor). Lembre-se que antes do clímax, vem o clima!
O HOMEM DEVE SER O PROVEDOR DE SUA ESPOSA
Outro dever importante dos maridos está relacionado ao quesito provisão. O homem deve ser o provedor das necessidades da mulher (e de toda a sua casa):
“Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo”. (Efésios 5.28-30)
Ao falar de alimentar e cuidar da esposa, o apóstolo Paulo não está falando que o homem tenha que cozinhar ou dar a comida na boca de sua esposa. Fala do seu papel de trazer ao lar a provisão como uma expressão de seu cuidado por ela.
A mulher, quando ainda solteira, tinha na pessoa de seu pai, o provedor. No entanto, quando um casal contrai a aliança nupcial, estão (os dois) deixando pai e mãe para unir-se e tornarem-se uma só carne (Gn 2.24). Salvo raríssimas exceções, em situações realmente imprevistas e temporárias, nenhum casal deveria depender financeiramente dos pais. É necessário que haja autonomia!
O cordão umbilical deve ser cortado na questão material e financeira (além da questão do governo do lar). Portanto, mesmo antes de casar-se, o homem já deve ser responsável e ter condições de oferecer suprimento ao lar. Veja o que o livro dos conselhos da sabedoria – Provérbios – diz acerca disto (em duas diferentes versões):
“Cuida dos teus negócios lá fora, apronta a lavoura no campo e, depois, edifica a tua casa”. (Provérbios 24.27)
“Não construa a sua casa, nem forme o seu lar até que as suas plantações estejam prontas e você esteja certo de que pode ganhar a vida”. (Provérbios 24.27 – NTLH)
A omissão (deliberada) do cuidado natural de provisão para com a família é um pecado muito grave:
“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente”. (1 Timóteo 5.8)
Quando Paulo fala de cuidado, o contexto é justamente o cuidado material. Qualquer pessoa tem obrigação de cuidado para com seus familiares, mas a posição do homem como provedor o coloca numa condição de maior responsabilidade. Isto não quer dizer que ele tenha a obrigação de atender todos os caprichos da esposa ou dos filhos, nem que tenha que ser rico, mas suprir o essencial.
Há muitas situações em que a mulher também trabalha fora e coopera com a sustento. Não creio que isto seja errado desde que o cuidado e criação dos filhos não seja comprometido (o que, infelizmente, não tem acontecido com muitos casais que trabalham fora). Também não vejo problema no fato da esposa, que também trabalha fora, ganhar mais que o marido pois, se por um lado ele tem a responsabilidade de suprir a casa, por outro lado nada o impede de ser ajudado. Errado é trocar papéis – coisa que está acontecendo cada vez mais ultimamente – e o homem ficar em casa enquanto a mulher traz o sustento. Embora eu acredite que se é correto a mulher ajudar o marido a trazer o sustento do lar, também é correto que o marido a ajude com os filhos e as tarefas da casa. Porém, um acordo de cooperação mútua não deve levar o casal a trocar suas responsabilidades e deveres.
O HOMEM DEVE SER O PROTETOR DE SUA ESPOSA
Mencionei antes que, quando Deus criou o homem e o estabeleceu no Éden, deu-lhe duas funções: lavrar e guardar o jardim.
“Tomou, pois, o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Édem para o lavrar e guardar.” (Gênesis 2.15)
Portanto, concluímos que, mesmo antes de criar a mulher e instituir a família, o Criador definiu o papel do homem como provedor do lar (quem lavra o jardim para dele extrair o sustento) e protetor de sua família (quem guarda de qualquer ameaça o jardim).
Agora vamos pensar em que tipo de proteção o Senhor tinha em mente quando deu esta ordem a Adão. Quem mais havia no jardim? Ninguém! Nem mesmo Eva ainda havia sido criada e o homem está literalmente sozinho no Éden. É evidente, portanto, que Adão deveria proteger sua esposa do ataque maligno de Satanás (chamado pelas Escrituras de a “antiga serpente” – Ap 12.9).
Quando se fala de proteção, muitos machões pensam só no aspecto físico desta responsabilidade e já se imaginam dando uma surra em quem “mexer” com sua mulher. Mas o dever do marido de proteger sua esposa (e filhos) começa pela responsabilidade de exercer devidamente seu papel de governo espiritual e estender cobertura de oração pela sua casa. Também envolve o papel de ensinar sua casa a andar na Palavra de Deus e, assim, protegê-los da influência do mundo e do pecado (Dt 6.7 e 1 Co 14.35). Além da proteção espiritual, penso que o homem ainda deva proteger sua esposa no âmbito emocional, sem excluir a proteção física. Agrada-me a idéia de ser o guarda-costas de minha esposa e estar disposto até mesmo a “levar bala por ela”.
Se temos que amar a esposa como Cristo amou a Igreja (Ef 5.25), cuidar da esposa como Cristo cuida da Igreja (Ef 5.29), então a lógica me leva a concluir que não há como ignorar o fato de que, se Jesus protege a Sua Igreja (Mt 16.18), devemos proteger nossas esposas!