domingo, 29 de setembro de 2019

Diante do Trono lança seu 19º álbum – Outra Vez

Ministério de Louvor Diante do Trono lança seu 19º álbum “Outra Vez”
Ministério de Louvor Diante do Trono lança seu 19º álbum “Outra Vez”
O 19º álbum do Ministério de Louvor Diante do Trono, intitulado “Outra Vez”, foi gravado ao vivo no dia 19 de abril de 2019, durante o Congresso DT 2019.
O álbum contém 13 faixas, sendo 9 autorais e 4 versões. Para que o público posso aproveitar ao máximo cada canção o projeto foi dividido em dois volumes. 2 singles do já foram lançados, sendo eles “Levanto Um Aleluia” e “A Sua Voz”. O volume 1 foi lançado hoje, dia 17/09, contendo mais 5 canções: “Outra Vez”, “Água Viva”, “Não Quis Ficar”, “Comigo” e “Eu Já Sei o Fim da História”.
O disco marca o retorno das gravações ao vivo no Brasil, sendo Belo Horizonte/MG a cidade escolhida após 10 anos (desde o álbum “Tua Visão”) e a Igreja Batista da Lagoinha como palco do projeto, após 20 anos (desde o álbum “Exaltado”). 
“Ao longo de cada canção, todos puderam experimentar uma nova e profunda experiência com o Pai! E no lugar onde tudo começou, 21 anos atrás, o Senhor fez “OUTRA VEZ”!”, declara o Ministério
A canção “OUTRA VEZ”, é uma versão de “Do It Again”, do ministério americano Elevation Worship, segundo Ana Paula Valadão, essa canção a marcou profundamente e ela se identificou fortemente com a letra, sentindo como se esta pudesse ser de sua própria autoria. O hino fala sobre crer e confiar, ainda que não vejamos o milagre. Sabemos de tudo o que o Senhor já realizou, e do que Ele é capaz de fazer. Conhecemos o Deus que nunca falha, então, precisamos acreditar que a Sua promessa ainda “está de pé”, pois Ele é fiel, e que no tempo certo, determinado por Ele, tudo se cumprirá!
Fonte: Supergospel

Líder da Bancada Evangélica critica juíza que chamou igrejas de “desgr



Pastor e deputado federal Silas Câmara, eleito presidente da bancada evangélica em 2019
Pastor e deputado federal Silas Câmara, eleito presidente da bancada evangélica em 2019
O deputado federal, Silas Câmara, líder da bancada evangélica no Congresso, saiu em defesa da ministra Damares Alves, que foi atacada pela juíza do trabalho Elinay Melo, que chamou igrejas de “desgraça”.
Em entrevista à Agência Pública, a então juíza, Elinay Melo, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, atacou a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e taxou igrejas como uma “desgraça”.
A magistrada falou sobre casos de exploração sexual infantil em Marajó, no Pará, criticando o esforço e trabalho da ministra Damares Alves, para resolver o problema na região.
“Nesses lugares do Marajó em que a gente vê uma ausência total do Estado, se ela (Damares) botar uma igreja evangélica em cada lugar, vai dar uma desgraça”, declarou Elinay.
Em seu discurso na Câmara Federal, Silas Câmara, criticou a juíza, e destacou o excelente trabalho que a ministra vem realizando frente a pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos e repudiou os comentários da magistrada na entrevista.

Papa Francisco ordena intervenção em grupo ultraconservador no Brasil

Papa Francisco pensativo
Papa Francisco pensativo
O papa Francisco aprovou uma intervenção do Vaticano no grupo tradicionalista católico brasileiro Arautos do Evangelho, que está envolvido em problemas administrativos e pastorais.
A medida foi comunicada neste sábado (28) pela Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, chefiada pelo cardeal brasileiro João Braz de Aviz.
O interventor será o arcebispo emérito de Aparecida, cardeal Raymundo Damasceno, que será acompanhado pelo bispo auxiliar de Brasília, José Aparecido Gonçalves de Almeida, e pela freira Márian Ambrósio, superiora-geral das Irmãs da Divina Providência.
Segundo comunicado oficial, funcionários do Vaticano fizeram em junho de 2017 uma “visita apostólica” aos Arautos do Evangelho e às suas duas sociedades de vida consagrada, uma masculina (Virgo Flos Carmeli) e outra feminina (Regina Virginum).
“Após ter estudado atentamente as conclusões dos visitantes e obtido a aprovação do Santo Padre, a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada nomeou um comissário pontifício”, diz a nota
As razões da intervenção estão ligadas a problemas no estilo de gestão e pastoral dos Arautos do Evangelho, mas o Vaticano não entrou em detalhes. Em 2017, o grupo havia chamado atenção após o vazamento de vídeos que mostravam práticas de exorcismo sem autorização da Igreja.
No entanto, segundo o site Vatican News, a medida não deve ser considerada uma “punição”, mas sim uma iniciativa “para o bem da instituição e para tentar resolver os problemas existentes”.
Os Arautos do Evangelho são conhecidos por sua batina marrom e branca com uma grande cruz no peito, similar à dos cavaleiros medievais, e pela visão ultratradicionalista da fé católica. Seus eventos litúrgicos são marcados por forte veneração, especialmente por Nossa Senhora de Fátima.
A associação foi fundada em 2001, pelo monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, ex-integrante da conservadora Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP). 

Pastor desafia casais que vivem juntos a se casarem: “Conexão com Deus”

Casamento coletivo na igreja Concord Church em Dallas. (Foto: Reprodução/CBN News)
Casamento coletivo na igreja Concord Church em Dallas. (Foto: Reprodução/CBN News)
Desde 2010, o pastor Bryan Carter, da Concord Church em Dallas, desafia casais que vivem juntos a se mudarem ou se casarem. Para quem optar por se casar, a igreja realiza um grande casamento coletivo, completo com trajes para os noivos e até as alianças.
Dentro dessa diretriz, recentemente, 24 casais oficializaram a união na igreja depois de completar o desafio de 90 dias feito pelo pastor Carter.
"Tudo nasceu de nós, olhando para a cultura e percebendo como a coabitação se tornou popular, mas nós acreditamos que o casamento é o melhor caminho", disse Carter à CBN News. "E assim, nosso objetivo era ajudar os casais a passar da coabitação para o pacto do casamento"
O pastor Carter viveu essa experiência em sua própria vida e hoje incentiva o casamento em vez da coabitação.
"Minha esposa e eu moramos juntos antes de nos casarmos, então sabemos o que é a coabitação", explicou ele. "Nós sabemos como você entra nisso.”
Segundo o pastor, a união oficial aconteceu com a ajuda de seu irmão. “Meu irmão me ajudou quando eu morava com minha noiva e pagou meu aluguel para poder sair daquela situação. Queremos ajudar os casais porque um dia fomos ajudados".
Segundo o US Census Bureau, em 2007 cerca de 14 milhões de adultos solteiros moravam juntos. Em 2016, esse número saltou para 18 milhões.
Uma surpresa desses números são os quatro milhões de americanos com 50 anos ou mais que escolhem esse estilo de vida. O Pew Research Center descobriu que o total é 75% maior que em 2007. Um dos motivos é a combinação de um declínio no casamento e o aumento da taxa de divórcios entre os idosos desta geração, a Baby Boomers.
Essa estatística incluía Howard Randolph e Lowanda Ammons-Randolph, que moravam juntos há três anos. Eles estavam noivos e planejavam se casar ainda este ano, mas decidiram mudar a data do casamento depois de ouvir o desafio do pastor Carter.
"Era tudo o que eu precisava ouvir naquele domingo em particular porque me sentia naquele momento", disse Lowanda à CBN News. "Eu olhei para Howard [e disse] 'Deus falando conosco, somos nós'".
Pureza sexual
Parte do desafio feito pelo pastor Carter envolvia casais praticando pureza sexual até o casamento, mesmo vivendo juntos.
"Quando ele montou o desafio, eu disse: 'Ei, estamos fazendo isso'", explicou Howard. "E nós fomos para quartos separados. Fizemos o desafio. Continuamos com o plano."
Muitos casais disseram que os mantiveram longe do altar era a comodidade.
Vernon Henderson e Trajea Sweat-Henderson moram juntos há 15 anos. Eles disseram que o que os mantinham longe do altar era o "conforto" da situação.
"A vida aconteceu", disse Trajea. "Tivemos bebês. Nós nos formamos na faculdade. Estamos trabalhando em empregos de tempo integral. Acabamos de ser flagrados pela agitação e pelo nosso relacionamento. Colocamos em segundo plano. Pensamos que estamos comprometidos um com o outro."
Curso para os casais
Os casais que aceitaram o desafio foram submetidos a onze semanas de aulas de aconselhamento antes da oficialização do casamento.
"Alguns dos casais disseram: 'Escute,' nunca conversei com ela antes'', explicou o pastor Carter. “E é isso que acontece. Muitas vezes nos sentimos à vontade para falar sobre certos problemas e nunca nos aprofundamos em assuntos mais importantes. E, portanto, tivemos alguns grandes facilitadores que garantiram que os casais tivessem essas conversas e tivessem que fazer as tarefas de casa".
Resultados que mudam a vida
"Aprendemos muito sobre o outro, sobre Deus e sobre o casamento religioso", disse Trajea.
Vernon acrescentou que aprendeu a se comunicar de maneira mais eficaz com sua esposa.
"Se você vai ficar junto pelo resto da vida, precisa saber como se comunicar", disse ele.
Howard disse: "Isso me ensinou a me tornar um homem de Deus. Sou responsável perante ela e a preocupo porque prezo a Deus eessa é a questão número um na minha vida, de modo que realmente foi um impacto para mim".
"Também aprendemos a orar uns com os outros", disse Lowanda. "Mesmo que tenhamos orado antes, mas agora sabemos como fazer isso direito."
Para o pastor Carter, encorajar o casamento não é novidade. Isso marca o quarto ano em que sua igreja conduziu o desafio seguido pelo casamento coletivo.
O pastor diz que a maioria dos casais permanecem casados ao longo dos anos em que decidiram aceitar o desafio. “Nos últimos dez anos, cerca de 80% deles ainda estão casados", afirmou.
No final, ele diz que sua missão é muito mais do que levar casais para o altar.
"Espero que os conecte ao coração de Deus", explicou o pastor Carter. "Que Deus os ame. Deus tem um plano para eles. Oro para que eles se tornem testemunhas de suas famílias, de seus amigos. Oro para que realmente acenda algo neles. E foi isso que Deus nos chamou para fazer."
Os noivos disseram que estão muito agradecidos pelo apoio.
"É incrível", disse Kevin Pryor. "Meio surreal para ser honesto com você."
Sua agora noiva, Megan Pryor, disse: "É melhor do que qualquer coisa que possamos ter imaginado e superou todas as nossas expectativas".
"Conseguimos", disse a feliz Trajea Henderson. "Deus fez isso."

Aumentam ataques a igrejas na França, Reino Unido e Alemanha: “Morte aos cristãos”

Igreja Assembleia de Deus em Anguleme, França, depois de ser vandalizada, em março de 2019. (Foto: Reprodução/Charante Libre)
Igreja Assembleia de Deus em Anguleme, França, depois de ser vandalizada, em março de 2019. (Foto: Reprodução/Charante Libre)
Durante o verão europeu foram relatados vários ataques a cemitérios, edifícios e propriedades de igrejas em ações criminosas que chamam a atenção pelo aumento, o que levou o jornal cristão Finish Uusi Tie a investigar os motivos que levam as pessoas a essas ações.
No mês passado, o Belfast Telegraph e a BBC relataram um ataque a uma igreja que ocorreu na cidade de Ballyclare, na Irlanda do Norte. A parede externa da igreja presbiteriana havia sido rasgada e a estrutura de madeira incendiada.
No Natal passado, as janelas foram quebradas nesta mesma igreja. O pastor presbiteriano Noel Hughes disse à mídia que ele não quer que os jovens se metam em problemas e entrem em atos criminosos, e que os ataques às igrejas precisam acabar.
Todos os onze distritos policiais da Irlanda do Norte registraram 445 crimes cometidos em edifícios de igrejas, cemitérios e outras propriedades da igreja entre 2016 e 2018.
Esses crimes incluem incêndio criminoso, assaltos e vandalização de propriedades de diferentes maneiras. Em uma igreja, o órgão havia sido destruído e em outra, as pessoas haviam urinado e defecado dentro da igreja.
Esses ataques foram realizados contra diferentes denominações. O maior número de crimes na Irlanda do Norte ocorreu em Belfast. Nos últimos dez anos, na cidade de Belfast, a sinagoga local e o Centro Islâmico de Belfast também foram alvo de vandalismo.
Portas da igreja em incendiada
O jornal britânico The Guardian, noticiou em junho os ataques a igrejas no Reino Unido. Por exemplo, no leste de Londres, Stratford, as portas de quatro igrejas foram incendiadas. Esculpido nas paredes dessas igrejas havia símbolos satânicos, como pentagramas, 666 ou a palavra "Inferno". Uma das igrejas foi incendiada.
"Assumimos que aqueles que praticam essas ações estão zangados com a igreja, ou por algum motivo, direcionam sua raiva para o cristianismo e outras religiões". O site de notícias católico Cruxnow informou em maio que houve vários ataques na Alemanha. Isso também aconteceu em outros países europeus, como França, Itália, Áustria e Polônia.
Violência contra cristãos
O Observatório de Intolerância e Discriminação de Cristãos na Europa (OIDAC) coleta dados sobre os crimes cometidos contra cristãos e igrejas cristãs e propriedades de igrejas na Europa.
A forma mais grave e alarmante de perturbação é a violência cometida contra as pessoas. Os relatórios do OIDAC revelam que as ameaças nas instalações da igreja se tornaram muito comuns.
A mais recente investigação policial na Alemanha foi sobre uma série de roubos em igrejas católicas em diferentes locais, de meados de abril até o final de maio, em Freiburg. Houve também uma tentativa de incêndio criminoso em uma igreja na cidade de Neuenburg.
Uma reunião memorial sobre o genocídio do povo armênio teve que ser cancelada nas cidades de Stuttgart e Frankfurt, porque as igrejas eram ameaçadas por ataques terroristas se realizassem essas reuniões.
Na França, a taxa de crescimento de ataques às igrejas tem sido alarmante há alguns anos e ficou provado que as raízes desses crimes vêm dos muçulmanos.
Segundo as estatísticas da OICAD, na Espanha, os ataques a edifícios católicos cresceram 20% durante 2017-2018. Apenas um ataque foi realizado em uma igreja evangélica, onde os vândalos escreveram: "Aniquile o povo cristão da face da terra".
Durante o mesmo período, as muralhas de cinco mesquitas na Espanha foram vandalizadas. Segundo a OICAD, a liberdade de religião na Europa está sendo ameaçada porque aqueles que confessam sua fé estão ameaçados e seus prédios sagrados foram vandalizados ou destruídos completamente.
O que leva as pessoas a atacar igrejas
Parece que os motivos por trás dos ataques e vandalismo na Igreja na Europa são variados. Às vezes, esses ataques são realizados por jovens antissociais. Isso parece óbvio, especialmente na Irlanda do Norte.
Em julho, a Evangelical Focus informou que em Genebra, o Memorial da Reforma havia sido pintado com spray nas cores do arco-íris. Parece que visões de mundo seculares e anticristãs estão levando as pessoas a cometer esses crimes.
Uusi Tie entrou em contato com o Secretário do Comitê de Direitos Humanos da Pentecostal World Fellowship em Calgary, onde Lehtonen havia participado na semana passada da Conferência Mundial da Pentecostal Fellowship.
“Muitos dos muçulmanos que vieram para a Europa nos últimos anos desistiram do Islã e se voltaram para o cristianismo. A sociedade islâmica vê isso como um pecado imperdoável. O ódio e o desejo de se vingar podem ser canalizados para aquelas pessoas que os muçulmanos acham que converteram seus amigos ou parentes”, diz Lehtonen.
Ele vive na Suécia há décadas e acredita que também nos países nórdicos, os gerentes das instalações da igreja devem receber treinamento básico em segurança. Especialmente se a igreja estiver envolvida no trabalho missionário entre os imigrantes ou em áreas onde há um grande número de muçulmanos.
Lehtonen explica que “na cidade de Estocolmo, há áreas em que os líderes muçulmanos monitoram como as mulheres se vestem. Eles também tentam limitar as atividades de outros grupos religiosos nessas áreas, mesmo que a constituição da Suécia não lhes dê esse direito”.
“Devido aos imigrantes provenientes de áreas de agitação no Oriente Médio, os atos de violência também podem crescer em nossas áreas. O futuro a esse respeito parece muito desanimador”, ressalta Lehtonen.
Ele também pede a responsabilidade do povo cristão, que “não conseguiu espalhar o Evangelho do amor tão amplamente quanto necessário. Muitos muçulmanos não sabem que Jesus Cristo é o príncipe da paz e do amor". “Se nos isolarmos dos muçulmanos, a imagem distorcida de nós poderá ficar ainda mais distorcida. Portanto, precisamos desesperadamente de mais trabalho missionário entre os muçulmanos na Europa”, conclui Lehtonen.

Ministério Versus Ambição Vaidosa

Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado sozinha com o serviço? Dize-lhe que me ajude!” (Lucas 10:40 NVI).
Pense na ironia. Marta estava na presença do Príncipe da Paz, mas ela era o retrato do estresse. O erro de Marta não foi o trabalho nem o pedido dela, foi a motivação dela. Parece que, ao invés de preparar uma refeição para ele; ela estava tentando chamar atenção para o serviço dela.
Será que pode ter um pouco de Marta dentro de nós? O que começa como desejo de servir a Cristo, como um câncer se torna um ato de impressionar as pessoas. E Martas dotadas tornam-se murmuradores miseráveis. Mas, a Marta dentro de nós não se silencia facilmente. Pode notar. Quando ministério se torna ambição vaidosa, nada de bom acontece. E Jesus não é servido. Não é de se admirar que o apóstolo Paulo foi tão insistente quando disse “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade” (Filipenses 2:3 NVI).

Felicidade no Sucesso dos Outros

Nós não somos o presente de Deus para a humanidade. Deus pode usar cada um de nós, mas ele não necessita de qualquer um de nós. Somos valiosos, porém não indispensáveis. Você ama. Mas quem lhe amou primeiro? Você serve. Mas quem serviu o máximo? O que é que você faz para Deus que Deus não poderia fazer sozinho?
Como é prudente lembrarmos o antídoto de Paulo para a autopromoção que suga nossa alegria “humildemente considerem os outros superiores a si mesmos.” (Filipenses 2:3 NVI).
Aqui vai um exercício prático que pode virar seu foco de si mesmo para os outros. Durante as próximas vinte e quatro horas procure celebrar tudo de bom que acontece com outra pessoa. Mantenha uma lista. Você passará de felicidade em felicidade enquanto você considera o sucesso dos outros mais importante do que o seu. É assim que a felicidade acontece.

A Arte Especial de dizer “Alô”

Saúdem uns aos outros com beijo santo.” Paulo dá estas instruções para os Romanos e os repetiu para outras igrejas. Duas vezes aos Coríntios (1 Cor. 16:20 e 2 Cor. 13:12); e depois para os Tessalonicenses (1 Tess 5:26). Pedro levantou a bandeira da amizade também na sua primeira epístola (1 Pedro 5:14) quando disse “Saúdem uns aos outros com beijo de santo amor.”
Nossa tendência é de perder de vista estas passagens. Qual a importância? Por que ter o cuidado de saudar uns aos outros? A resposta é ‘por consideração’. Consideração é valorizar a situação do próximo. Ter consideração significa dizer “Oi” para a criança nova na sala de aula. Consideração é dizer “Boa tarde” para o caixa no balcão de pagamentos. Uma saudação é, na sua forma mais pura, um gesto de boa vontade. Simplesmente saudar uns aos outros não é tão difícil. Mas faz uma diferença considerável. E é assim que a felicidade acontece.

A Maior Saudação da História

Pesquisadores da Universidade de Pensilvânia concluíram que “abraçadores são mais felizes”. Outro estudo ligou abraços com um percentual menor de enfermidades. Então saúde as pessoas para o seu próprio bem e experimente a felicidade de mostrar às pessoas o quanto elas são valiosas.
E saúde as pessoas por elas mesmas. O que é pequeno para você pode ser enorme para elas. Acima de tudo, saúde as pessoas por causa de Jesus. Ele disse “O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram”. (Mateus 25:40 NVI).
A propósito, a maior saudação da história ainda não foi dada. Será dada por Jesus para você pessoalmente. Ele dirá “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!” (Mateus 25:23 NVI).
É assim que a felicidade acontece.

A Postura de Poder

Alguém que você conhece está sob ataque. Seu vizinho está deprimido. Sua irmã está no caminho errado. Seu filho está encarando um grande desafio. Você pode não saber o que dizer. Você pode não ter muitos recursos para ajudar. Mas, você tem isso: você tem a oração. De acordo com esta promessa suas orações provocam a resposta de Deus nas vidas dos seus entes queridos. Tiago 5:16 diz “A oração de um justo é poderosa e eficaz.”
Quando oramos uns pelos outros, entramos na oficina de Deus, levantamos um martelo e ajudamos ele a cumprir os seus propósitos. Nossas orações abrem os celeiros celestiais. A ligação entre a bondade de Deus e os seus amigos é a sua oração. Quando você ora, quando você fala por aqueles que precisam de ajuda àquele que ajuda pode dar, algo maravilhoso acontece.

sábado, 21 de setembro de 2019

Igreja alemã desafia o Vaticano com debate sobre celibato, ordenação das mulheres e homossexualidade

O cardeal Reinhard Marx
O cardeal Reinhard Marx
Ana Carbajosa Vicente e Daniel Verdú
El País – Roma/Berlim
As tensões entre os bispos alemães e o Vaticano ameaçam causar uma grave crise na Igreja Católica. A Conferência Episcopal decidiu levar adiante o incipiente debate reformista, nascido no calor da investigação sobre abusos sexuais na Alemanha, apesar da oposição vaticana.
No final de semana passado, os bispos se reuniram com representantes de organizações católicas para preparar o chamado “caminho sinodal”, um fórum em que se prevê o debate de assuntos como o papel da mulher na Igreja, a homossexualidade e o celibato.
O Vaticano alertou que tais questões cabem exclusivamente à Igreja universal e não a uma espécie de sínodo nacional. Mas a Alemanha, apesar das advertências por escrito, seguirá em frente.
O presidente de sua Conferência Episcopal, Reinhard Marx, membro do reduzido conselho que assessora o Papa nas reformas da Igreja e homem teoricamente próximo a Francisco, viajará nessa semana a Roma para defender o diálogo reformista.
Mas os problemas vêm de longe e a necessidade da Alemanha de imprimir maior velocidade à transformação e abertura da Igreja começa a abrir fendas importantes entre a Santa Sé e a Igreja mais rica do mundo.
Uma investigação encarregada pela Conferência Episcopal alemã (DBK) documentou há um ano 3.677 casos de abusos sexuais cometidos por membros da Igreja a menores.
Desde então cresce a pressão para debater e reformar as estruturas que permitiram esses abusos, a questão do celibato e o papel da mulher na hierarquia eclesiástica, por parte de bases que veem como sua Igreja perde membros rapidamente. Marx, um homem direto e brilhante, lidera essa espécie de corrente de oposição progressista.
Os bispos alemães se reuniram no final de semana passado com representantes do Comitê Central dos Católicos Alemães (ZdK, na sigla em alemão), a organização que representa 140 organizações, assim como personalidades da política e do mundo acadêmico.
Após a conferência, os bispos indicaram em um comunicado que escreveram uma reposta a uma carta enviada pelo Papa em junho, em que afirmam “ter em mente a unidade de toda a Igreja, assim como a situação na região”.
Em junho, o papa Francisco escreveu uma carta dirigida aos fiéis alemães, na qual disse “compartilhar a preocupação sobre o futuro da Igreja na Alemanha” e constatou “a erosão da fé”. Mas também alertou sobre o perigo de se colocar em andamento processos que podem afastar a Igreja alemã.
“A Igreja universal vive em e das Igrejas particulares, assim como as Igrejas particulares vivem e florescem em e da Igreja universal, e se encontrarem-se separadas do corpo eclesial por inteiro, se enfraquecem, secam e morrem”. Por isso, alguns setores da Santa Sé consideram que o embate está sendo dirigido diretamente a Francisco.
“A investigação dos abusos demonstrou que ocorreram crimes individuais, mas também causas estruturais dentro da Igreja que os permitiram”, diz Theodor Nolzenius, porta-voz do ZdK. O debate se divide em quatro grandes grupos de trabalho, sobre o poder e a participação na Igreja, o estilo de vida dos padres, a moral sexual e o papel das mulheres na instituição.
Nolzenius diz que o caminho sinodal lançará somente recomendações e que Roma não pode se opor a um simples diálogo, mas reconhece que o processo “aumentará a pressão” tendo em vista um processo de renovação, em um momento em que a Igreja alemã perdeu mais de 200.000 membros no ano passado.
Marx recebeu no começo de setembro uma carta do chefe para a Congregação dos Bispos, Marc Ouellet, que incluía uma análise jurídica do rascunho dos estatutos do caminho sinodal fechado em junho. A missiva considerava a terceira via aberta pelo caminho sinodal contrária ao direito canônico.
No Vaticano, de fato, receberam com espanto e certo mal humor a ideia original e as explicações posteriores. A Santa Sé continua considerando que o problema não foi corrigido, tal como afirmou a Conferência Episcopal dizendo que a análise se referia a uma versão antiga do texto e que sofreu modificações desde então.
Perguntada pelo EL PAÍS sobre as mudanças concretas as que se refere, a Conferência Episcopal não quer por enquanto dar detalhes do processo, mas a imprensa alemã especula com mudanças no sistema de votação do fórum.
“O erro principal é que estão lidando em nível nacional com uma questão que afeta a Igreja universal. São 70 bispos, e na Igreja há 70.000. Estão forçando, atribuindo-se uma série de competências que não têm. É um assunto que afeta diretamente a unidade da fé. Não é verdade que isso mudou no novo documento”, diz um membro do alto escalão do Vaticano.
Adaptar-se ao mundo atual
No entorno do cardeal Marx considera-se que a velocidade com a qual as mudanças ocorrem não corresponde às necessidades da Igreja para se adaptar ao mundo atual.
Os atritos com a Santa Sé, nesse sentido, não são novos. No ano passado a primeira bomba explodiu. Um grupo de bispos, apoiado pelo presidente da Conferência Episcopal, o cardeal Marx, abriu o caminho da intercomunicação com um documento intitulado Caminhar com Cristo sobre a pista da Unidade: Casamentos interconfessionais e participação comum na Eucaristia, um subsídio pastoral da Conferência Episcopal Alemã. Ou seja, se colocou que os companheiros e companheiras protestantes de católicos que os acompanhassem à missa também pudessem tomar a comunhão. Um passo a mais na tentativa da Igreja alemã de facilitar a convivência entre religiões e de abrir a sociedade atual para não perder a sensibilidade social.
A proposta, que chegou 500 anos depois do repúdio de Martinho Lutero à teologia sacramental católica, causou um terremoto em alguns setores da Igreja. O chefe da Congregação para a Doutrina da Fé, o espanhol Luis Ladaria, desautorizou seu conteúdo. Mas o mal-estar também chegou aos EUA, a única Igreja capaz de rivalizar com a alemã em poderio econômico.
“A proposta alemã atinge o próprio coração da verdade do sacramento da eucaristia, porque por sua própria natureza, a eucaristia é o corpo de Cristo”, criticou o arcebispo da Filadélfia Charles Chaput. Apesar do pedido do Papa para que fosse detida, alguns bispos levaram a iniciativa adiante.
Na semana que vem, de 23 a 26 de setembro, o “caminho sinodal” deverá receber um exame formal por parte dos bispos na reunião de conferência episcopal de Fulda, no centro da Alemanha. Mais tarde, no final de novembro, a ZdK deverá aprová-lo.
Diversas fontes consultadas dizem que, se não ocorrerem mudanças nos estatutos acordados, o processo será aprovado sem problemas.
Fonte: El Pais

EUA pedem apoio do Brasil para vetar “direitos sexuais” na Assembleia Geral da ONU

Jair Bolsonaro e Donald Trump se cumprimentaram durante coletiva de imprensa na Casa Branca, em Washington (Reuters-março 2019)
Jair Bolsonaro e Donald Trump se cumprimentaram durante coletiva de imprensa na Casa Branca, em Washington (Reuters-março 2019)
Jamil Chade
UOL
O governo do presidente Donald Trump enviou uma carta ao Brasil e a um grupo restrito de outros governos conservadores pedindo que os países estabeleçam uma aliança na Assembleia Geral da ONU.
A meta é de vetar qualquer tentativa de aprovar resoluções que tratem de ampliar direitos sexuais ou implementar educação sexual.
A Assembleia Geral da ONU começa na semana que vem e será aberta pelo presidente Jair Bolsonaro. Além do Brasil, a carta também foi enviada a governos ultraconservadores como a Arábia Saudita, Iraque e Egito.
O UOL obteve confirmação de que o texto enviado foi assinado por Mike Pompeo, secretário de Estado norte-americano, e pelo Secretário de Saúde dos EUA, Alex Azar. Nela, os americanos pedem que o Brasil se una a uma declaração conjunta, a ser lançada em Nova Iorque, e com o objetivo de adotar uma postura contrária a termos como “saúde sexual e reprodutiva”. A meta é ainda a de garantir que “nossos valores compartilhados” prevaleçam no organismo internacional.
O texto foi enviado em julho com vistas ao encontro agendado pela ONU para debater assuntos de saúde, no dia 23 de setembro em Nova Iorque. O assunto da cúpula é a garantia de cobertura universal de saúde como forma de ampliar o bem-estar das populações.
Mas o que deveria ser um consenso internacional pode ruir diante da criação de um bloco conservador disposto a vetar certos termos. Diplomatas confirmaram à reportagem que essa é a primeira vez que uma administração americana se envolve de forma tão profunda no debate na ONU sobre gênero e direitos das mulheres.
Governos europeus e mesmo alguns latino-americanos rejeitam a ideia americana de retirar termos como “saúde reprodutiva e sexual” do texto em Nova Iorque. A UE insiste que tais termos, assim como educação sexual, foram já aprovados em resoluções nas demais Assembleias Gerais da ONU e na OMS.
Desde a semana passada, diante do risco de um colapso nas negociações, mediadores da Tailândia e Geórgia passaram a tentar aproximar as posições, sem sucesso.
Carta
Na carta, os americanos solicitam que o governo “se junte aos Estados Unidos para garantir que cada estado soberano tenha a capacidade de determinar a melhor maneira de proteger o nascituro e defender a família como a unidade fundamental da sociedade vital para que as crianças prosperem e tenham uma vida saudável”.
Washington se diz “seriamente preocupada diante dos esforços agressivos para reinterpretar os instrumentos internacionais para criar um novo direito internacional ao aborto e para promover políticas internacionais que enfraquecem a família têm avançado através de alguns fóruns das Nações Unidas”.
“Evidências disso são encontradas em referências em muitos documentos multilaterais de política de saúde global para interpretar “educação sexual abrangente” e “saúde sexual e reprodutiva” e “saúde e direitos sexuais e reprodutivos” para diminuir o papel dos pais nas questões mais sensíveis e pessoais orientadas à família”, afirmam.
A avaliação dos EUA é de que tais termos tem sido manipulado para aprovar a “promoção do aborto”.
A Casa Branca também denuncia a “pressão sobre os países para que abandonem os princípios religiosos e as normas culturais consagrados na lei que protegem a vida não nascida”. “Estas abordagens minam o nosso compromisso comum com o desenvolvimento sustentável e com a saúde para todos, não deixando ninguém para trás”, escreveram
“Os esforços para fazer avançar essas políticas prejudiciais em contextos multilaterais onde a política global de saúde é debatida e definida, como as Nações Unidas e órgãos afiliados, como a Organização Mundial da Saúde, são perturbadores e devem ser desafiados”, defendem.
“Eles tiram o foco de questões reais de saúde e importam debates sobre políticas que devem ser tratados em nível nacional, subnacional ou comunitário”, dizem.
“Além disso, estamos desapontados com o fato de o tom desses debates ser cada vez mais divisório, diminuindo o foco nas prioridades globais de saúde compartilhadas”, destacam.
Em maio, o governo brasileiro já havia se unido aos americanos durante a Assembleia Mundial da Saúde na apresentação de uma “declaração conjunta que conclama as nações a promover programas e iniciativas positivas de saúde da mulher em linha com as metas de desenvolvimento sustentável, mas declarando inequivocamente que termos e expressões ambíguas causam confusão e estão associados a políticas anti-família e pró-aborto”.
No Conselho de Direitos Humanos da ONU, o Brasil também passou a adotar uma postura contrária a qualquer referência aos termos de direitos sexuais e reprodutivos, rejeitando ainda a referência à “igualdade de gênero”.
Resposta
Procurado pelo UOL, o Itamaraty confirmou que recebeu a carta e indicou que os demais países que também foram consultados faziam parte de um grupo que, em maio, já havia atuado de maneira coordenada na OMS.
“O Brasil considera prioritário o tema de cobertura universal de saúde e defende no âmbito internacional o acesso de todos a serviços de saúde de qualidade”, disse a chancelaria, por meio de uma nota.
“Recorde-se que, no país, a saúde é um direito garantido na Constituição, e que o SUS é o maior sistema público gratuito e universal do mundo”, destaca. “O Brasil tem atuado a favor do fortalecimento do papel da família como importante pilar da saúde e nos termos da legislação brasileira com relação ao tema do aborto – considerado ilícito, com exclusão de punibilidade em três casos pontuais”, afirmou o Itamaraty.
“O país vê, portanto, com interesse a proposta de atuação conjunta e avalia sua forma de atuação com relação ao tema no âmbito da Reunião de Alto Nível”, indicou o governo.
“Na comunicação, o governo dos EUA convida o governo brasileiro e outros países a somar-se aos esforços para assegurar a soberania de cada Estado para definir a melhor maneira de proteger a vida e defender a família. Ressalta-se a linguagem empregada em documentos multilaterais, que poderia ser interpretada como estímulo à criação de um direito internacional ao aborto e promover políticas internacionais de enfraquecimento da família. Cita, igualmente, a interpretação ambígua a que se prestam expressões relacionadas aos temas de saúde sexual e reprodutiva e de educação sexual”, explicou o Itamaraty, citando o documento.
“A carta critica, ainda, o tratamento desses temas em meio à discussão de políticas de saúde global, em particular da Organização Mundial da Saúde, mas também em outros foros das Nações Unidas, em detrimento de questões mais prioritárias na área da saúde”, disse. “Propõe aos governos afins atuar conjuntamente no sentido de reafirmar sua posição crítica a expressões que podem ser utilizadas de maneira não consensuada entre os Estados na área de saúde durante a Sessão de Alto Nível sobre Cobertura Universal de Saúde”, explica.

Crescendo na crise


Foto: pexels.com
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A crise pode ser oportunidade de crescimento, mas isto depende da nossa relação com Deus e nossa atitude, principalmente antes que ela comece. Ações preventivas podem ser decisivas. Foi assim no dilúvio e nos sete anos de fome no Egito. Noé e José do Egito cresceram na crise. Antes, porém, avisados por Deus, Noé construiu a arca e José guardou alimentos.
Quem não crê, não constrói, não trabalha ou não guarda uma parte do fruto do trabalho, passará por situações terríveis.
Muitas vezes, não dá pra guardar nada mesmo, mas os principais valores, que nunca podem faltar, estão no coração. Foi o que restou na vida de Jó. Depois, Deus lhe deu tudo em dobro.
É na crise que as máscaras caem e o caráter se revela. É a prova da fé, do amor e do compromisso. No meio da tribulação, Jó adorou ao Senhor, mas sua mulher disse: “Amaldiçoa o TEU Deus e morre”. Ela deixou claro que não tinha compromisso com Deus.
É a crise que testa os alicerces da casa, mas quem está firmado na rocha não será destruído. Muitas crises têm origem alheia à nossa vontade e não somos culpados por elas, mas algumas poderiam ter sido evitadas. A crise de Jonas no mar é um exemplo disso, mas, ainda assim, Deus o livrou por misericórdia.
Em situações de aperto e angústia, clame ao Senhor. Atravessar a crise é passar pelo vale da sombra da morte, mas podemos dizer “não temerei mal algum, porque tu estás comigo”. Com Jesus no barco, passaremos pela tempestade e chegaremos ao outro lado. O calvário e a sepultura representaram a crise na história de Cristo, mas nada poderia segurá-lo ao terceiro dia. É este mesmo poder que garante a nossa esperança.
As quatro estações do ano ilustram bem as fases da vida que, de forma cíclica, intercalam bons e maus momentos. O tempo bom é a ocasião propícia à preparação. Os dias maus certamente vêm, mas, “em todas estas coisas, somos mais do que vencedores por meio daquele que nos amou” (Rm.8.37).
O Apocalipse mostra a maior e última crise na história da humanidade, mas, no fim, haverá novo céu, nova terra e uma eternidade gloriosa para os que foram salvos por Cristo.
:: Pr. Anísio Renato de Andrade

Provisão


Foto: pexels.com
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“Deus proverá”, a Bíblia diz isso mesmo. É muito comum que essa frase seja usada nas mais diversas situações e necessidades como afirmação de que o Senhor nos dará o que precisamos. Contudo, é sempre bom examinarmos as Escrituras em busca do seu propósito original.
“Isaque disse ao seu pai: Aqui está o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro? E disse Abraão: Deus proverá PARA SI o cordeiro para o holocausto” (Gn 22.7-8). Temos lições preciosas nesta passagem. Primeiro, não se trata de uma provisão para o homem, mas para o próprio Deus. O benefício para Isaque seria uma consequência.
Em segundo lugar, obedeça ao Senhor, fazendo tudo que estiver ao seu alcance: altar, lenha e fogo. Suba o monte do sacrifício, pronto para entregar a vida. Ainda que façamos muitas coisas, nossa dependência de Deus continua. Aqui está o fogo e a lenha, mas precisamos que Deus complete o que falta.
Em terceiro lugar, a provisão, nesse contexto, não é o suprimento de necessidades materiais. A provisão é O CORDEIRO.
Um dia, João viu Jesus que vinha em sua direção e disse: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1.29).
Parece até uma resposta tardia à pergunta de Isaque.
Deus supre as nossas necessidades, mas isto não significa que Ele nos dará tudo que queremos. O mais importante é o cordeiro, Jesus Cristo. Ele é a provisão para a nossa carência de perdão, justiça e salvação.
:: Pr. Anísio Renato de Andrade

As palavras têm poder


Foto: Pexels.com
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Sim, mas não é qualquer palavra de qualquer pessoa, nem é tanto poder como se pensa. Elas são como sementes. Um grão de feijão tem poder para produzir feijões, mas nunca melancias.
As palavras “um milhão de reais”, escritas em um cheque, valem alguma coisa? Depende de quem é o emitente. Não são palavras mágicas. Devem ser usadas apenas como fiel expressão da realidade.
A palavra de Deus tem todo poder. A palavra humana tem algum poder, principalmente quando expressa decisão, autoridade e compromisso, variando de acordo com a capacidade de influência pessoal e outros recursos. Sua palavra afeta mais a sua própria vida e menos a dos outros, a não ser que você seja um grande líder.
A verdade é poderosa, mas a mentira só adquire poder quando alguém acredita nela. Assim, um boato pode virar realidade.
Existe muita crendice sobre maldições, mas a Bíblia diz que a maldição sem causa não se cumpre (Pv 26.2). As bênçãos que proferimos também estão limitadas pela vontade soberana de Deus. Ele não tem obrigação de fazer o que falamos. Deus não é refém das nossas palavras.
A palavra colocada em prática, transformada em ação, é a mais poderosa. Caso contrário, será apenas uma coleção de letras inúteis.
:: Pr. Anísio Renato de Andrade

domingo, 29 de setembro de 2019

Diante do Trono lança seu 19º álbum – Outra Vez

Ministério de Louvor Diante do Trono lança seu 19º álbum “Outra Vez”
Ministério de Louvor Diante do Trono lança seu 19º álbum “Outra Vez”
O 19º álbum do Ministério de Louvor Diante do Trono, intitulado “Outra Vez”, foi gravado ao vivo no dia 19 de abril de 2019, durante o Congresso DT 2019.
O álbum contém 13 faixas, sendo 9 autorais e 4 versões. Para que o público posso aproveitar ao máximo cada canção o projeto foi dividido em dois volumes. 2 singles do já foram lançados, sendo eles “Levanto Um Aleluia” e “A Sua Voz”. O volume 1 foi lançado hoje, dia 17/09, contendo mais 5 canções: “Outra Vez”, “Água Viva”, “Não Quis Ficar”, “Comigo” e “Eu Já Sei o Fim da História”.
O disco marca o retorno das gravações ao vivo no Brasil, sendo Belo Horizonte/MG a cidade escolhida após 10 anos (desde o álbum “Tua Visão”) e a Igreja Batista da Lagoinha como palco do projeto, após 20 anos (desde o álbum “Exaltado”). 
“Ao longo de cada canção, todos puderam experimentar uma nova e profunda experiência com o Pai! E no lugar onde tudo começou, 21 anos atrás, o Senhor fez “OUTRA VEZ”!”, declara o Ministério
A canção “OUTRA VEZ”, é uma versão de “Do It Again”, do ministério americano Elevation Worship, segundo Ana Paula Valadão, essa canção a marcou profundamente e ela se identificou fortemente com a letra, sentindo como se esta pudesse ser de sua própria autoria. O hino fala sobre crer e confiar, ainda que não vejamos o milagre. Sabemos de tudo o que o Senhor já realizou, e do que Ele é capaz de fazer. Conhecemos o Deus que nunca falha, então, precisamos acreditar que a Sua promessa ainda “está de pé”, pois Ele é fiel, e que no tempo certo, determinado por Ele, tudo se cumprirá!
Fonte: Supergospel

Líder da Bancada Evangélica critica juíza que chamou igrejas de “desgr



Pastor e deputado federal Silas Câmara, eleito presidente da bancada evangélica em 2019
Pastor e deputado federal Silas Câmara, eleito presidente da bancada evangélica em 2019
O deputado federal, Silas Câmara, líder da bancada evangélica no Congresso, saiu em defesa da ministra Damares Alves, que foi atacada pela juíza do trabalho Elinay Melo, que chamou igrejas de “desgraça”.
Em entrevista à Agência Pública, a então juíza, Elinay Melo, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, atacou a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e taxou igrejas como uma “desgraça”.
A magistrada falou sobre casos de exploração sexual infantil em Marajó, no Pará, criticando o esforço e trabalho da ministra Damares Alves, para resolver o problema na região.
“Nesses lugares do Marajó em que a gente vê uma ausência total do Estado, se ela (Damares) botar uma igreja evangélica em cada lugar, vai dar uma desgraça”, declarou Elinay.
Em seu discurso na Câmara Federal, Silas Câmara, criticou a juíza, e destacou o excelente trabalho que a ministra vem realizando frente a pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos e repudiou os comentários da magistrada na entrevista.

Papa Francisco ordena intervenção em grupo ultraconservador no Brasil

Papa Francisco pensativo
Papa Francisco pensativo
O papa Francisco aprovou uma intervenção do Vaticano no grupo tradicionalista católico brasileiro Arautos do Evangelho, que está envolvido em problemas administrativos e pastorais.
A medida foi comunicada neste sábado (28) pela Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, chefiada pelo cardeal brasileiro João Braz de Aviz.
O interventor será o arcebispo emérito de Aparecida, cardeal Raymundo Damasceno, que será acompanhado pelo bispo auxiliar de Brasília, José Aparecido Gonçalves de Almeida, e pela freira Márian Ambrósio, superiora-geral das Irmãs da Divina Providência.
Segundo comunicado oficial, funcionários do Vaticano fizeram em junho de 2017 uma “visita apostólica” aos Arautos do Evangelho e às suas duas sociedades de vida consagrada, uma masculina (Virgo Flos Carmeli) e outra feminina (Regina Virginum).
“Após ter estudado atentamente as conclusões dos visitantes e obtido a aprovação do Santo Padre, a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada nomeou um comissário pontifício”, diz a nota
As razões da intervenção estão ligadas a problemas no estilo de gestão e pastoral dos Arautos do Evangelho, mas o Vaticano não entrou em detalhes. Em 2017, o grupo havia chamado atenção após o vazamento de vídeos que mostravam práticas de exorcismo sem autorização da Igreja.
No entanto, segundo o site Vatican News, a medida não deve ser considerada uma “punição”, mas sim uma iniciativa “para o bem da instituição e para tentar resolver os problemas existentes”.
Os Arautos do Evangelho são conhecidos por sua batina marrom e branca com uma grande cruz no peito, similar à dos cavaleiros medievais, e pela visão ultratradicionalista da fé católica. Seus eventos litúrgicos são marcados por forte veneração, especialmente por Nossa Senhora de Fátima.
A associação foi fundada em 2001, pelo monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, ex-integrante da conservadora Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP). 

Pastor desafia casais que vivem juntos a se casarem: “Conexão com Deus”

Casamento coletivo na igreja Concord Church em Dallas. (Foto: Reprodução/CBN News)
Casamento coletivo na igreja Concord Church em Dallas. (Foto: Reprodução/CBN News)
Desde 2010, o pastor Bryan Carter, da Concord Church em Dallas, desafia casais que vivem juntos a se mudarem ou se casarem. Para quem optar por se casar, a igreja realiza um grande casamento coletivo, completo com trajes para os noivos e até as alianças.
Dentro dessa diretriz, recentemente, 24 casais oficializaram a união na igreja depois de completar o desafio de 90 dias feito pelo pastor Carter.
"Tudo nasceu de nós, olhando para a cultura e percebendo como a coabitação se tornou popular, mas nós acreditamos que o casamento é o melhor caminho", disse Carter à CBN News. "E assim, nosso objetivo era ajudar os casais a passar da coabitação para o pacto do casamento"
O pastor Carter viveu essa experiência em sua própria vida e hoje incentiva o casamento em vez da coabitação.
"Minha esposa e eu moramos juntos antes de nos casarmos, então sabemos o que é a coabitação", explicou ele. "Nós sabemos como você entra nisso.”
Segundo o pastor, a união oficial aconteceu com a ajuda de seu irmão. “Meu irmão me ajudou quando eu morava com minha noiva e pagou meu aluguel para poder sair daquela situação. Queremos ajudar os casais porque um dia fomos ajudados".
Segundo o US Census Bureau, em 2007 cerca de 14 milhões de adultos solteiros moravam juntos. Em 2016, esse número saltou para 18 milhões.
Uma surpresa desses números são os quatro milhões de americanos com 50 anos ou mais que escolhem esse estilo de vida. O Pew Research Center descobriu que o total é 75% maior que em 2007. Um dos motivos é a combinação de um declínio no casamento e o aumento da taxa de divórcios entre os idosos desta geração, a Baby Boomers.
Essa estatística incluía Howard Randolph e Lowanda Ammons-Randolph, que moravam juntos há três anos. Eles estavam noivos e planejavam se casar ainda este ano, mas decidiram mudar a data do casamento depois de ouvir o desafio do pastor Carter.
"Era tudo o que eu precisava ouvir naquele domingo em particular porque me sentia naquele momento", disse Lowanda à CBN News. "Eu olhei para Howard [e disse] 'Deus falando conosco, somos nós'".
Pureza sexual
Parte do desafio feito pelo pastor Carter envolvia casais praticando pureza sexual até o casamento, mesmo vivendo juntos.
"Quando ele montou o desafio, eu disse: 'Ei, estamos fazendo isso'", explicou Howard. "E nós fomos para quartos separados. Fizemos o desafio. Continuamos com o plano."
Muitos casais disseram que os mantiveram longe do altar era a comodidade.
Vernon Henderson e Trajea Sweat-Henderson moram juntos há 15 anos. Eles disseram que o que os mantinham longe do altar era o "conforto" da situação.
"A vida aconteceu", disse Trajea. "Tivemos bebês. Nós nos formamos na faculdade. Estamos trabalhando em empregos de tempo integral. Acabamos de ser flagrados pela agitação e pelo nosso relacionamento. Colocamos em segundo plano. Pensamos que estamos comprometidos um com o outro."
Curso para os casais
Os casais que aceitaram o desafio foram submetidos a onze semanas de aulas de aconselhamento antes da oficialização do casamento.
"Alguns dos casais disseram: 'Escute,' nunca conversei com ela antes'', explicou o pastor Carter. “E é isso que acontece. Muitas vezes nos sentimos à vontade para falar sobre certos problemas e nunca nos aprofundamos em assuntos mais importantes. E, portanto, tivemos alguns grandes facilitadores que garantiram que os casais tivessem essas conversas e tivessem que fazer as tarefas de casa".
Resultados que mudam a vida
"Aprendemos muito sobre o outro, sobre Deus e sobre o casamento religioso", disse Trajea.
Vernon acrescentou que aprendeu a se comunicar de maneira mais eficaz com sua esposa.
"Se você vai ficar junto pelo resto da vida, precisa saber como se comunicar", disse ele.
Howard disse: "Isso me ensinou a me tornar um homem de Deus. Sou responsável perante ela e a preocupo porque prezo a Deus eessa é a questão número um na minha vida, de modo que realmente foi um impacto para mim".
"Também aprendemos a orar uns com os outros", disse Lowanda. "Mesmo que tenhamos orado antes, mas agora sabemos como fazer isso direito."
Para o pastor Carter, encorajar o casamento não é novidade. Isso marca o quarto ano em que sua igreja conduziu o desafio seguido pelo casamento coletivo.
O pastor diz que a maioria dos casais permanecem casados ao longo dos anos em que decidiram aceitar o desafio. “Nos últimos dez anos, cerca de 80% deles ainda estão casados", afirmou.
No final, ele diz que sua missão é muito mais do que levar casais para o altar.
"Espero que os conecte ao coração de Deus", explicou o pastor Carter. "Que Deus os ame. Deus tem um plano para eles. Oro para que eles se tornem testemunhas de suas famílias, de seus amigos. Oro para que realmente acenda algo neles. E foi isso que Deus nos chamou para fazer."
Os noivos disseram que estão muito agradecidos pelo apoio.
"É incrível", disse Kevin Pryor. "Meio surreal para ser honesto com você."
Sua agora noiva, Megan Pryor, disse: "É melhor do que qualquer coisa que possamos ter imaginado e superou todas as nossas expectativas".
"Conseguimos", disse a feliz Trajea Henderson. "Deus fez isso."

Aumentam ataques a igrejas na França, Reino Unido e Alemanha: “Morte aos cristãos”

Igreja Assembleia de Deus em Anguleme, França, depois de ser vandalizada, em março de 2019. (Foto: Reprodução/Charante Libre)
Igreja Assembleia de Deus em Anguleme, França, depois de ser vandalizada, em março de 2019. (Foto: Reprodução/Charante Libre)
Durante o verão europeu foram relatados vários ataques a cemitérios, edifícios e propriedades de igrejas em ações criminosas que chamam a atenção pelo aumento, o que levou o jornal cristão Finish Uusi Tie a investigar os motivos que levam as pessoas a essas ações.
No mês passado, o Belfast Telegraph e a BBC relataram um ataque a uma igreja que ocorreu na cidade de Ballyclare, na Irlanda do Norte. A parede externa da igreja presbiteriana havia sido rasgada e a estrutura de madeira incendiada.
No Natal passado, as janelas foram quebradas nesta mesma igreja. O pastor presbiteriano Noel Hughes disse à mídia que ele não quer que os jovens se metam em problemas e entrem em atos criminosos, e que os ataques às igrejas precisam acabar.
Todos os onze distritos policiais da Irlanda do Norte registraram 445 crimes cometidos em edifícios de igrejas, cemitérios e outras propriedades da igreja entre 2016 e 2018.
Esses crimes incluem incêndio criminoso, assaltos e vandalização de propriedades de diferentes maneiras. Em uma igreja, o órgão havia sido destruído e em outra, as pessoas haviam urinado e defecado dentro da igreja.
Esses ataques foram realizados contra diferentes denominações. O maior número de crimes na Irlanda do Norte ocorreu em Belfast. Nos últimos dez anos, na cidade de Belfast, a sinagoga local e o Centro Islâmico de Belfast também foram alvo de vandalismo.
Portas da igreja em incendiada
O jornal britânico The Guardian, noticiou em junho os ataques a igrejas no Reino Unido. Por exemplo, no leste de Londres, Stratford, as portas de quatro igrejas foram incendiadas. Esculpido nas paredes dessas igrejas havia símbolos satânicos, como pentagramas, 666 ou a palavra "Inferno". Uma das igrejas foi incendiada.
"Assumimos que aqueles que praticam essas ações estão zangados com a igreja, ou por algum motivo, direcionam sua raiva para o cristianismo e outras religiões". O site de notícias católico Cruxnow informou em maio que houve vários ataques na Alemanha. Isso também aconteceu em outros países europeus, como França, Itália, Áustria e Polônia.
Violência contra cristãos
O Observatório de Intolerância e Discriminação de Cristãos na Europa (OIDAC) coleta dados sobre os crimes cometidos contra cristãos e igrejas cristãs e propriedades de igrejas na Europa.
A forma mais grave e alarmante de perturbação é a violência cometida contra as pessoas. Os relatórios do OIDAC revelam que as ameaças nas instalações da igreja se tornaram muito comuns.
A mais recente investigação policial na Alemanha foi sobre uma série de roubos em igrejas católicas em diferentes locais, de meados de abril até o final de maio, em Freiburg. Houve também uma tentativa de incêndio criminoso em uma igreja na cidade de Neuenburg.
Uma reunião memorial sobre o genocídio do povo armênio teve que ser cancelada nas cidades de Stuttgart e Frankfurt, porque as igrejas eram ameaçadas por ataques terroristas se realizassem essas reuniões.
Na França, a taxa de crescimento de ataques às igrejas tem sido alarmante há alguns anos e ficou provado que as raízes desses crimes vêm dos muçulmanos.
Segundo as estatísticas da OICAD, na Espanha, os ataques a edifícios católicos cresceram 20% durante 2017-2018. Apenas um ataque foi realizado em uma igreja evangélica, onde os vândalos escreveram: "Aniquile o povo cristão da face da terra".
Durante o mesmo período, as muralhas de cinco mesquitas na Espanha foram vandalizadas. Segundo a OICAD, a liberdade de religião na Europa está sendo ameaçada porque aqueles que confessam sua fé estão ameaçados e seus prédios sagrados foram vandalizados ou destruídos completamente.
O que leva as pessoas a atacar igrejas
Parece que os motivos por trás dos ataques e vandalismo na Igreja na Europa são variados. Às vezes, esses ataques são realizados por jovens antissociais. Isso parece óbvio, especialmente na Irlanda do Norte.
Em julho, a Evangelical Focus informou que em Genebra, o Memorial da Reforma havia sido pintado com spray nas cores do arco-íris. Parece que visões de mundo seculares e anticristãs estão levando as pessoas a cometer esses crimes.
Uusi Tie entrou em contato com o Secretário do Comitê de Direitos Humanos da Pentecostal World Fellowship em Calgary, onde Lehtonen havia participado na semana passada da Conferência Mundial da Pentecostal Fellowship.
“Muitos dos muçulmanos que vieram para a Europa nos últimos anos desistiram do Islã e se voltaram para o cristianismo. A sociedade islâmica vê isso como um pecado imperdoável. O ódio e o desejo de se vingar podem ser canalizados para aquelas pessoas que os muçulmanos acham que converteram seus amigos ou parentes”, diz Lehtonen.
Ele vive na Suécia há décadas e acredita que também nos países nórdicos, os gerentes das instalações da igreja devem receber treinamento básico em segurança. Especialmente se a igreja estiver envolvida no trabalho missionário entre os imigrantes ou em áreas onde há um grande número de muçulmanos.
Lehtonen explica que “na cidade de Estocolmo, há áreas em que os líderes muçulmanos monitoram como as mulheres se vestem. Eles também tentam limitar as atividades de outros grupos religiosos nessas áreas, mesmo que a constituição da Suécia não lhes dê esse direito”.
“Devido aos imigrantes provenientes de áreas de agitação no Oriente Médio, os atos de violência também podem crescer em nossas áreas. O futuro a esse respeito parece muito desanimador”, ressalta Lehtonen.
Ele também pede a responsabilidade do povo cristão, que “não conseguiu espalhar o Evangelho do amor tão amplamente quanto necessário. Muitos muçulmanos não sabem que Jesus Cristo é o príncipe da paz e do amor". “Se nos isolarmos dos muçulmanos, a imagem distorcida de nós poderá ficar ainda mais distorcida. Portanto, precisamos desesperadamente de mais trabalho missionário entre os muçulmanos na Europa”, conclui Lehtonen.

Ministério Versus Ambição Vaidosa

Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado sozinha com o serviço? Dize-lhe que me ajude!” (Lucas 10:40 NVI).
Pense na ironia. Marta estava na presença do Príncipe da Paz, mas ela era o retrato do estresse. O erro de Marta não foi o trabalho nem o pedido dela, foi a motivação dela. Parece que, ao invés de preparar uma refeição para ele; ela estava tentando chamar atenção para o serviço dela.
Será que pode ter um pouco de Marta dentro de nós? O que começa como desejo de servir a Cristo, como um câncer se torna um ato de impressionar as pessoas. E Martas dotadas tornam-se murmuradores miseráveis. Mas, a Marta dentro de nós não se silencia facilmente. Pode notar. Quando ministério se torna ambição vaidosa, nada de bom acontece. E Jesus não é servido. Não é de se admirar que o apóstolo Paulo foi tão insistente quando disse “Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade” (Filipenses 2:3 NVI).

Felicidade no Sucesso dos Outros

Nós não somos o presente de Deus para a humanidade. Deus pode usar cada um de nós, mas ele não necessita de qualquer um de nós. Somos valiosos, porém não indispensáveis. Você ama. Mas quem lhe amou primeiro? Você serve. Mas quem serviu o máximo? O que é que você faz para Deus que Deus não poderia fazer sozinho?
Como é prudente lembrarmos o antídoto de Paulo para a autopromoção que suga nossa alegria “humildemente considerem os outros superiores a si mesmos.” (Filipenses 2:3 NVI).
Aqui vai um exercício prático que pode virar seu foco de si mesmo para os outros. Durante as próximas vinte e quatro horas procure celebrar tudo de bom que acontece com outra pessoa. Mantenha uma lista. Você passará de felicidade em felicidade enquanto você considera o sucesso dos outros mais importante do que o seu. É assim que a felicidade acontece.

A Arte Especial de dizer “Alô”

Saúdem uns aos outros com beijo santo.” Paulo dá estas instruções para os Romanos e os repetiu para outras igrejas. Duas vezes aos Coríntios (1 Cor. 16:20 e 2 Cor. 13:12); e depois para os Tessalonicenses (1 Tess 5:26). Pedro levantou a bandeira da amizade também na sua primeira epístola (1 Pedro 5:14) quando disse “Saúdem uns aos outros com beijo de santo amor.”
Nossa tendência é de perder de vista estas passagens. Qual a importância? Por que ter o cuidado de saudar uns aos outros? A resposta é ‘por consideração’. Consideração é valorizar a situação do próximo. Ter consideração significa dizer “Oi” para a criança nova na sala de aula. Consideração é dizer “Boa tarde” para o caixa no balcão de pagamentos. Uma saudação é, na sua forma mais pura, um gesto de boa vontade. Simplesmente saudar uns aos outros não é tão difícil. Mas faz uma diferença considerável. E é assim que a felicidade acontece.

A Maior Saudação da História

Pesquisadores da Universidade de Pensilvânia concluíram que “abraçadores são mais felizes”. Outro estudo ligou abraços com um percentual menor de enfermidades. Então saúde as pessoas para o seu próprio bem e experimente a felicidade de mostrar às pessoas o quanto elas são valiosas.
E saúde as pessoas por elas mesmas. O que é pequeno para você pode ser enorme para elas. Acima de tudo, saúde as pessoas por causa de Jesus. Ele disse “O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram”. (Mateus 25:40 NVI).
A propósito, a maior saudação da história ainda não foi dada. Será dada por Jesus para você pessoalmente. Ele dirá “Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!” (Mateus 25:23 NVI).
É assim que a felicidade acontece.

A Postura de Poder

Alguém que você conhece está sob ataque. Seu vizinho está deprimido. Sua irmã está no caminho errado. Seu filho está encarando um grande desafio. Você pode não saber o que dizer. Você pode não ter muitos recursos para ajudar. Mas, você tem isso: você tem a oração. De acordo com esta promessa suas orações provocam a resposta de Deus nas vidas dos seus entes queridos. Tiago 5:16 diz “A oração de um justo é poderosa e eficaz.”
Quando oramos uns pelos outros, entramos na oficina de Deus, levantamos um martelo e ajudamos ele a cumprir os seus propósitos. Nossas orações abrem os celeiros celestiais. A ligação entre a bondade de Deus e os seus amigos é a sua oração. Quando você ora, quando você fala por aqueles que precisam de ajuda àquele que ajuda pode dar, algo maravilhoso acontece.

sábado, 21 de setembro de 2019

Igreja alemã desafia o Vaticano com debate sobre celibato, ordenação das mulheres e homossexualidade

O cardeal Reinhard Marx
O cardeal Reinhard Marx
Ana Carbajosa Vicente e Daniel Verdú
El País – Roma/Berlim
As tensões entre os bispos alemães e o Vaticano ameaçam causar uma grave crise na Igreja Católica. A Conferência Episcopal decidiu levar adiante o incipiente debate reformista, nascido no calor da investigação sobre abusos sexuais na Alemanha, apesar da oposição vaticana.
No final de semana passado, os bispos se reuniram com representantes de organizações católicas para preparar o chamado “caminho sinodal”, um fórum em que se prevê o debate de assuntos como o papel da mulher na Igreja, a homossexualidade e o celibato.
O Vaticano alertou que tais questões cabem exclusivamente à Igreja universal e não a uma espécie de sínodo nacional. Mas a Alemanha, apesar das advertências por escrito, seguirá em frente.
O presidente de sua Conferência Episcopal, Reinhard Marx, membro do reduzido conselho que assessora o Papa nas reformas da Igreja e homem teoricamente próximo a Francisco, viajará nessa semana a Roma para defender o diálogo reformista.
Mas os problemas vêm de longe e a necessidade da Alemanha de imprimir maior velocidade à transformação e abertura da Igreja começa a abrir fendas importantes entre a Santa Sé e a Igreja mais rica do mundo.
Uma investigação encarregada pela Conferência Episcopal alemã (DBK) documentou há um ano 3.677 casos de abusos sexuais cometidos por membros da Igreja a menores.
Desde então cresce a pressão para debater e reformar as estruturas que permitiram esses abusos, a questão do celibato e o papel da mulher na hierarquia eclesiástica, por parte de bases que veem como sua Igreja perde membros rapidamente. Marx, um homem direto e brilhante, lidera essa espécie de corrente de oposição progressista.
Os bispos alemães se reuniram no final de semana passado com representantes do Comitê Central dos Católicos Alemães (ZdK, na sigla em alemão), a organização que representa 140 organizações, assim como personalidades da política e do mundo acadêmico.
Após a conferência, os bispos indicaram em um comunicado que escreveram uma reposta a uma carta enviada pelo Papa em junho, em que afirmam “ter em mente a unidade de toda a Igreja, assim como a situação na região”.
Em junho, o papa Francisco escreveu uma carta dirigida aos fiéis alemães, na qual disse “compartilhar a preocupação sobre o futuro da Igreja na Alemanha” e constatou “a erosão da fé”. Mas também alertou sobre o perigo de se colocar em andamento processos que podem afastar a Igreja alemã.
“A Igreja universal vive em e das Igrejas particulares, assim como as Igrejas particulares vivem e florescem em e da Igreja universal, e se encontrarem-se separadas do corpo eclesial por inteiro, se enfraquecem, secam e morrem”. Por isso, alguns setores da Santa Sé consideram que o embate está sendo dirigido diretamente a Francisco.
“A investigação dos abusos demonstrou que ocorreram crimes individuais, mas também causas estruturais dentro da Igreja que os permitiram”, diz Theodor Nolzenius, porta-voz do ZdK. O debate se divide em quatro grandes grupos de trabalho, sobre o poder e a participação na Igreja, o estilo de vida dos padres, a moral sexual e o papel das mulheres na instituição.
Nolzenius diz que o caminho sinodal lançará somente recomendações e que Roma não pode se opor a um simples diálogo, mas reconhece que o processo “aumentará a pressão” tendo em vista um processo de renovação, em um momento em que a Igreja alemã perdeu mais de 200.000 membros no ano passado.
Marx recebeu no começo de setembro uma carta do chefe para a Congregação dos Bispos, Marc Ouellet, que incluía uma análise jurídica do rascunho dos estatutos do caminho sinodal fechado em junho. A missiva considerava a terceira via aberta pelo caminho sinodal contrária ao direito canônico.
No Vaticano, de fato, receberam com espanto e certo mal humor a ideia original e as explicações posteriores. A Santa Sé continua considerando que o problema não foi corrigido, tal como afirmou a Conferência Episcopal dizendo que a análise se referia a uma versão antiga do texto e que sofreu modificações desde então.
Perguntada pelo EL PAÍS sobre as mudanças concretas as que se refere, a Conferência Episcopal não quer por enquanto dar detalhes do processo, mas a imprensa alemã especula com mudanças no sistema de votação do fórum.
“O erro principal é que estão lidando em nível nacional com uma questão que afeta a Igreja universal. São 70 bispos, e na Igreja há 70.000. Estão forçando, atribuindo-se uma série de competências que não têm. É um assunto que afeta diretamente a unidade da fé. Não é verdade que isso mudou no novo documento”, diz um membro do alto escalão do Vaticano.
Adaptar-se ao mundo atual
No entorno do cardeal Marx considera-se que a velocidade com a qual as mudanças ocorrem não corresponde às necessidades da Igreja para se adaptar ao mundo atual.
Os atritos com a Santa Sé, nesse sentido, não são novos. No ano passado a primeira bomba explodiu. Um grupo de bispos, apoiado pelo presidente da Conferência Episcopal, o cardeal Marx, abriu o caminho da intercomunicação com um documento intitulado Caminhar com Cristo sobre a pista da Unidade: Casamentos interconfessionais e participação comum na Eucaristia, um subsídio pastoral da Conferência Episcopal Alemã. Ou seja, se colocou que os companheiros e companheiras protestantes de católicos que os acompanhassem à missa também pudessem tomar a comunhão. Um passo a mais na tentativa da Igreja alemã de facilitar a convivência entre religiões e de abrir a sociedade atual para não perder a sensibilidade social.
A proposta, que chegou 500 anos depois do repúdio de Martinho Lutero à teologia sacramental católica, causou um terremoto em alguns setores da Igreja. O chefe da Congregação para a Doutrina da Fé, o espanhol Luis Ladaria, desautorizou seu conteúdo. Mas o mal-estar também chegou aos EUA, a única Igreja capaz de rivalizar com a alemã em poderio econômico.
“A proposta alemã atinge o próprio coração da verdade do sacramento da eucaristia, porque por sua própria natureza, a eucaristia é o corpo de Cristo”, criticou o arcebispo da Filadélfia Charles Chaput. Apesar do pedido do Papa para que fosse detida, alguns bispos levaram a iniciativa adiante.
Na semana que vem, de 23 a 26 de setembro, o “caminho sinodal” deverá receber um exame formal por parte dos bispos na reunião de conferência episcopal de Fulda, no centro da Alemanha. Mais tarde, no final de novembro, a ZdK deverá aprová-lo.
Diversas fontes consultadas dizem que, se não ocorrerem mudanças nos estatutos acordados, o processo será aprovado sem problemas.
Fonte: El Pais

EUA pedem apoio do Brasil para vetar “direitos sexuais” na Assembleia Geral da ONU

Jair Bolsonaro e Donald Trump se cumprimentaram durante coletiva de imprensa na Casa Branca, em Washington (Reuters-março 2019)
Jair Bolsonaro e Donald Trump se cumprimentaram durante coletiva de imprensa na Casa Branca, em Washington (Reuters-março 2019)
Jamil Chade
UOL
O governo do presidente Donald Trump enviou uma carta ao Brasil e a um grupo restrito de outros governos conservadores pedindo que os países estabeleçam uma aliança na Assembleia Geral da ONU.
A meta é de vetar qualquer tentativa de aprovar resoluções que tratem de ampliar direitos sexuais ou implementar educação sexual.
A Assembleia Geral da ONU começa na semana que vem e será aberta pelo presidente Jair Bolsonaro. Além do Brasil, a carta também foi enviada a governos ultraconservadores como a Arábia Saudita, Iraque e Egito.
O UOL obteve confirmação de que o texto enviado foi assinado por Mike Pompeo, secretário de Estado norte-americano, e pelo Secretário de Saúde dos EUA, Alex Azar. Nela, os americanos pedem que o Brasil se una a uma declaração conjunta, a ser lançada em Nova Iorque, e com o objetivo de adotar uma postura contrária a termos como “saúde sexual e reprodutiva”. A meta é ainda a de garantir que “nossos valores compartilhados” prevaleçam no organismo internacional.
O texto foi enviado em julho com vistas ao encontro agendado pela ONU para debater assuntos de saúde, no dia 23 de setembro em Nova Iorque. O assunto da cúpula é a garantia de cobertura universal de saúde como forma de ampliar o bem-estar das populações.
Mas o que deveria ser um consenso internacional pode ruir diante da criação de um bloco conservador disposto a vetar certos termos. Diplomatas confirmaram à reportagem que essa é a primeira vez que uma administração americana se envolve de forma tão profunda no debate na ONU sobre gênero e direitos das mulheres.
Governos europeus e mesmo alguns latino-americanos rejeitam a ideia americana de retirar termos como “saúde reprodutiva e sexual” do texto em Nova Iorque. A UE insiste que tais termos, assim como educação sexual, foram já aprovados em resoluções nas demais Assembleias Gerais da ONU e na OMS.
Desde a semana passada, diante do risco de um colapso nas negociações, mediadores da Tailândia e Geórgia passaram a tentar aproximar as posições, sem sucesso.
Carta
Na carta, os americanos solicitam que o governo “se junte aos Estados Unidos para garantir que cada estado soberano tenha a capacidade de determinar a melhor maneira de proteger o nascituro e defender a família como a unidade fundamental da sociedade vital para que as crianças prosperem e tenham uma vida saudável”.
Washington se diz “seriamente preocupada diante dos esforços agressivos para reinterpretar os instrumentos internacionais para criar um novo direito internacional ao aborto e para promover políticas internacionais que enfraquecem a família têm avançado através de alguns fóruns das Nações Unidas”.
“Evidências disso são encontradas em referências em muitos documentos multilaterais de política de saúde global para interpretar “educação sexual abrangente” e “saúde sexual e reprodutiva” e “saúde e direitos sexuais e reprodutivos” para diminuir o papel dos pais nas questões mais sensíveis e pessoais orientadas à família”, afirmam.
A avaliação dos EUA é de que tais termos tem sido manipulado para aprovar a “promoção do aborto”.
A Casa Branca também denuncia a “pressão sobre os países para que abandonem os princípios religiosos e as normas culturais consagrados na lei que protegem a vida não nascida”. “Estas abordagens minam o nosso compromisso comum com o desenvolvimento sustentável e com a saúde para todos, não deixando ninguém para trás”, escreveram
“Os esforços para fazer avançar essas políticas prejudiciais em contextos multilaterais onde a política global de saúde é debatida e definida, como as Nações Unidas e órgãos afiliados, como a Organização Mundial da Saúde, são perturbadores e devem ser desafiados”, defendem.
“Eles tiram o foco de questões reais de saúde e importam debates sobre políticas que devem ser tratados em nível nacional, subnacional ou comunitário”, dizem.
“Além disso, estamos desapontados com o fato de o tom desses debates ser cada vez mais divisório, diminuindo o foco nas prioridades globais de saúde compartilhadas”, destacam.
Em maio, o governo brasileiro já havia se unido aos americanos durante a Assembleia Mundial da Saúde na apresentação de uma “declaração conjunta que conclama as nações a promover programas e iniciativas positivas de saúde da mulher em linha com as metas de desenvolvimento sustentável, mas declarando inequivocamente que termos e expressões ambíguas causam confusão e estão associados a políticas anti-família e pró-aborto”.
No Conselho de Direitos Humanos da ONU, o Brasil também passou a adotar uma postura contrária a qualquer referência aos termos de direitos sexuais e reprodutivos, rejeitando ainda a referência à “igualdade de gênero”.
Resposta
Procurado pelo UOL, o Itamaraty confirmou que recebeu a carta e indicou que os demais países que também foram consultados faziam parte de um grupo que, em maio, já havia atuado de maneira coordenada na OMS.
“O Brasil considera prioritário o tema de cobertura universal de saúde e defende no âmbito internacional o acesso de todos a serviços de saúde de qualidade”, disse a chancelaria, por meio de uma nota.
“Recorde-se que, no país, a saúde é um direito garantido na Constituição, e que o SUS é o maior sistema público gratuito e universal do mundo”, destaca. “O Brasil tem atuado a favor do fortalecimento do papel da família como importante pilar da saúde e nos termos da legislação brasileira com relação ao tema do aborto – considerado ilícito, com exclusão de punibilidade em três casos pontuais”, afirmou o Itamaraty.
“O país vê, portanto, com interesse a proposta de atuação conjunta e avalia sua forma de atuação com relação ao tema no âmbito da Reunião de Alto Nível”, indicou o governo.
“Na comunicação, o governo dos EUA convida o governo brasileiro e outros países a somar-se aos esforços para assegurar a soberania de cada Estado para definir a melhor maneira de proteger a vida e defender a família. Ressalta-se a linguagem empregada em documentos multilaterais, que poderia ser interpretada como estímulo à criação de um direito internacional ao aborto e promover políticas internacionais de enfraquecimento da família. Cita, igualmente, a interpretação ambígua a que se prestam expressões relacionadas aos temas de saúde sexual e reprodutiva e de educação sexual”, explicou o Itamaraty, citando o documento.
“A carta critica, ainda, o tratamento desses temas em meio à discussão de políticas de saúde global, em particular da Organização Mundial da Saúde, mas também em outros foros das Nações Unidas, em detrimento de questões mais prioritárias na área da saúde”, disse. “Propõe aos governos afins atuar conjuntamente no sentido de reafirmar sua posição crítica a expressões que podem ser utilizadas de maneira não consensuada entre os Estados na área de saúde durante a Sessão de Alto Nível sobre Cobertura Universal de Saúde”, explica.

Crescendo na crise


Foto: pexels.com
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A crise pode ser oportunidade de crescimento, mas isto depende da nossa relação com Deus e nossa atitude, principalmente antes que ela comece. Ações preventivas podem ser decisivas. Foi assim no dilúvio e nos sete anos de fome no Egito. Noé e José do Egito cresceram na crise. Antes, porém, avisados por Deus, Noé construiu a arca e José guardou alimentos.
Quem não crê, não constrói, não trabalha ou não guarda uma parte do fruto do trabalho, passará por situações terríveis.
Muitas vezes, não dá pra guardar nada mesmo, mas os principais valores, que nunca podem faltar, estão no coração. Foi o que restou na vida de Jó. Depois, Deus lhe deu tudo em dobro.
É na crise que as máscaras caem e o caráter se revela. É a prova da fé, do amor e do compromisso. No meio da tribulação, Jó adorou ao Senhor, mas sua mulher disse: “Amaldiçoa o TEU Deus e morre”. Ela deixou claro que não tinha compromisso com Deus.
É a crise que testa os alicerces da casa, mas quem está firmado na rocha não será destruído. Muitas crises têm origem alheia à nossa vontade e não somos culpados por elas, mas algumas poderiam ter sido evitadas. A crise de Jonas no mar é um exemplo disso, mas, ainda assim, Deus o livrou por misericórdia.
Em situações de aperto e angústia, clame ao Senhor. Atravessar a crise é passar pelo vale da sombra da morte, mas podemos dizer “não temerei mal algum, porque tu estás comigo”. Com Jesus no barco, passaremos pela tempestade e chegaremos ao outro lado. O calvário e a sepultura representaram a crise na história de Cristo, mas nada poderia segurá-lo ao terceiro dia. É este mesmo poder que garante a nossa esperança.
As quatro estações do ano ilustram bem as fases da vida que, de forma cíclica, intercalam bons e maus momentos. O tempo bom é a ocasião propícia à preparação. Os dias maus certamente vêm, mas, “em todas estas coisas, somos mais do que vencedores por meio daquele que nos amou” (Rm.8.37).
O Apocalipse mostra a maior e última crise na história da humanidade, mas, no fim, haverá novo céu, nova terra e uma eternidade gloriosa para os que foram salvos por Cristo.
:: Pr. Anísio Renato de Andrade

Provisão


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“Deus proverá”, a Bíblia diz isso mesmo. É muito comum que essa frase seja usada nas mais diversas situações e necessidades como afirmação de que o Senhor nos dará o que precisamos. Contudo, é sempre bom examinarmos as Escrituras em busca do seu propósito original.
“Isaque disse ao seu pai: Aqui está o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro? E disse Abraão: Deus proverá PARA SI o cordeiro para o holocausto” (Gn 22.7-8). Temos lições preciosas nesta passagem. Primeiro, não se trata de uma provisão para o homem, mas para o próprio Deus. O benefício para Isaque seria uma consequência.
Em segundo lugar, obedeça ao Senhor, fazendo tudo que estiver ao seu alcance: altar, lenha e fogo. Suba o monte do sacrifício, pronto para entregar a vida. Ainda que façamos muitas coisas, nossa dependência de Deus continua. Aqui está o fogo e a lenha, mas precisamos que Deus complete o que falta.
Em terceiro lugar, a provisão, nesse contexto, não é o suprimento de necessidades materiais. A provisão é O CORDEIRO.
Um dia, João viu Jesus que vinha em sua direção e disse: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (João 1.29).
Parece até uma resposta tardia à pergunta de Isaque.
Deus supre as nossas necessidades, mas isto não significa que Ele nos dará tudo que queremos. O mais importante é o cordeiro, Jesus Cristo. Ele é a provisão para a nossa carência de perdão, justiça e salvação.
:: Pr. Anísio Renato de Andrade

As palavras têm poder


Foto: Pexels.com
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Sim, mas não é qualquer palavra de qualquer pessoa, nem é tanto poder como se pensa. Elas são como sementes. Um grão de feijão tem poder para produzir feijões, mas nunca melancias.
As palavras “um milhão de reais”, escritas em um cheque, valem alguma coisa? Depende de quem é o emitente. Não são palavras mágicas. Devem ser usadas apenas como fiel expressão da realidade.
A palavra de Deus tem todo poder. A palavra humana tem algum poder, principalmente quando expressa decisão, autoridade e compromisso, variando de acordo com a capacidade de influência pessoal e outros recursos. Sua palavra afeta mais a sua própria vida e menos a dos outros, a não ser que você seja um grande líder.
A verdade é poderosa, mas a mentira só adquire poder quando alguém acredita nela. Assim, um boato pode virar realidade.
Existe muita crendice sobre maldições, mas a Bíblia diz que a maldição sem causa não se cumpre (Pv 26.2). As bênçãos que proferimos também estão limitadas pela vontade soberana de Deus. Ele não tem obrigação de fazer o que falamos. Deus não é refém das nossas palavras.
A palavra colocada em prática, transformada em ação, é a mais poderosa. Caso contrário, será apenas uma coleção de letras inúteis.
:: Pr. Anísio Renato de Andrade