segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Rolezeiro se converte e quer se tornar pastor e político

Vinícius Andrade, 18 anos, se tornou famoso no ano passado por ser um dos líderes dos chamados “rolezinhos”, encontros de adolescentes de periferias em shoppings center. Essa semana o jovem voltou a ser notícia por conta de sua transformação: convertido, o jovem pensa em se tornar pastor adventista e não curte mais bailes funks e nem leva uma vida de ostentação. “Sai do rolezinho porque vi muitos amigos irem para o lado errado e tinha muito assédio da mídia em cima de mim. Hoje, eu quero salvar vidas. Agora quero ser líder na religião e na política”, disse ele. Vinícius hoje trabalha no gabinete de um deputado estadual do PR (Partido da República) e sai todos os dias do Jardim Vaz de Lima, na Zona Sul de São Paulo, para trabalhar na Assembleia Legislativa que fica ao lado do Parque Ibirapuera. A mudança de vida é vista em sua forma de vestir, as camisetas de marca, os bonés, bermudas e tênis foram trocados por roupas sociais, terno, camisa, calça e sapato. Suas roupas antigas foram doadas aos amigos e sua conta no Facebook que tinha 200 mil seguidores foi cancelada. “Há muita inveja. Os caras olham você todo popular, cheio de minas e querem te tirar. Há muita maldade. Isso é um dos motivos porque parei com a ostentação, de querer mostrar o que eu tenho”, disse. O jovem se tornou famoso nas redes sociais por conta de seus vídeos com piadas que ele postava, logo em seguida passou a ganhar destaque por posar em fotos sexys e as fãs foram surgindo até que ele marcou um encontro com seus seguidores virtuais virando um “rolezinho”. Outros criadores desse fenômeno que deixou donos de lojas e frequentadores de shoppings apavorados não viram a mesma oportunidade que Vinícius: Lucas Oliveira Silva de Lima 18 anos, foi morto em abril depois de ser espancado em uma briga durante um baile funk. Leonardo Henrique Soares Alvarenga, 16, foi morto em outubro com um tiro disparado por um amigo. Com informações UOL.

Protestos pedem fim da “islamização” da Europa

Uma série de protestos contra o crescente movimento de islamização da Alemanha e da Europa como um todo, tomou as ruas de cidades alemãs nesta segunda (8). Entre as diversas bandeiras, destaca-se quem pede pela reafirmação das raízes cristãs da Alemanha. Apesar da temperatura abaixo de zero, cerca de 10 mil pessoas marcharam em Dresden, no Leste do país. Os responsáveis pela manifestação são parte do Pegida, sigla em alemão para Europeus patriotas contra a islamização do Ocidente. Outra manifestação semelhante aconteceu em Munique e Düsseldorf, no oeste, mas em menor número. Curiosamente, em Dresden, ocorreu uma manifestação paralela, contra o grupo Pegida organizada por igrejas cristãs, organizações judaicas e islâmicas. Segundo eles, trata-se de uma questão de xenofobia, não de religião. Protestos contra a islamização da Alemanha vem ocorrendo há dois meses, em diferentes locais. O movimento continua crescendo. Analistas chamam atenção para o fato de que no Estado da Saxônia, onde Dresden é a capital, a presença de muçulmanos é ínfima, cerca de 0,1% da população. A grande maioria dos muçulmanos vivem na parte ocidental da Alemanha. Por isso, o movimento é visto como preventivo. A Alemanha hoje é o segundo país do mundo que mais recebe imigrantes, ficando atrás apenas dos EUA. A imensa maioria são turcos, que já formam comunidades numerosas em várias partes do país. Nos últimos meses, grandes quantidades de sírios tem pedido asilo político. O país discute no momento um projeto de lei que obrigaria os imigrantes a falar alemão em casa. Berço da reforma protestante, que mudou o quadro religioso da Europa para sempre, a Alemanha também vive ainda com o “fantasma” do nazismo. A manifestação contra um grupo específico (muçulmanos em lugar de judeus) faz com que muitos alemães associem as duas coisas. Nos últimos anos, vários estudiosos vêm falando sobre as mudanças em países europeus em consequência das crescentes populações muçulmanas. Na Alemanha são 4 milhões, na França, 5 milhões, no Reino Unido, cerca de 3 milhões. Seu crescimento demográfico é muito superior ao da restante população, o que sugere que dentro de meio século eles poderão ser maioria em vários países. Além de mais numerosos, os imigrantes cresceram em poder político. Em vários países europeus, antigas igrejas foram convertidas em mesquitas. Segundo a Agência de Segurança para os Judeus da França (PECJ) ocorreu um aumento de 45% nos ataques antissemitas desde 2011, na sua maioria perpetrados por muçulmanos. Em Londres, um movimento iniciado pelo pregador islâmico Abu Izzadeen, pede: “Sharia para o Reino Unido!”. Na Grã-Bretanha já existem regiões de maioria islâmica, onde circulam milícias que vigiam o cumprimento da lei islâmica nos costumes, uma verdadeira patrulha religiosa que só era vista em países fundamentalistas. Com informações Telegraph e Voz da Rússia

domingo, 7 de dezembro de 2014

TV Boas Novas lança primeira novela Cristã Brasileira

identidadenovelagospel No último mês de Novembro de 2014 a Rede Boas Novas de Tv fez a estréia do Primeiro seriado ‘novela’ Cristã da TV Brasileira. A dramaturgia tem o foco nos adolescentes e jovens e recebe o título de ‘Identidade’. A co-produção com a Igreja do Recreio e os roteiristas e diretores de cinema Reginatto Felix e Sérgio Assis, possibilitaram que a novela estreasse com 12 capítulos que serão apresentados semanalmente com 30 minutos de duração. Atualmente o seriado já está no quarto capítulo e também está disponível em HD na internet.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Pastores atravessam os EUA de bicicleta pregando o evangelho

pastor K. R. Mele, do Centro Vida Familiar, ligado à Assembleia de Deus de Spring Mills, Pensilvânia, atravessou o país de bicicleta para levar a mensagem do Evangelho. Ele conta que a visão que teve durante um período de oração, a princípio parecia uma ideia maluca. Contudo, depois de múltiplas confirmações de Deus, iniciou a missão que chamou de “Indo de costa a costa por Jesus.” Mele explica que sua visão incluía fazer missões de forma pessoal através dos Estados Unidos e ao mesmo tempo angariar fundos para a construção de uma igreja, um orfanato, e cavar poços de água potável na África. Ele partiu da cidade de Santa Monica, na Califórnia, encerrando a aventura em Saint Augustine, Flórida. Aos 47 anos, ele conta que nunca gostou de andar de bicicleta, mas aceitou o desafio. Alegrou-se muito quando Harold Morgan, 75 anos, decidiu ir junto. Eles se conheceram quando Mele pastoreou a igreja frequentada por Morgan. Os amigos pedalaram entre 130 e 150 quilômetros por dia, durante dois meses, compartilhando a mensagem da salvação com aqueles que encontravam e pregando em diversas igrejas ao longo do percurso. “O Senhor trouxe até nós as pessoas para que pudéssemos orar com elas”, conta o pastor. Ele comemora o sucesso do que chama de “Ministério das estradas”.

Crianças cristãs são decapitadas por não negarem a Jesus

Crianças cristãs são decapitadas por não negarem a Jesus Crianças são decapitadas por não negar a Jesus Quatro crianças iraquianas deram um exemplo de amor por Jesus mesmo diante da possibilidade da morte. Quando os muçulmanos radicais do Estado Islâmico exigiram que elas se convertessem ao islamismo e negassem sua fé, elas se negaram. O relato vem sendo divulgado por Andrew White, pastor de uma Igreja anglicana em Bagdá. Ele gravou uma entrevista para o canal OCN, da Igreja Ortodoxa. Relatou diversas histórias sobre a perseguição que os cristãos enfrentam no Iraque e a bravura com que os cristãos estão defendendo sua fé, apesar das consequências. Quando os soldados do EI disseram: “Repita que você irá seguir somente a Maomé”, lembra White, “As 4 crianças, todas menores de 15 anos, responderam: ‘Não, nós amamos Yesua [forma iraquiano do nome Jesus]. Sempre amamos Yesua e o temos seguido. Yesua sempre esteve com a gente”. Os homens insistiram, mas elas não mudaram de ideia. Os muçulmanos, em seguida, então decapitaram as crianças diante de todos os moradores da aldeia. “Como você responde a isso?”, questiona o pastor. “Você só pode chorar. Eles são meus filhos… É isso que temos visto e que estamos passando”. O pastor White relatou sobre a forma como os cristãos são perseguidos em todo o Iraque, especialmente em cidades como Bagdá e Nínive. Ele conta que o Estado Islâmico não tem poupado ninguém. “Eles mataram um grande número de pessoas. Cortaram crianças ao meio. Cortaram suas cabeças. Multidões estão fugindo para o norte… é muito terrível o que aconteceu”, desabafa. Estima-se que restaram cerca de 250.000 cristãos na região, onde costumavam viver 1 milhão e meio anteriormente. Relata que muitos cristãos acabam cedendo e afirmando que seguirão a Maomé. A pressão é muito grande. White acredita que não é possível que os cristãos vivam nas áreas sob domínio do EI. Com informações Jerusalem Post

Dilma estourou o cheque especial dela e quer que paguemos a conta, diz Malta

Imagem: DivulgaçãoEm discurso nesta terça-feira (02) no Senado o senador Magno Malta condenou a lei de meta fiscal (Projeto de Lei 36/2014) afirmando que se aprovada ela abre caminhos para derrubar a lei de responsabilidade fiscal. “Parece que por deliberação, auto vaidade e poder da presidente da República a lei de responsabilidade fiscal será violada”, disse o senador. “Violar a lei de responsabilidade fiscal é tentar colocar São Paulo em Sergipe, não cabe!” Para Magno Malta o PL 36/2014 é um desrespeito pela vida econômica do país e serve para satisfazer os caprichos da presidente que, segundo ele, “produziu inúmeros pacotes de bondade meramente eleitoreiros sem pensar nas contas do país”. Magno Malta faz parte do Partido Republicano, e diferente de seu partido, o senador capixaba não apoiou a candidatura de Dilma e fez campanha para seus adversários, indicando o Pastor Everaldo no primeiro turno e Aécio Neves no segundo.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Brasileira é destaque internacional por salvar 3 mil crianças do aborto

No Brasil a prática do aborto só é permitida em casos especiais, mas ainda assim a quantidade de procedimentos ilegais é grande. Por saber desses casos uma ex-professora resolveu trabalhar para evitar que mulheres façam aborto e sofram as consequências devastadoras que o procedimento traz. Maria das Dores Hipólito Pires está há 20 anos atuando contra o aborto e conta já ter salvo mais de 3.000 crianças condenadas ao aborto nas favelas da Baixadas Fluminense. Tudo começou quando Dóris Hipólito, como é chamada, recebeu um pedido da escola onde lecionava para que ajudasse algumas meninas que estavam sofrendo por terem abortado. O contato com as alunas fez com que a missão de Dóris surgisse e ganhasse força, ela contou com o apóio da Paróquia local e conseguiu material pró-vida para pregar contra o aborto nas periferias e favelas. Depois de alguns anos realizando trabalhos de apoio às mães, Dóris deu um passo maior. Alugou uma casa para abrigar mulheres sem condições financeiras para sustentar uma criança. Em 2007 a ex-professora encontrou uma mulher sem-teto, com deficiências físicas e mentais que estava grávida e alugou uma pequena casa para cuidar dela e da criança que iria nascer. Em pouco tempo outras mulheres foram morar no imóvel que hoje é chamado de Casa de Amparo. Ali as mulheres conseguem se estabelecer financeiramente e cuidar de seus filhos, muitas até passaram a trabalhar como voluntárias da Casa, auxiliando outras mulheres. A história de Dóris Hipólito tem se tornado um exemplo para outras nações, tanto é que a mídia católica internacional tem destacado o testemunho da brasileira que conseguiu impedir que milhares de crianças fossem mortas.

Maioria da bancada evangélica apoia lei que derruba a meta fiscal

Na madrugada desta quinta-feira (4) os deputados federais realizaram uma sessão ordinária para votar no PLN 36/2014, projeto que visa retirar a meta de superávit do governo para este ano. Dos 513 deputados que fazem parte da Câmara Federal 300 compareceram na votação que começou às 10h50 da quarta e se encerrou às 5h da quinta. Destes 240 votaram em favor do governo e 60 foram contra. Na lista publicada no site do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) é possível ver o voto de cada um dos deputados, incluindo os que tentaram obstruir a votação. Os partidos DEM, PSDB, PPS e PSB representam os votos contrários ao projeto que livra o governo de cumprir a meta fiscal estabelecida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, mas é possível notar que alguns políticos que fazem parte da base aliada do governo também votaram contra o projeto. Entre esses políticos encontramos alguns nomes da bancada evangélica, como o deputado Roberto de Lucena (PV-SP) que vou pelo “não”. Apenas quatro deputados do PV participaram da votação, dois foram favoráveis e dois contrários, incluindo o de Henrique Afonso (PV-AC). O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) também votou contra o projeto e usou as redes sociais para denunciar a pressão que a base governista estava fazendo com os parlamentares, tentando usar o aumento das verbas de emenda para liberar o PLN 36. O PSC não faz mais parte da base aliada (a legenda rompeu com o PT no ano passado), porém dos cinco deputados que participaram da votação, três foram a favor do projeto. Apenas Feliciano e Takayama (PSC-PR) foram contra. A bancada evangélica é formada por mais de 60 deputados, mas cerca de 30 deles participaram da votação e os demais se ausentaram, deixando de participar desse processo importante que pode impedir que o governo de Dilma Rousseff seja acionado na Justiça por descumprir com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Lista dos deputados evangélicos que votaram contra o PLN 36/2014: Marco Feliciano (PSC-SP), Roberto de Lucena (PV-SP), Henrique Afonso (PV-AC), Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Takayama (PSC-PR), Vaz de Lima (PSDB-SP) Lista dos deputados evangélicos que votaram a favor: André Moura (PSC-SE), Antônia Lúcia (PSC-AC), Paulo Freire (PR-SP), Ronaldo Fonseca (PROS-DF), Jhonathan de Jesus (PRB-RR), Sabino Castelo Branco (PTB-AM), Sueli Vidigal (PDT-ES), Antônio Bulhões (PRB-SP), Otoniel Lima (PRB-SP), George Hilton (PRB-MG), Vitor Paulo (PRB-RJ), Márcio Marinho (PRB-BA), Marcos Rogério (PDT-RO), Oziel Oliveira (PDT-BA), André Zacharow (PMDB-PR), Leonardo Quintão (PMDB-MG), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Eduardo da Fonte (PP-PE), Dr. Adilson Soares (PR-RJ), Anderson Ferreira (PR-PE), Sabino Castelo Branco (PTB-AM), Nilton Capixaba (PTB-RO), Walney Rocha (PTB-RJ), Lourival Mendes (PT do B-MA)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Loja Maçônica inclui nome do bispo Edir Macedo entre os “110 maçons ilustres”; Universal nega

Loja Maçônica inclui nome do bispo Edir Macedo entre os “110 maçons ilustres”; Universal nega A inserção do nome do bispo Edir Macedo numa lista de “110 maçons ilustres” levou a Igreja Universal do Reino de Deus a se posicionar sobre o assunto, negando que seu fundador integre a fraternidade que forma uma sociedade discreta e cercada de especulações. Uma nota publicada no portal da denominação diz que a lista divulgada no site da “Loja Maçônica Mestre Chico Abílio n. 4246” é mentirosa, e que a denominação realizou uma “notificação extrajudicial” solicitando a retirada do nome de Edir Macedo da lista de “maçons ilustres”. A lista publicada em formato PDF (confira aqui) também inclui o nome do pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Anteriormente, Malafaia já havia negado que fosse membro da maçonaria. “A Igreja Universal do Reino de Deus notificou a “Loja Maçônica Mestre Chico Abílio n. 4246”, do Estado do Piauí, para que o nome do bispo Edir Macedo seja retirado, no prazo de 24 horas, de uma lista intitulada “Maçons do Brasil – 110 Maçons Ilustres do Grande Oriente do Brasil”. O documento, publicado no portal da instituição, incluiu, mentirosamente, o bispo Macedo na relação de membros do grupo. De acordo com a Notificação Extrajudicial, a propagação da informação de que o líder da Universal seria maçom ‘causa danos à sua imagem e honra perante seus fiéis, diante da incompatibilidade das filosofias pregadas’ pela Igreja Universal e a Maçonaria”, diz o texto publicado no site oficial da denominação. Compartilhar O bispo Edir Macedo é atualmente o maior vendedor de livros do Brasil, com a trilogia autobiográfica “Nada a Perder”, coescrita com o jornalista Douglas Tavolaro e publicada pela editoral Planeta. Proprietário da Rede Record, o bispo fundador da Igreja Universal foi considerado o líder religioso brasileiro mais rico do país pela revista Forbes, com patrimônio pessoal estimado em aproximadamente US$ 1 bilhão.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Qual a verdadeira data de nascimento de Jesus?

nascimento de jesus Parece incrível, mas a escolha da data não tem nada a ver com o nascimento de Jesus. Os romanos aproveitaram uma importante festa pagã realizada por volta do dia 25 de dezembro e “cristianizaram” a data, comemorando o nascimento de Jesus pela primeira vez no ano 354. A tal festa pagã, chamada de Natalis Solis Invicti (“nascimento do sol invencível”), era uma homenagem ao deus persa Mitra, popular em Roma. As comemorações aconteciam durante o solstício de inverno, o dia mais curto do ano. No hemisfério norte, o solstício não tem data fixa – ele costuma ser próximo de 22 de dezembro, mas pode cair até no dia 25. Veja também: É pecado escutar música secular? A origem da data é essa, mas será que Jesus realmente nasceu no período de fim de ano? Os especialistas duvidam. “Entre os estudiosos do Novo Testamento e das origens do cristianismo, é consenso que ele não nasceu em 25 de dezembro”, afirma o cientista da religião Carlos Caldas, da Universidade Mackenzie, em São Paulo. Na Bíblia, o evangelista Lucas afirma que Jesus nasceu na época de um grande recenseamento, que obrigava as pessoas a saírem do campo e irem às cidades se alistar. Só que, em dezembro, os invernos na região de Israel são rigorosos, impedindo um grande deslocamento de pessoas. “Também por causa do frio, não dá para imaginar um menino nascendo numa estrebaria. Mesmo lá dentro, o frio seria insuportável em dezembro”, diz Caldas. O mais provável é que o nascimento tenha ocorrido entre março e novembro, quando o clima no Oriente Médio é mais ameno.

Começam as gravações da novela “Os dez mandamentos” da Record

A Rede Record seguirá sua saga de incentivo e apoio às produções bíblicas em sua teledramaturgia. A próxima novela do canal contará a história tão conhecida dos dez mandamentos, prevista no antigo testamento da Bíblia Sagrada. A novela terá apenas 60 atores, que já foram escalados. As gravações já começaram e uma equipe já foi deslocada para o Egito, afim de gravar as cenas que serão utilizadas na novela. Uma outra equipe composta de diretores e atores irá desembarcar no Chile, mais precisamente no Deserto do Atacama, para gravar as cenas dos personagens. O ator que interpretará Moisés será Guilherme Winter, ex-global que assinou com a Record há alguns anos. A mulher de Moisés será a também ex-global Gisele Itié. O ator escalado para ser o vilão foi Heitor Martinez, que também começou na TV Globo e hoje ocupa o casting da Record. Alexandre Avancini assina como diretor-geral da atração. A previsão de estreia de “Os dez mandamentos” é para março de 2015, em substituição a novela “Vitória”, que atualmente ocupa a faixa das 21:30h, porém, a novela bíblica deverá ocupar a faixa das 20:30h, em confronto direto com a novela “Chiquititas” do SBT, que atualmente fica na vice-liderança absoluta de audiência, deixando a Record na 3ª colocação. Há indícios também de que a nova novela bíblica terá um horário alternativo depois da meia-noite, que reprisará o capítulo do dia. Ela também terá a difícil missão para os diretores da Record e líderes da Igreja Universal de alavancar os índices de audiência das novelas do canal, que já marcaram mais de 20 pontos no Ibope e hoje em dia não passam de 6.

Gasolina e diesel estão mais caros no Brasil que no exterior

Imagem: DivulgaçãoO preço da gasolina está entre 20% e 24% mais alto no Brasil do que no exterior. No diesel, a diferença é de cerca de 15%. O cálculo compara o preço praticado no país e no golfo do México, principal referência internacional. Os brasileiros estão pagando mais que os estrangeiros pelos combustíveis, porque o petróleo desabou no mercado internacional, mas a queda não foi repassada no país. O governo foi na contramão e, após a reeleição da presidente Dilma, reajustou a gasolina em 3% e o diesel em 5%. O objetivo do reajuste é fortalecer as combalidas finanças da Petrobras. De 2010 até outubro de 2014, a estatal subsidiou o consumidor brasileiro ao vender gasolina mais barata do que no exterior. O governo resistia a reajustar a gasolina para não elevar ainda mais a inflação. No auge, a diferença desfavorável à Petrobras chegou a 30%. Segundo o CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), a estatal acumulou perdas de R$ 51,4 bilhões no período pelo custo de oportunidade (o quanto poderia ter ganho se vendesse em outro mercado). Agora, são os consumidores brasileiros que estão subsidiando a Petrobras. Com a atual diferença de preços, o ganho mensal da estatal é de R$ 607 milhões na gasolina e de R$ 1,059 bilhão no diesel. É preciso ressaltar, no entanto, que nem tudo vai para a empresa, porque o custo do frete encarece o produto brasileiro em cerca de 10%. Procurada, a Petrobras não deu entrevista. “A estatal está ganhando musculatura, mas depois de anos de perdas ainda falta muito”, diz Fábio Silveira, diretor de pesquisa da consultoria GO Associados. Segundo Adriano Pires, diretor do CBIE, uma desvalorização brusca do real pode anular a vantagem da Petrobras, pois encareceria os combustíveis em moeda local e elevaria o custo da dívida em dólar. A queda do preço do petróleo também não favorece os investimentos da Petrobras. Os analistas já têm dúvida sobre qual é o patamar de preços que viabilizaria os altos investimentos no pré-sal. Só nos últimos 30 dias, o preço do petróleo tipo Brent, referência para o mercado, caiu 15,7% para US$ 72,05 por barril. Um ano atrás, o barril era cotado a US$ 106,4. A queda se acentuou na semana passada, quando a Opep, cartel dos países petroleiros, informou que não vai reduzir a produção. Nesta segunda (01), o dia foi de recuperar parte das perdas, e os preços subiram 3,4%. A derrocada do preço é consequência, sobretudo, da redução do consumo nos EUA com a maior utilização do gás de xisto. Investidores que aplicavam dinheiro em commodities também estão migrando para títulos da dívida americana na expectativa de que os juros subam.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Vanilda Bordieri - O Que é Isso? (Leandro Borges)

Papa diz que cristãos e muçulmanos são “irmãos viajando pelo mesmo caminho”

Mais uma vez a Turquia é o centro das atenções no que se refere ao movimento ecumênico cristianismo-islamismo. O papa Bento XVI, que visitou o país em 2006, havia feito orações ao lado do grão-mufti de Istambul, um dos mais importantes líderes religiosos turcos. O detalhe é que o fez seguindo as tradições islâmicas, com a cabeça voltada pra Meca, local de nascimento do profeta Maomé. Na ocasião, o papa alemão recebeu críticas tanto de católicos quanto de muçulmanos conservadores. O ato foi repetido pelo papa Francisco neste sábado (29) em seu segundo dia de visita oficial à Turquia. Na Mesquita Azul, importante local de adoração islâmico, na cidade de Istambul. Ele estava ao lado de Rahmi Yaran, atual grão-mufti. Durante a cerimônia, o papa seguiu a tradição islâmica, retirando seus sapatos ao entrar no templo. Desde o primeiro dia da visita, Francisco apelou por um “diálogo intercultural e inter-religioso”. Curiosamente, do lado de fora, crianças em idade escolar seguravam bandeiras da Turquia e do Vaticano. Eles gritavam “Viva o Papa Francisco” ao mesmo tempo em que o minarete da praça central chamava os muçulmanos para a oração. Ontem, durante sua passagem em Ancara, o papa Francisco exortou a Turquia e o Oriente Médio a participar de um “diálogo intercultural e inter-religioso” e pediu o fim “de todas as formas de fundamentalismo”. Por sua vez, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, depois de seu encontro com Francisco, afirmou ter preocupação com o aumento da “islamofobia” no mundo. Pediu ainda que cristãos e muçulmanos se unissem para lutar contra o preconceito. A visita do pontífice é vista por analistas como um esforço para fomentar as relações inter-religiosas. Ao falar sobre a guerra no Iraque e na Síria, onde membros do Estado Islâmico rotineiramente matam cristãos, enfatizou seu desejo de ver “a solidariedade de todos os crentes”, equivalendo fiéis católicos e muçulmanos. Pediu ainda que “fosse mais fácil verem uns aos outros como irmãos e irmãs que estão viajando pelo mesmo caminho”. Tal declaração seria vista com horror durante boa parte da história, principalmente na Idade Média quando os dois grupos travaram guerras sangrentas, chamando-se mutuamente de “infiéis”. O esforço de união religiosa continuou no encontro com o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I e líderes de todas as outras comunidades cristãs turcas. O encontro foi um passo importante na tentativa de reunificação das duas vertentes do cristianismo, separadas há quase mil anos. Os dois líderes firmaram uma declaração conjunta que mostra a disposição de reatar os vínculos rompidos. O papa insistiu que o Vaticano “não pretende impor nenhuma exigência, exceto a profissão de fé comum”. Esse é um episódio significativo diante do fato que a população cristã turca diminuiu muito no último século. Vários líderes temem que o fato de Erdogan defender veementemente o islamismo, ao contrário de muitos e seus antecessores, signifique uma postura cada vez menos tolerante, especialmente após a nação receber quase dois milhões de refugiados da Síria, a maioria de origem cristã. O fato de Francisco ter demonstrado tanta aproximação com os muçulmanos na Turquia chama atenção. O último grande império a levar a mensagem de submissão a Alá foi o Otomano, cuja sede ficava na atual Turquia. Recentemente, ocorreu na capital Istambul o encontro da União Internacional de Sábios Muçulmanos, chamada por especialistas em profecias bíblicas de “Confederação do Anticristo”. Este mês, a cidade também hospedou um encontro de líderes muçulmanos da América Latina, que estabeleceu planos para o avanço do islamismo no único continente do mundo onde eles não têm presença significativa. Com informações de Christian Post e Folha de SP

Cientistas descobrem “escudo protetor invisível” sobre a Terra

Uma nova descoberta intriga cientistas. O planeta Terra possui um “escudo protetor invisível”. Alguns desses cientistas comparam a situação com os campos de força que protegem as naves espaciais em diferentes filmes de ficção científica. Após a coleta de dados dos 20 primeiros meses das sondas gêmeas enviadas pela NASA, foi possível estudar os cinturões Van Allen e a maneira como ocorre o chamado clima espacial (tempestades geomagnéticas e o constante ‘vento’ emitido pelo Sol). Os cinturões de Van Allen, descobertos em 1958, são faixas que “concentram partículas eletricamente carregadas ao redor do planeta” por causa do seu forte campo magnético. As sondas comprovaram que existe um “limite” para os elétrons de alta energia que formam a maior parte do cinturão externo, localizado a aproximadamente 11 mil quilômetros de altitude. Após esta descoberta, os teóricos precisarão mudar seus modelos sobre o assunto. “Francamente, quando vimos essa barreira persistente agindo contra os elétrons altamente energéticos na magnetosfera da Terra, fiquei totalmente perplexo e confuso. Era como rajadas de elétrons batessem contra uma parede de vidro no espaço”, explica o professor Daniel Baker, da Universidade de Colorado em Boulder, que liderou o estudo. O astrônomo Rafael Bachiller, diretor do Observatório Astronômico Nacional, acredita que “se estas partículas alcançassem a superfície do planeta seria algo muito perigoso para a vida”. Ele compara a descoberta como uma confirmação da existência de algo que “faz deste planeta um oásis privilegiado para uma vida bem sucedida”. Até recentemente, os cientistas acreditavam que os elétrons de alta energia que circulam em torno do nosso planeta a mais de 160 mil quilômetros por segundo eram atraídos para as camadas mais altas da atmosfera da Terra, sendo então gradualmente absorvidos pelas moléculas do ar. Com informações Christian Times

Número de cristãos na China supera o dos filiados ao Partido Comunista

O governo comunista da China tem demonstrado sua fúria contra os cristãos nos últimos tempos derrubando igrejas, prendendo líderes das igrejas que não se submetem ao regime, chamadas de clandestinas. Também aumentou o número de “sacerdotes” obedientes ao regime nas igrejas “oficiais”. Por trás dessa escalada da repressão, o verdadeiro motivo é o rápido crescimento da população de cristãos na China. Algo que o governo não esperava e não deseja. Oficialmente, existem hoje cerca de 100 milhões de cristãos no país mais populoso do mundo. Estudiosos acreditam que o número pode ser 3 vezes maior. Ao mesmo tempo, o Partido Comunista Chinês continua seus esforços para recrutar novos membros ao longo dos últimos anos, abrindo as suas fileiras para intelectuais e empresários e outras classes anteriormente “suspeitas”, por defenderem o capitalismo. Ainda assim, os membros totalizam 86,7 milhões, sendo que a maioria é comunista só de nome. Isso pode ser visto como um fracasso do regime, que desde a revolução na década de 1940, defende que o povo chinês não deveria acreditar em nenhum deus. As milhares de igrejas derrubadas ou confiscadas por ordem do Partido durante os anos 1950 e 1960 foram quase todas reconstruídas ou reformadas. Em algumas delas, missas vêm sendo celebradas de forma contínua há mais de 220 anos. Na verdade, o Movimento Patriótico da Tríplice Autonomia Igreja Protestante e a Associação Patriótica Católica Chinesa foram estabelecidos pouco depois da revolução comunista, ficando sob a direção do Partido Comunista. O objetivo era isolar as igrejas no país e controlá-las tanto quanto fosse possível. Por exemplo, como a China não tem relações oficiais com o Vaticano oficialmente, a inferência do Papa sobre a Igreja Católica da China não é reconhecida. Na última década, muitas novas igrejas foram construídas, às vezes com permissão oficial, às vezes sem. Quando o governo local nega permissão para construir uma igreja, os moradores constroem um “salão social”, onde os encontros são realizados. Embora seja um movimento mais recente, o número de evangélicos na China está crescendo muito mais rápido que o número de católicos. De acordo com um estudo da Academia Chinesa de Ciências Sociais, pelo menos 45 milhões de evangélicos estão organizados em igrejas domésticas. O número de católicos na China é estimado em cerca de 12 milhões, segundo a organização católica Centro-China. O número de católicos registrados é perto de seis milhões, tão alto quanto os membros das igrejas católicas clandestinas. O cristianismo na China tem uma longa história. Os cristãos nestorianos chegaram ao país no século 7, mas tiveram poucas conversões. Os jesuítas desembarcaram no século 16, acreditando que se pudessem converter o imperador, milhões de chineses também abraçariam a fé. Isso não aconteceu. Havia liberdade de culto e os missionários evangélicos chegaram ao país no século 19. Com a revolução comunista no século 20, em muitas regiões o cristianismo foi considerado extinto. Porém, a abertura maior para o ocidente nos últimos anos também “afrouxou” a perseguição em algumas regiões. A Constituição afirma que os cidadãos chineses “gozam de liberdade de crença religiosa.” Ao mesmo tempo, o Estado proíbe organizações públicas de qualquer religião. Contudo, em 2012 o governo da China lançou uma campanha de três fases para erradicar todas as igrejas evangélicas do país. Estudiosos acreditam que o quadro atual seja irreversível, embora o Partido Comunista continue criando “ondas” de perseguição, como a destruição de monumentos cristãos ou a recente ordem para retirar as cruzes de todas as igrejas. Com informações de Aleteia

Brasil fica quase na lanterna do crescimento mundial

Imagem: DvulgaçãoA queda de 0,2% na atividade econômica brasileira no terceiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2013, anunciada sexta-feira pelo IBGE, deixou o país quase na lanterna do crescimento mundial. De uma lista de 34 economias, o Brasil ocupou a 31.ª colocação, segundo levantamento da consultoria Austin Rating. O desempenho brasileiro ficou abaixo do verificado em países como Grécia e Espanha, que ainda tentam se reerguer de crises severas, e foi o pior entre as grandes economias emergentes, que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). No topo do Brics, a China cresceu 7,3% no terceiro trimestre ante igual período do ano passado, enquanto a Índia teve alta de 5,3%. Já o Produto Interno Bruto (PIB) da África do Sul, que vive quadro de inflação elevada, juros altos e atividade em recuperação, teve aumento de 1,4%. A Rússia, mesmo às voltas com a crise geopolítica envolvendo a Ucrânia, avançou 0,7%. O resultado brasileiro só não foi pior que a atividade de Itália, Japão e da própria Ucrânia. O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, responsável pelo estudo, atribui a má colocação do Brasil à gestão equivocada da política econômica. “Há profundos problemas na gestão da política econômica, com destaque para a atabalhoada política monetária de juros relativamente altos com inflação alta e atividade econômica em retração. Além, é claro, da política fiscal expansionista”, disse Agostini, em relatório. A recuperação, defendeu o economista, depende de mais investimentos e novos acordos multilaterais, diversificando o leque de países parceiros em termos de comércio. Hoje, os grandes consumidores das exportações brasileiras são China (commodities) e Argentina (manufaturados), que passam por ajustes. “Esses países não deverão manter a mesma contribuição observada em anos anteriores.” Setor externo – No período de julho a setembro deste ano, o desempenho do setor externo foi favorável ao crescimento na comparação com igual período de 2013. O volume das exportações cresceu 3,8%, enquanto as importações tiveram avanço mais tímido, de 0,7%. “As exportações cresceram mais que as importações. Tem quatro trimestres seguidos que a gente tem contribuição positiva do setor externo no crescimento”, disse Rebeca Palis, gerente de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre, porém, o setor externo tirou fôlego da economia, já que a lógica foi justamente inversa. As importações foram 2,4% maiores, enquanto os embarques avançaram 1%. “Isso é resultado da baixa competitividade da indústria doméstica, que vivencia problemas do lado da oferta”, avaliou o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno. A recente desvalorização do real ante o dólar, contudo, pode melhorar esse quadro, acrescentou Rostagno.

Papa diz que extremistas islâmicos cometem ‘pecado grave contra Deus’

O papa Francisco afirmou que os militantes extremistas islâmicos estão cometendo um “pecado profundamente grave contra Deus” na Síria e no Iraque, e defendeu um diálogo interreligioso e a ação contra a pobreza para ajudar a por fim aos conflitos na região. A declaração aconteceu no último dia de sua viagem pela Turquia, onde há pelo menos 2 milhões de refugiados da Síria, milhares deles cristãos. “Tirar a paz das pessoas, cometer atos de violências ou consentir tais atos, especialmente quando direcionados aos mais fracos e sem defesa, é um pecado profundamente grave contra Deus”, disse o Papa durante a missa. Ele ainda condenou o ataque da última sexta-feira (28) a muçulmanos em uma mesquita em Kano, na Nigéria, onde pelo menos 120 pessoas morreram. Foi a terceira vez nos últimos dias que o Papa se referiu aos extremistas do Estado Islâmico, que têm matado muçulmanos xiitas, cristãos e representantes de outras religiões que não compartilham de suas crenças ultra radicais sunitas islâmicas. Segundo o Papa, dar fim à pobreza é um passo fundamental porque é isso que dá margem ao “recrutamento de terroristas”. Ele disse ainda que embora seja legítimo para a comunidade internacional usar a força para impedir um “agressor injusto”, é preciso encontrar uma solução duradoura. Além do discurso, o Papa divulgou uma declaração conjunta com o Patriarca Bartolomeu I, que dizia: “Muçulmanos e cristãos devem trabalhar juntos em prol da justiça, paz e respeito pela dignidade e direitos de todas as pessoas, especialmente naquelas regiões onde eles uma vez viveram em paz juntos e agora tragicamente sofrem juntos os horrores da guerra”. O líder dos 1,2 bilhão de católicos do mundo rezou na mais famosa mesquita de Istambul no sábado e usou esta viagem para tentar convencer os muçulmanos a se opor aos conflitos nos países vizinhos. “O Papa quer alinhar a Igreja Católica com os muçulmanos moderados para encorajá-los a resistir ao que ele chama de fanatismo e fundamentalismo”, disse John Allen, autor de muitos livros sobre o Vaticano.

Adultos e idosos superam barreiras e retomam estudos

Imagem: DivulgaçãoSegundo dados somados dos governos estaduais, cerca de 3.977.670 brasileiros, são participantes do programa de educação de jovens e adultos (EJA). “No final dos anos 90 e no início dos anos 2000, houve um boom nesse segmento (etário). Deveu-se muito às políticas empreendidas para que colégios particulares incorporassem esses estudantes. Acabou falhando. Logo depois, houve uma queda muito grande, e, atualmente, o número desses alunos está se firmando dentro de uma margem. O dado principal é que o perfil mudou. Cada vez mais aumenta o número de pessoas mais velhas na EJA”, descreve a pesquisadora de educação Ana Célia Costa, da Universidade de Brasília (UnB). O aumento no número de idosos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio retrata à perfeição essa mudança de perfil. A prova, que pode ser usada para a conquista da certificação de nível médio, teve o seu número de candidatos com mais de 60 anos saltando de 4,7 mil, em 2009, para 15,5 mil em 2014. “Os mais velhos estão voltando aos bancos escolares depois de já conseguirem uma estabilidade financeira. Tínhamos que conseguir quantificar a motivação para fazer o Enem. Já compreendemos que muitos jovens deixaram de fazer a EJA pois conseguem o certificado pelo Enem. Mas, entre os mais velhos, essa motivação se torna mais diversificada. Em entrevistas, vemos que muitos fazem para se testar ou para continuar o estudo. Mas, para eles, o mais importante é o espaço de convivência que a escola possibilita”, arrisca Ana Célia. A socialização com outras pessoas de realidades e interesses similares foi o que mais fascinou a costureira Euremir Araújo, de 60 anos. “Eu sentia muita vergonha quando entrei. Até já sabia ler e escrever, mas não era boa. A professora pedia para ir ao quadro, e eu não queria. Depois fui vendo que o ambiente era muito legal e, agora, eu só quero ir ao quadro escrever – comemora Euremir, para quem a convivência, às vezes, também traz problemas: Os grupos mais jovens são mais agitados. Tem horas em que eu fico irritada, mas eles também ajudam quando veem que estamos com dificuldade”, afirma ela. Na cidade do Rio de Janeiro, um programa envolve a família a fim de atrair adultos de volta às carteiras escolares. A iniciativa Sou Pai, Sou Estudante busca seus futuros alunos durante as reuniões de pais de estudantes do ensino regular. “Quando vemos algum parente com dificuldade, entramos em contato para convidá-lo a participar do nosso EJA. Atualmente, nas formaturas temos os filhos entregando os diplomas para os pais. É uma forma de reaproximar o colégio daqueles que tiveram que abandoná-lo”, diz a secretária municipal de Educação, Helena Bomeny. O Rio, contra o fluxo de estabilidade da média nacional, viu crescer em 13% o número de estudantes da Educação de Jovens e Adultos. Virou exemplo do novo perfil de aluno do segmento: cada vez mais velho. Do ano passado para este, o percentual de jovens de 15 a 16 anos na EJA caiu de 26% para 7%, enquanto a faixa de acima de 60 anos aumenta a cada ano.

Perdi a eleição para uma organização criminosa’, diz Aécio Neves

oEm entrevista ao jornalista Roberto D’Ávila, da GloboNews, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato à Presidência derrotado nas eleições de outubro, afirmou que não perdeu nas urnas para um partido político, mas para uma “organização criminosa” existente em empresas apoiadas pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT). “Na verdade, eu não perdi a eleição para um partido político. Eu perdi a eleição para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras patrocinadas por esse grupo político que aí está”, disse o tucano. Na entrevista, Aécio fez várias outras críticas a Dilma. Ele afirmou que ela se mantém no poder às custas do que classificou como “sordidez” investida contra os oponentes, em especial durante a campanha eleitoral. “Essa campanha passará para a História. A sordidez, as calúnias, as ofensas, o aparelhamento da máquina pública, a chantagem para com os mais pobres, dizendo que nós terminaríamos com todos os programas sociais. Não só eu fui vítima disso. O Eduardo (Campos) foi vítima disso, a Marina (Silva) foi vítima disso e eu também. Essa sordidez para se manter no poder é uma marca perversa que essa eleição deixará”, disse Aécio a Roberto D’Ávila. Para o tucano, um ataque em campanha eleitoral, com respeito a determinados limites, “faz parte do jogo”. Ele ressaltou que a disputa entre candidatos deve ser de ideias, não de caráter pessoal. O senador lembrou que os embates com a presidente durante a campanha foram duros: “Eu tinha que ser firme, mas sempre busquei ser respeitoso. Mas, nesses embates, eu representava o sentimento que eu colhia no dia anterior, ou no mesmo dia de manhã, de uma viagem que eu tinha feito por alguma região do Brasil. Eu passei a ser porta-voz de um sentimento de mudança e também de indignação com tudo isso que aconteceu no Brasil”, afirmou ele. A comparação do PT com uma organização criminosa feita por Aécio não caiu bem no partido da presidente. O secretário nacional de Comunicação do partido, José Américo, considerou a declaração irresponsável e típica de quem não sabe se conformar com a derrota na eleição. José Américo disse que não viu a entrevista toda, mas vai pedir ao departamento jurídico do PT para analisar se é o caso de buscar alguma ação na Justiça contra o tucano. “É desagradável. Aécio mostra que não sabe perder. Não é só um problema político, ele está abalado psicologicamente. A derrota em Minas abalou Aécio porque, ao perder no seu estado, perdeu também a corrida dentro do próprio PSDB. Está em desvantagem na sociedade e no PSDB. E aí faz uma acusação irresponsável desse tipo”. Na mesma entrevista, Aécio alertou para o risco de o Judiciário brasileiro ser politizado pelas indicações que a presidente Dilma fará para tribunais superiores. Ao longo do novo mandato, a petista indicará pelo menos seis dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Isso porque cinco dos atuais ocupantes das cadeiras completarão 70 anos, limite para a aposentadoria compulsória, até 2018. A outra vaga foi aberta em julho deste ano, quando o ministro Joaquim Barbosa pediu aposentadoria. A presidente Dilma também fará seis nomeações para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) nos próximos quatro anos. O STJ é composto de 33 ministros. Antes de tomar posse, o ministro escolhido precisa passar por sabatina no Senado. Aécio pediu atenção aos parlamentares. “É preciso que o Congresso esteja muito atento às novas indicações, seja para o STJ, seja para o STF. Não podemos permitir que haja qualquer tipo de alinhamento político do Judiciário brasileiro. A sociedade está mais atenta do que nunca para que as nossas instituições sejam preservadas”, disse.

Brasil fica quase na lanterna do crescimento mundial

Imagem: DvulgaçãoA queda de 0,2% na atividade econômica brasileira no terceiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2013, anunciada sexta-feira pelo IBGE, deixou o país quase na lanterna do crescimento mundial. De uma lista de 34 economias, o Brasil ocupou a 31.ª colocação, segundo levantamento da consultoria Austin Rating. O desempenho brasileiro ficou abaixo do verificado em países como Grécia e Espanha, que ainda tentam se reerguer de crises severas, e foi o pior entre as grandes economias emergentes, que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). No topo do Brics, a China cresceu 7,3% no terceiro trimestre ante igual período do ano passado, enquanto a Índia teve alta de 5,3%. Já o Produto Interno Bruto (PIB) da África do Sul, que vive quadro de inflação elevada, juros altos e atividade em recuperação, teve aumento de 1,4%. A Rússia, mesmo às voltas com a crise geopolítica envolvendo a Ucrânia, avançou 0,7%. O resultado brasileiro só não foi pior que a atividade de Itália, Japão e da própria Ucrânia. O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, responsável pelo estudo, atribui a má colocação do Brasil à gestão equivocada da política econômica. “Há profundos problemas na gestão da política econômica, com destaque para a atabalhoada política monetária de juros relativamente altos com inflação alta e atividade econômica em retração. Além, é claro, da política fiscal expansionista”, disse Agostini, em relatório. A recuperação, defendeu o economista, depende de mais investimentos e novos acordos multilaterais, diversificando o leque de países parceiros em termos de comércio. Hoje, os grandes consumidores das exportações brasileiras são China (commodities) e Argentina (manufaturados), que passam por ajustes. “Esses países não deverão manter a mesma contribuição observada em anos anteriores.” Setor externo – No período de julho a setembro deste ano, o desempenho do setor externo foi favorável ao crescimento na comparação com igual período de 2013. O volume das exportações cresceu 3,8%, enquanto as importações tiveram avanço mais tímido, de 0,7%. “As exportações cresceram mais que as importações. Tem quatro trimestres seguidos que a gente tem contribuição positiva do setor externo no crescimento”, disse Rebeca Palis, gerente de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre, porém, o setor externo tirou fôlego da economia, já que a lógica foi justamente inversa. As importações foram 2,4% maiores, enquanto os embarques avançaram 1%. “Isso é resultado da baixa competitividade da indústria doméstica, que vivencia problemas do lado da oferta”, avaliou o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno. A recente desvalorização do real ante o dólar, contudo, pode melhorar esse quadro, acrescentou Rostagno.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Rolezeiro se converte e quer se tornar pastor e político

Vinícius Andrade, 18 anos, se tornou famoso no ano passado por ser um dos líderes dos chamados “rolezinhos”, encontros de adolescentes de periferias em shoppings center. Essa semana o jovem voltou a ser notícia por conta de sua transformação: convertido, o jovem pensa em se tornar pastor adventista e não curte mais bailes funks e nem leva uma vida de ostentação. “Sai do rolezinho porque vi muitos amigos irem para o lado errado e tinha muito assédio da mídia em cima de mim. Hoje, eu quero salvar vidas. Agora quero ser líder na religião e na política”, disse ele. Vinícius hoje trabalha no gabinete de um deputado estadual do PR (Partido da República) e sai todos os dias do Jardim Vaz de Lima, na Zona Sul de São Paulo, para trabalhar na Assembleia Legislativa que fica ao lado do Parque Ibirapuera. A mudança de vida é vista em sua forma de vestir, as camisetas de marca, os bonés, bermudas e tênis foram trocados por roupas sociais, terno, camisa, calça e sapato. Suas roupas antigas foram doadas aos amigos e sua conta no Facebook que tinha 200 mil seguidores foi cancelada. “Há muita inveja. Os caras olham você todo popular, cheio de minas e querem te tirar. Há muita maldade. Isso é um dos motivos porque parei com a ostentação, de querer mostrar o que eu tenho”, disse. O jovem se tornou famoso nas redes sociais por conta de seus vídeos com piadas que ele postava, logo em seguida passou a ganhar destaque por posar em fotos sexys e as fãs foram surgindo até que ele marcou um encontro com seus seguidores virtuais virando um “rolezinho”. Outros criadores desse fenômeno que deixou donos de lojas e frequentadores de shoppings apavorados não viram a mesma oportunidade que Vinícius: Lucas Oliveira Silva de Lima 18 anos, foi morto em abril depois de ser espancado em uma briga durante um baile funk. Leonardo Henrique Soares Alvarenga, 16, foi morto em outubro com um tiro disparado por um amigo. Com informações UOL.

Protestos pedem fim da “islamização” da Europa

Uma série de protestos contra o crescente movimento de islamização da Alemanha e da Europa como um todo, tomou as ruas de cidades alemãs nesta segunda (8). Entre as diversas bandeiras, destaca-se quem pede pela reafirmação das raízes cristãs da Alemanha. Apesar da temperatura abaixo de zero, cerca de 10 mil pessoas marcharam em Dresden, no Leste do país. Os responsáveis pela manifestação são parte do Pegida, sigla em alemão para Europeus patriotas contra a islamização do Ocidente. Outra manifestação semelhante aconteceu em Munique e Düsseldorf, no oeste, mas em menor número. Curiosamente, em Dresden, ocorreu uma manifestação paralela, contra o grupo Pegida organizada por igrejas cristãs, organizações judaicas e islâmicas. Segundo eles, trata-se de uma questão de xenofobia, não de religião. Protestos contra a islamização da Alemanha vem ocorrendo há dois meses, em diferentes locais. O movimento continua crescendo. Analistas chamam atenção para o fato de que no Estado da Saxônia, onde Dresden é a capital, a presença de muçulmanos é ínfima, cerca de 0,1% da população. A grande maioria dos muçulmanos vivem na parte ocidental da Alemanha. Por isso, o movimento é visto como preventivo. A Alemanha hoje é o segundo país do mundo que mais recebe imigrantes, ficando atrás apenas dos EUA. A imensa maioria são turcos, que já formam comunidades numerosas em várias partes do país. Nos últimos meses, grandes quantidades de sírios tem pedido asilo político. O país discute no momento um projeto de lei que obrigaria os imigrantes a falar alemão em casa. Berço da reforma protestante, que mudou o quadro religioso da Europa para sempre, a Alemanha também vive ainda com o “fantasma” do nazismo. A manifestação contra um grupo específico (muçulmanos em lugar de judeus) faz com que muitos alemães associem as duas coisas. Nos últimos anos, vários estudiosos vêm falando sobre as mudanças em países europeus em consequência das crescentes populações muçulmanas. Na Alemanha são 4 milhões, na França, 5 milhões, no Reino Unido, cerca de 3 milhões. Seu crescimento demográfico é muito superior ao da restante população, o que sugere que dentro de meio século eles poderão ser maioria em vários países. Além de mais numerosos, os imigrantes cresceram em poder político. Em vários países europeus, antigas igrejas foram convertidas em mesquitas. Segundo a Agência de Segurança para os Judeus da França (PECJ) ocorreu um aumento de 45% nos ataques antissemitas desde 2011, na sua maioria perpetrados por muçulmanos. Em Londres, um movimento iniciado pelo pregador islâmico Abu Izzadeen, pede: “Sharia para o Reino Unido!”. Na Grã-Bretanha já existem regiões de maioria islâmica, onde circulam milícias que vigiam o cumprimento da lei islâmica nos costumes, uma verdadeira patrulha religiosa que só era vista em países fundamentalistas. Com informações Telegraph e Voz da Rússia

domingo, 7 de dezembro de 2014

TV Boas Novas lança primeira novela Cristã Brasileira

identidadenovelagospel No último mês de Novembro de 2014 a Rede Boas Novas de Tv fez a estréia do Primeiro seriado ‘novela’ Cristã da TV Brasileira. A dramaturgia tem o foco nos adolescentes e jovens e recebe o título de ‘Identidade’. A co-produção com a Igreja do Recreio e os roteiristas e diretores de cinema Reginatto Felix e Sérgio Assis, possibilitaram que a novela estreasse com 12 capítulos que serão apresentados semanalmente com 30 minutos de duração. Atualmente o seriado já está no quarto capítulo e também está disponível em HD na internet.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Pastores atravessam os EUA de bicicleta pregando o evangelho

pastor K. R. Mele, do Centro Vida Familiar, ligado à Assembleia de Deus de Spring Mills, Pensilvânia, atravessou o país de bicicleta para levar a mensagem do Evangelho. Ele conta que a visão que teve durante um período de oração, a princípio parecia uma ideia maluca. Contudo, depois de múltiplas confirmações de Deus, iniciou a missão que chamou de “Indo de costa a costa por Jesus.” Mele explica que sua visão incluía fazer missões de forma pessoal através dos Estados Unidos e ao mesmo tempo angariar fundos para a construção de uma igreja, um orfanato, e cavar poços de água potável na África. Ele partiu da cidade de Santa Monica, na Califórnia, encerrando a aventura em Saint Augustine, Flórida. Aos 47 anos, ele conta que nunca gostou de andar de bicicleta, mas aceitou o desafio. Alegrou-se muito quando Harold Morgan, 75 anos, decidiu ir junto. Eles se conheceram quando Mele pastoreou a igreja frequentada por Morgan. Os amigos pedalaram entre 130 e 150 quilômetros por dia, durante dois meses, compartilhando a mensagem da salvação com aqueles que encontravam e pregando em diversas igrejas ao longo do percurso. “O Senhor trouxe até nós as pessoas para que pudéssemos orar com elas”, conta o pastor. Ele comemora o sucesso do que chama de “Ministério das estradas”.

Crianças cristãs são decapitadas por não negarem a Jesus

Crianças cristãs são decapitadas por não negarem a Jesus Crianças são decapitadas por não negar a Jesus Quatro crianças iraquianas deram um exemplo de amor por Jesus mesmo diante da possibilidade da morte. Quando os muçulmanos radicais do Estado Islâmico exigiram que elas se convertessem ao islamismo e negassem sua fé, elas se negaram. O relato vem sendo divulgado por Andrew White, pastor de uma Igreja anglicana em Bagdá. Ele gravou uma entrevista para o canal OCN, da Igreja Ortodoxa. Relatou diversas histórias sobre a perseguição que os cristãos enfrentam no Iraque e a bravura com que os cristãos estão defendendo sua fé, apesar das consequências. Quando os soldados do EI disseram: “Repita que você irá seguir somente a Maomé”, lembra White, “As 4 crianças, todas menores de 15 anos, responderam: ‘Não, nós amamos Yesua [forma iraquiano do nome Jesus]. Sempre amamos Yesua e o temos seguido. Yesua sempre esteve com a gente”. Os homens insistiram, mas elas não mudaram de ideia. Os muçulmanos, em seguida, então decapitaram as crianças diante de todos os moradores da aldeia. “Como você responde a isso?”, questiona o pastor. “Você só pode chorar. Eles são meus filhos… É isso que temos visto e que estamos passando”. O pastor White relatou sobre a forma como os cristãos são perseguidos em todo o Iraque, especialmente em cidades como Bagdá e Nínive. Ele conta que o Estado Islâmico não tem poupado ninguém. “Eles mataram um grande número de pessoas. Cortaram crianças ao meio. Cortaram suas cabeças. Multidões estão fugindo para o norte… é muito terrível o que aconteceu”, desabafa. Estima-se que restaram cerca de 250.000 cristãos na região, onde costumavam viver 1 milhão e meio anteriormente. Relata que muitos cristãos acabam cedendo e afirmando que seguirão a Maomé. A pressão é muito grande. White acredita que não é possível que os cristãos vivam nas áreas sob domínio do EI. Com informações Jerusalem Post

Dilma estourou o cheque especial dela e quer que paguemos a conta, diz Malta

Imagem: DivulgaçãoEm discurso nesta terça-feira (02) no Senado o senador Magno Malta condenou a lei de meta fiscal (Projeto de Lei 36/2014) afirmando que se aprovada ela abre caminhos para derrubar a lei de responsabilidade fiscal. “Parece que por deliberação, auto vaidade e poder da presidente da República a lei de responsabilidade fiscal será violada”, disse o senador. “Violar a lei de responsabilidade fiscal é tentar colocar São Paulo em Sergipe, não cabe!” Para Magno Malta o PL 36/2014 é um desrespeito pela vida econômica do país e serve para satisfazer os caprichos da presidente que, segundo ele, “produziu inúmeros pacotes de bondade meramente eleitoreiros sem pensar nas contas do país”. Magno Malta faz parte do Partido Republicano, e diferente de seu partido, o senador capixaba não apoiou a candidatura de Dilma e fez campanha para seus adversários, indicando o Pastor Everaldo no primeiro turno e Aécio Neves no segundo.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Brasileira é destaque internacional por salvar 3 mil crianças do aborto

No Brasil a prática do aborto só é permitida em casos especiais, mas ainda assim a quantidade de procedimentos ilegais é grande. Por saber desses casos uma ex-professora resolveu trabalhar para evitar que mulheres façam aborto e sofram as consequências devastadoras que o procedimento traz. Maria das Dores Hipólito Pires está há 20 anos atuando contra o aborto e conta já ter salvo mais de 3.000 crianças condenadas ao aborto nas favelas da Baixadas Fluminense. Tudo começou quando Dóris Hipólito, como é chamada, recebeu um pedido da escola onde lecionava para que ajudasse algumas meninas que estavam sofrendo por terem abortado. O contato com as alunas fez com que a missão de Dóris surgisse e ganhasse força, ela contou com o apóio da Paróquia local e conseguiu material pró-vida para pregar contra o aborto nas periferias e favelas. Depois de alguns anos realizando trabalhos de apoio às mães, Dóris deu um passo maior. Alugou uma casa para abrigar mulheres sem condições financeiras para sustentar uma criança. Em 2007 a ex-professora encontrou uma mulher sem-teto, com deficiências físicas e mentais que estava grávida e alugou uma pequena casa para cuidar dela e da criança que iria nascer. Em pouco tempo outras mulheres foram morar no imóvel que hoje é chamado de Casa de Amparo. Ali as mulheres conseguem se estabelecer financeiramente e cuidar de seus filhos, muitas até passaram a trabalhar como voluntárias da Casa, auxiliando outras mulheres. A história de Dóris Hipólito tem se tornado um exemplo para outras nações, tanto é que a mídia católica internacional tem destacado o testemunho da brasileira que conseguiu impedir que milhares de crianças fossem mortas.

Maioria da bancada evangélica apoia lei que derruba a meta fiscal

Na madrugada desta quinta-feira (4) os deputados federais realizaram uma sessão ordinária para votar no PLN 36/2014, projeto que visa retirar a meta de superávit do governo para este ano. Dos 513 deputados que fazem parte da Câmara Federal 300 compareceram na votação que começou às 10h50 da quarta e se encerrou às 5h da quinta. Destes 240 votaram em favor do governo e 60 foram contra. Na lista publicada no site do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) é possível ver o voto de cada um dos deputados, incluindo os que tentaram obstruir a votação. Os partidos DEM, PSDB, PPS e PSB representam os votos contrários ao projeto que livra o governo de cumprir a meta fiscal estabelecida pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, mas é possível notar que alguns políticos que fazem parte da base aliada do governo também votaram contra o projeto. Entre esses políticos encontramos alguns nomes da bancada evangélica, como o deputado Roberto de Lucena (PV-SP) que vou pelo “não”. Apenas quatro deputados do PV participaram da votação, dois foram favoráveis e dois contrários, incluindo o de Henrique Afonso (PV-AC). O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) também votou contra o projeto e usou as redes sociais para denunciar a pressão que a base governista estava fazendo com os parlamentares, tentando usar o aumento das verbas de emenda para liberar o PLN 36. O PSC não faz mais parte da base aliada (a legenda rompeu com o PT no ano passado), porém dos cinco deputados que participaram da votação, três foram a favor do projeto. Apenas Feliciano e Takayama (PSC-PR) foram contra. A bancada evangélica é formada por mais de 60 deputados, mas cerca de 30 deles participaram da votação e os demais se ausentaram, deixando de participar desse processo importante que pode impedir que o governo de Dilma Rousseff seja acionado na Justiça por descumprir com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Lista dos deputados evangélicos que votaram contra o PLN 36/2014: Marco Feliciano (PSC-SP), Roberto de Lucena (PV-SP), Henrique Afonso (PV-AC), Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Takayama (PSC-PR), Vaz de Lima (PSDB-SP) Lista dos deputados evangélicos que votaram a favor: André Moura (PSC-SE), Antônia Lúcia (PSC-AC), Paulo Freire (PR-SP), Ronaldo Fonseca (PROS-DF), Jhonathan de Jesus (PRB-RR), Sabino Castelo Branco (PTB-AM), Sueli Vidigal (PDT-ES), Antônio Bulhões (PRB-SP), Otoniel Lima (PRB-SP), George Hilton (PRB-MG), Vitor Paulo (PRB-RJ), Márcio Marinho (PRB-BA), Marcos Rogério (PDT-RO), Oziel Oliveira (PDT-BA), André Zacharow (PMDB-PR), Leonardo Quintão (PMDB-MG), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Eduardo da Fonte (PP-PE), Dr. Adilson Soares (PR-RJ), Anderson Ferreira (PR-PE), Sabino Castelo Branco (PTB-AM), Nilton Capixaba (PTB-RO), Walney Rocha (PTB-RJ), Lourival Mendes (PT do B-MA)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Loja Maçônica inclui nome do bispo Edir Macedo entre os “110 maçons ilustres”; Universal nega

Loja Maçônica inclui nome do bispo Edir Macedo entre os “110 maçons ilustres”; Universal nega A inserção do nome do bispo Edir Macedo numa lista de “110 maçons ilustres” levou a Igreja Universal do Reino de Deus a se posicionar sobre o assunto, negando que seu fundador integre a fraternidade que forma uma sociedade discreta e cercada de especulações. Uma nota publicada no portal da denominação diz que a lista divulgada no site da “Loja Maçônica Mestre Chico Abílio n. 4246” é mentirosa, e que a denominação realizou uma “notificação extrajudicial” solicitando a retirada do nome de Edir Macedo da lista de “maçons ilustres”. A lista publicada em formato PDF (confira aqui) também inclui o nome do pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. Anteriormente, Malafaia já havia negado que fosse membro da maçonaria. “A Igreja Universal do Reino de Deus notificou a “Loja Maçônica Mestre Chico Abílio n. 4246”, do Estado do Piauí, para que o nome do bispo Edir Macedo seja retirado, no prazo de 24 horas, de uma lista intitulada “Maçons do Brasil – 110 Maçons Ilustres do Grande Oriente do Brasil”. O documento, publicado no portal da instituição, incluiu, mentirosamente, o bispo Macedo na relação de membros do grupo. De acordo com a Notificação Extrajudicial, a propagação da informação de que o líder da Universal seria maçom ‘causa danos à sua imagem e honra perante seus fiéis, diante da incompatibilidade das filosofias pregadas’ pela Igreja Universal e a Maçonaria”, diz o texto publicado no site oficial da denominação. Compartilhar O bispo Edir Macedo é atualmente o maior vendedor de livros do Brasil, com a trilogia autobiográfica “Nada a Perder”, coescrita com o jornalista Douglas Tavolaro e publicada pela editoral Planeta. Proprietário da Rede Record, o bispo fundador da Igreja Universal foi considerado o líder religioso brasileiro mais rico do país pela revista Forbes, com patrimônio pessoal estimado em aproximadamente US$ 1 bilhão.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Qual a verdadeira data de nascimento de Jesus?

nascimento de jesus Parece incrível, mas a escolha da data não tem nada a ver com o nascimento de Jesus. Os romanos aproveitaram uma importante festa pagã realizada por volta do dia 25 de dezembro e “cristianizaram” a data, comemorando o nascimento de Jesus pela primeira vez no ano 354. A tal festa pagã, chamada de Natalis Solis Invicti (“nascimento do sol invencível”), era uma homenagem ao deus persa Mitra, popular em Roma. As comemorações aconteciam durante o solstício de inverno, o dia mais curto do ano. No hemisfério norte, o solstício não tem data fixa – ele costuma ser próximo de 22 de dezembro, mas pode cair até no dia 25. Veja também: É pecado escutar música secular? A origem da data é essa, mas será que Jesus realmente nasceu no período de fim de ano? Os especialistas duvidam. “Entre os estudiosos do Novo Testamento e das origens do cristianismo, é consenso que ele não nasceu em 25 de dezembro”, afirma o cientista da religião Carlos Caldas, da Universidade Mackenzie, em São Paulo. Na Bíblia, o evangelista Lucas afirma que Jesus nasceu na época de um grande recenseamento, que obrigava as pessoas a saírem do campo e irem às cidades se alistar. Só que, em dezembro, os invernos na região de Israel são rigorosos, impedindo um grande deslocamento de pessoas. “Também por causa do frio, não dá para imaginar um menino nascendo numa estrebaria. Mesmo lá dentro, o frio seria insuportável em dezembro”, diz Caldas. O mais provável é que o nascimento tenha ocorrido entre março e novembro, quando o clima no Oriente Médio é mais ameno.

Começam as gravações da novela “Os dez mandamentos” da Record

A Rede Record seguirá sua saga de incentivo e apoio às produções bíblicas em sua teledramaturgia. A próxima novela do canal contará a história tão conhecida dos dez mandamentos, prevista no antigo testamento da Bíblia Sagrada. A novela terá apenas 60 atores, que já foram escalados. As gravações já começaram e uma equipe já foi deslocada para o Egito, afim de gravar as cenas que serão utilizadas na novela. Uma outra equipe composta de diretores e atores irá desembarcar no Chile, mais precisamente no Deserto do Atacama, para gravar as cenas dos personagens. O ator que interpretará Moisés será Guilherme Winter, ex-global que assinou com a Record há alguns anos. A mulher de Moisés será a também ex-global Gisele Itié. O ator escalado para ser o vilão foi Heitor Martinez, que também começou na TV Globo e hoje ocupa o casting da Record. Alexandre Avancini assina como diretor-geral da atração. A previsão de estreia de “Os dez mandamentos” é para março de 2015, em substituição a novela “Vitória”, que atualmente ocupa a faixa das 21:30h, porém, a novela bíblica deverá ocupar a faixa das 20:30h, em confronto direto com a novela “Chiquititas” do SBT, que atualmente fica na vice-liderança absoluta de audiência, deixando a Record na 3ª colocação. Há indícios também de que a nova novela bíblica terá um horário alternativo depois da meia-noite, que reprisará o capítulo do dia. Ela também terá a difícil missão para os diretores da Record e líderes da Igreja Universal de alavancar os índices de audiência das novelas do canal, que já marcaram mais de 20 pontos no Ibope e hoje em dia não passam de 6.

Gasolina e diesel estão mais caros no Brasil que no exterior

Imagem: DivulgaçãoO preço da gasolina está entre 20% e 24% mais alto no Brasil do que no exterior. No diesel, a diferença é de cerca de 15%. O cálculo compara o preço praticado no país e no golfo do México, principal referência internacional. Os brasileiros estão pagando mais que os estrangeiros pelos combustíveis, porque o petróleo desabou no mercado internacional, mas a queda não foi repassada no país. O governo foi na contramão e, após a reeleição da presidente Dilma, reajustou a gasolina em 3% e o diesel em 5%. O objetivo do reajuste é fortalecer as combalidas finanças da Petrobras. De 2010 até outubro de 2014, a estatal subsidiou o consumidor brasileiro ao vender gasolina mais barata do que no exterior. O governo resistia a reajustar a gasolina para não elevar ainda mais a inflação. No auge, a diferença desfavorável à Petrobras chegou a 30%. Segundo o CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), a estatal acumulou perdas de R$ 51,4 bilhões no período pelo custo de oportunidade (o quanto poderia ter ganho se vendesse em outro mercado). Agora, são os consumidores brasileiros que estão subsidiando a Petrobras. Com a atual diferença de preços, o ganho mensal da estatal é de R$ 607 milhões na gasolina e de R$ 1,059 bilhão no diesel. É preciso ressaltar, no entanto, que nem tudo vai para a empresa, porque o custo do frete encarece o produto brasileiro em cerca de 10%. Procurada, a Petrobras não deu entrevista. “A estatal está ganhando musculatura, mas depois de anos de perdas ainda falta muito”, diz Fábio Silveira, diretor de pesquisa da consultoria GO Associados. Segundo Adriano Pires, diretor do CBIE, uma desvalorização brusca do real pode anular a vantagem da Petrobras, pois encareceria os combustíveis em moeda local e elevaria o custo da dívida em dólar. A queda do preço do petróleo também não favorece os investimentos da Petrobras. Os analistas já têm dúvida sobre qual é o patamar de preços que viabilizaria os altos investimentos no pré-sal. Só nos últimos 30 dias, o preço do petróleo tipo Brent, referência para o mercado, caiu 15,7% para US$ 72,05 por barril. Um ano atrás, o barril era cotado a US$ 106,4. A queda se acentuou na semana passada, quando a Opep, cartel dos países petroleiros, informou que não vai reduzir a produção. Nesta segunda (01), o dia foi de recuperar parte das perdas, e os preços subiram 3,4%. A derrocada do preço é consequência, sobretudo, da redução do consumo nos EUA com a maior utilização do gás de xisto. Investidores que aplicavam dinheiro em commodities também estão migrando para títulos da dívida americana na expectativa de que os juros subam.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Vanilda Bordieri - O Que é Isso? (Leandro Borges)

Papa diz que cristãos e muçulmanos são “irmãos viajando pelo mesmo caminho”

Mais uma vez a Turquia é o centro das atenções no que se refere ao movimento ecumênico cristianismo-islamismo. O papa Bento XVI, que visitou o país em 2006, havia feito orações ao lado do grão-mufti de Istambul, um dos mais importantes líderes religiosos turcos. O detalhe é que o fez seguindo as tradições islâmicas, com a cabeça voltada pra Meca, local de nascimento do profeta Maomé. Na ocasião, o papa alemão recebeu críticas tanto de católicos quanto de muçulmanos conservadores. O ato foi repetido pelo papa Francisco neste sábado (29) em seu segundo dia de visita oficial à Turquia. Na Mesquita Azul, importante local de adoração islâmico, na cidade de Istambul. Ele estava ao lado de Rahmi Yaran, atual grão-mufti. Durante a cerimônia, o papa seguiu a tradição islâmica, retirando seus sapatos ao entrar no templo. Desde o primeiro dia da visita, Francisco apelou por um “diálogo intercultural e inter-religioso”. Curiosamente, do lado de fora, crianças em idade escolar seguravam bandeiras da Turquia e do Vaticano. Eles gritavam “Viva o Papa Francisco” ao mesmo tempo em que o minarete da praça central chamava os muçulmanos para a oração. Ontem, durante sua passagem em Ancara, o papa Francisco exortou a Turquia e o Oriente Médio a participar de um “diálogo intercultural e inter-religioso” e pediu o fim “de todas as formas de fundamentalismo”. Por sua vez, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, depois de seu encontro com Francisco, afirmou ter preocupação com o aumento da “islamofobia” no mundo. Pediu ainda que cristãos e muçulmanos se unissem para lutar contra o preconceito. A visita do pontífice é vista por analistas como um esforço para fomentar as relações inter-religiosas. Ao falar sobre a guerra no Iraque e na Síria, onde membros do Estado Islâmico rotineiramente matam cristãos, enfatizou seu desejo de ver “a solidariedade de todos os crentes”, equivalendo fiéis católicos e muçulmanos. Pediu ainda que “fosse mais fácil verem uns aos outros como irmãos e irmãs que estão viajando pelo mesmo caminho”. Tal declaração seria vista com horror durante boa parte da história, principalmente na Idade Média quando os dois grupos travaram guerras sangrentas, chamando-se mutuamente de “infiéis”. O esforço de união religiosa continuou no encontro com o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I e líderes de todas as outras comunidades cristãs turcas. O encontro foi um passo importante na tentativa de reunificação das duas vertentes do cristianismo, separadas há quase mil anos. Os dois líderes firmaram uma declaração conjunta que mostra a disposição de reatar os vínculos rompidos. O papa insistiu que o Vaticano “não pretende impor nenhuma exigência, exceto a profissão de fé comum”. Esse é um episódio significativo diante do fato que a população cristã turca diminuiu muito no último século. Vários líderes temem que o fato de Erdogan defender veementemente o islamismo, ao contrário de muitos e seus antecessores, signifique uma postura cada vez menos tolerante, especialmente após a nação receber quase dois milhões de refugiados da Síria, a maioria de origem cristã. O fato de Francisco ter demonstrado tanta aproximação com os muçulmanos na Turquia chama atenção. O último grande império a levar a mensagem de submissão a Alá foi o Otomano, cuja sede ficava na atual Turquia. Recentemente, ocorreu na capital Istambul o encontro da União Internacional de Sábios Muçulmanos, chamada por especialistas em profecias bíblicas de “Confederação do Anticristo”. Este mês, a cidade também hospedou um encontro de líderes muçulmanos da América Latina, que estabeleceu planos para o avanço do islamismo no único continente do mundo onde eles não têm presença significativa. Com informações de Christian Post e Folha de SP

Cientistas descobrem “escudo protetor invisível” sobre a Terra

Uma nova descoberta intriga cientistas. O planeta Terra possui um “escudo protetor invisível”. Alguns desses cientistas comparam a situação com os campos de força que protegem as naves espaciais em diferentes filmes de ficção científica. Após a coleta de dados dos 20 primeiros meses das sondas gêmeas enviadas pela NASA, foi possível estudar os cinturões Van Allen e a maneira como ocorre o chamado clima espacial (tempestades geomagnéticas e o constante ‘vento’ emitido pelo Sol). Os cinturões de Van Allen, descobertos em 1958, são faixas que “concentram partículas eletricamente carregadas ao redor do planeta” por causa do seu forte campo magnético. As sondas comprovaram que existe um “limite” para os elétrons de alta energia que formam a maior parte do cinturão externo, localizado a aproximadamente 11 mil quilômetros de altitude. Após esta descoberta, os teóricos precisarão mudar seus modelos sobre o assunto. “Francamente, quando vimos essa barreira persistente agindo contra os elétrons altamente energéticos na magnetosfera da Terra, fiquei totalmente perplexo e confuso. Era como rajadas de elétrons batessem contra uma parede de vidro no espaço”, explica o professor Daniel Baker, da Universidade de Colorado em Boulder, que liderou o estudo. O astrônomo Rafael Bachiller, diretor do Observatório Astronômico Nacional, acredita que “se estas partículas alcançassem a superfície do planeta seria algo muito perigoso para a vida”. Ele compara a descoberta como uma confirmação da existência de algo que “faz deste planeta um oásis privilegiado para uma vida bem sucedida”. Até recentemente, os cientistas acreditavam que os elétrons de alta energia que circulam em torno do nosso planeta a mais de 160 mil quilômetros por segundo eram atraídos para as camadas mais altas da atmosfera da Terra, sendo então gradualmente absorvidos pelas moléculas do ar. Com informações Christian Times

Número de cristãos na China supera o dos filiados ao Partido Comunista

O governo comunista da China tem demonstrado sua fúria contra os cristãos nos últimos tempos derrubando igrejas, prendendo líderes das igrejas que não se submetem ao regime, chamadas de clandestinas. Também aumentou o número de “sacerdotes” obedientes ao regime nas igrejas “oficiais”. Por trás dessa escalada da repressão, o verdadeiro motivo é o rápido crescimento da população de cristãos na China. Algo que o governo não esperava e não deseja. Oficialmente, existem hoje cerca de 100 milhões de cristãos no país mais populoso do mundo. Estudiosos acreditam que o número pode ser 3 vezes maior. Ao mesmo tempo, o Partido Comunista Chinês continua seus esforços para recrutar novos membros ao longo dos últimos anos, abrindo as suas fileiras para intelectuais e empresários e outras classes anteriormente “suspeitas”, por defenderem o capitalismo. Ainda assim, os membros totalizam 86,7 milhões, sendo que a maioria é comunista só de nome. Isso pode ser visto como um fracasso do regime, que desde a revolução na década de 1940, defende que o povo chinês não deveria acreditar em nenhum deus. As milhares de igrejas derrubadas ou confiscadas por ordem do Partido durante os anos 1950 e 1960 foram quase todas reconstruídas ou reformadas. Em algumas delas, missas vêm sendo celebradas de forma contínua há mais de 220 anos. Na verdade, o Movimento Patriótico da Tríplice Autonomia Igreja Protestante e a Associação Patriótica Católica Chinesa foram estabelecidos pouco depois da revolução comunista, ficando sob a direção do Partido Comunista. O objetivo era isolar as igrejas no país e controlá-las tanto quanto fosse possível. Por exemplo, como a China não tem relações oficiais com o Vaticano oficialmente, a inferência do Papa sobre a Igreja Católica da China não é reconhecida. Na última década, muitas novas igrejas foram construídas, às vezes com permissão oficial, às vezes sem. Quando o governo local nega permissão para construir uma igreja, os moradores constroem um “salão social”, onde os encontros são realizados. Embora seja um movimento mais recente, o número de evangélicos na China está crescendo muito mais rápido que o número de católicos. De acordo com um estudo da Academia Chinesa de Ciências Sociais, pelo menos 45 milhões de evangélicos estão organizados em igrejas domésticas. O número de católicos na China é estimado em cerca de 12 milhões, segundo a organização católica Centro-China. O número de católicos registrados é perto de seis milhões, tão alto quanto os membros das igrejas católicas clandestinas. O cristianismo na China tem uma longa história. Os cristãos nestorianos chegaram ao país no século 7, mas tiveram poucas conversões. Os jesuítas desembarcaram no século 16, acreditando que se pudessem converter o imperador, milhões de chineses também abraçariam a fé. Isso não aconteceu. Havia liberdade de culto e os missionários evangélicos chegaram ao país no século 19. Com a revolução comunista no século 20, em muitas regiões o cristianismo foi considerado extinto. Porém, a abertura maior para o ocidente nos últimos anos também “afrouxou” a perseguição em algumas regiões. A Constituição afirma que os cidadãos chineses “gozam de liberdade de crença religiosa.” Ao mesmo tempo, o Estado proíbe organizações públicas de qualquer religião. Contudo, em 2012 o governo da China lançou uma campanha de três fases para erradicar todas as igrejas evangélicas do país. Estudiosos acreditam que o quadro atual seja irreversível, embora o Partido Comunista continue criando “ondas” de perseguição, como a destruição de monumentos cristãos ou a recente ordem para retirar as cruzes de todas as igrejas. Com informações de Aleteia

Brasil fica quase na lanterna do crescimento mundial

Imagem: DvulgaçãoA queda de 0,2% na atividade econômica brasileira no terceiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2013, anunciada sexta-feira pelo IBGE, deixou o país quase na lanterna do crescimento mundial. De uma lista de 34 economias, o Brasil ocupou a 31.ª colocação, segundo levantamento da consultoria Austin Rating. O desempenho brasileiro ficou abaixo do verificado em países como Grécia e Espanha, que ainda tentam se reerguer de crises severas, e foi o pior entre as grandes economias emergentes, que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). No topo do Brics, a China cresceu 7,3% no terceiro trimestre ante igual período do ano passado, enquanto a Índia teve alta de 5,3%. Já o Produto Interno Bruto (PIB) da África do Sul, que vive quadro de inflação elevada, juros altos e atividade em recuperação, teve aumento de 1,4%. A Rússia, mesmo às voltas com a crise geopolítica envolvendo a Ucrânia, avançou 0,7%. O resultado brasileiro só não foi pior que a atividade de Itália, Japão e da própria Ucrânia. O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, responsável pelo estudo, atribui a má colocação do Brasil à gestão equivocada da política econômica. “Há profundos problemas na gestão da política econômica, com destaque para a atabalhoada política monetária de juros relativamente altos com inflação alta e atividade econômica em retração. Além, é claro, da política fiscal expansionista”, disse Agostini, em relatório. A recuperação, defendeu o economista, depende de mais investimentos e novos acordos multilaterais, diversificando o leque de países parceiros em termos de comércio. Hoje, os grandes consumidores das exportações brasileiras são China (commodities) e Argentina (manufaturados), que passam por ajustes. “Esses países não deverão manter a mesma contribuição observada em anos anteriores.” Setor externo – No período de julho a setembro deste ano, o desempenho do setor externo foi favorável ao crescimento na comparação com igual período de 2013. O volume das exportações cresceu 3,8%, enquanto as importações tiveram avanço mais tímido, de 0,7%. “As exportações cresceram mais que as importações. Tem quatro trimestres seguidos que a gente tem contribuição positiva do setor externo no crescimento”, disse Rebeca Palis, gerente de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre, porém, o setor externo tirou fôlego da economia, já que a lógica foi justamente inversa. As importações foram 2,4% maiores, enquanto os embarques avançaram 1%. “Isso é resultado da baixa competitividade da indústria doméstica, que vivencia problemas do lado da oferta”, avaliou o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno. A recente desvalorização do real ante o dólar, contudo, pode melhorar esse quadro, acrescentou Rostagno.

Papa diz que extremistas islâmicos cometem ‘pecado grave contra Deus’

O papa Francisco afirmou que os militantes extremistas islâmicos estão cometendo um “pecado profundamente grave contra Deus” na Síria e no Iraque, e defendeu um diálogo interreligioso e a ação contra a pobreza para ajudar a por fim aos conflitos na região. A declaração aconteceu no último dia de sua viagem pela Turquia, onde há pelo menos 2 milhões de refugiados da Síria, milhares deles cristãos. “Tirar a paz das pessoas, cometer atos de violências ou consentir tais atos, especialmente quando direcionados aos mais fracos e sem defesa, é um pecado profundamente grave contra Deus”, disse o Papa durante a missa. Ele ainda condenou o ataque da última sexta-feira (28) a muçulmanos em uma mesquita em Kano, na Nigéria, onde pelo menos 120 pessoas morreram. Foi a terceira vez nos últimos dias que o Papa se referiu aos extremistas do Estado Islâmico, que têm matado muçulmanos xiitas, cristãos e representantes de outras religiões que não compartilham de suas crenças ultra radicais sunitas islâmicas. Segundo o Papa, dar fim à pobreza é um passo fundamental porque é isso que dá margem ao “recrutamento de terroristas”. Ele disse ainda que embora seja legítimo para a comunidade internacional usar a força para impedir um “agressor injusto”, é preciso encontrar uma solução duradoura. Além do discurso, o Papa divulgou uma declaração conjunta com o Patriarca Bartolomeu I, que dizia: “Muçulmanos e cristãos devem trabalhar juntos em prol da justiça, paz e respeito pela dignidade e direitos de todas as pessoas, especialmente naquelas regiões onde eles uma vez viveram em paz juntos e agora tragicamente sofrem juntos os horrores da guerra”. O líder dos 1,2 bilhão de católicos do mundo rezou na mais famosa mesquita de Istambul no sábado e usou esta viagem para tentar convencer os muçulmanos a se opor aos conflitos nos países vizinhos. “O Papa quer alinhar a Igreja Católica com os muçulmanos moderados para encorajá-los a resistir ao que ele chama de fanatismo e fundamentalismo”, disse John Allen, autor de muitos livros sobre o Vaticano.

Adultos e idosos superam barreiras e retomam estudos

Imagem: DivulgaçãoSegundo dados somados dos governos estaduais, cerca de 3.977.670 brasileiros, são participantes do programa de educação de jovens e adultos (EJA). “No final dos anos 90 e no início dos anos 2000, houve um boom nesse segmento (etário). Deveu-se muito às políticas empreendidas para que colégios particulares incorporassem esses estudantes. Acabou falhando. Logo depois, houve uma queda muito grande, e, atualmente, o número desses alunos está se firmando dentro de uma margem. O dado principal é que o perfil mudou. Cada vez mais aumenta o número de pessoas mais velhas na EJA”, descreve a pesquisadora de educação Ana Célia Costa, da Universidade de Brasília (UnB). O aumento no número de idosos inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio retrata à perfeição essa mudança de perfil. A prova, que pode ser usada para a conquista da certificação de nível médio, teve o seu número de candidatos com mais de 60 anos saltando de 4,7 mil, em 2009, para 15,5 mil em 2014. “Os mais velhos estão voltando aos bancos escolares depois de já conseguirem uma estabilidade financeira. Tínhamos que conseguir quantificar a motivação para fazer o Enem. Já compreendemos que muitos jovens deixaram de fazer a EJA pois conseguem o certificado pelo Enem. Mas, entre os mais velhos, essa motivação se torna mais diversificada. Em entrevistas, vemos que muitos fazem para se testar ou para continuar o estudo. Mas, para eles, o mais importante é o espaço de convivência que a escola possibilita”, arrisca Ana Célia. A socialização com outras pessoas de realidades e interesses similares foi o que mais fascinou a costureira Euremir Araújo, de 60 anos. “Eu sentia muita vergonha quando entrei. Até já sabia ler e escrever, mas não era boa. A professora pedia para ir ao quadro, e eu não queria. Depois fui vendo que o ambiente era muito legal e, agora, eu só quero ir ao quadro escrever – comemora Euremir, para quem a convivência, às vezes, também traz problemas: Os grupos mais jovens são mais agitados. Tem horas em que eu fico irritada, mas eles também ajudam quando veem que estamos com dificuldade”, afirma ela. Na cidade do Rio de Janeiro, um programa envolve a família a fim de atrair adultos de volta às carteiras escolares. A iniciativa Sou Pai, Sou Estudante busca seus futuros alunos durante as reuniões de pais de estudantes do ensino regular. “Quando vemos algum parente com dificuldade, entramos em contato para convidá-lo a participar do nosso EJA. Atualmente, nas formaturas temos os filhos entregando os diplomas para os pais. É uma forma de reaproximar o colégio daqueles que tiveram que abandoná-lo”, diz a secretária municipal de Educação, Helena Bomeny. O Rio, contra o fluxo de estabilidade da média nacional, viu crescer em 13% o número de estudantes da Educação de Jovens e Adultos. Virou exemplo do novo perfil de aluno do segmento: cada vez mais velho. Do ano passado para este, o percentual de jovens de 15 a 16 anos na EJA caiu de 26% para 7%, enquanto a faixa de acima de 60 anos aumenta a cada ano.

Perdi a eleição para uma organização criminosa’, diz Aécio Neves

oEm entrevista ao jornalista Roberto D’Ávila, da GloboNews, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato à Presidência derrotado nas eleições de outubro, afirmou que não perdeu nas urnas para um partido político, mas para uma “organização criminosa” existente em empresas apoiadas pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT). “Na verdade, eu não perdi a eleição para um partido político. Eu perdi a eleição para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras patrocinadas por esse grupo político que aí está”, disse o tucano. Na entrevista, Aécio fez várias outras críticas a Dilma. Ele afirmou que ela se mantém no poder às custas do que classificou como “sordidez” investida contra os oponentes, em especial durante a campanha eleitoral. “Essa campanha passará para a História. A sordidez, as calúnias, as ofensas, o aparelhamento da máquina pública, a chantagem para com os mais pobres, dizendo que nós terminaríamos com todos os programas sociais. Não só eu fui vítima disso. O Eduardo (Campos) foi vítima disso, a Marina (Silva) foi vítima disso e eu também. Essa sordidez para se manter no poder é uma marca perversa que essa eleição deixará”, disse Aécio a Roberto D’Ávila. Para o tucano, um ataque em campanha eleitoral, com respeito a determinados limites, “faz parte do jogo”. Ele ressaltou que a disputa entre candidatos deve ser de ideias, não de caráter pessoal. O senador lembrou que os embates com a presidente durante a campanha foram duros: “Eu tinha que ser firme, mas sempre busquei ser respeitoso. Mas, nesses embates, eu representava o sentimento que eu colhia no dia anterior, ou no mesmo dia de manhã, de uma viagem que eu tinha feito por alguma região do Brasil. Eu passei a ser porta-voz de um sentimento de mudança e também de indignação com tudo isso que aconteceu no Brasil”, afirmou ele. A comparação do PT com uma organização criminosa feita por Aécio não caiu bem no partido da presidente. O secretário nacional de Comunicação do partido, José Américo, considerou a declaração irresponsável e típica de quem não sabe se conformar com a derrota na eleição. José Américo disse que não viu a entrevista toda, mas vai pedir ao departamento jurídico do PT para analisar se é o caso de buscar alguma ação na Justiça contra o tucano. “É desagradável. Aécio mostra que não sabe perder. Não é só um problema político, ele está abalado psicologicamente. A derrota em Minas abalou Aécio porque, ao perder no seu estado, perdeu também a corrida dentro do próprio PSDB. Está em desvantagem na sociedade e no PSDB. E aí faz uma acusação irresponsável desse tipo”. Na mesma entrevista, Aécio alertou para o risco de o Judiciário brasileiro ser politizado pelas indicações que a presidente Dilma fará para tribunais superiores. Ao longo do novo mandato, a petista indicará pelo menos seis dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Isso porque cinco dos atuais ocupantes das cadeiras completarão 70 anos, limite para a aposentadoria compulsória, até 2018. A outra vaga foi aberta em julho deste ano, quando o ministro Joaquim Barbosa pediu aposentadoria. A presidente Dilma também fará seis nomeações para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) nos próximos quatro anos. O STJ é composto de 33 ministros. Antes de tomar posse, o ministro escolhido precisa passar por sabatina no Senado. Aécio pediu atenção aos parlamentares. “É preciso que o Congresso esteja muito atento às novas indicações, seja para o STJ, seja para o STF. Não podemos permitir que haja qualquer tipo de alinhamento político do Judiciário brasileiro. A sociedade está mais atenta do que nunca para que as nossas instituições sejam preservadas”, disse.

Brasil fica quase na lanterna do crescimento mundial

Imagem: DvulgaçãoA queda de 0,2% na atividade econômica brasileira no terceiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2013, anunciada sexta-feira pelo IBGE, deixou o país quase na lanterna do crescimento mundial. De uma lista de 34 economias, o Brasil ocupou a 31.ª colocação, segundo levantamento da consultoria Austin Rating. O desempenho brasileiro ficou abaixo do verificado em países como Grécia e Espanha, que ainda tentam se reerguer de crises severas, e foi o pior entre as grandes economias emergentes, que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). No topo do Brics, a China cresceu 7,3% no terceiro trimestre ante igual período do ano passado, enquanto a Índia teve alta de 5,3%. Já o Produto Interno Bruto (PIB) da África do Sul, que vive quadro de inflação elevada, juros altos e atividade em recuperação, teve aumento de 1,4%. A Rússia, mesmo às voltas com a crise geopolítica envolvendo a Ucrânia, avançou 0,7%. O resultado brasileiro só não foi pior que a atividade de Itália, Japão e da própria Ucrânia. O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, responsável pelo estudo, atribui a má colocação do Brasil à gestão equivocada da política econômica. “Há profundos problemas na gestão da política econômica, com destaque para a atabalhoada política monetária de juros relativamente altos com inflação alta e atividade econômica em retração. Além, é claro, da política fiscal expansionista”, disse Agostini, em relatório. A recuperação, defendeu o economista, depende de mais investimentos e novos acordos multilaterais, diversificando o leque de países parceiros em termos de comércio. Hoje, os grandes consumidores das exportações brasileiras são China (commodities) e Argentina (manufaturados), que passam por ajustes. “Esses países não deverão manter a mesma contribuição observada em anos anteriores.” Setor externo – No período de julho a setembro deste ano, o desempenho do setor externo foi favorável ao crescimento na comparação com igual período de 2013. O volume das exportações cresceu 3,8%, enquanto as importações tiveram avanço mais tímido, de 0,7%. “As exportações cresceram mais que as importações. Tem quatro trimestres seguidos que a gente tem contribuição positiva do setor externo no crescimento”, disse Rebeca Palis, gerente de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre, porém, o setor externo tirou fôlego da economia, já que a lógica foi justamente inversa. As importações foram 2,4% maiores, enquanto os embarques avançaram 1%. “Isso é resultado da baixa competitividade da indústria doméstica, que vivencia problemas do lado da oferta”, avaliou o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno. A recente desvalorização do real ante o dólar, contudo, pode melhorar esse quadro, acrescentou Rostagno.