sábado, 21 de dezembro de 2019

Devocional: “Quem é o meu próximo”?


foto: unsplash.com
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Quando Jesus disse que os maiores mandamentos são “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, alguém lhe perguntou: “Quem é o meu próximo”? (Lc 10.25-37).
A pergunta foi evasiva, como quem finge não entender apenas para escapar à responsabilidade (para não dizer que foi uma pergunta estúpida). Afinal, “próximo” é uma palavra simples e não um termo misterioso extraído de algum achado arqueológico.
É incrível que o Mestre não tenha repreendido o tolo questionador e ainda tenha se dado ao trabalho de oferecer-lhe longa resposta. Ele poderia ter dito o óbvio: “Meu querido, o próximo é quem está PERTO DE VOCÊ”!
Não foi assim. Afinal, Jesus era amoroso e educado.
Ele contou então a parábola do “bom samaritano” (embora não exista na Bíblia esta expressão). Um homem foi assaltado e jogado à beira do caminho. PERTO dele passaram o sacerdote, o levita e o samaritano. Jesus disse que somente o samaritano foi o PRÓXIMO daquele homem necessitado.
Estar perto é essencial. A capacidade humana de amar só alcança quem está perto. Só Deus consegue amar o mundo todo. A distância enfraquece e destrói os vínculos humanos.
Entretanto, estar perto não é tudo. O sacerdote e o levita não foram considerados “próximos” daquele homem ferido, porque Jesus estava falando de uma proximidade do coração.
O samaritano estava ali, fisicamente presente, e isso é importante, mas havia nele a disposição de acolher em seu coração aquele homem à beira da estrada.
O amor é mais do que a presença física. Envolve a aceitação na alma e no espírito. Disso depende também a possibilidade de amar a Deus sobre todas as coisas.
:: Pr. Anísio Renato de Andrade

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sábado, 21 de dezembro de 2019

Devocional: “Quem é o meu próximo”?


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Quando Jesus disse que os maiores mandamentos são “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, alguém lhe perguntou: “Quem é o meu próximo”? (Lc 10.25-37).
A pergunta foi evasiva, como quem finge não entender apenas para escapar à responsabilidade (para não dizer que foi uma pergunta estúpida). Afinal, “próximo” é uma palavra simples e não um termo misterioso extraído de algum achado arqueológico.
É incrível que o Mestre não tenha repreendido o tolo questionador e ainda tenha se dado ao trabalho de oferecer-lhe longa resposta. Ele poderia ter dito o óbvio: “Meu querido, o próximo é quem está PERTO DE VOCÊ”!
Não foi assim. Afinal, Jesus era amoroso e educado.
Ele contou então a parábola do “bom samaritano” (embora não exista na Bíblia esta expressão). Um homem foi assaltado e jogado à beira do caminho. PERTO dele passaram o sacerdote, o levita e o samaritano. Jesus disse que somente o samaritano foi o PRÓXIMO daquele homem necessitado.
Estar perto é essencial. A capacidade humana de amar só alcança quem está perto. Só Deus consegue amar o mundo todo. A distância enfraquece e destrói os vínculos humanos.
Entretanto, estar perto não é tudo. O sacerdote e o levita não foram considerados “próximos” daquele homem ferido, porque Jesus estava falando de uma proximidade do coração.
O samaritano estava ali, fisicamente presente, e isso é importante, mas havia nele a disposição de acolher em seu coração aquele homem à beira da estrada.
O amor é mais do que a presença física. Envolve a aceitação na alma e no espírito. Disso depende também a possibilidade de amar a Deus sobre todas as coisas.
:: Pr. Anísio Renato de Andrade

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