24 de dez. de 2025

Téo Hayashi critica decreto gospel: “Isso é manipulação”

 Pastor Téo Hayashi pregando com o braço levantado e segurando microfone durante culto cristão.

Pastor Téo Hayashi ministra a Palavra durante culto, em momento de exortação e ensino bíblico. (Foto: Divulgação)

SÃO PAULO (SP) —O pastor Téo Hayashi, fundador do Dunamis Movement e um dos idealizadores do evento The Send, utilizou suas plataformas para fazer um duro alerta sobre a recente oficialização da música gospel como patrimônio cultural brasileiro. O decreto foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última terça-feira (23), em uma cerimônia no Palácio do Planalto que reuniu nomes como Janja, Gleisi Hoffmann e o cantor Kleber Lucas.

Para Hayashi, o gesto não passa de uma “estratégia política” e uma tentativa de “manipulação” do eleitorado evangélico, grupo onde o atual governo enfrenta os maiores índices de rejeição. Em uma análise contundente, o pastor destacou que a fé cristã não necessita de aval institucional para ser legítima.

O Evangelho nunca precisou do governo”
Hayashi iniciou sua fala pontuando a independência da fé em relação ao Estado. Segundo ele, tratar a música cristã como um produto cultural reconhecido pelo governo é desvirtuar sua essência espiritual.

Independência do Reino: Citando João 18:36 (“O meu reino não é deste mundo”), o pastor afirmou que o Reino de Deus não se sustenta em estruturas estatais ou aprovações do Congresso Nacional.

Histórico de Rejeição: Relembrou que Jesus não foi celebrado, mas sim rejeitado pelos governantes de sua época, e que a fé cristã frequentemente confrontou o poder político ao longo da história.

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