Patrício, guarda-redes português, anunciou esta sexta-feira o fim da carreira aos 37 anos, após quase duas décadas no futebol profissional. O jogador, que passou por Sporting, Wolverhampton, Roma, Atalanta e Al Ain, explicou que a decisão foi ponderada e motivada pelo desejo de dedicar mais tempo à família e a outros projetos pessoais, apesar de ter recebido propostas para continuar em atividade.
Ao longo da carreira, Patrício destacou-se pela consistência e rendimento internacional, tornando-se o guarda-redes mais internacional de sempre de Portugal, com 108 jogos. Entre os momentos mais marcantes, recordou a final do Euro-2016, em Paris, em que realizou uma defesa decisiva frente a Griezmann antes do golo de Éder. A nível de clubes, conquistou Taças de Portugal, Supertaças e uma Taça da Liga, mas nunca um título de campeão nacional.
A cerimónia de despedida decorreu na Cidade do Futebol, em Oeiras, organizada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), onde Patrício foi homenageado com medalha de mérito, troféu e camisola alusiva às suas internacionalizações. Estiveram presentes familiares, antigos colegas de seleção e dirigentes do Sporting.
Paulo Bento, que orientou Patrício no início da carreira, elogiou a dedicação, profissionalismo e capacidade do jogador, enquanto Fernando Santos destacou o papel de liderança e humildade do guardião nas conquistas do Euro-2016 e da Liga das Nações de 2019. A FPF anunciou ainda que Patrício continuará ligado ao futebol em novas funções dentro da Federação.
Em síntese, Rui Patrício encerra uma carreira marcada por conquistas, liderança e dedicação, deixando um legado relevante tanto a nível de clubes como na seleção nacional.
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