Com a decisão do prefeito Eduardo Hagge (MDB) em terceirizar a contratação de servidores através de empresa particular, dúvidas, medo e até desespero vem tomando conta dos antigos contratados e nomeados do município de Itapetinga, nesta virada de ano.
O prefeito não anunciou, mas já tem uma empresa escolhida a dedo por um suposto ‘genro do prefeito’, que vem dando as cartas na prefeitura ao lado de uma filha do prefeito, e ‘jogam duro’ sem poupar ninguém, principalmente aqueles que participaram da gestão passada do sobrinho Rodrigo Hagge, que ralaram para eleger o atual gestor, a duras penas.
O maior medo dos futuros demitidos e prováveis terceirizados, á caírem na ‘tábua rasa’ do salário mínimo, já que muitos ocupam ou ocuparam cargos de nomeação com salários acima do mínimo, compatíveis com as funções que exercem ou exerceram no município.
A puxada pra baixo dos salários dos servidores da prefeitura faz parte da ambígua e cruel política de desvalorização do servidor, em nome de uma equivocada ‘economia financeira’ sem parâmetro em nenhum município da Bahia e do Brasil, que desestimula o trabalhador e enfraquece a economia da cidade.
Outro fator de insegurança é o receio de que direitos trabalhistas não sejam cumpridos pelas empresas terceirizadas, com já aconteceu no passado, na própria prefeitura de Itapetinga. Quem não se lembra da SERCOM e G5, que sumiram da cidade sem pagar salários e dívidas trabalhistas a centenas de terceirizados da prefeitura? Quem garante que não vai acontecer a mesma coisa?
TERCEIRIZAÇÃO DESVALORIZA, MUTILA E ESCRAVISA!!!!
Por Davi Ferraz
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