30 de dez. de 2025

Apagões causam prejuízos e revolta comerciantes em Caetité

 

Foto: Marcos Oliveira | Sudoeste Bahia

Entre os dias 24 e 28 de dezembro, Caetité enfrentou sucessivas quedas e interrupções no fornecimento de energia elétrica, cenário que transformou a cidade em um constante “pisca-pisca”. A situação foi mais grave no bairro Mulungu, uma das áreas de maior concentração de bares, lanchonetes e pizzarias do município. Localizado às margens da BR-030, na Avenida Waldick Soriano, no sentido Brumado, o Mulungu registrou repetidas oscilações de energia ao longo do período. Comerciantes da região recorreram às redes sociais para relatar os transtornos e afirmar que o problema é recorrente e segue sem solução definitiva. Segundo os empresários, as quedas consecutivas provocaram diversos prejuízos, como a queima de equipamentos elétricos, perda de alimentos perecíveis e redução no fluxo de clientes, que desistiram de permanecer nos estabelecimentos diante das interrupções constantes. Um comerciante que procurou o site Sudoeste Bahia e pediu para não ser identificado afirmou ter perdido um freezer e todo o conteúdo armazenado no equipamento. “É uma falta de respeito com o consumidor. Pagamos caro pela energia e, no fim, ficamos no prejuízo. Vou registrar um boletim de ocorrência e entrar com um processo contra a Coelba”, declarou. Os transtornos não se limitaram ao setor comercial. Moradores também relataram danos em residências, com a queima de aparelhos domésticos, como televisores e refrigeradores, em razão das oscilações na rede elétrica. Outro caso é de uma pizzaria em Caetité que, como forma de amizar os prejuízos, alugou um gerador para continuar com o estabelecimento aberto. Como meio de tentar resolver o problema, a Prefeitura de Caetité também tem sido buscada pela população. A gestão municipal também informou estar ciente do problema e vem cobrando, diuturnamente, a concessionária de energia para que a mesma possa tomar as devidas providências, uma vez que há relatos de prejuízo por toda a cidade e que a Coelba/Neoenergia é a única responsável. Outro lado: Procurada, a Neoenergia, grupo responsável pela Coelba, não respondeu às ligações nem aos e-mails enviados pela reportagem. O espaço permanece aberto para manifestação e esclarecimentos da empresa.

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