
Aumento das confraternizações eleva casos de intoxicação, violência, acidentes e expõe crianças e adolescentes a situações de risco
Por Cristiano Stefenoni
É comum o consumo de bebidas alcoólicas aumentar nas festas de fim de ano, impulsionado por confraternizações e encontros familiares. Esse cenário amplia os riscos à saúde física, mental e às relações sociais. Entre os problemas mais comuns nesse período estão quedas, intoxicações, episódios de agressividade e a redução da supervisão de crianças em ambientes com adultos alcoolizados.
E não existe consumo seguro de álcool. Documentos recentes ratificados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que qualquer quantidade ingerida pode causar prejuízos. Entre os problemas mais comuns nesse período estão quedas, intoxicações, episódios de agressividade e a redução da supervisão de crianças em
O consumo entre adolescentes também preocupa. Dados do 3º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad III), divulgado em setembro de 2025 pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em parceria com a Unifesp, mostram que, enquanto o consumo regular entre adultos caiu de 47,7% em 2012 para 42,5% em 2023, o consumo pesado entre adolescentes subiu de 28,8% para 34,4% no mesmo período.
De acordo com o psicanalista e doutor em Dependência Química, pastor Francisco Veloso, o aumento no consumo de álcool entre adolescentes se dá, em especial, por dois motivos: oferta de produtos sem fiscalização e falta de orientação e repreensão dentro de casa.
“O problema dos adolescentes é que o mundo hoje oferece para eles uma liberdade muito grande por meio da internet. Eles não são orientados nas suas casas, tudo pode e é liberado. E muitos copiam o estilo de vida dos pais, que também bebem. E também as amizades. Além disso, álcool é barato, você pode comprar em qualquer lugar, não se verifica mais a idade. Então é liberado”, explica Veloso. Com informações da Agência Brasil
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