sábado, 3 de novembro de 2018

Nos nunca fomos tão numerosos no Brasil e tão infrutíferos", diz Helena Tannure


A pastora Helena Tannure falou sobre como o cristão deve ajudar o próximo baseando-se na parábola do Bom Samaritano. Ela diz que com o tempo passou a perceber que várias pessoas que ela conhecia tinham como fazer a obra de Deus, mas não a faziam.
“Comecei a perceber uma série de coisas ao meu redor, pessoas que tinham nas mãos toda a capacidade de fazer diferença na cidade onde estamos inseridos, que tinham muito conhecimento, recursos, mas não faziam nada ou muito pouco para as pessoas necessitadas ao nosso redor”, disse.
“Nós somos chamadas para transbordar. Se a gente não serve para servir, a gente não serve para nada. Se você passa indo ao shopping, vê uma pessoa necessitada e não faz nada, você está carregando um defunto, porque a sua fé morta”, ressaltou.
Ela reflete sobre a parábola do Bom Samaritano. “É um fato chocante quando Jesus usa essa história, porque ele usa o sacerdote, o levita e o samaritano. O sacerdote é uma pessoa capacitada, letrada, cheia de conhecimento e de autoridade. Jesus usa esse exemplo lembrando que o sacerdote não podia tocar em alguém morto porque ele ficaria imundo”, coloca.
“Então o mais importante sacerdote era seu posto, seu título e sua vocação. Ele viu aquele ser humano e não sabia se estava morto ou vivo”, disse.
Sem atenção
Helena parte para comentar sobre o levita, contrastando com os cristãos de hoje. “Com Levita foi a mesma coisa. Os Levitas serviam a casa do Senhor. Existia uma coisa mais importante para cuidar do que uma vida. Uma pessoa pode ser deixada lá”, comentou.
“Se fala nessa parábola de que nós estamos à casa do Senhor, nos encontramos com o Senhor, muitos de nós aqui desempenhamos funções, tarefas e ministérios. Mas ministério não é feito de pessoas?”, questiona.
“Deus não mandou a gente construir igreja, fazer ministério de louvor, colocar painel de LED na igreja, fazer um tanto de entretenimento para manter os jovens entretidos na casa do Senhor. Ele só falou ‘Ide por todo mundo e fazei discípulos’. Conta para eles quem eu sou, faça o que eu fiz por vocês. Só isso que ele mandou fazer, foi só isso que ele mandou a gente fazer. Mas estamos deixando de fazer”, colocou.
“A gente evita determinados lugares que Jesus não evitaria. Nós nunca fomos tão numerosos no Brasil como evangélicos e nunca estivemos tão infrutíferos. Estamos voltados para nós mesmos, para as nossas vaidades, estamos abusivos”.

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sábado, 3 de novembro de 2018

Nos nunca fomos tão numerosos no Brasil e tão infrutíferos", diz Helena Tannure


A pastora Helena Tannure falou sobre como o cristão deve ajudar o próximo baseando-se na parábola do Bom Samaritano. Ela diz que com o tempo passou a perceber que várias pessoas que ela conhecia tinham como fazer a obra de Deus, mas não a faziam.
“Comecei a perceber uma série de coisas ao meu redor, pessoas que tinham nas mãos toda a capacidade de fazer diferença na cidade onde estamos inseridos, que tinham muito conhecimento, recursos, mas não faziam nada ou muito pouco para as pessoas necessitadas ao nosso redor”, disse.
“Nós somos chamadas para transbordar. Se a gente não serve para servir, a gente não serve para nada. Se você passa indo ao shopping, vê uma pessoa necessitada e não faz nada, você está carregando um defunto, porque a sua fé morta”, ressaltou.
Ela reflete sobre a parábola do Bom Samaritano. “É um fato chocante quando Jesus usa essa história, porque ele usa o sacerdote, o levita e o samaritano. O sacerdote é uma pessoa capacitada, letrada, cheia de conhecimento e de autoridade. Jesus usa esse exemplo lembrando que o sacerdote não podia tocar em alguém morto porque ele ficaria imundo”, coloca.
“Então o mais importante sacerdote era seu posto, seu título e sua vocação. Ele viu aquele ser humano e não sabia se estava morto ou vivo”, disse.
Sem atenção
Helena parte para comentar sobre o levita, contrastando com os cristãos de hoje. “Com Levita foi a mesma coisa. Os Levitas serviam a casa do Senhor. Existia uma coisa mais importante para cuidar do que uma vida. Uma pessoa pode ser deixada lá”, comentou.
“Se fala nessa parábola de que nós estamos à casa do Senhor, nos encontramos com o Senhor, muitos de nós aqui desempenhamos funções, tarefas e ministérios. Mas ministério não é feito de pessoas?”, questiona.
“Deus não mandou a gente construir igreja, fazer ministério de louvor, colocar painel de LED na igreja, fazer um tanto de entretenimento para manter os jovens entretidos na casa do Senhor. Ele só falou ‘Ide por todo mundo e fazei discípulos’. Conta para eles quem eu sou, faça o que eu fiz por vocês. Só isso que ele mandou fazer, foi só isso que ele mandou a gente fazer. Mas estamos deixando de fazer”, colocou.
“A gente evita determinados lugares que Jesus não evitaria. Nós nunca fomos tão numerosos no Brasil como evangélicos e nunca estivemos tão infrutíferos. Estamos voltados para nós mesmos, para as nossas vaidades, estamos abusivos”.

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