quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

(Foto: Thinkstock)
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Continuando a examinar a vida de José, vamos conver­sar sobre fé.
Você exerce sua fé quando vai tomar decisões financeiras? A Palavra de Deus diz que sem fé é impossível agradar a Deus, e eu noto que José era uma pessoa de fé.
Veja: recapitulando um pouco, você deve se recordar que José foi vendido como escravo e foi trabalhar para Potifar, um alto oficial do faraó. Depois ele foi parar na prisão, injus­tiçado pela mulher de Potifar.
Lá na prisão aconteceu um fato interessante. O padeiro e o copeiro do rei, no caso o faraó, estavam presos e sob os cuidados de José. Cada um deles teve um sonho e, assim que acordaram, José percebeu que eles estavam tristes e perguntou por quê. Então eles dis­seram: Cada um de nós teve um sonho, e não há ninguém que saiba explicar o que esses sonhos querem dizer (Gênesis 40.8). Veja então qual foi a resposta de José: É Deus quem dá à gente a capacidade de explicar os sonhos. Vamos, con­tem o que sonharam (Gênesis 40.8).
Para mim, a resposta de José indica que ele tinha a fé necessária para interpretar os sonhos, e era uma fé genuína porque estava sendo exercida para fazer a vontade de Deus e não a sua própria. Por que digo isso? Porque muitas vezes usamos a fé de forma incor­reta, para tomar decisões financeiras que nada têm a ver com Deus. Entramos em financiamentos absurdos para comprar carros caríssimos e muito além de nossa capacidade finan­ceira sob o argumento da fé. Mas será que é fé mesmo? Vou deixar isso para sua reflexão.
Mas vamos voltar a José. Mais uma vez José estava diante de um impasse, de uma grande responsabilidade. E mais uma vez também em questões de interpretação de sonhos — e agora era o sonho do próprio faraó. O grande e poderoso faraó, que agora está diante do escravo e prisioneiro José.
Eis o que o faraó disse a José: Tive um sonho que ninguém conse­gue explicar. Ouvi dizer que você é capaz de explicar sonhos (Gênesis 41.15).
Agora veja só o que José respondeu ao faraó: Isso não depende de mim. É Deus quem vai dar uma resposta para o bem do senhor, ó rei (Gênesis 41.16). José foi humilde. Não depende de mim, disse ele. Mas foi de uma fé inabalável quando disse que Deus daria ao faraó uma resposta favorá­vel. Esta é a fé verdadeira, que faz a diferença. Não uma fé voltada para nossos desejos pessoais e muitas vezes egoístas, mas uma fé usada para que os planos de Deus se cumpram na vida das pessoas que Deus quer alcançar.
Por último, no final da sua vida, José exerceu sua fé quando declarou aos seus irmãos: Eu vou morrer logo, mas estou certo de que Deus virá ajudá-los e os levará deste país para a terra que ele jurou dar a Abraão, Isaque e Jacó (Gênesis 50.24). Mais uma vez José exerceu a fé para expressar a convicção de que os planos de Deus se cumpririam.
Conclusão: A fé deve ser exercida com suas finanças. Mantenha uma profunda intimidade com Deus como nunca teve antes. É algo novo. Uma fé inabalável para que, orientado pela Palavra de Deus e mediante uma vida de oração, você alcance tudo o que Deus planejou para sua vida financeira e para a vida financeira de sua família. Não aplique a fé para satisfazer seus próprios planos, mas os planos de Deus, e com certeza eles se realizarão.
Por Paulo de Tarso, pastor, engenheiro e mestre em Teologia.  Fundador do Ministério Finanças para a Vida, que ensina pessoas de todas as idades a administrar o dinheiro de acordo com a Bíblia. É autor dos livros “Sucesso Financeiro” e da série “Finanças em Ação”.

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

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Continuando a examinar a vida de José, vamos conver­sar sobre fé.
Você exerce sua fé quando vai tomar decisões financeiras? A Palavra de Deus diz que sem fé é impossível agradar a Deus, e eu noto que José era uma pessoa de fé.
Veja: recapitulando um pouco, você deve se recordar que José foi vendido como escravo e foi trabalhar para Potifar, um alto oficial do faraó. Depois ele foi parar na prisão, injus­tiçado pela mulher de Potifar.
Lá na prisão aconteceu um fato interessante. O padeiro e o copeiro do rei, no caso o faraó, estavam presos e sob os cuidados de José. Cada um deles teve um sonho e, assim que acordaram, José percebeu que eles estavam tristes e perguntou por quê. Então eles dis­seram: Cada um de nós teve um sonho, e não há ninguém que saiba explicar o que esses sonhos querem dizer (Gênesis 40.8). Veja então qual foi a resposta de José: É Deus quem dá à gente a capacidade de explicar os sonhos. Vamos, con­tem o que sonharam (Gênesis 40.8).
Para mim, a resposta de José indica que ele tinha a fé necessária para interpretar os sonhos, e era uma fé genuína porque estava sendo exercida para fazer a vontade de Deus e não a sua própria. Por que digo isso? Porque muitas vezes usamos a fé de forma incor­reta, para tomar decisões financeiras que nada têm a ver com Deus. Entramos em financiamentos absurdos para comprar carros caríssimos e muito além de nossa capacidade finan­ceira sob o argumento da fé. Mas será que é fé mesmo? Vou deixar isso para sua reflexão.
Mas vamos voltar a José. Mais uma vez José estava diante de um impasse, de uma grande responsabilidade. E mais uma vez também em questões de interpretação de sonhos — e agora era o sonho do próprio faraó. O grande e poderoso faraó, que agora está diante do escravo e prisioneiro José.
Eis o que o faraó disse a José: Tive um sonho que ninguém conse­gue explicar. Ouvi dizer que você é capaz de explicar sonhos (Gênesis 41.15).
Agora veja só o que José respondeu ao faraó: Isso não depende de mim. É Deus quem vai dar uma resposta para o bem do senhor, ó rei (Gênesis 41.16). José foi humilde. Não depende de mim, disse ele. Mas foi de uma fé inabalável quando disse que Deus daria ao faraó uma resposta favorá­vel. Esta é a fé verdadeira, que faz a diferença. Não uma fé voltada para nossos desejos pessoais e muitas vezes egoístas, mas uma fé usada para que os planos de Deus se cumpram na vida das pessoas que Deus quer alcançar.
Por último, no final da sua vida, José exerceu sua fé quando declarou aos seus irmãos: Eu vou morrer logo, mas estou certo de que Deus virá ajudá-los e os levará deste país para a terra que ele jurou dar a Abraão, Isaque e Jacó (Gênesis 50.24). Mais uma vez José exerceu a fé para expressar a convicção de que os planos de Deus se cumpririam.
Conclusão: A fé deve ser exercida com suas finanças. Mantenha uma profunda intimidade com Deus como nunca teve antes. É algo novo. Uma fé inabalável para que, orientado pela Palavra de Deus e mediante uma vida de oração, você alcance tudo o que Deus planejou para sua vida financeira e para a vida financeira de sua família. Não aplique a fé para satisfazer seus próprios planos, mas os planos de Deus, e com certeza eles se realizarão.
Por Paulo de Tarso, pastor, engenheiro e mestre em Teologia.  Fundador do Ministério Finanças para a Vida, que ensina pessoas de todas as idades a administrar o dinheiro de acordo com a Bíblia. É autor dos livros “Sucesso Financeiro” e da série “Finanças em Ação”.

* O conteúdo do texto acima é uma colaboração voluntária, de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.

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