domingo, 14 de abril de 2019

O Reino sacerdotal de Cristo


DevocionalDurante sua vida terrena, Jesus não podia entrar no Santuário do templo judaico nem no Santo dos Santos, pois Ele não era sacerdote. Também não poderia almejar tal cargo, pois era restrito aos descendentes de Levi, e Ele era da tribo de Judá. Restava-lhe frequentar as sinagogas e ficar no pátio do templo, como qualquer israelita. Os sacerdotes consideravam-se superiores a Cristo e, com o poder judiciário que possuíam, mandaram prendê-Lo, como se fosse um bandido. Em seguida, eles O julgaram e condenaram à morte. Sendo da tribo de Judá e da família de Davi, Ele poderia, em tese, ser rei, mas o poder estava nas mãos dos Herodes e Césares. Deste lado, exclusivamente político, veio outro julgamento e nova condenação. Se dependesse dos homens, Jesus jamais seria rei ou sacerdote, mas “Deus O exaltou soberanamente, e Lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.9-11).
“Jurou o Senhor, e não Se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Salmos 110.4; Hb 7.21). “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava montado nele chama-Se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça […]. Estava vestido de um manto salpicado de sangue; e o nome pelo qual Se chama é o Verbo de Deus […]. No manto, sobre a Sua coxa tem escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Ap 19.11,13,16).
Tudo isso nos mostra o grande contraste entre os propósitos humanos e a soberania divina. Guardadas as devidas proporções, todos os filhos de Deus, ainda que sejam rejeitados neste mundo, são reis e sacerdotes diante do Pai. Ainda que sejam barrados em muitos ambientes deste mundo, têm o seu acesso garantido ao santuário celestial, pois o véu foi rasgado e o caminho está aberto.
:: Pr. Anísio Renato de Andrade

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O Reino sacerdotal de Cristo


DevocionalDurante sua vida terrena, Jesus não podia entrar no Santuário do templo judaico nem no Santo dos Santos, pois Ele não era sacerdote. Também não poderia almejar tal cargo, pois era restrito aos descendentes de Levi, e Ele era da tribo de Judá. Restava-lhe frequentar as sinagogas e ficar no pátio do templo, como qualquer israelita. Os sacerdotes consideravam-se superiores a Cristo e, com o poder judiciário que possuíam, mandaram prendê-Lo, como se fosse um bandido. Em seguida, eles O julgaram e condenaram à morte. Sendo da tribo de Judá e da família de Davi, Ele poderia, em tese, ser rei, mas o poder estava nas mãos dos Herodes e Césares. Deste lado, exclusivamente político, veio outro julgamento e nova condenação. Se dependesse dos homens, Jesus jamais seria rei ou sacerdote, mas “Deus O exaltou soberanamente, e Lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.9-11).
“Jurou o Senhor, e não Se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque” (Salmos 110.4; Hb 7.21). “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava montado nele chama-Se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça […]. Estava vestido de um manto salpicado de sangue; e o nome pelo qual Se chama é o Verbo de Deus […]. No manto, sobre a Sua coxa tem escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores” (Ap 19.11,13,16).
Tudo isso nos mostra o grande contraste entre os propósitos humanos e a soberania divina. Guardadas as devidas proporções, todos os filhos de Deus, ainda que sejam rejeitados neste mundo, são reis e sacerdotes diante do Pai. Ainda que sejam barrados em muitos ambientes deste mundo, têm o seu acesso garantido ao santuário celestial, pois o véu foi rasgado e o caminho está aberto.
:: Pr. Anísio Renato de Andrade

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