quinta-feira, 28 de março de 2019

A Palavra de Deus é instrução para o caminhante


DevocionalQual será o propósito da leitura bíblica e de tantas pregações que ouvimos em nossos cultos? Como está escrito: “Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra e luz para os meus caminhos” (Sl 119.105). A Palavra de Deus é instrução para o caminhante. Ela nos mostra a direção, avisa dos perigos, ensina a transpor os obstáculos e sempre nos lembra do nosso destino final.
Cabe, porém, questionar: estamos caminhando? Algumas pessoas vivem estudando geografia, mas nunca viajam. Nossa espiritualidade não deve ser assim.
Nenhum proveito haverá em decorarmos a Bíblia, se ela não interfere em nossas decisões. Por exemplo, muitas mensagens de Moisés para o povo tinham a ver com o ponto do caminho onde se encontravam. Houve uma instrução quando estavam no Egito, outra junto ao Mar Vermelho, outras no Sinai, no deserto, em Cades-Barneia, em Moabe etc. Quem não segue a instrução fica para trás. Quando chegou o tempo de tomar posse da terra, o coração de muitos ainda estava no Egito.
Nos ensinamentos de Jesus, encontraremos também essa ideia de movimento. “Arrependei-vos… Vinde após mim… Eu vos farei pescadores de homens… Aprendei de mim… Ide por todo mundo e pregai o Evangelho… Recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra.” Esses exemplos nos mostram pontos importantes do caminho. Será que ainda precisamos ouvir “arrependei-vos”? Ainda que possamos errar e consertar, não podemos viver parados no caminho. Foi a constatação do autor da carta aos Hebreus, ao dizer: “Porque, devendo já ser mestres em razão do tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar os princípios elementares dos oráculos de Deus, e vos haveis feito tais que precisais de leite, e não de alimento sólido. […] Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento de arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, e o ensino sobre batismos e imposição de mãos, e sobre ressurreição de mortos e juízo eterno” (Hb 5.12; 6.1-2). Estamos diante de dois desafios: conhecer e praticar, até o ponto do caminho que está ao nosso alcance. O que não podemos é viver apenas lendo, ouvindo e nada realizando. Como está escrito:
“E sede cumpridores da Palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos” (Tg 1.22).
:: Pr. Anísio Renato de Andrade

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quinta-feira, 28 de março de 2019

A Palavra de Deus é instrução para o caminhante


DevocionalQual será o propósito da leitura bíblica e de tantas pregações que ouvimos em nossos cultos? Como está escrito: “Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra e luz para os meus caminhos” (Sl 119.105). A Palavra de Deus é instrução para o caminhante. Ela nos mostra a direção, avisa dos perigos, ensina a transpor os obstáculos e sempre nos lembra do nosso destino final.
Cabe, porém, questionar: estamos caminhando? Algumas pessoas vivem estudando geografia, mas nunca viajam. Nossa espiritualidade não deve ser assim.
Nenhum proveito haverá em decorarmos a Bíblia, se ela não interfere em nossas decisões. Por exemplo, muitas mensagens de Moisés para o povo tinham a ver com o ponto do caminho onde se encontravam. Houve uma instrução quando estavam no Egito, outra junto ao Mar Vermelho, outras no Sinai, no deserto, em Cades-Barneia, em Moabe etc. Quem não segue a instrução fica para trás. Quando chegou o tempo de tomar posse da terra, o coração de muitos ainda estava no Egito.
Nos ensinamentos de Jesus, encontraremos também essa ideia de movimento. “Arrependei-vos… Vinde após mim… Eu vos farei pescadores de homens… Aprendei de mim… Ide por todo mundo e pregai o Evangelho… Recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra.” Esses exemplos nos mostram pontos importantes do caminho. Será que ainda precisamos ouvir “arrependei-vos”? Ainda que possamos errar e consertar, não podemos viver parados no caminho. Foi a constatação do autor da carta aos Hebreus, ao dizer: “Porque, devendo já ser mestres em razão do tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar os princípios elementares dos oráculos de Deus, e vos haveis feito tais que precisais de leite, e não de alimento sólido. […] Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento de arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, e o ensino sobre batismos e imposição de mãos, e sobre ressurreição de mortos e juízo eterno” (Hb 5.12; 6.1-2). Estamos diante de dois desafios: conhecer e praticar, até o ponto do caminho que está ao nosso alcance. O que não podemos é viver apenas lendo, ouvindo e nada realizando. Como está escrito:
“E sede cumpridores da Palavra e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos” (Tg 1.22).
:: Pr. Anísio Renato de Andrade

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