sábado, 8 de dezembro de 2018

10 fatos sobre a pastora Damares Alves, a nova ministra de Bolsonaro

Pastora Damares Alves (Reprodução)

Foi anunciado pelo futuro ministro-Chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, nesta quinta-feira (06), que a advogada e pastora evangélica Damares Alves – assessora do senador Magno Malta, será a ministra de Mulher, Família e Direitos Humanos no governo de Jair Bolsonaro.

Grande parte da imprensa tentava reduzir Damares à condição de “assessora de Magno Malta”, e “pastora”, tentando ofuscar o seu histórico de décadas de lutas dentro do Congresso Nacional.
O maior desafio da pastora será retomar as verdadeiras pautas de defesa dos Direitos Humanos, transformadas em mera “defesa das minorias” nos governos do PT.

Veja agora 10 fatos sobre a pastora Damares Alves que são desconhecidos por muitas pessoas.

1- Origem

Nascida em 1964, A pastora Damares Alves tem 54 anos, é uma mulher tipicamente nordestina, que cresceu em Sergipe. Filha de um pastor e uma dona de casa, de nome Guilhermina, a futura Ministra cresceu morando em diversas cidades do Nordeste.

2- Infância

Aos 6 anos de idade foi abusada sexualmente. O resultado dos abusos impossibilitaram que ela gerasse uma criança no útero. Vencendo as dificuldades, estudou e se formou como educadora e advogada, vindo a trabalhar como assessora parlamentar por muitos anos.

3- Crianças de rua

No final da década de 80, em Sergipe, Damares fundou o comitê estadual do Movimento Nacional Meninas e Meninos, cuja principal função era a proteção de crianças moradoras de rua. Nesse período, por diversas vezes, transformou seu próprio apartamento em lar temporário para essas crianças. Outras vezes, para entender o problema na pele, dormiu nas ruas de Aracaju ao lado delas.

4- Adotou uma índia

Damares não tem filhos biológicos, mas adotou uma indiazinha que foi salva da prática de infanticídio, comum em algumas tribos do Norte quando há o nascimento de bebês gêmeos ou com qualquer tipo de deficiência. A experiência a motivou a criar o Movimento Atini que busca no Congresso Nacional meios de proteger crianças indígenas que correm o risco de ser sacrificadas.

5- Contra a pedofilia

É palestrante reconhecida nacionalmente pelo combate à pedofilia.

6- Pauta LGBT

A futura ministra informou que, no comando do ministério responsável pelas políticas para minorias, pretende dialogar com representantes de movimentos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Ela também afirmou que é possível haver “paz” com grupos conservadores.
“Eu tenho entendido que dá para ter um governo de paz entre o movimento conservador, o movimento LBGT e os demais movimentos”, ressaltou.

7- Aborto

Ela é uma militante contra o aborto, e rejeita que o tema seja encarado como uma questão de saúde pública. Damares, foi uma das fundadoras do Movimento Brasil Sem Aborto, a entidade organizada mais influente na defesa dos nascituros no Brasil.

8- Advoga de graça

Advoga voluntariamente, há 30 anos, para mulheres em situação de vulnerabilidade social e violência doméstica.

9- Contra as drogas

É coordenadora do Movimento Nacional Brasil Sem Drogas.

10- igualdade salarial entre gêneros

Durante a campanha, Bolsonaro afirmou mais de uma vez que, na questão de definição salarial e brecha de gênero em empresas privadas, o Estado não deveria interferir.
Mesmo assim a pastora informou que está disposta a lutar por igualdade salarial entre gêneros.“Se depender de mim vou para a porta da empresa em que o funcionário homem, desenvolvendo papel igual da mulher, ganhe mais. Acabou isso no Brasil”, declarou.

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sábado, 8 de dezembro de 2018

10 fatos sobre a pastora Damares Alves, a nova ministra de Bolsonaro

Pastora Damares Alves (Reprodução)

Foi anunciado pelo futuro ministro-Chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, nesta quinta-feira (06), que a advogada e pastora evangélica Damares Alves – assessora do senador Magno Malta, será a ministra de Mulher, Família e Direitos Humanos no governo de Jair Bolsonaro.

Grande parte da imprensa tentava reduzir Damares à condição de “assessora de Magno Malta”, e “pastora”, tentando ofuscar o seu histórico de décadas de lutas dentro do Congresso Nacional.
O maior desafio da pastora será retomar as verdadeiras pautas de defesa dos Direitos Humanos, transformadas em mera “defesa das minorias” nos governos do PT.

Veja agora 10 fatos sobre a pastora Damares Alves que são desconhecidos por muitas pessoas.

1- Origem

Nascida em 1964, A pastora Damares Alves tem 54 anos, é uma mulher tipicamente nordestina, que cresceu em Sergipe. Filha de um pastor e uma dona de casa, de nome Guilhermina, a futura Ministra cresceu morando em diversas cidades do Nordeste.

2- Infância

Aos 6 anos de idade foi abusada sexualmente. O resultado dos abusos impossibilitaram que ela gerasse uma criança no útero. Vencendo as dificuldades, estudou e se formou como educadora e advogada, vindo a trabalhar como assessora parlamentar por muitos anos.

3- Crianças de rua

No final da década de 80, em Sergipe, Damares fundou o comitê estadual do Movimento Nacional Meninas e Meninos, cuja principal função era a proteção de crianças moradoras de rua. Nesse período, por diversas vezes, transformou seu próprio apartamento em lar temporário para essas crianças. Outras vezes, para entender o problema na pele, dormiu nas ruas de Aracaju ao lado delas.

4- Adotou uma índia

Damares não tem filhos biológicos, mas adotou uma indiazinha que foi salva da prática de infanticídio, comum em algumas tribos do Norte quando há o nascimento de bebês gêmeos ou com qualquer tipo de deficiência. A experiência a motivou a criar o Movimento Atini que busca no Congresso Nacional meios de proteger crianças indígenas que correm o risco de ser sacrificadas.

5- Contra a pedofilia

É palestrante reconhecida nacionalmente pelo combate à pedofilia.

6- Pauta LGBT

A futura ministra informou que, no comando do ministério responsável pelas políticas para minorias, pretende dialogar com representantes de movimentos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Ela também afirmou que é possível haver “paz” com grupos conservadores.
“Eu tenho entendido que dá para ter um governo de paz entre o movimento conservador, o movimento LBGT e os demais movimentos”, ressaltou.

7- Aborto

Ela é uma militante contra o aborto, e rejeita que o tema seja encarado como uma questão de saúde pública. Damares, foi uma das fundadoras do Movimento Brasil Sem Aborto, a entidade organizada mais influente na defesa dos nascituros no Brasil.

8- Advoga de graça

Advoga voluntariamente, há 30 anos, para mulheres em situação de vulnerabilidade social e violência doméstica.

9- Contra as drogas

É coordenadora do Movimento Nacional Brasil Sem Drogas.

10- igualdade salarial entre gêneros

Durante a campanha, Bolsonaro afirmou mais de uma vez que, na questão de definição salarial e brecha de gênero em empresas privadas, o Estado não deveria interferir.
Mesmo assim a pastora informou que está disposta a lutar por igualdade salarial entre gêneros.“Se depender de mim vou para a porta da empresa em que o funcionário homem, desenvolvendo papel igual da mulher, ganhe mais. Acabou isso no Brasil”, declarou.

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