domingo, 25 de maio de 2014

Colégios eleitorais abrem, e Ucrânia começa a escolher novo presidente

Os colégios eleitorais na Ucrânia abriram suas portas às 8h horas (2h de Brasília) deste domingo (25) para a realização das eleições presidenciais. O pleito é boicotado por insurgentes das regiões de Donetsk e Lugansk. Cerca de 35 milhões de ucranianos votam neste domingo, em uma eleição antecipada que pode ser um passo fundamental para se resolver a crise política do país - embora separatistas do leste ameacem arruinar a votação. O pleito, que ocorre seis meses após o início dos protestos que levaram à queda do presidente Viktor Yanukovych, objetiva unificar um país dividido. Ou ao menos desencorajar uma maior polarização. Após meses de protestos contra seu mandato - com registros de mortes de manifestantes - o presidente Yanukovych assinou um acordo com a oposição em 21 de fevereiro, convocando eleições presidenciais antecipadas em dezembro. Mas ele deixou o país no fim do mesmo dia, provavelmente se escondendo na Rússia, e o Parlamento decidiu manter a votação do dia 25 de maio. Desde a saída de Yanukovych, a Rússia tem classificado o governo interino de "junta", e, em março, anexou a região separatista ucraniana da Crimeia. A animosidade de Moscou com as autoridades de Kiev alimentou as tensões no leste da Ucrânia, onde ao menos duas regiões declararam independência. Se a Ucrânia conseguir eleger um presidente em um processo eleitoral democrático e transparente, os argumentos russos de que o país tem um governo "ilegítimo" podem acabar.

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domingo, 25 de maio de 2014

Colégios eleitorais abrem, e Ucrânia começa a escolher novo presidente

Os colégios eleitorais na Ucrânia abriram suas portas às 8h horas (2h de Brasília) deste domingo (25) para a realização das eleições presidenciais. O pleito é boicotado por insurgentes das regiões de Donetsk e Lugansk. Cerca de 35 milhões de ucranianos votam neste domingo, em uma eleição antecipada que pode ser um passo fundamental para se resolver a crise política do país - embora separatistas do leste ameacem arruinar a votação. O pleito, que ocorre seis meses após o início dos protestos que levaram à queda do presidente Viktor Yanukovych, objetiva unificar um país dividido. Ou ao menos desencorajar uma maior polarização. Após meses de protestos contra seu mandato - com registros de mortes de manifestantes - o presidente Yanukovych assinou um acordo com a oposição em 21 de fevereiro, convocando eleições presidenciais antecipadas em dezembro. Mas ele deixou o país no fim do mesmo dia, provavelmente se escondendo na Rússia, e o Parlamento decidiu manter a votação do dia 25 de maio. Desde a saída de Yanukovych, a Rússia tem classificado o governo interino de "junta", e, em março, anexou a região separatista ucraniana da Crimeia. A animosidade de Moscou com as autoridades de Kiev alimentou as tensões no leste da Ucrânia, onde ao menos duas regiões declararam independência. Se a Ucrânia conseguir eleger um presidente em um processo eleitoral democrático e transparente, os argumentos russos de que o país tem um governo "ilegítimo" podem acabar.

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