sábado, 31 de agosto de 2013

Obama decide fazer ataque à Síria, mas quer apoio do Congresso

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse em discurso transmitido neste sábado (31) ter convicção de que uma intervenção militar na Síria é necessária, após evidências do uso de armas químicas pelo país, mas afirmou que está buscando apoio do Congresso. O presidente afirmou haver conversado com líderes congressistas e acreditar que o tema deva ser debatido. "Apesar de acreditar que eu tenha autoridade para realizar [um ataque] sem a autorização do Congresso, nosso país vai ser mais forte se nós fizermos [a discussão]", disse. "Nós estamos preparados para atacar, em qualquer momento que escolhermos", afirmou Obama. O Congresso está atualmente em recesso e deve voltar aos trabalho no dia 9 de setembro. saiba mais Inspetores da ONU deixam a Síria Ataque químico matou 1.429 pessoas na Síria, diz Kerry Acusações dos EUA sobre armas químicas são 'mentiras', diz Síria Franceses são contra ataque à Síria, diz pesquisa Hotel de Damasco vira casa para desabrigados pela guerra Irã afirma que ataque americano provocará reações além da Síria Leia as últimas notícias sobre o conflito VEJA GALERIA DE FOTOS "Não vai ser uma intervenção por terra, não vamos colocar nossas botas no chão", completou o presidente dos EUA. Ele avaliou que a operação militar deve ser de duração limitada. A intervenção pode ser realizada "amanhã, daqui uma semana ou daqui um mês", ressaltou Obama, sem especificar quando deve ocorrer. "Não podemos e não iremos fechar os olhos para o que aconteceu em Damasco", disse. "Estou preparado para tomar essa ordem", afirmou o presidente americano, que enfatizou ser necessário dar uma resposta ao ataque com armas químicas realizado nos arredores de Damasco, que de acordo com o governo americano foi realizado pelas forças de Bashar al-Assad. Mais de 1,4 mil pessoas teriam sido mortas na ação, um terço delas crianças, em mais de uma dezena de bairros na periferia de Damasco, ainda segundo a Casa Branca. Trata-se do "pior ataque químico do século 21", afirmou Obama, atribuindo a ação ao regime de Assad. O discurso ocorreu após a Casa Branca divulgar uma avaliação de seu serviço de inteligência que afirma que o governo americano tem "muita confiança" de que o regime de Assad foi o responsável pelo ataque, ocorrido em 21 de agosto. Não podemos e não iremos fechar os olhos para o que aconteceu em Damasco" Barack Obama, presidente dos EUA A maioria dos americanos afirmaram não querer uma intervenção militar na Síria, de acordo com uma pesquisa da agência de notícias Reuters junto com a Ipsos. A pesquisa, realizada na última semana, apontou que só 20% dos entrevistados disseram acreditar que o país deveria tomar uma ação militar. Há 15 dias, uma pesquisa semelhante indicava que apenas 9% dos americanos eram a favor de uma intervenção dos EUA.

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sábado, 31 de agosto de 2013

Obama decide fazer ataque à Síria, mas quer apoio do Congresso

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse em discurso transmitido neste sábado (31) ter convicção de que uma intervenção militar na Síria é necessária, após evidências do uso de armas químicas pelo país, mas afirmou que está buscando apoio do Congresso. O presidente afirmou haver conversado com líderes congressistas e acreditar que o tema deva ser debatido. "Apesar de acreditar que eu tenha autoridade para realizar [um ataque] sem a autorização do Congresso, nosso país vai ser mais forte se nós fizermos [a discussão]", disse. "Nós estamos preparados para atacar, em qualquer momento que escolhermos", afirmou Obama. O Congresso está atualmente em recesso e deve voltar aos trabalho no dia 9 de setembro. saiba mais Inspetores da ONU deixam a Síria Ataque químico matou 1.429 pessoas na Síria, diz Kerry Acusações dos EUA sobre armas químicas são 'mentiras', diz Síria Franceses são contra ataque à Síria, diz pesquisa Hotel de Damasco vira casa para desabrigados pela guerra Irã afirma que ataque americano provocará reações além da Síria Leia as últimas notícias sobre o conflito VEJA GALERIA DE FOTOS "Não vai ser uma intervenção por terra, não vamos colocar nossas botas no chão", completou o presidente dos EUA. Ele avaliou que a operação militar deve ser de duração limitada. A intervenção pode ser realizada "amanhã, daqui uma semana ou daqui um mês", ressaltou Obama, sem especificar quando deve ocorrer. "Não podemos e não iremos fechar os olhos para o que aconteceu em Damasco", disse. "Estou preparado para tomar essa ordem", afirmou o presidente americano, que enfatizou ser necessário dar uma resposta ao ataque com armas químicas realizado nos arredores de Damasco, que de acordo com o governo americano foi realizado pelas forças de Bashar al-Assad. Mais de 1,4 mil pessoas teriam sido mortas na ação, um terço delas crianças, em mais de uma dezena de bairros na periferia de Damasco, ainda segundo a Casa Branca. Trata-se do "pior ataque químico do século 21", afirmou Obama, atribuindo a ação ao regime de Assad. O discurso ocorreu após a Casa Branca divulgar uma avaliação de seu serviço de inteligência que afirma que o governo americano tem "muita confiança" de que o regime de Assad foi o responsável pelo ataque, ocorrido em 21 de agosto. Não podemos e não iremos fechar os olhos para o que aconteceu em Damasco" Barack Obama, presidente dos EUA A maioria dos americanos afirmaram não querer uma intervenção militar na Síria, de acordo com uma pesquisa da agência de notícias Reuters junto com a Ipsos. A pesquisa, realizada na última semana, apontou que só 20% dos entrevistados disseram acreditar que o país deveria tomar uma ação militar. Há 15 dias, uma pesquisa semelhante indicava que apenas 9% dos americanos eram a favor de uma intervenção dos EUA.

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