quarta-feira, 24 de abril de 2013

Médicos suspendem atendimento a planos nesta quinta-feira

Os médicos do estado de São Paulo programam para a próxima quinta-feira (25) uma nova suspensão do atendimento a pacientes de todos os planos de saúde. A decisão, anunciada pela Associação Paulista de Medicina (APM), é uma forma de protesto dos profissionais contra as empresas de saúde. Apenas os casos de emergências serão atendidos. Ainda segundo a APM, médicos de todo o Brasil realizarão, na mesma data, o “Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde”. “A ideia é tornar pública a insatisfação com as inaceitáveis e recorrentes interferências das empresas no exercício da medicina, reivindicar honorários justos e, especialmente, exigir condições adequadas para uma assistência de qualidade aos pacientes”, diz a entidade. Os médicos pretendem ocupar a Avenida Paulista, em São Paulo, na manhã de quinta-feira. Insatisfação Mais de 80% dos médicos, dentistas e fisioterapeutas conveniados a planos e seguros de saúde afirmaram que já se descredenciaram ou que pretendem se descredenciar das empresas. É o que revela pesquisa inédita da Associação divulgada nesta terça-feira.O estudo ouviu mais de 5.000 profissionais das três áreas, entre os dias 3 e 14 de abril. De acordo com a pesquisa, os profissionais afirmam que “um grande número de pacientes de planos de saúde tem recorrido ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao atendimento privado em função de obstáculos colocados pelas empresas”. Entre os problemas destacados estão a restrição a execução de procedimentos de alta complexidade e a pressão para reduzir o número de solicitações de exames considerados essenciais. Além disso, eles reclamam da dificuldade em receber pelos serviços prestados e informaram que 97% dos cirurgiões-dentistas e 98% dos médicos e fisioterapeutas estão insatisfeitos com a sua remuneração. Os reajustes das categorias também foram alvo de contestações. Quando perguntados se consideravam os planos para os quais trabalhavam bons ou ótimos, apenas 6% dos médicos e 3% dos dentistas qualificaram as empresas positivamente. Entre todos os fisioterapeutas entrevistados, nenhum considerou o seguro de saúde como bom ou ótimo.

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Médicos suspendem atendimento a planos nesta quinta-feira

Os médicos do estado de São Paulo programam para a próxima quinta-feira (25) uma nova suspensão do atendimento a pacientes de todos os planos de saúde. A decisão, anunciada pela Associação Paulista de Medicina (APM), é uma forma de protesto dos profissionais contra as empresas de saúde. Apenas os casos de emergências serão atendidos. Ainda segundo a APM, médicos de todo o Brasil realizarão, na mesma data, o “Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde”. “A ideia é tornar pública a insatisfação com as inaceitáveis e recorrentes interferências das empresas no exercício da medicina, reivindicar honorários justos e, especialmente, exigir condições adequadas para uma assistência de qualidade aos pacientes”, diz a entidade. Os médicos pretendem ocupar a Avenida Paulista, em São Paulo, na manhã de quinta-feira. Insatisfação Mais de 80% dos médicos, dentistas e fisioterapeutas conveniados a planos e seguros de saúde afirmaram que já se descredenciaram ou que pretendem se descredenciar das empresas. É o que revela pesquisa inédita da Associação divulgada nesta terça-feira.O estudo ouviu mais de 5.000 profissionais das três áreas, entre os dias 3 e 14 de abril. De acordo com a pesquisa, os profissionais afirmam que “um grande número de pacientes de planos de saúde tem recorrido ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao atendimento privado em função de obstáculos colocados pelas empresas”. Entre os problemas destacados estão a restrição a execução de procedimentos de alta complexidade e a pressão para reduzir o número de solicitações de exames considerados essenciais. Além disso, eles reclamam da dificuldade em receber pelos serviços prestados e informaram que 97% dos cirurgiões-dentistas e 98% dos médicos e fisioterapeutas estão insatisfeitos com a sua remuneração. Os reajustes das categorias também foram alvo de contestações. Quando perguntados se consideravam os planos para os quais trabalhavam bons ou ótimos, apenas 6% dos médicos e 3% dos dentistas qualificaram as empresas positivamente. Entre todos os fisioterapeutas entrevistados, nenhum considerou o seguro de saúde como bom ou ótimo.

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