segunda-feira, 26 de novembro de 2012

‘Igreja Católica e Globo são inimigos da Iurd’, diz Edir Macedo

Em entrevista à revista Isto É desta semana, o bispo Edir Macedo concede a sua primeira entrevista em sete anos. Além de falar sobre o seu novo livro, ‘Nada a perder’, ele também comenta sobre a perseguição sofrida pela Igreja Universal, o monopólio da Rede Globo e os investimentos na Rede Record.
“O nome do meu livro não é uma mera expressão literária. Não tenho nada a perder. E isso é um recado claro e direto a quem interessar”, resume Macedo.
Ele conta também como serão os investimentos em 2013 para consolidar a busca pela liderança da Rede Record. “Construímos um departamento de jornalismo sólido e com credibilidade, uma fábrica de novelas própria com milhares de funcionários e um projeto comercial que conquistou a confiança dos anunciantes. Nossa meta é a liderança, não importa o tempo que isso demore para acontecer”.
O bispo lamenta o que chama de “monopólio” da Rede Globo nas telecomunicações do país. “No último encontro que tive com a presidenta Dilma, em Londres, durante os Jogos Olímpicos, procurei mostrar a ela e aos demais ministros que a democracia nos meios de comunicação, principalmente na televisão, é o melhor caminho para o Brasil. Alertei a presidenta que o monopólio é um caminho perigoso”.
Macedo ressalta que seu principal objetivo de vida não é esse, mas sim a expansão da Igreja Universal. Mesmo já possuindo centenas de templos espalhados pelo Brasil e por 182 países, com cerca de 5.800 pastores, bispos e outros funcionários remunerados, a Iurd quer continuar ajudando o maior número possível de pessoas a encontrarem um novo caminho para suas vidas por meio da fé.
A frente da Universal há 35 anos, Edir Macedo já enfrentou acusações de charlatanismo, curandeirismo e enriquecimento pela exploração da fé alheia. Mesmo assim, a denominação é considerada um dos maiores fenômenos religiosos das últimas décadas.
“A Igreja Universal foi e continua sendo atacada. Isso não acabou. Somos sempre alvo de certos setores da sociedade incomodados com a perda de espaço e privilégios, como a Globo e o Vaticano. Há um claro preconceito por trás disso. Uma postura agressiva velada. Ou alguém duvida que a Globo só me ataca e ataca a Igreja Universal por causa da Record? Para eles, a Record é uma ameaça”, ressalta.
Macedo deixa claro na entrevista que um dos segredos da Universal é a sua capacidade de auxiliar na reinserção social, especialmente na recuperação de criminosos e no atendimento à saúde. “A Igreja Universal permite ao Estado economizar bilhões em tratamento hospitalar e na ressocialização de presos”. E é enfático: “A Igreja Universal é um pronto-socorro espiritual. Ela recebe gente que sofre com os mais variados males, entre eles dificuldades financeiras”.
O líder da Iurd reafirma na entrevista que “a sina da Universal é barrar a Igreja Católica”. Para ele, sua prisão em 1992 foi uma tentativa dos católicos de interromper o crescimento da sua denominação. Os 11 dias em que passou numa cela naquele ano foi consequência do que chama de ‘perseguição do clero romano’. “Eram políticos de prestígio, empresários da elite econômica e social, intelectuais, juízes, desembargadores e outras autoridades do Poder Judiciário que tomavam decisões sob a influência do alto comando católico”, acredita.
Tudo teria começado, segundo Macedo, quando ele ainda era bem jovem e ocupava um emprego público na Loteria do Rio de Janeiro. Certo dia, seguindo ordens, impediu a entrada de um monsenhor, enviado pelo arcebispo para recolher dinheiro que algumas sociedades católicas recebiam das loterias.
“Eu barrei a Igreja Católica naquele dia… E, simbolicamente, seria um prenúncio do que se tornaria a sina da Igreja Universal ao longo dos anos”, disse o bispo.

Nenhum comentário:

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

‘Igreja Católica e Globo são inimigos da Iurd’, diz Edir Macedo

Em entrevista à revista Isto É desta semana, o bispo Edir Macedo concede a sua primeira entrevista em sete anos. Além de falar sobre o seu novo livro, ‘Nada a perder’, ele também comenta sobre a perseguição sofrida pela Igreja Universal, o monopólio da Rede Globo e os investimentos na Rede Record.
“O nome do meu livro não é uma mera expressão literária. Não tenho nada a perder. E isso é um recado claro e direto a quem interessar”, resume Macedo.
Ele conta também como serão os investimentos em 2013 para consolidar a busca pela liderança da Rede Record. “Construímos um departamento de jornalismo sólido e com credibilidade, uma fábrica de novelas própria com milhares de funcionários e um projeto comercial que conquistou a confiança dos anunciantes. Nossa meta é a liderança, não importa o tempo que isso demore para acontecer”.
O bispo lamenta o que chama de “monopólio” da Rede Globo nas telecomunicações do país. “No último encontro que tive com a presidenta Dilma, em Londres, durante os Jogos Olímpicos, procurei mostrar a ela e aos demais ministros que a democracia nos meios de comunicação, principalmente na televisão, é o melhor caminho para o Brasil. Alertei a presidenta que o monopólio é um caminho perigoso”.
Macedo ressalta que seu principal objetivo de vida não é esse, mas sim a expansão da Igreja Universal. Mesmo já possuindo centenas de templos espalhados pelo Brasil e por 182 países, com cerca de 5.800 pastores, bispos e outros funcionários remunerados, a Iurd quer continuar ajudando o maior número possível de pessoas a encontrarem um novo caminho para suas vidas por meio da fé.
A frente da Universal há 35 anos, Edir Macedo já enfrentou acusações de charlatanismo, curandeirismo e enriquecimento pela exploração da fé alheia. Mesmo assim, a denominação é considerada um dos maiores fenômenos religiosos das últimas décadas.
“A Igreja Universal foi e continua sendo atacada. Isso não acabou. Somos sempre alvo de certos setores da sociedade incomodados com a perda de espaço e privilégios, como a Globo e o Vaticano. Há um claro preconceito por trás disso. Uma postura agressiva velada. Ou alguém duvida que a Globo só me ataca e ataca a Igreja Universal por causa da Record? Para eles, a Record é uma ameaça”, ressalta.
Macedo deixa claro na entrevista que um dos segredos da Universal é a sua capacidade de auxiliar na reinserção social, especialmente na recuperação de criminosos e no atendimento à saúde. “A Igreja Universal permite ao Estado economizar bilhões em tratamento hospitalar e na ressocialização de presos”. E é enfático: “A Igreja Universal é um pronto-socorro espiritual. Ela recebe gente que sofre com os mais variados males, entre eles dificuldades financeiras”.
O líder da Iurd reafirma na entrevista que “a sina da Universal é barrar a Igreja Católica”. Para ele, sua prisão em 1992 foi uma tentativa dos católicos de interromper o crescimento da sua denominação. Os 11 dias em que passou numa cela naquele ano foi consequência do que chama de ‘perseguição do clero romano’. “Eram políticos de prestígio, empresários da elite econômica e social, intelectuais, juízes, desembargadores e outras autoridades do Poder Judiciário que tomavam decisões sob a influência do alto comando católico”, acredita.
Tudo teria começado, segundo Macedo, quando ele ainda era bem jovem e ocupava um emprego público na Loteria do Rio de Janeiro. Certo dia, seguindo ordens, impediu a entrada de um monsenhor, enviado pelo arcebispo para recolher dinheiro que algumas sociedades católicas recebiam das loterias.
“Eu barrei a Igreja Católica naquele dia… E, simbolicamente, seria um prenúncio do que se tornaria a sina da Igreja Universal ao longo dos anos”, disse o bispo.

Nenhum comentário: