quinta-feira, 16 de agosto de 2012

VALORIZAR A VIDA

É assustador ver como deixamos a vida passar por nós. Passar assim, tantas vezes desapercebida. Incógnita. Fria. Impessoal. Intocada. Não admirada. Não observada. Não vista. Não re-conhecida. Não adquirida. Não compreendida.
Esta ótica, cheia de melancolia, não é indício de tristeza em minha alma. Pelo contrário, estou serena, feliz e absorvendo, completamente estasiada, a beleza da paisagem ao meu redor. Curtindo cada momento deste dia. Isso é despertamento. É uma espécie de alerta, daqueles alertas que periodicamente aparecem para mim. É a mão de Deus. É a Sua voz, mansa e suave, chamando minha atenção:
“– Se você não usufrui do que está disponível diariamente a você e acessível gratuitamente ao olhar, ao alcance das mãos, ao saciar do coração, para desfrutar de alegrias, bênçãos, paz, descanso para a alma – como dará valor ao que se exige pagar um alto preço pra viver, lutar, vencer e conquistar?”
“– Se não reconhece este bem que Eu te dou, sem dinheiro e sem preço, o que fará com os Meus sonhos?”
Como não valorizar o sol no rosto, e os dias em que se pode ficar à toa?
Como não agradecer pela maratona de um trabalho árduo, a cama em que se dorme, o chuveiro que não nega um bom banho, e um ovinho mexido com arroz e tomate?
E o que dizer sobre encontrar-se com aquele grande amigo, e poder conversar, e abrir o coração, e compartilhar os sonhos… e possuir um número respeitado de relacionamentos que aumentam e são fortalecidos com o passar dos anos, e uma família com seus defeitos, mas que nunca te deixou na mão?
Essas riquezas, e inúmeras outras, existem e estão aí, todos os dias, diante de nossos olhos. Temos que acordar para elas. Temos que sorrir para elas. Temos que amá-las, e cuidar para não perdê-las. Temos que reconhecer em cada uma delas, o amor de Deus sobre nós e valorizar sua existência segundo Ele mesmo deseja. Porque elas dão sentido à nossa própria existência. E valorizam o próprio fato de estarmos vivos. Então, se isto tão somente se tornar um exercício prático de viver, quando o último dia na Terra chegar para cada um de nós, certamente tudo terá valido à pena. Uma vida sem estes valores vívidos e vividos é uma vida pobre. Mas uma vida que absorve e aprende a cada dia mais aproveitar, desfrutar, com alegria, paixão e prazer cada riqueza como estas acima, é uma vida rica.

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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

VALORIZAR A VIDA

É assustador ver como deixamos a vida passar por nós. Passar assim, tantas vezes desapercebida. Incógnita. Fria. Impessoal. Intocada. Não admirada. Não observada. Não vista. Não re-conhecida. Não adquirida. Não compreendida.
Esta ótica, cheia de melancolia, não é indício de tristeza em minha alma. Pelo contrário, estou serena, feliz e absorvendo, completamente estasiada, a beleza da paisagem ao meu redor. Curtindo cada momento deste dia. Isso é despertamento. É uma espécie de alerta, daqueles alertas que periodicamente aparecem para mim. É a mão de Deus. É a Sua voz, mansa e suave, chamando minha atenção:
“– Se você não usufrui do que está disponível diariamente a você e acessível gratuitamente ao olhar, ao alcance das mãos, ao saciar do coração, para desfrutar de alegrias, bênçãos, paz, descanso para a alma – como dará valor ao que se exige pagar um alto preço pra viver, lutar, vencer e conquistar?”
“– Se não reconhece este bem que Eu te dou, sem dinheiro e sem preço, o que fará com os Meus sonhos?”
Como não valorizar o sol no rosto, e os dias em que se pode ficar à toa?
Como não agradecer pela maratona de um trabalho árduo, a cama em que se dorme, o chuveiro que não nega um bom banho, e um ovinho mexido com arroz e tomate?
E o que dizer sobre encontrar-se com aquele grande amigo, e poder conversar, e abrir o coração, e compartilhar os sonhos… e possuir um número respeitado de relacionamentos que aumentam e são fortalecidos com o passar dos anos, e uma família com seus defeitos, mas que nunca te deixou na mão?
Essas riquezas, e inúmeras outras, existem e estão aí, todos os dias, diante de nossos olhos. Temos que acordar para elas. Temos que sorrir para elas. Temos que amá-las, e cuidar para não perdê-las. Temos que reconhecer em cada uma delas, o amor de Deus sobre nós e valorizar sua existência segundo Ele mesmo deseja. Porque elas dão sentido à nossa própria existência. E valorizam o próprio fato de estarmos vivos. Então, se isto tão somente se tornar um exercício prático de viver, quando o último dia na Terra chegar para cada um de nós, certamente tudo terá valido à pena. Uma vida sem estes valores vívidos e vividos é uma vida pobre. Mas uma vida que absorve e aprende a cada dia mais aproveitar, desfrutar, com alegria, paixão e prazer cada riqueza como estas acima, é uma vida rica.

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