sábado, 28 de julho de 2012

O cristão pode ser político?

De vez em quando os MCS falam que a Igreja está metendo-se na política, “porque este terreno não é dela”. Acham que a Igreja não tem nada a ver com a política. Será que isto é verdade? O que eles estão querendo esconder com estas afirmações? Uma coisa é política (com P maiúsculo): é a maneira de organizar a sociedade, é o bem comum, o bem de toda comunidade. Sendo assim, todo mundo se envolve na política: ou exigindo melhorias para o seu bairro, para sua classe ou até mesmo não se mexendo, deixando as coisas como estão (aí quem está no poder se aproveita e faz tudo como quer). Os lavradores fazem política quando batalham pela reforma agrária; os estudantes fazem política quando exigem que os professores cheguem na hora e ensinem com dedicação; os trabalhadores fazem política quando lutam por melhores salários; a Igreja faz política quando se coloca a favor dos empobrecidos e explorados. É claro que todo mundo faz política! Outra coisa é política partidária: é alguém se filiar a um determinado partido e trabalhar por uma legenda partidária, como candidato ou filiado. A Igreja pede que os cristãos leigos entrem nesta política partidária para lutar por uma sociedade nova onde todos possam viver dignamente como filhos de Deus e irmãos. Outra coisa é politicagem: é a política individualista, do clientelismo e interesseira de um candidato ou de um partido que faz leis para se beneficiar; que cria salários de “marajás” para quem está no poder e salários de fome para os trabalhadores; que cria planos para eleger os seus candidatos, que deixa a nação com fome e desempregada; que engana o povo com promessas impossíveis; que busca apenas os interesses de uma minoria que está no poder. Já deu para você perceber como o cristão não pode ficar por fora da política, porque ele vive no meio deste mundo, com mil e um problemas. E o cristão deve ser sal da terra e luz do mundo. Ou seja, deve ajudar a mudar o que está errado. Deve criar uma sociedade transformada. Política é um meio de transformação da sociedade. Como somos cristãos, vamos olhar a política com os olhos de Jesus. Como cristãos não podemos ficar alheiros à política. Se ficarmos por fora, apoiamos quem está no poder só atrapalhando. Como podemos participar efetivamente? De imediato, devemos votar bem, escolhendo pessoas que consigam defender os interesses da maioria empobrecida e necessitada. Tudo isto alimentados pela fé em Jesus Cristo Libertador.

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sábado, 28 de julho de 2012

O cristão pode ser político?

De vez em quando os MCS falam que a Igreja está metendo-se na política, “porque este terreno não é dela”. Acham que a Igreja não tem nada a ver com a política. Será que isto é verdade? O que eles estão querendo esconder com estas afirmações? Uma coisa é política (com P maiúsculo): é a maneira de organizar a sociedade, é o bem comum, o bem de toda comunidade. Sendo assim, todo mundo se envolve na política: ou exigindo melhorias para o seu bairro, para sua classe ou até mesmo não se mexendo, deixando as coisas como estão (aí quem está no poder se aproveita e faz tudo como quer). Os lavradores fazem política quando batalham pela reforma agrária; os estudantes fazem política quando exigem que os professores cheguem na hora e ensinem com dedicação; os trabalhadores fazem política quando lutam por melhores salários; a Igreja faz política quando se coloca a favor dos empobrecidos e explorados. É claro que todo mundo faz política! Outra coisa é política partidária: é alguém se filiar a um determinado partido e trabalhar por uma legenda partidária, como candidato ou filiado. A Igreja pede que os cristãos leigos entrem nesta política partidária para lutar por uma sociedade nova onde todos possam viver dignamente como filhos de Deus e irmãos. Outra coisa é politicagem: é a política individualista, do clientelismo e interesseira de um candidato ou de um partido que faz leis para se beneficiar; que cria salários de “marajás” para quem está no poder e salários de fome para os trabalhadores; que cria planos para eleger os seus candidatos, que deixa a nação com fome e desempregada; que engana o povo com promessas impossíveis; que busca apenas os interesses de uma minoria que está no poder. Já deu para você perceber como o cristão não pode ficar por fora da política, porque ele vive no meio deste mundo, com mil e um problemas. E o cristão deve ser sal da terra e luz do mundo. Ou seja, deve ajudar a mudar o que está errado. Deve criar uma sociedade transformada. Política é um meio de transformação da sociedade. Como somos cristãos, vamos olhar a política com os olhos de Jesus. Como cristãos não podemos ficar alheiros à política. Se ficarmos por fora, apoiamos quem está no poder só atrapalhando. Como podemos participar efetivamente? De imediato, devemos votar bem, escolhendo pessoas que consigam defender os interesses da maioria empobrecida e necessitada. Tudo isto alimentados pela fé em Jesus Cristo Libertador.

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