sábado, 5 de junho de 2010

Papa condena ação de Israel e diz que violência gera violência

Em audiência pública nesta quarta-feira, o papa Bento 16 condenou o ataque dos militares israelenses contra a frota de navios que se dirigia à Faixa de Gaza, na segunda-feira, e fez um apelo em favor do diálogo.

“Mais uma vez repito, com o espírito aflito, que a violência não resolve as controvérsias, mas aumenta as dramáticas consequências e gera mais violência”, disse Bento 16 diante de fiéis na Praça de São Pedro, no Vaticano.

O pontífice disse que acompanha com preocupação os acontecimentos na região.

“Sinto a necessidade de expressar meu profundo pesar pelas vítimas destes dolorosos eventos que preocupam quem anseia pela paz na região. Convido a todos para se unirem às minhas orações pelas vítimas, por seus familiares e pelos que sofrem”, disse o líder da Igreja Católica.

O papa também fez um apelo aos lideres políticos, pedindo para que não deixem de buscar a paz na região.

“Faço um apelo aos que têm responsabilidade em nível local e internacional para que busquem sem cessar soluções justas por meio do diálogo, para que sejam garantidas melhores condições de vida, em concórdia e serenidade, para as populações daquela área.”

Viagem

O conflito entre israelenses e palestinos estará na pauta da viagem do papa a Chipre, que começa na sexta-feira, dia 4.

Durante sua estadia de três dias, Bento 16 deverá entregar o texto-base sobre os argumentos que serão discutidos na Assembleia Especial sobre o Oriente Médio do Sínodo dos Bispos, para entregá-lo aos prelados daquela região.

Segundo agências de notícias da Itália, o texto condenaria a ocupação dos territórios palestinos por parte de Israel.

“A ocupação israelense dos territórios palestinos torna difícil a vida cotidiana, a economia e a vida social e religiosa. Para ter acesso aos locais sagrados é necessária a autorização dos militares. Alguns grupos fundamentalistas cristãos justificam a injustiça política imposta aos palestinos, o que torna ainda mais delicada a posição dos cristãos árabes”, diz o texto.

A Assembleia, que está sendo considerada como um evento histórico, vai ocorrer em outubro em Roma.

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sábado, 5 de junho de 2010

Papa condena ação de Israel e diz que violência gera violência

Em audiência pública nesta quarta-feira, o papa Bento 16 condenou o ataque dos militares israelenses contra a frota de navios que se dirigia à Faixa de Gaza, na segunda-feira, e fez um apelo em favor do diálogo.

“Mais uma vez repito, com o espírito aflito, que a violência não resolve as controvérsias, mas aumenta as dramáticas consequências e gera mais violência”, disse Bento 16 diante de fiéis na Praça de São Pedro, no Vaticano.

O pontífice disse que acompanha com preocupação os acontecimentos na região.

“Sinto a necessidade de expressar meu profundo pesar pelas vítimas destes dolorosos eventos que preocupam quem anseia pela paz na região. Convido a todos para se unirem às minhas orações pelas vítimas, por seus familiares e pelos que sofrem”, disse o líder da Igreja Católica.

O papa também fez um apelo aos lideres políticos, pedindo para que não deixem de buscar a paz na região.

“Faço um apelo aos que têm responsabilidade em nível local e internacional para que busquem sem cessar soluções justas por meio do diálogo, para que sejam garantidas melhores condições de vida, em concórdia e serenidade, para as populações daquela área.”

Viagem

O conflito entre israelenses e palestinos estará na pauta da viagem do papa a Chipre, que começa na sexta-feira, dia 4.

Durante sua estadia de três dias, Bento 16 deverá entregar o texto-base sobre os argumentos que serão discutidos na Assembleia Especial sobre o Oriente Médio do Sínodo dos Bispos, para entregá-lo aos prelados daquela região.

Segundo agências de notícias da Itália, o texto condenaria a ocupação dos territórios palestinos por parte de Israel.

“A ocupação israelense dos territórios palestinos torna difícil a vida cotidiana, a economia e a vida social e religiosa. Para ter acesso aos locais sagrados é necessária a autorização dos militares. Alguns grupos fundamentalistas cristãos justificam a injustiça política imposta aos palestinos, o que torna ainda mais delicada a posição dos cristãos árabes”, diz o texto.

A Assembleia, que está sendo considerada como um evento histórico, vai ocorrer em outubro em Roma.

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