
JACI (MG) —O funk gospel tem conquistado popularidade entre os jovens evangélicos, mas gerado intensa polêmica e dividido opiniões. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um culto na Igreja Sara Nossa Terra de Jaci–MG onde o MC Jamil comandou um “hit celestial”, colocando os participantes para cantar e pular.
Apesar da euforia dos fiéis, a performance atraiu críticas de internautas que compararam o culto a uma balada e afirmaram que a música descaracteriza a liturgia sacra
A nova linguagem de fé
O MC Jamil, que acumula 319 mil ouvintes mensais e mais de 1 milhão de seguidores no Instagram, defendeu o estilo musical como uma ferramenta de atração de vidas, principalmente jovens que enfrentam a depressão e outras dificuldades.
“Como dizer que funk e trap gospel não é benção? Foi isso que me atraiu para conhecer Jesus e hoje é a ferramenta que uso para atrair vidas e levar alegria a milhares de corações pelo Brasil inteiro”, escreveu o artista.
Outro destaque do cenário é o DJ Bruninho Music, com mais de 100 mil ouvintes no Spotify, que combina batidas de funk com letras cristãs. Sua música “Salmo 150”, por exemplo, faz um trocadilho com o ritmo de 150 bpm e a pregação da palavra. MC Jamil, em sua canção “Tropa de Jesus”, usa gírias populares como “brabo” para se referir a Jesus
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