
SOROCABA (SP) — A Assembleia de Deus Ministério do Belém em Sorocaba enfrenta um clima de forte tensão interna entre o seu corpo de obreiros. A nova diretoria da instituição decidiu parcelar o pagamento do 13º salário dos pastores sem realizar qualquer comunicado oficial prévio.
A medida surpreendeu as famílias ministeriais que dependem exclusivamente do recurso para o planejamento das despesas de final de ano.
O campo, que figura entre os maiores do Brasil, vive um período de transição após o falecimento do saudoso reverendo Osmar José da Silva. O líder histórico marcou a trajetória da denominação na região ao expandir o ministério para quase 500 congregações em Sorocaba e cidades vizinhas. Com a sucessão, o pastor Osmar Goulart assumiu a presidência e passou a implementar novas diretrizes administrativas.
Nos bastidores, os pastores relatam constrangimento e dificuldades financeiras diante da falta de transparência sobre o depósito dos valores. Muitos obreiros afirmam que só souberam da divisão do abono ao consultarem as suas contas bancárias, o que gerou um sentimento de desvalorização. O impacto é maior nas congregações menores, onde os recursos são mais escassos e o planejamento familiar é rigoroso.
A principal crítica da base pastoral recai sobre o contraste de investimentos dentro do ministério. A AD Sorocaba é reconhecida nacionalmente por realizar eventos de grande porte, frequentemente descritos como festas luxuosas com a presença de pregadores e cantores famosos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário