
Senadores da oposição protocolaram no Senado Federal um novo pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Além disso, o grupo encaminhou à Procuradoria Geral da República (PGR) uma queixa-crime que aponta suposta prática de advocacia administrativa.
Segundo o documento, os parlamentares afirmam que o ministro teria utilizado sua posição institucional para beneficiar interesses privados. Segundo a acusação, essa conduta comprometeria os princípios de imparcialidade e integridade exigidos de um magistrado da Corte.
O pedido está relacionado a um caso que envolve suspeitas de crimes financeiros atribuídos ao Banco Master. A investigação tramita no Supremo Tribunal Federal sob sigilo, por decisão do ministro Dias Toffoli.
Ainda conforme a representação, os senadores alegam que Moraes teria atuado indiretamente em assuntos ligados à possível aquisição do Banco Master pelo Banco de Brasília, o BRB. A oposição sustenta que houve interferência indevida em um processo que deveria seguir critérios técnicos e institucionais.
Resposta de Moraes
Em resposta, Alexandre de Moraes negou todas as acusações. Em nota, o ministro afirmou que nenhuma das reuniões mencionadas tratou de temas relacionados à operação envolvendo o Banco Master.
Além disso, Moraes declarou que não exerceu nenhum tipo de pressão sobre autoridades ou órgãos reguladores. Segundo ele, não houve contato com o Banco Central para discutir a aquisição da instituição financeira.
O ministro também negou a existência de ligações telefônicas com representantes envolvidos no caso. Segundo a nota, não houve comunicação para tratar desse ou de qualquer outro assunto relacionado à operação.
Por fim, Moraes esclareceu que o escritório de advocacia de sua esposa não participou, em nenhum momento, do processo de aquisição do Banco Master pelo BRB. Segundo ele, o escritório jamais atuou junto ao Banco Central nesse tema.
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