
Uma coalizão de líderes cristãos publicou, na última semana, uma carta pedindo que pastores falem de forma clara sobre o aborto e a vida do feto, nos Estados Unidos. O apelo ocorre após a morte do ativista conservador Charlie Kirk, em 10 de setembro, e em meio a relatos de aumento na frequência às igrejas.
O documento foi divulgado pela Human Coalition, organização pró-vida que atua no apoio a mulheres grávidas. A carta afirma que líderes religiosos devem anunciar a Bíblia “sem medo ou concessões”.
Segundo o texto, o aborto é uma das crises morais mais graves da atualidade. A carta cita trechos bíblicos, como Jeremias 1:5 e Provérbios 24:11, para sustentar a posição contrária à prática.
Entre os signatários estão Jeff Bradford, presidente da Human Coalition; Tony Perkins, do Family Research Council; Bunni Pounds, da Christians Engaged; e Daniel Akin, presidente do Southeastern Baptist Theological Seminary.
A carta aponta que, após a morte de Kirk, houve uma “nova busca por verdade” no país. Pastores relataram aumento na presença de fiéis nas igrejas, sobretudo entre jovens adultos.
Charlie Kirk, fundador da Turning Point USA, era conhecido por defender publicamente a proteção da vida desde a concepção. Segundo o texto, ele deixou um “legado” que agora deve ser assumido por líderes religiosos.
“Esse papel pertence aos pastores”, diz a carta. O documento afirma que muitas igrejas evitam tratar do aborto nos púlpitos.
A Human Coalition cita uma pesquisa do Family Research Council com 1.003 frequentadores de igrejas. O levantamento mostra que apenas 41% afirmam ouvir sobre aborto mais de uma vez por ano em suas congregações.
A carta reconhece que alguns líderes evitam o tema por medo de ferir pessoas que já passaram por um aborto ou de perder membros. Ainda assim, o texto alerta para as consequências do silêncio.
“A omissão deixa fiéis vulneráveis”, afirma o documento. A coalizão pede que pastores abordem o tema com clareza e acolhimento, oferecendo apoio espiritual a homens e mulheres afetados pelo aborto.
O texto conclui com um chamado para que a Igreja trate o aborto como uma questão central da fé cristã e se posicione de forma unida diante do tema.
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