A história da mulher de Ló é breve, mas carrega um peso profundo. Enquanto Deus conduzia Ló e sua família para fora de Sodoma, Ele lhes deu uma ordem clara: não olhem para trás. Porém, movida pela saudade, pelo apego ao que deixava ou pela dúvida, a mulher de Ló desobedeceu. E sua desobediência a transformou em uma estátua de sal, um marco silencioso do perigo de olhar para trás quando Deus nos chama a seguir adiante.
Na caminhada cristã, também enfrentamos momentos em que o passado parece exercer uma força quase irresistível. Velhos hábitos, relacionamentos que já não edificam, culpas que insistem em nos assombrar ou até mesmo lembranças de tempos que julgamos melhores. Mas Deus continua a nos dizer: “Não olhe para trás.” Não porque Ele queira nos privar, mas porque conhece o futuro que preparou para nós, um futuro de esperança, cura e transformação.
O olhar para trás faz o coração vacilar. Quem vive preso ao ontem não consegue caminhar com firmeza para o amanhã. É impossível avançar enquanto estamos voltados para aquilo que precisa ser deixado. Assim como Deus tirou Ló de uma cidade destinada à destruição, Ele também nos chama a abandonar tudo o que ameaça nossa vida espiritual.
Há momentos em que obedecer a Deus exigirá coragem para deixar coisas conhecidas, zonas de conforto e até ilusões de segurança. Mas cada passo na direção de Cristo é um passo rumo à verdadeira liberdade. Ele nos guia, nos protege e nos sustenta.
Por isso, siga adiante com fé. O que ficou para trás já não define quem você é. Olhe para frente, onde a graça de Deus te aguarda. Não olhe para trás, o melhor de Deus está adiante.
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