28 de nov. de 2025

Igreja recebe ordem de demolição após Justiça anular doação de terreno em GO

 A Igreja Templo da Glória de Deus. (Foto: Reprodução/Instagram/João Campos).

A Igreja Templo da Glória de Deus. (Foto: Reprodução/Instagram/João Campos).

Uma decisão da Justiça que determinou a demolição de uma igreja evangélica em Aparecida de Goiânia, Goiás, gerou comoção entre os membros e os moradores da região.

A decisão, publicada no dia 16 de outubro deste ano, ordenou que a Igreja Templo da Glória de Deus destrua seu templo e desocupe o terreno até o prazo de 60 dias, segundo uma reportagem do telejornal Serra Dourada, da TV Serra Dourada/SBT.

A ação acontece após uma ação civil pública apresentada há anos por um ex-vereador do PT, que contestou a doação do terreno feita pela prefeitura. Na sentença, foram anuladas três leis e um decreto municipal para retirar a igreja do lugar.

Conforme a Justiça, o terreno voltará para o poder público e o local será transformado em uma praça. Entretanto, já existem várias praças na região da igreja.

Nas redes sociais, o vice-prefeito de Aparecida de Goiânia, João Campos, condenou a decisão judicial, ressaltando que a doação do terreno à igreja foi realizada conforme a lei.

“A Igreja Templo da Glória de Deus, por meio de seu advogado, protocolou recurso no Tribunal de Justiça contra a decisão judicial que determina a demolição e desocupação do templo no Parque Trindade. O prefeito Leandro Vilela determinou que a procuradoria municipal também ingresse com recurso em apoio à causa, visando defender os interesses da comunidade religiosa”, informou Campos.

Chamando a decisão de “injustiça”, o vice-prefeito declarou: “Confiamos plenamente de que o tribunal reverterá essa decisão, preservando o espaço de fé e agregação social”. 

O político ainda enfatizou o impacto social da igreja na comunidade local. “A igreja realiza um trabalho excepcional, de evangelização e de ação social. É uma forma da igreja colaborar com o poder público. A igreja é reconhecida pela comunidade, ninguém aqui tem interesse na remoção”, afirmou.

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