quinta-feira, 29 de agosto de 2024

vida cristãTalibã proíbe mulheres de falar em público


 Na última semana, o Talibã anunciou uma série de novas leis que impõem restrições ainda mais rigorosas às mulheres no Afeganistão. As novas medidas, aprovadas pelo líder supremo do grupo, Hibatullah Akhundzada, exigem que as mulheres cubram completamente seus corpos e rostos com roupas grossas ao sair em público, justificando essa imposição como uma maneira de evitar que os homens sejam levados à tentação e ao vício.

Além das restrições ao vestuário, as leis também proíbem que as mulheres sejam ouvidas em público, considerando suas vozes como potenciais instrumentos de vício. Isso inclui até mesmo atividades dentro de casa, como cantar ou ler em voz alta. A legislação estipula que as mulheres não devem olhar diretamente para homens com quem não tenham parentesco, e taxistas serão punidos se aceitarem transportar uma mulher desacompanhada de um homem.

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Mir Abdul Wahid Sadat, presidente da Associação de Advogados Afegãos, também criticou as leis, apontando que elas violam as leis nacionais e os princípios fundamentais do Islã, além de contradizerem todos os 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.


Em meio a essas restrições crescentes, há relatos de que muitos afegãos estão sendo alcançados pelo Evangelho por meio de dispositivos de áudio movidos a energia solar na língua pashto. Greg Yoder, do “Keys for Kids Ministries”, destacou que há um desejo pela verdade entre os afegãos, especialmente entre os jovens e as mulheres, à medida que eles começam a entender quem é Jesus e seu amor por eles.

Desde que o Talibã reassumiu o poder em agosto de 2021, o grupo tem gradualmente excluído as mulheres e meninas de quase todos os aspectos da vida pública, proibindo-as de frequentar escolas, exercer empregos remunerados, andar em parques públicos, frequentar academias ou salões de beleza, e impondo um código de vestimenta rigoroso. Recentemente, o grupo também reintroduziu punições brutais, como flagelação e apedrejamento públicos, por crimes como adultério.

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vida cristãTalibã proíbe mulheres de falar em público


 Na última semana, o Talibã anunciou uma série de novas leis que impõem restrições ainda mais rigorosas às mulheres no Afeganistão. As novas medidas, aprovadas pelo líder supremo do grupo, Hibatullah Akhundzada, exigem que as mulheres cubram completamente seus corpos e rostos com roupas grossas ao sair em público, justificando essa imposição como uma maneira de evitar que os homens sejam levados à tentação e ao vício.

Além das restrições ao vestuário, as leis também proíbem que as mulheres sejam ouvidas em público, considerando suas vozes como potenciais instrumentos de vício. Isso inclui até mesmo atividades dentro de casa, como cantar ou ler em voz alta. A legislação estipula que as mulheres não devem olhar diretamente para homens com quem não tenham parentesco, e taxistas serão punidos se aceitarem transportar uma mulher desacompanhada de um homem.

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Mir Abdul Wahid Sadat, presidente da Associação de Advogados Afegãos, também criticou as leis, apontando que elas violam as leis nacionais e os princípios fundamentais do Islã, além de contradizerem todos os 30 artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.


Em meio a essas restrições crescentes, há relatos de que muitos afegãos estão sendo alcançados pelo Evangelho por meio de dispositivos de áudio movidos a energia solar na língua pashto. Greg Yoder, do “Keys for Kids Ministries”, destacou que há um desejo pela verdade entre os afegãos, especialmente entre os jovens e as mulheres, à medida que eles começam a entender quem é Jesus e seu amor por eles.

Desde que o Talibã reassumiu o poder em agosto de 2021, o grupo tem gradualmente excluído as mulheres e meninas de quase todos os aspectos da vida pública, proibindo-as de frequentar escolas, exercer empregos remunerados, andar em parques públicos, frequentar academias ou salões de beleza, e impondo um código de vestimenta rigoroso. Recentemente, o grupo também reintroduziu punições brutais, como flagelação e apedrejamento públicos, por crimes como adultério.

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