segunda-feira, 24 de junho de 2019

Conselho sueco proíbe oração em escolas e locais de trabalho

Suécia proíbe orações. (Foto: Reprodução/Facebook)
Suécia proíbe orações. (Foto: Reprodução/Facebook)
Um conselho local controlado pelos democratas da Suécia baniu a oração durante o horário de trabalho em escolas, casas de repouso e escritórios do conselho.
Segundo o jornal Kristianstadsbladet, o município de Bromölla, na costa nordeste de Skåne, argumentou que a proibição não compromete a liberdade religiosa, uma vez que esta inclui o "direito de evitar a expressão religiosa pública".

Em 2017, a Suécia já proibiu crianças de orar e falar sobre a Bíblia em escola cristã.
Laurence Wilkinson, do grupo jurídico cristão Alliance Defending Freedom, disse em entrevista ao Premier que ele questionou o Conselho sobre a justificativa por trás da proibição.
"Eles essencialmente justificaram que, sob o direito à liberdade religiosa, há também o direito de não ser submetido à religião, e o direito de evitar a expressão religiosa pública é como eles o enquadraram", explicou o defensor cristão.
"Mas é claro, isso geralmente é entendido no contexto de uma oração formal para começar talvez uma reunião do conselho", disse Wilkinson.
O conselho argumentou que a proibição não é discriminatória, pois afeta todas as religiões.
Wilkinson destacou que os muçulmanos seriam de fato mais impactados pela proibição, já que sua religião exige que eles rezem cinco vezes por dia em um determinado momento.
"Acho que, olhando para o conteúdo, diz-se que afeta a todos, por isso procuraram justificá-lo dizendo: 'ouçam, não estamos escolhendo nenhum grupo em particular aqui, não achamos que as pessoas devam gastar horas de trabalho orando'”.
No entanto, o conselho diz que a proibição não se aplica ao tempo pessoal dos funcionários.

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Conselho sueco proíbe oração em escolas e locais de trabalho

Suécia proíbe orações. (Foto: Reprodução/Facebook)
Suécia proíbe orações. (Foto: Reprodução/Facebook)
Um conselho local controlado pelos democratas da Suécia baniu a oração durante o horário de trabalho em escolas, casas de repouso e escritórios do conselho.
Segundo o jornal Kristianstadsbladet, o município de Bromölla, na costa nordeste de Skåne, argumentou que a proibição não compromete a liberdade religiosa, uma vez que esta inclui o "direito de evitar a expressão religiosa pública".

Em 2017, a Suécia já proibiu crianças de orar e falar sobre a Bíblia em escola cristã.
Laurence Wilkinson, do grupo jurídico cristão Alliance Defending Freedom, disse em entrevista ao Premier que ele questionou o Conselho sobre a justificativa por trás da proibição.
"Eles essencialmente justificaram que, sob o direito à liberdade religiosa, há também o direito de não ser submetido à religião, e o direito de evitar a expressão religiosa pública é como eles o enquadraram", explicou o defensor cristão.
"Mas é claro, isso geralmente é entendido no contexto de uma oração formal para começar talvez uma reunião do conselho", disse Wilkinson.
O conselho argumentou que a proibição não é discriminatória, pois afeta todas as religiões.
Wilkinson destacou que os muçulmanos seriam de fato mais impactados pela proibição, já que sua religião exige que eles rezem cinco vezes por dia em um determinado momento.
"Acho que, olhando para o conteúdo, diz-se que afeta a todos, por isso procuraram justificá-lo dizendo: 'ouçam, não estamos escolhendo nenhum grupo em particular aqui, não achamos que as pessoas devam gastar horas de trabalho orando'”.
No entanto, o conselho diz que a proibição não se aplica ao tempo pessoal dos funcionários.

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