sábado, 3 de novembro de 2018

Sérgio Moro irá comandar o Ministério da Justiça no governo Bolsonaro

Responsável pela Lava Jato em Curitiba, Sérgio Moro, irá chefiar o Ministério da Justiça. (Foto: Lucas Correia/Agência RBS)
Responsável pela Lava Jato em Curitiba, Sérgio Moro, irá chefiar o Ministério da Justiça. (Foto: Lucas Correia/Agência RBS)
O juiz federal Sérgio Moro aceitou nesta quinta-feira (1º) o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro(PSL) para chefiar o Ministério da Justiça. Sua decisão foi anunciada após uma reunião entre os dois nesta manhã.
Moro partiu de Curitiba e chegou na casa de Bolsonaro, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, um pouco antes das 9h. Durante voo, o juiz afirmou à reportagem da TV Globo que seu cargo no ministério dependia de agenda anticorrupção e anticrime organizado para o país.
“Se houver a possibilidade de uma implementação dessa agenda, convergência de ideias, como isso ser feito, então há uma possibilidade”, afirmou Moro. Após o encontro, o juiz divulgou nota dizendo que aceitou “honrado” o convite.
Moro é o quinto ministro anunciado pelo governo Bolsonaro. O presidente eleito já confirmou outros quatro: Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), general Augusto Heleno (Defesa) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).
Confira a nota completa divulgada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em Curitiba:
“Fui convidado pelo Sr. Presidente eleito para ser nomeado Ministro da Justiça e da Segurança Pública na próxima gestão. Após reunião pessoal na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite. Fiz com certo pesar pois terei que abandonar 22 anos de magistratura. No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito a Constituição, a lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior. A Operação Lava Jato seguirá em Curitiba com os valorosos juízes locais. De todo modo, para evitar controvérsias desnecessárias, devo desde logo afastar-me de novas audiências. Na próxima semana, concederei entrevista coletiva com maiores detalhes

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sábado, 3 de novembro de 2018

Sérgio Moro irá comandar o Ministério da Justiça no governo Bolsonaro

Responsável pela Lava Jato em Curitiba, Sérgio Moro, irá chefiar o Ministério da Justiça. (Foto: Lucas Correia/Agência RBS)
Responsável pela Lava Jato em Curitiba, Sérgio Moro, irá chefiar o Ministério da Justiça. (Foto: Lucas Correia/Agência RBS)
O juiz federal Sérgio Moro aceitou nesta quinta-feira (1º) o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro(PSL) para chefiar o Ministério da Justiça. Sua decisão foi anunciada após uma reunião entre os dois nesta manhã.
Moro partiu de Curitiba e chegou na casa de Bolsonaro, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, um pouco antes das 9h. Durante voo, o juiz afirmou à reportagem da TV Globo que seu cargo no ministério dependia de agenda anticorrupção e anticrime organizado para o país.
“Se houver a possibilidade de uma implementação dessa agenda, convergência de ideias, como isso ser feito, então há uma possibilidade”, afirmou Moro. Após o encontro, o juiz divulgou nota dizendo que aceitou “honrado” o convite.
Moro é o quinto ministro anunciado pelo governo Bolsonaro. O presidente eleito já confirmou outros quatro: Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), general Augusto Heleno (Defesa) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).
Confira a nota completa divulgada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em Curitiba:
“Fui convidado pelo Sr. Presidente eleito para ser nomeado Ministro da Justiça e da Segurança Pública na próxima gestão. Após reunião pessoal na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite. Fiz com certo pesar pois terei que abandonar 22 anos de magistratura. No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito a Constituição, a lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior. A Operação Lava Jato seguirá em Curitiba com os valorosos juízes locais. De todo modo, para evitar controvérsias desnecessárias, devo desde logo afastar-me de novas audiências. Na próxima semana, concederei entrevista coletiva com maiores detalhes

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