10 de ago. de 2017

Com início avassalador, Bota deixa outro campeão pelo caminho e está nas quartas

O Nacional entrou para a lista que já tinha Colo Colo, Olímpia, Estudiantes e Atlético Nacional. Nesta quinta-feira, no Nilton Santos, o time uruguaio foi mais um campeão da Libertadores vítima de um exterminador chamado Botafogo, que foi fulminante no início para não dar chance alguma para o rival.
Após ter feito 1 a 0 em Montevidéu, o Glorioso venceu no Rio por 2 a 0 para se colocar nas quartas da competição. Agora, pelo caminho, outro campeão, o Grêmio. Mais uma vítima do exterminador de General Severiano?
Início avassalador não dá chances para Nacional 
O Botafogo entrou em campo para jogar uma final de Copa do Mundo. Atento, intenso, lutando por cada bola como se fosse a última. O Nacional parecia não entender muito o que estava acontecendo em campo.
Logo com dois minutos, o Glorioso arrumou um escanteio na direita. João Paulo mandou na medida para Bruno Silva, de cabeça, explodir o Engenhão pela primeira vez.
Desnorteado, o time uruguaio não conseguia se recuperar. Aos cinco, após recuo errado da zaga, Rodrigo Pimpão se antecipou ao goleiro e fez 2 a 0.
O Nacional demorou para respirar na partida. Quando o fez, respirou apenas por aparelhos, já que uma recuperação era bem improvável. Eram necessários três gols para que a vaga se tornasse possível, e os cariocas levavam o jogo tranquilamente.
Gatito não fez nenhuma defesa difícil na primeira etapa. Conde, por sua vez, além de ter sofrido dois gols, evitou que Roger, em arremate colocado, fizesse o terceiro.
Nacional não consegue milagre
No segundo tempo, Gatito teve de, enfim, fazer grande defesa. Rodríguez tentou de fora da área, no canto, e o goleiro se jogou para espalmar. O Nacional tentava um milagre.
Viúdez teve chance mais de perto. O atacante ficou com sobra de bola na área, mas Gatito fechou bem o gol e fez grande defesa. O Botafogo tinha a chance do terceiro gol em contra-ataques.
Quando o Alvinegro recuperava a bola, Guilherme já abria na canhota para receber. Do outro lado, se projetava Bruno Silva e Roger avançava. A jogada foi assim algumas vezes.
Aos 35, Guilherme abriu para Bruno Silva, que cruzou. A bola passou por Roger e ficou com Guilherme, que mandou a bola para o atacante no meio da área. O chute não foi tão forte, e Conde pegou.
O Glorioso não chegou ao terceiro gol, mas o Nacional ficou longe de ser a ameaça que foi o São Paulo, com uma virada inesperada no Campeonato Brasileiro. Os uruguaios viram o tempo se esgotar sem conseguir uma reação.
Perderam foi a cabeça, em campo e fora, tendo jogadores expulsos e vândalos depredando o estádio. O resto... Bem, a noite foi de festa de mais de 40 mil botafoguenses no Nilton Santos. Noite para ficar na memória.

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