quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Tecnologia : Comércio eletrônico: medo de fraude freia compras entre países
Apesar de muitos internautas já terem se aventurado em uma experiência de e-commerce transfronteiriço, o volume de compras neste segmento, em todo o mundo, tem muito a crescer.
As compras transfronteiras, ainda relativamente baixas, significam uma oportunidade para os varejistas internacionais que desejam capitalizar oportunidades em um mercado de US $ 1,5 trilhão (de acordo com o eMarketer). Mas questões relacionadas a segurança e altos custos referentes a transporte e impostos são entraves ao crescimento.
Pesquisa realizada em agosto deste ano pela Pitney Bowes, Pitney Bowes Global Online Shopping Study 2014, revela que o mercado online transfronteiriço está ganhando impulso. O estudo mostra que quase 40% dos consumidores, em todas as partes de mundo, compram produtos em lojas virtuais de outro país. Porém, para os entrevistados, a segurança ainda é uma grande preocupação.
Consumidores no Japão são os menos propensos a acreditar que essas compras são seguras (17%). Para mais de 60% dos entrevistados na Austrália, Canadá, Índia e Brasil, comprar nesses sites representa uma transação segura. Entre os clientes de e-commerce em todo o mundo, 46% consideram seguro realizar uma compra on-line de um varejista baseado fora de seu próprio país. No entanto, para 33%, é difícil identificar as questões de segurança.
O levantamento contemplou 12.000 adultos em 12 países. Foram analisados hábitos, percepções e preferências que decidem a compra on-line. Os consumidores foram entrevistados na Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Japão, Coréia do Sul, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos.
Segundo o estudo, a maior barreira ao comércio transfronteiras é o custo elevado do transporte (68%). O segundo maior entrave se refere às taxas adicionais, no momento do despacho, como impostos (58%). A demora da entrega do produto aparece como a terceira maior barreira para completar uma compra online (42%).
Entre os maiores estímulos para a compra em lojas online de outros países está o preço. Para 68% dos entrevistados, o valor das mercadorias influenciou a compra. Os consumidores também levaram em conta a disponibilidade (46% dos entrevistados) e a seleção de produtos (33%).
Nome de marca é o maior estímulo para os consumidores da Índia (52%) e China (34%), seguido por Rússia e Coréia do Sul (ambos com 27%). A capacidade de rastrear uma ordem internacional foi apontado como fator mais importante para os consumidores no Brasil (41%), nos EUA (40%) e no Japão (39%), seja entre aqueles que compraram produtos on-line de varejistas em outros países ou que consideram fazê-lo.
“Os varejistas que buscam expandir seus negócios on-line para os mercados internacionais devem considerar as características próprias e as preferências de compras dos consumidores em cada país," diz Craig Reed, Vice Presidente Global Ecommerce da Pitney Bowes.
Para o executivo, é fundamental que os varejistas forneçam aos compradores clareza e precisão no processo de compra on-line, segurança e transparência na entrega e preços competitivos. “Uma vez superados esses obstáculos, a confiança dos consumidores, as oportunidades e apetite para compra de mercadorias fora do seu próprio país podem aumentar dramaticamente”, completa.
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quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Tecnologia : Comércio eletrônico: medo de fraude freia compras entre países
Apesar de muitos internautas já terem se aventurado em uma experiência de e-commerce transfronteiriço, o volume de compras neste segmento, em todo o mundo, tem muito a crescer.
As compras transfronteiras, ainda relativamente baixas, significam uma oportunidade para os varejistas internacionais que desejam capitalizar oportunidades em um mercado de US $ 1,5 trilhão (de acordo com o eMarketer). Mas questões relacionadas a segurança e altos custos referentes a transporte e impostos são entraves ao crescimento.
Pesquisa realizada em agosto deste ano pela Pitney Bowes, Pitney Bowes Global Online Shopping Study 2014, revela que o mercado online transfronteiriço está ganhando impulso. O estudo mostra que quase 40% dos consumidores, em todas as partes de mundo, compram produtos em lojas virtuais de outro país. Porém, para os entrevistados, a segurança ainda é uma grande preocupação.
Consumidores no Japão são os menos propensos a acreditar que essas compras são seguras (17%). Para mais de 60% dos entrevistados na Austrália, Canadá, Índia e Brasil, comprar nesses sites representa uma transação segura. Entre os clientes de e-commerce em todo o mundo, 46% consideram seguro realizar uma compra on-line de um varejista baseado fora de seu próprio país. No entanto, para 33%, é difícil identificar as questões de segurança.
O levantamento contemplou 12.000 adultos em 12 países. Foram analisados hábitos, percepções e preferências que decidem a compra on-line. Os consumidores foram entrevistados na Austrália, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Japão, Coréia do Sul, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos.
Segundo o estudo, a maior barreira ao comércio transfronteiras é o custo elevado do transporte (68%). O segundo maior entrave se refere às taxas adicionais, no momento do despacho, como impostos (58%). A demora da entrega do produto aparece como a terceira maior barreira para completar uma compra online (42%).
Entre os maiores estímulos para a compra em lojas online de outros países está o preço. Para 68% dos entrevistados, o valor das mercadorias influenciou a compra. Os consumidores também levaram em conta a disponibilidade (46% dos entrevistados) e a seleção de produtos (33%).
Nome de marca é o maior estímulo para os consumidores da Índia (52%) e China (34%), seguido por Rússia e Coréia do Sul (ambos com 27%). A capacidade de rastrear uma ordem internacional foi apontado como fator mais importante para os consumidores no Brasil (41%), nos EUA (40%) e no Japão (39%), seja entre aqueles que compraram produtos on-line de varejistas em outros países ou que consideram fazê-lo.
“Os varejistas que buscam expandir seus negócios on-line para os mercados internacionais devem considerar as características próprias e as preferências de compras dos consumidores em cada país," diz Craig Reed, Vice Presidente Global Ecommerce da Pitney Bowes.
Para o executivo, é fundamental que os varejistas forneçam aos compradores clareza e precisão no processo de compra on-line, segurança e transparência na entrega e preços competitivos. “Uma vez superados esses obstáculos, a confiança dos consumidores, as oportunidades e apetite para compra de mercadorias fora do seu próprio país podem aumentar dramaticamente”, completa.
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