terça-feira, 1 de julho de 2014

Itaquerão não terá divisão entre brasileiros e argentinos em jogo decisivo

As conhecidas provocações entre argentinos e brasileiros já causaram algumas confusões nas arquibancadas da Copa do Mundo. Apesar dos episódios de violência, o COL (Comitê Organizador Local) descartou qualquer possibilidade de medidas mais drásticas para a partida entre Argentina e Suíça, nesta terça-feira (1º), no Itaquerão, em São Paulo (SP).
Diretor de comunicação do COL, Saint-Clair Milesi reconhece que nem tudo tem sido festa neste Mundial. Para ele, pensar em dividir as arquibancadas, por exemplo, seria dar passos para trás em relação ao modo de torcer no País.
– Cada jogo tem obviamente suas próprias questões de segurança. Existe um conceito errôneo de que não existe policiamento nos estádios, apenas stewards (seguranças privados), o que não é verdade. Não podemos dar passos para trás em relação às torcidas. Claro que existem fatos isolados, mas temos que levar em conta que todos estão ali para se divertirem. As medidas são tomadas com base em cada jogo.
A Argentina fez três jogos na competição até agora. Em todos eles, confusões de torcedores foram vistas e posteriormente encaminhadas para a análise, no esquema de segurança integrada da Copa do Mundo.
As confusões, em geral, começam sempre da mesma forma. A tão eterna quanto tola disputa pelo título de melhor jogador da história entre Maradona e Pelé é apenas uma fagulha para maiores entreveros. Mesmo as atuações de Messi e Neymar também propõem debates acalorados apesar da bola rolando. Se pacíficas nas ruas de Copacabana, por exemplo, a discussão pega fogo mesmo no calor do jogo.
Na partida entre Argentina e Bósnia, o Maracanã em grande parte bem que tentou vaiar Messi. Mas era o craque pegar na bola que um misto de raiva e expectativa por uma grande jogada diante dos próprios olhos se misturava. Fora do campo, as brigas foram maiores em Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS). Para a partida contra o Irã e contra a Nigéria, torcedores visivelmente embriagados trocaram garrafas e um argentino foi baleado em um bar respectivamente. Relatos de brasileiros que tiveram ingressos roubados pelos hermanos também foram registrados nas delegacias das capitais.

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terça-feira, 1 de julho de 2014

Itaquerão não terá divisão entre brasileiros e argentinos em jogo decisivo

As conhecidas provocações entre argentinos e brasileiros já causaram algumas confusões nas arquibancadas da Copa do Mundo. Apesar dos episódios de violência, o COL (Comitê Organizador Local) descartou qualquer possibilidade de medidas mais drásticas para a partida entre Argentina e Suíça, nesta terça-feira (1º), no Itaquerão, em São Paulo (SP).
Diretor de comunicação do COL, Saint-Clair Milesi reconhece que nem tudo tem sido festa neste Mundial. Para ele, pensar em dividir as arquibancadas, por exemplo, seria dar passos para trás em relação ao modo de torcer no País.
– Cada jogo tem obviamente suas próprias questões de segurança. Existe um conceito errôneo de que não existe policiamento nos estádios, apenas stewards (seguranças privados), o que não é verdade. Não podemos dar passos para trás em relação às torcidas. Claro que existem fatos isolados, mas temos que levar em conta que todos estão ali para se divertirem. As medidas são tomadas com base em cada jogo.
A Argentina fez três jogos na competição até agora. Em todos eles, confusões de torcedores foram vistas e posteriormente encaminhadas para a análise, no esquema de segurança integrada da Copa do Mundo.
As confusões, em geral, começam sempre da mesma forma. A tão eterna quanto tola disputa pelo título de melhor jogador da história entre Maradona e Pelé é apenas uma fagulha para maiores entreveros. Mesmo as atuações de Messi e Neymar também propõem debates acalorados apesar da bola rolando. Se pacíficas nas ruas de Copacabana, por exemplo, a discussão pega fogo mesmo no calor do jogo.
Na partida entre Argentina e Bósnia, o Maracanã em grande parte bem que tentou vaiar Messi. Mas era o craque pegar na bola que um misto de raiva e expectativa por uma grande jogada diante dos próprios olhos se misturava. Fora do campo, as brigas foram maiores em Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS). Para a partida contra o Irã e contra a Nigéria, torcedores visivelmente embriagados trocaram garrafas e um argentino foi baleado em um bar respectivamente. Relatos de brasileiros que tiveram ingressos roubados pelos hermanos também foram registrados nas delegacias das capitais.

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