sábado, 14 de junho de 2014

Mais de 70 mil presos serão libertados na Síria, dizem ativistas

Mais de 70 mil presos serão libertados nos próximos dias com o indulto ordenado pelo ditador sírio, Bashar al-Assad, após sua reeleição na semana passada, informou nesta quarta-feira (11) a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, que fica baseada em Londres. O perdão inclui acusados de conspiração ou de pertencer a uma organização terrorista – como o regime se refere aos rebeldes – e autores e promotores de atos de terrorismo. Também acolhe aqueles detidos por posse de armas, munição ou explosivos, e por fabricá-los, que tenham comparecido perante uma corte especializada neste tipo de delitos. Além disso, se beneficiarão do perdão os detidos por supostamente divulgar notícias falsas e prejudicar o prestígio do Estado. De acordo com a ONG, que mantém contato com os rebeldes sírios, há cerca de 18 mil casos de pessoas que sumiram após terem sido presas pelas tropas sírias. Segundo o Observatório, não se sabe se o perdão afetará os detidos nos quartéis dos serviços de segurança que não foram julgados ou processados nos tribunais ordinários. Assad, no poder desde 2000, ordenou há dois dias um indulto após sua vitória eleitoral nas eleições de 3 de junho, em que alcançou 88,7% dos votos. O decreto presidencial estabelece, entre outros pontos, que se beneficiarão do perdão total da pena os doentes incuráveis e os maiores de 70 anos, bem como condenados por determinados delitos e faltas, como autores de sequestros que libertem seus reféns sem cobrar um resgate.

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sábado, 14 de junho de 2014

Mais de 70 mil presos serão libertados na Síria, dizem ativistas

Mais de 70 mil presos serão libertados nos próximos dias com o indulto ordenado pelo ditador sírio, Bashar al-Assad, após sua reeleição na semana passada, informou nesta quarta-feira (11) a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, que fica baseada em Londres. O perdão inclui acusados de conspiração ou de pertencer a uma organização terrorista – como o regime se refere aos rebeldes – e autores e promotores de atos de terrorismo. Também acolhe aqueles detidos por posse de armas, munição ou explosivos, e por fabricá-los, que tenham comparecido perante uma corte especializada neste tipo de delitos. Além disso, se beneficiarão do perdão os detidos por supostamente divulgar notícias falsas e prejudicar o prestígio do Estado. De acordo com a ONG, que mantém contato com os rebeldes sírios, há cerca de 18 mil casos de pessoas que sumiram após terem sido presas pelas tropas sírias. Segundo o Observatório, não se sabe se o perdão afetará os detidos nos quartéis dos serviços de segurança que não foram julgados ou processados nos tribunais ordinários. Assad, no poder desde 2000, ordenou há dois dias um indulto após sua vitória eleitoral nas eleições de 3 de junho, em que alcançou 88,7% dos votos. O decreto presidencial estabelece, entre outros pontos, que se beneficiarão do perdão total da pena os doentes incuráveis e os maiores de 70 anos, bem como condenados por determinados delitos e faltas, como autores de sequestros que libertem seus reféns sem cobrar um resgate.

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