quinta-feira, 24 de abril de 2014
A existência de Deus
Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que, certa vez, o rico chefe de uma grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou:
- Por que oras com tanta fé ? como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler ?
O crente fiel respondeu: – Grande senhor, conheço a existência de nosso Pai Celeste pelos sinais dele.
- Como assim ? – indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou-se: – Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu ? – Pela letra.
- Quando o senhor recebe uma joia, como é que se informa quanto ao autor dela ?
- Pela marca do ourives.
O empregado sorriu e acrescentou: – Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi ?
- Pelos rastros – respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:
- Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens !
Nesse momento, o orgulhoso carabineiro, de olhos lacrimejantes, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.
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quinta-feira, 24 de abril de 2014
A existência de Deus
Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que, certa vez, o rico chefe de uma grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou:
- Por que oras com tanta fé ? como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler ?
O crente fiel respondeu: – Grande senhor, conheço a existência de nosso Pai Celeste pelos sinais dele.
- Como assim ? – indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou-se: – Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu ? – Pela letra.
- Quando o senhor recebe uma joia, como é que se informa quanto ao autor dela ?
- Pela marca do ourives.
O empregado sorriu e acrescentou: – Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi ?
- Pelos rastros – respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:
- Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens !
Nesse momento, o orgulhoso carabineiro, de olhos lacrimejantes, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.
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