segunda-feira, 4 de novembro de 2013
"Além do Horizonte" estreia com pior média de audiência do horário das 19h
Divulgação/TV Globo
Repleta de mistério, "Além do Horizonte" estreou nesta segunda-feira (4) parece não ter despertado o interesse de público com uma trama onde o elenco segue em busca da felicidade. A trama marcou apenas 23 pontos de audiência, segundo dados prévios do Ibope. É a pior média de uma estreia no horário. Sua antecessora, "Sangue Bom", estreou com 28 pontos.
Escrita por Marcos Bernstein e Carlos Gregório, o folhetim começou nadando contra a corrente seguida pela atual forma de se fazer teledramaturgia. Com um capítulo que mais levantou dúvidas do que apresentou a história, os autores decidiram contar sua história bem devagar. Eles também abriram mão da comédia - tradicional no horário - e apostou em uma trama cheia de segredos onde o público está tão perdido quanto os personagens.
Foi uma decisão ousada. É bom ver a emissora apostar em um projeto ousado e sair da mesmice. No entanto, o perigo de não agradar é grande. O público brasileiro é um pouco resistente com histórias calcadas em suspenses desse tipo.
Vide a fracassada experiência de projetos parecidos como "Tempos Modernos" - no próprio horário das 19h, "Negócio da China" (2008) na vaga das 18h ou da temporada 2011 de "Malhação". Aliás, o projeto mais pareceu uma versão adulta novelinha com Juliana Paiva repetindo o jeito de mocinha-rebelde de Fatinha e uma dúzia de novos rostos.
Divulgação/TV GloboA perseguição de um homem vítima da "besta" em uma cachoeira lembrou muito a estética do seriado "Lost". Parecia que o desesperado rapaz tentava fugir do "monstro de fumaça" criado por J. J. Adams. No Twitter, a hastag com o nome da série chegou a ocupar os Trending Tropics - fato que não ocorreu com o nome da nova novela durante sua exibição.
Ainda é cedo para prever como será o desempenho da produção. O que se pode constatar é que é um tipo de projeto onde não há espaço para meio termo. Ou será um grande sucesso ou um fracasso daqueles fazer a emissora trocar os autores no meio do caminho.
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"Além do Horizonte" estreia com pior média de audiência do horário das 19h
Divulgação/TV Globo
Repleta de mistério, "Além do Horizonte" estreou nesta segunda-feira (4) parece não ter despertado o interesse de público com uma trama onde o elenco segue em busca da felicidade. A trama marcou apenas 23 pontos de audiência, segundo dados prévios do Ibope. É a pior média de uma estreia no horário. Sua antecessora, "Sangue Bom", estreou com 28 pontos.
Escrita por Marcos Bernstein e Carlos Gregório, o folhetim começou nadando contra a corrente seguida pela atual forma de se fazer teledramaturgia. Com um capítulo que mais levantou dúvidas do que apresentou a história, os autores decidiram contar sua história bem devagar. Eles também abriram mão da comédia - tradicional no horário - e apostou em uma trama cheia de segredos onde o público está tão perdido quanto os personagens.
Foi uma decisão ousada. É bom ver a emissora apostar em um projeto ousado e sair da mesmice. No entanto, o perigo de não agradar é grande. O público brasileiro é um pouco resistente com histórias calcadas em suspenses desse tipo.
Vide a fracassada experiência de projetos parecidos como "Tempos Modernos" - no próprio horário das 19h, "Negócio da China" (2008) na vaga das 18h ou da temporada 2011 de "Malhação". Aliás, o projeto mais pareceu uma versão adulta novelinha com Juliana Paiva repetindo o jeito de mocinha-rebelde de Fatinha e uma dúzia de novos rostos.
Divulgação/TV GloboA perseguição de um homem vítima da "besta" em uma cachoeira lembrou muito a estética do seriado "Lost". Parecia que o desesperado rapaz tentava fugir do "monstro de fumaça" criado por J. J. Adams. No Twitter, a hastag com o nome da série chegou a ocupar os Trending Tropics - fato que não ocorreu com o nome da nova novela durante sua exibição.
Ainda é cedo para prever como será o desempenho da produção. O que se pode constatar é que é um tipo de projeto onde não há espaço para meio termo. Ou será um grande sucesso ou um fracasso daqueles fazer a emissora trocar os autores no meio do caminho.
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