segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Aulas sobre ateísmo farão parte do currículo de escolas públicas
Aulas sobre ateísmo farão parte do currículo de escolas públicas Aulas sobre ateísmo farão parte do currículo de escolas públicas
A Irlanda, um país onde mais de 84% dos habitantes se identificam como cristãos, terá uma experiência pioneira em suas escolas. Os alunos do ensino primário, pela primeira vez, irão aprender os princípios básicos do ateísmo como parte do currículo.
Segundo a revista Time, seriam cerca de 16 mil alunos a ouvir sobre os sistemas de crenças seculares ainda este ano. O novo currículo, que falará sobre humanismo e agnosticismo, é um projeto da ONG ateísta Educar Juntos. Fundada a 5 anos, seu site afirma que são um grupo dedicada a “promover o ateísmo, a razão, a ética e um Estado laico”.
As primeiras versões do material contemplam o ensino de crianças dos 4 até os 13 anos. São dez lições, uma por aula, entre 30 e 40 minutos de duração. Além disso, haverá aplicativos para smartphones e atividades interativas no seu site.
Enquanto o programa inovador é celebrado pelos defensores da educação religiosa, afetará menos de 10% dos alunos da porção sul da ilha, o norte é outro país, pertencente ao Reino Unido. Os outros 90% dos alunos estudam em escolas pertencestes à Igreja Católica. Embora controladas pelo bispo local, essas escolas católicas ainda recebem dinheiro público como parte de um acordo feito há séculos.
Para o co-fundador da Atheist Ireland, Michael Nugent, o fim deste monopólio religioso na educação é necessário. “Se os pais dessas crianças em idade escolar e sob o controle da igreja desejarem, poderão usar o nosso curso como uma alternativa para os seus filhos”.
O grupo lançou uma campanha online para arrecadar os 50 mil euros que acreditam serem necessários para fornecer o material para as escolas e dar treinamento aos professores. Por enquanto, menos da metade do alvo foi alcançado, mas segundo a ONG o dinheiro está vindo de diferentes partes do mundo, o que indica um crescente interesse pelo projeto que poderá se estender a todas as nações interessadas.
Embora em muitos países seja proibido o ensino religioso nas escolas públicas, esta é a primeira vez que ocorrem aulas sobre ateísmo de maneira programática. Contudo, é crescente o número de instituições de ensino superior na Europa e nos EUA que oferecem aulas sobre o pensamento ateísta.
Por sua vez, na Irlanda, que ainda é oficialmente católica, este ano foi publicada uma pesquisa sobre as prioridades dos cidadãos. Das 119 opções apresentadas, religião e espiritualidade ficaram nos últimos lugares. Com informações Revista Time e Michael Nugent.
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segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Aulas sobre ateísmo farão parte do currículo de escolas públicas
Aulas sobre ateísmo farão parte do currículo de escolas públicas Aulas sobre ateísmo farão parte do currículo de escolas públicas
A Irlanda, um país onde mais de 84% dos habitantes se identificam como cristãos, terá uma experiência pioneira em suas escolas. Os alunos do ensino primário, pela primeira vez, irão aprender os princípios básicos do ateísmo como parte do currículo.
Segundo a revista Time, seriam cerca de 16 mil alunos a ouvir sobre os sistemas de crenças seculares ainda este ano. O novo currículo, que falará sobre humanismo e agnosticismo, é um projeto da ONG ateísta Educar Juntos. Fundada a 5 anos, seu site afirma que são um grupo dedicada a “promover o ateísmo, a razão, a ética e um Estado laico”.
As primeiras versões do material contemplam o ensino de crianças dos 4 até os 13 anos. São dez lições, uma por aula, entre 30 e 40 minutos de duração. Além disso, haverá aplicativos para smartphones e atividades interativas no seu site.
Enquanto o programa inovador é celebrado pelos defensores da educação religiosa, afetará menos de 10% dos alunos da porção sul da ilha, o norte é outro país, pertencente ao Reino Unido. Os outros 90% dos alunos estudam em escolas pertencestes à Igreja Católica. Embora controladas pelo bispo local, essas escolas católicas ainda recebem dinheiro público como parte de um acordo feito há séculos.
Para o co-fundador da Atheist Ireland, Michael Nugent, o fim deste monopólio religioso na educação é necessário. “Se os pais dessas crianças em idade escolar e sob o controle da igreja desejarem, poderão usar o nosso curso como uma alternativa para os seus filhos”.
O grupo lançou uma campanha online para arrecadar os 50 mil euros que acreditam serem necessários para fornecer o material para as escolas e dar treinamento aos professores. Por enquanto, menos da metade do alvo foi alcançado, mas segundo a ONG o dinheiro está vindo de diferentes partes do mundo, o que indica um crescente interesse pelo projeto que poderá se estender a todas as nações interessadas.
Embora em muitos países seja proibido o ensino religioso nas escolas públicas, esta é a primeira vez que ocorrem aulas sobre ateísmo de maneira programática. Contudo, é crescente o número de instituições de ensino superior na Europa e nos EUA que oferecem aulas sobre o pensamento ateísta.
Por sua vez, na Irlanda, que ainda é oficialmente católica, este ano foi publicada uma pesquisa sobre as prioridades dos cidadãos. Das 119 opções apresentadas, religião e espiritualidade ficaram nos últimos lugares. Com informações Revista Time e Michael Nugent.
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