terça-feira, 22 de outubro de 2013
Aceitando as pessoas
“pessoasOuvi dois amigos conversando e um deles se queixava da incompreensão das pessoas, das agressões verbais, dos desentendimentos.
Isto o revoltava e ele dizia invejar a serenidade e o equilíbrio do interlocutor.
- Qual é o segredo? perguntou.
- Não existe segredo, mas somente paixão pela vida e esforços contínuos para aprender, respondeu o outro.
- Aprender o que?
- A aceitar as pessoas, mesmo que ela nos desapontem, quando não aceitam os ideais que escolhemos.
Quando nos agridem e nos ferem com palavras e atitudes impensadas.
- Mas é muito difícil aceitar pessoas assim.
- É verdade.
É difícil aceitá-las como elas são e não como gostaríamos que elas fossem.
Mas qual é o nosso direito de mudá-las?
- E como você consegue?
- Estou aprendendo a amar.
Estou aprendendo a escutar, mas não apenas com os ouvidos, também com os olhos, com o coração, com a alma, com todos os sentidos.
Muitas vezes as pessoas não falam com palavras, mas com a postura.
Fique atento para os que falam com os ombros caídos, os olhos e as mãos irrequietas.
Assim como você pode ler as entrelinhas de um texto, pode ouvir coisas entre as frases de uma conversa corriqueira, banal, que somente o coração pode ouvir.
Não raro, há angústia e desespero disfarçados, insegurança escondida em palavras ásperas, solidão fantasiada na tagarelice.
Aos poucos estou aprendendo a amar, e amando estou aprendendo a perdoar.
Perdoando, apago as mágoas e curo as feridas, sem deixar cicatrizes nos corações magoados e tristes.
Aprendo com a vida o valor de cada vida e procuro entender os rejeitados, os incompreendidos.
Nem sempre consigo, mas estou tentando.
Quanto a nós, vamos tentar construir a paz, sem desânimo, com muito amor, muito amor no coração.
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terça-feira, 22 de outubro de 2013
Aceitando as pessoas
“pessoasOuvi dois amigos conversando e um deles se queixava da incompreensão das pessoas, das agressões verbais, dos desentendimentos.
Isto o revoltava e ele dizia invejar a serenidade e o equilíbrio do interlocutor.
- Qual é o segredo? perguntou.
- Não existe segredo, mas somente paixão pela vida e esforços contínuos para aprender, respondeu o outro.
- Aprender o que?
- A aceitar as pessoas, mesmo que ela nos desapontem, quando não aceitam os ideais que escolhemos.
Quando nos agridem e nos ferem com palavras e atitudes impensadas.
- Mas é muito difícil aceitar pessoas assim.
- É verdade.
É difícil aceitá-las como elas são e não como gostaríamos que elas fossem.
Mas qual é o nosso direito de mudá-las?
- E como você consegue?
- Estou aprendendo a amar.
Estou aprendendo a escutar, mas não apenas com os ouvidos, também com os olhos, com o coração, com a alma, com todos os sentidos.
Muitas vezes as pessoas não falam com palavras, mas com a postura.
Fique atento para os que falam com os ombros caídos, os olhos e as mãos irrequietas.
Assim como você pode ler as entrelinhas de um texto, pode ouvir coisas entre as frases de uma conversa corriqueira, banal, que somente o coração pode ouvir.
Não raro, há angústia e desespero disfarçados, insegurança escondida em palavras ásperas, solidão fantasiada na tagarelice.
Aos poucos estou aprendendo a amar, e amando estou aprendendo a perdoar.
Perdoando, apago as mágoas e curo as feridas, sem deixar cicatrizes nos corações magoados e tristes.
Aprendo com a vida o valor de cada vida e procuro entender os rejeitados, os incompreendidos.
Nem sempre consigo, mas estou tentando.
Quanto a nós, vamos tentar construir a paz, sem desânimo, com muito amor, muito amor no coração.
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