segunda-feira, 13 de maio de 2013
Qual é o segredo de um casamento feliz?
De modo geral, podemos definir o casamento como a união voluntária e estável de um homem e uma mulher, nas condições sancionadas pelo direito, de modo que se estabeleça uma família legítima; o vínculo conjugal entre um homem e uma mulher, o qual precisa de uma convivência harmoniosa, respeito, diálogo, objetivos comuns entre as partes aliançadas.
Biblicamente, o casamento é a união entre um homem e uma mulher maduros, que deixaram emocional e geograficamente os pais, para ser uma só carne e formar uma nova família, conforme a determinação de Deus em Gênesis 2.24, ratificada por Jesus em Mateus 19.5.
Mas como manter uma união duradoura, harmônica e feliz, e criar filhos saudáveis, em um mundo conturbado, violento e com valores tão deturpados como o nosso? É absolutamente necessário que homem e mulher desempenhem bem seus papéis conjugais. Eles devem amar e respeitar um ao outro e cumprir suas funções como provedores, orientadores, disciplinadores dos filhos, dando-lhes apoio e servindo-lhes de exemplo.
Em suma, é importante para o casal edificar um relacionamento profundo, harmônico, saudável e verdadeiro, com base na sólida e imutável Palavra de Deus. Em outras palavras, os relacionamentos saudáveis e estáveis entre um homem e uma mulher pressupõem obediência aos princípios estipulados e valorizados por Deus e excluem práticas condenadas por Ele.
Existem alguns fatores que contribuem para a formação do vínculo e sua manutenção: a compatibilidade conjugal, a apreciação mútua, o diálogo, o desempenho dos papéis conjugais e sociais, o sexo e, sobretudo, o amor de um pelo outro, que os ajudará a superar todas as diferenças e crises que assolam a todos nós.
Por que destaco o amor? Porque ele é a essência de Deus e a base de todos os relacionamentos saudáveis, profundos e verdadeiros, daí João ter afirmado que quem ama nasceu de Deus e o conhece (1 João 4.7), e Paulo asseverar que quem ama cumpriu a lei (Romanos 13.8).
Quando falamos de amor, não estamos referindo-nos meramente a um sentimento de bem-estar e bem-querer ao outro em relação ao qual temos empatia e simpatia, e sim a algo profundo, enraizado em Deus e eterno como Ele. Estamos referindo-nos ao amor ágape, descrito em 1 Coríntios 13.4-7; um amor que nos faz ser benignos, misericordiosos, verdadeiros, e não invejosos, murmuradores, facciosos, injustos; um amor que nos permite tratar o outro com carinho, consideração, respeito, longanimidade, e não com leviandade, soberba, indecência, egoísmo, irritação; um amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
É precisamente esse amor divino, somado ao amor eros, o amor conjugal, que mantém um casamento saudável, harmônico e feliz. Só o amor ágape nos faz ser altruístas, tolerantes e abnegados; buscar não o nosso interesse, mas o interesse e o bem-estar do outro; ter paz, equilíbrio e vencer as crises.
Quem se casa sem amor, por qualquer outro interesse isolado — dinheiro, status social, atração física, vontade de livrar-se de pais violentos e/ou castradores — dificilmente será feliz, pois sem amor não há união/comunhão profunda e duradoura, tampouco felicidade.
Quando há amor genuíno, os cônjuges prezam um ao outro, naturalmente cedem em favor do outro, toleram e superam suas diferenças, perdoam as faltas e seguem em frente, porque entendem que melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro [...]; se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?
E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão…
(Eclesiastes 4.9-12).
E sabe qual é o resultado dessa cumplicidade para os cônjuges?
Eles caminham juntos, amadurecem emocionalmente e crescem em todas as áreas; afinal, um não se acha melhor nem superior ao outro; antes, sabem que são diferentes um do outro, e usam essa diferença a seu favor. Isto quando o homem e a mulher são emocionalmente maduros para compreender que não se casaram com um espelho, que refletirá a imagem narcisista deles, nem com sua mãe ou seu pai, que continuará a adivinhar e a fazer todas as suas vontades.
Quem deseja um casamento sólido, duradouro e feliz, cultive e demonstre o amor não apenas com palavras, mas com atitudes que atestem a veracidade do seu sentimento e compromisso.
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segunda-feira, 13 de maio de 2013
Qual é o segredo de um casamento feliz?
De modo geral, podemos definir o casamento como a união voluntária e estável de um homem e uma mulher, nas condições sancionadas pelo direito, de modo que se estabeleça uma família legítima; o vínculo conjugal entre um homem e uma mulher, o qual precisa de uma convivência harmoniosa, respeito, diálogo, objetivos comuns entre as partes aliançadas.
Biblicamente, o casamento é a união entre um homem e uma mulher maduros, que deixaram emocional e geograficamente os pais, para ser uma só carne e formar uma nova família, conforme a determinação de Deus em Gênesis 2.24, ratificada por Jesus em Mateus 19.5.
Mas como manter uma união duradoura, harmônica e feliz, e criar filhos saudáveis, em um mundo conturbado, violento e com valores tão deturpados como o nosso? É absolutamente necessário que homem e mulher desempenhem bem seus papéis conjugais. Eles devem amar e respeitar um ao outro e cumprir suas funções como provedores, orientadores, disciplinadores dos filhos, dando-lhes apoio e servindo-lhes de exemplo.
Em suma, é importante para o casal edificar um relacionamento profundo, harmônico, saudável e verdadeiro, com base na sólida e imutável Palavra de Deus. Em outras palavras, os relacionamentos saudáveis e estáveis entre um homem e uma mulher pressupõem obediência aos princípios estipulados e valorizados por Deus e excluem práticas condenadas por Ele.
Existem alguns fatores que contribuem para a formação do vínculo e sua manutenção: a compatibilidade conjugal, a apreciação mútua, o diálogo, o desempenho dos papéis conjugais e sociais, o sexo e, sobretudo, o amor de um pelo outro, que os ajudará a superar todas as diferenças e crises que assolam a todos nós.
Por que destaco o amor? Porque ele é a essência de Deus e a base de todos os relacionamentos saudáveis, profundos e verdadeiros, daí João ter afirmado que quem ama nasceu de Deus e o conhece (1 João 4.7), e Paulo asseverar que quem ama cumpriu a lei (Romanos 13.8).
Quando falamos de amor, não estamos referindo-nos meramente a um sentimento de bem-estar e bem-querer ao outro em relação ao qual temos empatia e simpatia, e sim a algo profundo, enraizado em Deus e eterno como Ele. Estamos referindo-nos ao amor ágape, descrito em 1 Coríntios 13.4-7; um amor que nos faz ser benignos, misericordiosos, verdadeiros, e não invejosos, murmuradores, facciosos, injustos; um amor que nos permite tratar o outro com carinho, consideração, respeito, longanimidade, e não com leviandade, soberba, indecência, egoísmo, irritação; um amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
É precisamente esse amor divino, somado ao amor eros, o amor conjugal, que mantém um casamento saudável, harmônico e feliz. Só o amor ágape nos faz ser altruístas, tolerantes e abnegados; buscar não o nosso interesse, mas o interesse e o bem-estar do outro; ter paz, equilíbrio e vencer as crises.
Quem se casa sem amor, por qualquer outro interesse isolado — dinheiro, status social, atração física, vontade de livrar-se de pais violentos e/ou castradores — dificilmente será feliz, pois sem amor não há união/comunhão profunda e duradoura, tampouco felicidade.
Quando há amor genuíno, os cônjuges prezam um ao outro, naturalmente cedem em favor do outro, toleram e superam suas diferenças, perdoam as faltas e seguem em frente, porque entendem que melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque, se um cair, o outro levanta o seu companheiro [...]; se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?
E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão…
(Eclesiastes 4.9-12).
E sabe qual é o resultado dessa cumplicidade para os cônjuges?
Eles caminham juntos, amadurecem emocionalmente e crescem em todas as áreas; afinal, um não se acha melhor nem superior ao outro; antes, sabem que são diferentes um do outro, e usam essa diferença a seu favor. Isto quando o homem e a mulher são emocionalmente maduros para compreender que não se casaram com um espelho, que refletirá a imagem narcisista deles, nem com sua mãe ou seu pai, que continuará a adivinhar e a fazer todas as suas vontades.
Quem deseja um casamento sólido, duradouro e feliz, cultive e demonstre o amor não apenas com palavras, mas com atitudes que atestem a veracidade do seu sentimento e compromisso.
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