quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Pastor critica campanha contra novela Salve Jorge: "Fazemos coisas muito piores nos nossos templos"


 
A novela Salve Jorge, exibida pela TV Globo, tornou-se o centro de uma polêmica no meio evangélico após a veiculação de uma campanha de boicote à produção nas redes sociais, promovida por um grupo de fiéis ligado à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). O Bispo Edir Macedo também apóia a causa.


O pastor Márcio de Souza, publicou um artigo sobre o assunto em seu site, intitulado “Alerta: toda verdade sobre Salve Jorge”, em que crítica “a demonização” que vem sendo feito em torno da novela.
O artigo do pastor refuta as teorias em torno da novela, que falam, entre outras coisas, que a produção seria consagrada ao demônio Ogum: “A Globo vai ficar se dando o trabalho de ficar consagrando novela para o demônio pra que? Já que os crentes já assistem, assimilam e torcem para os valores errados em toda novela que pinta. Seria uma perda de tempo do capeta se meter nisso. Pro diabo, se melhorar, estraga”, ironiza o pastor.
Entretanto, Souza adianta que não acompanha as produções: “Antes que digam que sou noveleiro, quero dizer que não curto novela, mas também não condeno quem curte. A minha opção é priorizar coisas melhores”.
O pastor encerra fazendo menção à incoerência das críticas a essa novela especificamente, e à omissão em relação à última produção exibida no horário das 21h00, Avenida Brasil: “Eu tenho horror desse burburinho que se cria por causa de um simples título de novela. Fazemos coisas muito piores nos nossos templos do que sugere esse nome de novela e ninguém fala nada. Coamos um mosquito, mas engolimos um camelo. mas tudo bem né, se for um Jorginho gospel ou o Jorge tufão ta tudo certo, não pode é ter nome de santo”.
A autora de Salve Jorge, Glória Perez, afirmou que a tentativa de boicote à produção se deu por interesses comerciais, já que a iniciativa partiu de gente ligada à IURD, liderada por Edir Macedo, proprietário da TV Record e concorrente da Globo: “Não vejo boicote nenhum dos evangélicos, o que vejo são interesses comerciais apelando para o fundamentalismo”, observou em entrevista ao jornal O Dia.

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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Pastor critica campanha contra novela Salve Jorge: "Fazemos coisas muito piores nos nossos templos"


 
A novela Salve Jorge, exibida pela TV Globo, tornou-se o centro de uma polêmica no meio evangélico após a veiculação de uma campanha de boicote à produção nas redes sociais, promovida por um grupo de fiéis ligado à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). O Bispo Edir Macedo também apóia a causa.


O pastor Márcio de Souza, publicou um artigo sobre o assunto em seu site, intitulado “Alerta: toda verdade sobre Salve Jorge”, em que crítica “a demonização” que vem sendo feito em torno da novela.
O artigo do pastor refuta as teorias em torno da novela, que falam, entre outras coisas, que a produção seria consagrada ao demônio Ogum: “A Globo vai ficar se dando o trabalho de ficar consagrando novela para o demônio pra que? Já que os crentes já assistem, assimilam e torcem para os valores errados em toda novela que pinta. Seria uma perda de tempo do capeta se meter nisso. Pro diabo, se melhorar, estraga”, ironiza o pastor.
Entretanto, Souza adianta que não acompanha as produções: “Antes que digam que sou noveleiro, quero dizer que não curto novela, mas também não condeno quem curte. A minha opção é priorizar coisas melhores”.
O pastor encerra fazendo menção à incoerência das críticas a essa novela especificamente, e à omissão em relação à última produção exibida no horário das 21h00, Avenida Brasil: “Eu tenho horror desse burburinho que se cria por causa de um simples título de novela. Fazemos coisas muito piores nos nossos templos do que sugere esse nome de novela e ninguém fala nada. Coamos um mosquito, mas engolimos um camelo. mas tudo bem né, se for um Jorginho gospel ou o Jorge tufão ta tudo certo, não pode é ter nome de santo”.
A autora de Salve Jorge, Glória Perez, afirmou que a tentativa de boicote à produção se deu por interesses comerciais, já que a iniciativa partiu de gente ligada à IURD, liderada por Edir Macedo, proprietário da TV Record e concorrente da Globo: “Não vejo boicote nenhum dos evangélicos, o que vejo são interesses comerciais apelando para o fundamentalismo”, observou em entrevista ao jornal O Dia.

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