sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Islamofobia: pastor Silas Malafaia critica discurso de Dilma na ONU e afirma que presidente “perdeu a chance de ficar de boca fechada”. Entenda
A presidente Dilma Rousseff discursou na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e abordou o que classificou de “preconceito islamofóbico” do ocidente, além de defender a criação de um Estado Palestino pleno.
Em seu discurso, a presidente Dilma afirmou que a posição do Brasil é contrária ao preconceito contra a religião islâmica: “Como presidenta de um país no qual vivem milhares e milhares de brasileiros de confissão islâmica, registro neste plenário nosso mais veemente repúdio à escalada de preconceito islamofóbico em países ocidentais. O Brasil é um dos protagonistas da iniciativa generosa ‘Aliança de Civilizações’, convocada originalmente pelo governo turco”.
A defesa pela criação de um Estado Palestino foi defendida pela presidente sob o argumento de proporcionar paz à Israel: “Reitero minha fala de 2011, quando expressei o apoio do governo brasileiro ao reconhecimento do Estado Palestino como membro pleno das Nações Unidas. Acrescentei, e repito agora, que apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e estabilidade política regional”, afirmou Dilma Rousseff, dirigindo-se a Vuk Jeremic, presidente da Assembleia Geral da ONU.
O pastor Silas Malafaia classificou o discurso da presidente como “um dos mais desastrosos e medíocres discursos feito por um estadista brasileiro nas Nações Unidas”, enquanto que o jornalista Reinaldo Azevedo taxou o posicionamento da presidente como “tosco”.
Malafaia publicou comentários sobre o assunto numa matéria em seu site, e afirmou que a fala de Dilma se deu fora de contexto: “Nunca vi uma coisa tão descabida fora da realidade, como a afirmação da presidente Dilma Rousseff, de que no ocidente existe uma Islamofobia. Pergunto: Em que nação do ocidente houve o impedimento para a construção de uma mesquita? Em que nação do ocidente um islâmico é proibido de praticar a sua fé? Em que nação do ocidente eles são perseguidos, presos, e ateiam fogos em suas mesquitas? Que declaração estúpida da presidente, querendo fazer média com as nações muçulmanas. Porque em qualquer país democrático do ocidente eles são livres para suas práticas religiosas”, argumentou Malafaia.
Reinaldo Azevedo afirmou em seu blog no site da revista Veja que a presidente Dilma “disse duas ou três coisas certas e uma porção de mistifcações e sandices”. Segund Azevedo, “era errada a impressão de que a política externa brasileira havia passado por uma inflexão no governo Dilma. A presidente, em muitos aspectos, conseguiu fazer um discurso ainda mais raso e tosco do que aqueles que tão bem caracterizaram seu antecessor. Infelizmente, esses são os fatos”, criticou.
Silas Malafaia ressaltou que a presidente Dilma perdeu a oportunidade de ponderar a respeito da perseguição a cristãos em países muçulmanos e citou a falta de envolvimento dela na luta pela libertação do pastor Yousef Nadarkhani, no Irã.
-A presidente Dilma perdeu sim, a oportunidade de falar da Cristofobia, onde nos países muçulmanos como Indonésia, Nigéria, Irã e etc… pastores e cristãos são presos e assassinados, igrejas com gente dentro são queimadas, proibição de abertura de igrejas cristãs, e uma verdadeira perseguição religiosa. A presidente perdeu a oportunidade de falar sobre isso, pois o Brasil é composto de 90% de cristãos, e aqui no nosso país não existe nenhum tipo de perseguição ou retaliação aos muçulmanos. Que vergonha! A presidente Dilma perdeu a oportunidade de ficar de boca fechada sobre este assunto. Não vimos nenhum movimento dela em favor da libertação do pastor Youcef no Irã, preso pelos intolerantes islâmicos – afirmou o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Sobre a criação de um estado soberano na palestina, Malafaia questionou as exigências e a falta de representantes democráticos do povo palestino no comando da Autoridade Palestina: “Israel é o único Estado democraticamente pleno no Oriente Médio. Os que governam os palestinos são grupos terroristas que pregam a eliminação do Estado de Israel, e que praticam atentados contra a soberania deste Estado. Como Israel poderá reconhecê-los?”, observou, lembrando ainda da questão envolvendo Jerusalém: “Os palestinos querem Jerusalém como sua capital. Como isto pode acontecer se Jerusalém é a capital do Estado de Israel, foi fundada pelo rei Davi, e Jerusalém, na história, nunca foi capital de Estado Árabe? Como um Estado soberano vai dividir sua capital?”.
Malafaia ainda afirmou que o território de Israel pertence ao povo hebreu a milênios, e por isso não podem ser entregues aos palestinos: “Israel ocupa 1% de todo território, não se engane com a propaganda. Os palestinos são de origem árabe, não possuem cultura palestina, possuem uma língua e cultura árabes. Milenarmente aquelas terras pertencem a Israel, creio que haverá paz (tirando aqui a questão escatológica e espiritual) quando eles reconhecerem o Estado de Israel como uma nação soberana”.
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sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Islamofobia: pastor Silas Malafaia critica discurso de Dilma na ONU e afirma que presidente “perdeu a chance de ficar de boca fechada”. Entenda
A presidente Dilma Rousseff discursou na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e abordou o que classificou de “preconceito islamofóbico” do ocidente, além de defender a criação de um Estado Palestino pleno.
Em seu discurso, a presidente Dilma afirmou que a posição do Brasil é contrária ao preconceito contra a religião islâmica: “Como presidenta de um país no qual vivem milhares e milhares de brasileiros de confissão islâmica, registro neste plenário nosso mais veemente repúdio à escalada de preconceito islamofóbico em países ocidentais. O Brasil é um dos protagonistas da iniciativa generosa ‘Aliança de Civilizações’, convocada originalmente pelo governo turco”.
A defesa pela criação de um Estado Palestino foi defendida pela presidente sob o argumento de proporcionar paz à Israel: “Reitero minha fala de 2011, quando expressei o apoio do governo brasileiro ao reconhecimento do Estado Palestino como membro pleno das Nações Unidas. Acrescentei, e repito agora, que apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender aos legítimos anseios de Israel por paz com seus vizinhos, segurança em suas fronteiras e estabilidade política regional”, afirmou Dilma Rousseff, dirigindo-se a Vuk Jeremic, presidente da Assembleia Geral da ONU.
O pastor Silas Malafaia classificou o discurso da presidente como “um dos mais desastrosos e medíocres discursos feito por um estadista brasileiro nas Nações Unidas”, enquanto que o jornalista Reinaldo Azevedo taxou o posicionamento da presidente como “tosco”.
Malafaia publicou comentários sobre o assunto numa matéria em seu site, e afirmou que a fala de Dilma se deu fora de contexto: “Nunca vi uma coisa tão descabida fora da realidade, como a afirmação da presidente Dilma Rousseff, de que no ocidente existe uma Islamofobia. Pergunto: Em que nação do ocidente houve o impedimento para a construção de uma mesquita? Em que nação do ocidente um islâmico é proibido de praticar a sua fé? Em que nação do ocidente eles são perseguidos, presos, e ateiam fogos em suas mesquitas? Que declaração estúpida da presidente, querendo fazer média com as nações muçulmanas. Porque em qualquer país democrático do ocidente eles são livres para suas práticas religiosas”, argumentou Malafaia.
Reinaldo Azevedo afirmou em seu blog no site da revista Veja que a presidente Dilma “disse duas ou três coisas certas e uma porção de mistifcações e sandices”. Segund Azevedo, “era errada a impressão de que a política externa brasileira havia passado por uma inflexão no governo Dilma. A presidente, em muitos aspectos, conseguiu fazer um discurso ainda mais raso e tosco do que aqueles que tão bem caracterizaram seu antecessor. Infelizmente, esses são os fatos”, criticou.
Silas Malafaia ressaltou que a presidente Dilma perdeu a oportunidade de ponderar a respeito da perseguição a cristãos em países muçulmanos e citou a falta de envolvimento dela na luta pela libertação do pastor Yousef Nadarkhani, no Irã.
-A presidente Dilma perdeu sim, a oportunidade de falar da Cristofobia, onde nos países muçulmanos como Indonésia, Nigéria, Irã e etc… pastores e cristãos são presos e assassinados, igrejas com gente dentro são queimadas, proibição de abertura de igrejas cristãs, e uma verdadeira perseguição religiosa. A presidente perdeu a oportunidade de falar sobre isso, pois o Brasil é composto de 90% de cristãos, e aqui no nosso país não existe nenhum tipo de perseguição ou retaliação aos muçulmanos. Que vergonha! A presidente Dilma perdeu a oportunidade de ficar de boca fechada sobre este assunto. Não vimos nenhum movimento dela em favor da libertação do pastor Youcef no Irã, preso pelos intolerantes islâmicos – afirmou o pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Sobre a criação de um estado soberano na palestina, Malafaia questionou as exigências e a falta de representantes democráticos do povo palestino no comando da Autoridade Palestina: “Israel é o único Estado democraticamente pleno no Oriente Médio. Os que governam os palestinos são grupos terroristas que pregam a eliminação do Estado de Israel, e que praticam atentados contra a soberania deste Estado. Como Israel poderá reconhecê-los?”, observou, lembrando ainda da questão envolvendo Jerusalém: “Os palestinos querem Jerusalém como sua capital. Como isto pode acontecer se Jerusalém é a capital do Estado de Israel, foi fundada pelo rei Davi, e Jerusalém, na história, nunca foi capital de Estado Árabe? Como um Estado soberano vai dividir sua capital?”.
Malafaia ainda afirmou que o território de Israel pertence ao povo hebreu a milênios, e por isso não podem ser entregues aos palestinos: “Israel ocupa 1% de todo território, não se engane com a propaganda. Os palestinos são de origem árabe, não possuem cultura palestina, possuem uma língua e cultura árabes. Milenarmente aquelas terras pertencem a Israel, creio que haverá paz (tirando aqui a questão escatológica e espiritual) quando eles reconhecerem o Estado de Israel como uma nação soberana”.
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