O ex-jogador e agora treinador de futebol do Figueirense, Jorginho falou recentemente sobre suas experiências no esporte relacionadas à religião. Jorginho, que diversas vezes foi criticado pela imprensa por declarações polêmicas, afirmou desejar que seus filhos se casassem virgens e que se arrepende do episódio em que pediu que o mascote do América fosse mudado de diabo para uma águia.
Evangélico há 26 anos, Jorginho afirma que suas declarações ganharam repercussão maior porque sua religião chama atenção. Para ilustrar isso, cita o ex-treinador da seleção brasileira, Dunga: “. O Dunga saía para ir à igreja e ninguém falava nada. É importante as pessoas entenderem e respeitarem. Quantas foram as vezes aos domingos, bem cedo, que o Dunga saía da concentração, arrumavam um carro para ele, que ia para uma igreja católica vazia, ficava ali tendo o tempo dele”.
Jorginho afirma que sua posição na comissão técnica não o permitia participar de reuniões de oração ou leitura da Bíblia com jogadores, como por exemplo, Lúcio e Kaká. “Não aproveito minha liderança para impor qualquer coisa. Não participo de orações, grupos e reuniões. Na Seleção, nunca participei. Foi assim no América, Goiás e Figueirense. Como jogador, eu participava”. Jorginho afirmou ainda que jamais aceitaria trabalhar num clube que exigisse uma mudança de postura em relação à sua fé: “Sou muito firme na minha postura. Eu amo Deus, acredito na palavra, jamais vou negar. Se um dia eu chegar a um clube, e o cara falar que eu tenho que deixar de ser religioso… Impossível. Vivo num país com liberdade religiosa”.
O treinador afirma que nos clubes, sempre acontece um momento de oração antes dos jogos e que respeita todas as religiões: “Todo grupo tem oração antes do jogo, um Pai-Nosso e Ave-Maria. No Figueirense, oramos os dois em respeito aos evangélicos, católicos e espíritas que estão ali”. Ainda dentro do ambiente do esporte, afirma que “o cristianismo influencia na minha forma de lidar com as pessoas, isso não tem como. Nunca vão me ver xingando. Sou firme, dou dura, mas não preciso xingar. É uma forma diferente de lidar com a situação.” Jorginho ressalta a separação entre religião e profissão: “Não aceito padre, pastor ou pai de santo dentro do CT. É diferente de você pegar a Bíblia, onde existem conceitos de família. O que não pode existir é grupinho”.
Sobre a família, Jorginho que tem quatro filhos, reafirmou uma declaração que deu certa vez sobre suas filhas, quando disse que permitiria que elas namorassem em casa, com a porta do quarto aberta. “Tenho cuidados com coisas que hoje a sociedade, de uma forma geral, acha normal. E para mim não é. Procuro trazer educação para a filha, mas também para o filho, que é casar virgem, respeitar a filha dos outros, assim como quero que respeitem a minha. As pessoas colocam pelo lado radical, mas para mim não é. Quero o bem dos meus filhos, isso é amá-los”. Seu método, garante Jorginho, foi aprendido observando os princípios do cristianismo: “Respeito qualquer outro tipo de criação, mas acho que isso é o melhor que posso dar para meus filhos e aprendi dentro da palavra de Deus”.
O treinador, que esteve presente como jogador na Copa de 1994, afirma que o problema do grupo que disputou a Copa na África não era religioso, e sim, falta de união entre comissão técnica e jogadores, e para ilustrar essa situação, contou um episódio envolvendo o ex-treinador Carlos Alberto Parreira: “Lembro até hoje o Parreira dando uma porrada em cima da mesa: ‘Porra, quem manda aqui sou eu, quem decide sou eu’. Pronto, ganhou o grupo, fechou ali”.
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segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Jorginho, evangélico ex-auxiliar de Dunga na Seleção Brasileira: Não misturo cristianismo com futebol e quero que meus filhos casem virgen
O ex-jogador e agora treinador de futebol do Figueirense, Jorginho falou recentemente sobre suas experiências no esporte relacionadas à religião. Jorginho, que diversas vezes foi criticado pela imprensa por declarações polêmicas, afirmou desejar que seus filhos se casassem virgens e que se arrepende do episódio em que pediu que o mascote do América fosse mudado de diabo para uma águia.
Evangélico há 26 anos, Jorginho afirma que suas declarações ganharam repercussão maior porque sua religião chama atenção. Para ilustrar isso, cita o ex-treinador da seleção brasileira, Dunga: “. O Dunga saía para ir à igreja e ninguém falava nada. É importante as pessoas entenderem e respeitarem. Quantas foram as vezes aos domingos, bem cedo, que o Dunga saía da concentração, arrumavam um carro para ele, que ia para uma igreja católica vazia, ficava ali tendo o tempo dele”.
Jorginho afirma que sua posição na comissão técnica não o permitia participar de reuniões de oração ou leitura da Bíblia com jogadores, como por exemplo, Lúcio e Kaká. “Não aproveito minha liderança para impor qualquer coisa. Não participo de orações, grupos e reuniões. Na Seleção, nunca participei. Foi assim no América, Goiás e Figueirense. Como jogador, eu participava”. Jorginho afirmou ainda que jamais aceitaria trabalhar num clube que exigisse uma mudança de postura em relação à sua fé: “Sou muito firme na minha postura. Eu amo Deus, acredito na palavra, jamais vou negar. Se um dia eu chegar a um clube, e o cara falar que eu tenho que deixar de ser religioso… Impossível. Vivo num país com liberdade religiosa”.
O treinador afirma que nos clubes, sempre acontece um momento de oração antes dos jogos e que respeita todas as religiões: “Todo grupo tem oração antes do jogo, um Pai-Nosso e Ave-Maria. No Figueirense, oramos os dois em respeito aos evangélicos, católicos e espíritas que estão ali”. Ainda dentro do ambiente do esporte, afirma que “o cristianismo influencia na minha forma de lidar com as pessoas, isso não tem como. Nunca vão me ver xingando. Sou firme, dou dura, mas não preciso xingar. É uma forma diferente de lidar com a situação.” Jorginho ressalta a separação entre religião e profissão: “Não aceito padre, pastor ou pai de santo dentro do CT. É diferente de você pegar a Bíblia, onde existem conceitos de família. O que não pode existir é grupinho”.
Sobre a família, Jorginho que tem quatro filhos, reafirmou uma declaração que deu certa vez sobre suas filhas, quando disse que permitiria que elas namorassem em casa, com a porta do quarto aberta. “Tenho cuidados com coisas que hoje a sociedade, de uma forma geral, acha normal. E para mim não é. Procuro trazer educação para a filha, mas também para o filho, que é casar virgem, respeitar a filha dos outros, assim como quero que respeitem a minha. As pessoas colocam pelo lado radical, mas para mim não é. Quero o bem dos meus filhos, isso é amá-los”. Seu método, garante Jorginho, foi aprendido observando os princípios do cristianismo: “Respeito qualquer outro tipo de criação, mas acho que isso é o melhor que posso dar para meus filhos e aprendi dentro da palavra de Deus”.
O treinador, que esteve presente como jogador na Copa de 1994, afirma que o problema do grupo que disputou a Copa na África não era religioso, e sim, falta de união entre comissão técnica e jogadores, e para ilustrar essa situação, contou um episódio envolvendo o ex-treinador Carlos Alberto Parreira: “Lembro até hoje o Parreira dando uma porrada em cima da mesa: ‘Porra, quem manda aqui sou eu, quem decide sou eu’. Pronto, ganhou o grupo, fechou ali”.
Evangélico há 26 anos, Jorginho afirma que suas declarações ganharam repercussão maior porque sua religião chama atenção. Para ilustrar isso, cita o ex-treinador da seleção brasileira, Dunga: “. O Dunga saía para ir à igreja e ninguém falava nada. É importante as pessoas entenderem e respeitarem. Quantas foram as vezes aos domingos, bem cedo, que o Dunga saía da concentração, arrumavam um carro para ele, que ia para uma igreja católica vazia, ficava ali tendo o tempo dele”.
Jorginho afirma que sua posição na comissão técnica não o permitia participar de reuniões de oração ou leitura da Bíblia com jogadores, como por exemplo, Lúcio e Kaká. “Não aproveito minha liderança para impor qualquer coisa. Não participo de orações, grupos e reuniões. Na Seleção, nunca participei. Foi assim no América, Goiás e Figueirense. Como jogador, eu participava”. Jorginho afirmou ainda que jamais aceitaria trabalhar num clube que exigisse uma mudança de postura em relação à sua fé: “Sou muito firme na minha postura. Eu amo Deus, acredito na palavra, jamais vou negar. Se um dia eu chegar a um clube, e o cara falar que eu tenho que deixar de ser religioso… Impossível. Vivo num país com liberdade religiosa”.
O treinador afirma que nos clubes, sempre acontece um momento de oração antes dos jogos e que respeita todas as religiões: “Todo grupo tem oração antes do jogo, um Pai-Nosso e Ave-Maria. No Figueirense, oramos os dois em respeito aos evangélicos, católicos e espíritas que estão ali”. Ainda dentro do ambiente do esporte, afirma que “o cristianismo influencia na minha forma de lidar com as pessoas, isso não tem como. Nunca vão me ver xingando. Sou firme, dou dura, mas não preciso xingar. É uma forma diferente de lidar com a situação.” Jorginho ressalta a separação entre religião e profissão: “Não aceito padre, pastor ou pai de santo dentro do CT. É diferente de você pegar a Bíblia, onde existem conceitos de família. O que não pode existir é grupinho”.
Sobre a família, Jorginho que tem quatro filhos, reafirmou uma declaração que deu certa vez sobre suas filhas, quando disse que permitiria que elas namorassem em casa, com a porta do quarto aberta. “Tenho cuidados com coisas que hoje a sociedade, de uma forma geral, acha normal. E para mim não é. Procuro trazer educação para a filha, mas também para o filho, que é casar virgem, respeitar a filha dos outros, assim como quero que respeitem a minha. As pessoas colocam pelo lado radical, mas para mim não é. Quero o bem dos meus filhos, isso é amá-los”. Seu método, garante Jorginho, foi aprendido observando os princípios do cristianismo: “Respeito qualquer outro tipo de criação, mas acho que isso é o melhor que posso dar para meus filhos e aprendi dentro da palavra de Deus”.
O treinador, que esteve presente como jogador na Copa de 1994, afirma que o problema do grupo que disputou a Copa na África não era religioso, e sim, falta de união entre comissão técnica e jogadores, e para ilustrar essa situação, contou um episódio envolvendo o ex-treinador Carlos Alberto Parreira: “Lembro até hoje o Parreira dando uma porrada em cima da mesa: ‘Porra, quem manda aqui sou eu, quem decide sou eu’. Pronto, ganhou o grupo, fechou ali”.
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