Entrou em vigor na Espanha nesta segunda-feira a nova Lei do Aborto que permite a jovens maiores de 16 anos interromperem a gravidez até a 14ª semana sem precisar informarem seus pais. A nova resolução criou polêmica e forte oposição, principalmente nos setores ligados à Igreja Católica.
A partir de agora, interromper a gravidez voluntariamente deixará de ser um crime para se transformar em direito. Em 5 de julho de 1985, há 25 anos atrás, a primeira norma foi aprovada e permitiu que 1,3 milhão de mulheres abortassem na Espanha.
A nova lei estabelece aborto livre até a 14ª semana, e até 22ª semana em caso de risco de vida, da saúde da mulher ou de graves anomalias do feto. Neste último caso, é preciso aval de dois médicos que não façam aborto.A partir de agora, interromper a gravidez voluntariamente deixará de ser um crime para se transformar em direito. Em 5 de julho de 1985, há 25 anos atrás, a primeira norma foi aprovada e permitiu que 1,3 milhão de mulheres abortassem na Espanha.
O Partido Popular (PP, partido conservador da Espanha) solicitou perante ao Tribunal Constitucional (TC) a suspensão de oito artigos por entender que o "aborto livre" é contrário a vida. Além disso, a associação de médicos e incapacitores da Espanha apresentaram recurso contra lei, alegando que a nova resolução é "juridicamente insustentável".
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