Certa vez, quatro homens levaram um paralítico à presença de Jesus (Lc 5.17-26; Mc 2.1-12). O que eles queriam era óbvio: a cura daquele homem. Não tinham apenas um desejo, mas fé e determinação transformados em ação. Não ficaram em casa sonhando, mas foram em busca da cura. Chegando à casa onde o Mestre Se encontrava, enfrentaram grande dificuldade, pois o lugar estava lotado. Então, sendo perseverantes, subiram no telhado, abriram um buraco e fizeram descer por ali o paralítico.
Jesus, maravilhado com a fé daqueles homens, disse ao paralítico: “Teus pecados estão perdoados”. Só faltou alguém dizer: “O Senhor não está entendendo. O que queremos é uma cura”.e fato, pode haver grande distância entre os nossos desejos e as nossas necessidades ou, ainda que tudo seja necessário, é possível que não estejamos conscientes do que é o mais importante. Costumamos enfatizar o que é físico, visível e imediato, mas Jesus prioriza o espiritual, invisível e eterno. O pecado é pior do que as doenças. O corpo passa, mas o espírito permanece.
Corremos o risco de sermos ainda mais superficiais, se buscarmos em Cristo a realização material e a satisfação da cobiça. Precisamos, não apenas levar a Ele nossas necessidades, mas aprender o que Ele quer nos ensinar.
Depois de ser perdoado, aquele homem foi também curado. Jesus Se importa com as nossas aflições imediatas, mas precisamos abrir a nossa visão espiritual e corrigir nossa escala de valores.
Depois de ser perdoado, aquele homem foi também curado. Jesus Se importa com as nossas aflições imediatas, mas precisamos abrir a nossa visão espiritual e corrigir nossa escala de valores.
:: Pr. Anísio Renato de Andrade
Nenhum comentário:
Postar um comentário