Há exatamente quatro anos, 246 meninas foram sequestradas em Chibok, no estado de Borno (Nigéria). Foi no dia 14 de abril de 2014 que elas foram levadas à força por militantes do Boko Haram, para um cativeiro. Durante esse tempo, algumas foram libertadas e outras conseguiram fugir. Mas, cerca da metade ainda continua aprisionada.
No dia do sequestro, 275 meninas estavam reunidas para fazer uma prova na Escola Estadual de Segundo Grau, onde estudavam. Mas, o número de sequestradas foi de 246. Segundo os pais das vítimas, 112 garotas ainda estão presas, porém outras fontes dizem que há 122 desaparecidas.
Apesar desse número ser conflitante, sabe-se que ele gira em torno da metade das que foram levadas. Em visita recente à cidade, colaboradores da Portas Abertas puderam conversar com os pais.
Um dos pais foi o pastor Ayuba Muta que teve duas filhas levadas pelo grupo extremista e apenas uma foi libertada. “Eu fiquei muito preocupado com a possibilidade de nunca mais ver minhas filhas. Até que a Portas Abertas veio e nos aconselhou. Eu me senti muito confortado e comecei a entregar todas as coisas a Deus”, disse ele.
“Até que um dia umas das minhas filhas foi solta. Eu creio em Deus que um dia minha outra filha também será, e peço aos irmãos de todo o mundo que continuem a orar por nós”, ressalta o pastor.
Em Chibok há um representante dos pais chamado Yakubu Nkeki Maina. Ele foi um dos que teve a filha libertada. “Embora algumas de nossas filhas estejam de volta, não podemos celebrar na frente dos pais cujas filhas ainda estão desaparecidas”, ele diz.
“Temos que levar a cruz juntos e manter a fé e a esperança de que vamos celebrar juntos quando todas as meninas forem libertas. Alguns pais estão perdendo as esperanças de que terão suas filhas de volta”, enfatiza.
As mães também foram ouvidas. Segundo a Portas Abertas, muitas delas ainda não conseguem dormir e oram incessantemente pelo retorno das filhas. “Todas elas pedem à igreja livre que orem por elas até que todas voltem”, diz a organização.
Mesma causa
Os pais e mães das meninas sequestradas em Chibok, que em sua maioria são cristãos, viajaram mais de 300 quilômetros para visitar um outro grupo que precisa de ajuda. São os pais das 110 meninas sequestradas em Dapchi (em sua maioria muçulmanas).
Em fala para a mídia local, a líder das mães do Chibok, Yana Galang, disse: “Queríamos compartilhar com eles nossa experiência em levar a vida como pais que passam pelo trauma de ter suas filhas nas mãos do Boko Haram”.
A maioria das meninas do Chibok libertas agora estuda em Yola, cidade no estado de Adamawa. A maioria delas foi batizada depois da libertação, mostrando publicamente que querem continuar caminhando com Jesus. Outras que escaparam ou foram libertas logo após o ataque foram para os Estados Unidos continuar os estudos.
No dia do sequestro, 275 meninas estavam reunidas para fazer uma prova na Escola Estadual de Segundo Grau, onde estudavam. Mas, o número de sequestradas foi de 246. Segundo os pais das vítimas, 112 garotas ainda estão presas, porém outras fontes dizem que há 122 desaparecidas.
Apesar desse número ser conflitante, sabe-se que ele gira em torno da metade das que foram levadas. Em visita recente à cidade, colaboradores da Portas Abertas puderam conversar com os pais.
Um dos pais foi o pastor Ayuba Muta que teve duas filhas levadas pelo grupo extremista e apenas uma foi libertada. “Eu fiquei muito preocupado com a possibilidade de nunca mais ver minhas filhas. Até que a Portas Abertas veio e nos aconselhou. Eu me senti muito confortado e comecei a entregar todas as coisas a Deus”, disse ele.
“Até que um dia umas das minhas filhas foi solta. Eu creio em Deus que um dia minha outra filha também será, e peço aos irmãos de todo o mundo que continuem a orar por nós”, ressalta o pastor.
Em Chibok há um representante dos pais chamado Yakubu Nkeki Maina. Ele foi um dos que teve a filha libertada. “Embora algumas de nossas filhas estejam de volta, não podemos celebrar na frente dos pais cujas filhas ainda estão desaparecidas”, ele diz.
“Temos que levar a cruz juntos e manter a fé e a esperança de que vamos celebrar juntos quando todas as meninas forem libertas. Alguns pais estão perdendo as esperanças de que terão suas filhas de volta”, enfatiza.
As mães também foram ouvidas. Segundo a Portas Abertas, muitas delas ainda não conseguem dormir e oram incessantemente pelo retorno das filhas. “Todas elas pedem à igreja livre que orem por elas até que todas voltem”, diz a organização.
Mesma causa
Os pais e mães das meninas sequestradas em Chibok, que em sua maioria são cristãos, viajaram mais de 300 quilômetros para visitar um outro grupo que precisa de ajuda. São os pais das 110 meninas sequestradas em Dapchi (em sua maioria muçulmanas).
Em fala para a mídia local, a líder das mães do Chibok, Yana Galang, disse: “Queríamos compartilhar com eles nossa experiência em levar a vida como pais que passam pelo trauma de ter suas filhas nas mãos do Boko Haram”.
A maioria das meninas do Chibok libertas agora estuda em Yola, cidade no estado de Adamawa. A maioria delas foi batizada depois da libertação, mostrando publicamente que querem continuar caminhando com Jesus. Outras que escaparam ou foram libertas logo após o ataque foram para os Estados Unidos continuar os estudos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário