Quando era mais jovem, Joe Bednarsky Jr. atuava como líder do Ku Klux Klan (KKK), uma organização racista secreta que nasceu no final do século 19 nos Estados Unidos e tinha como alvo de sua violência os imigrantes, católicos, judeus e negros.
Hoje, aos 49 anos, sua vida é completamente diferente do passado. Bednarsky é chefe de segurança da Igreja Episcopal Metodista Africana Bethel em Millville, no estado de Nova Jersey, onde é conhecida pelos membros como “Capelão Joe”.
“Eu fui enviado aqui por Deus para proteger o pastor Wilkins. Eu tomaria uma bala por ele”, disse Bednarsky ao lado do reverendo Charles Wilkins, de 63 anos, que se tornou seu grande amigo.
Bednarsky cresceu em Millville agredindo jovens negros e foi atraído pela filosofia do KKK. “Eles tentaram vender o Klan como uma coisa patriótica, como pessoas que se orgulhavam de sua raça e que faziam as coisas para a comunidade branca”, ele contou ao site Philly.
Seu sentimento de ódio se aflorou mais tarde, quando ele entrou oficialmente para o grupo aos 18 anos. “Eu era incapaz de amar os outros porque eu não me amava”, avalia. “Muitas pessoas hoje são infelizes com elas mesmas e não se amam. Eu tinha essa raiva em mim. Eu dizia às pessoas ‘vou atirar em você, em seus filhos, em sua esposa’ e não pensava nisso”.
Em defesa da supremacia branca nos EUA, o KKK promovia atos de violência principalmente contra negros. Seus militantes adotaram capuzes brancos e roupões fantasmagóricos para esconder a identidade e assustar as vítimas. Uma cruz em chamas se tornou o símbolo da organização, que chegou a ter 4 milhões de membros, segundo o site Mundo Estranho.
A primeira experiência que Bednarsky teve com Deus foi em 2005, mas ele não se manteve nos caminhos da fé e voltou para o Klan, tornando-se um de seus membros de maior autoridade. “Você entra nesta viagem de poder e esse ódio dentro de você só cresce”, comenta.
Quando Bednarsky se desvinculou do grupo em 2007, ele queimou seus materiais do KKK e vendeu sua túnica e capuz através de um leiloeiro. “Eu doei o dinheiro para uma igreja”, disse ele.
Ele revela que foi assediado por outros grupos de supremacia branca e até recebeu ameaças, tanto contra ele quanto contra a igreja, depois de falar publicamente sobre sua conversão. Mas ele diz que não tem medo.
Perdão
O pastor Wilkins considera Bednarsky um testemunho vivo de tudo o que ele vem ensinando aos membros da igreja. “Há pessoas na minha igreja que não confiam nele. Há pessoas brancas na comunidade que não confiam nele. Há desconfiança de ambos os lados”, ele comenta.
“Há ministros na comunidade que pregam o Evangelho do perdão, mas não conseguiram superar seu passado”, Wilkins lamenta. “O coração de Joe é real. Ele vem para minha casa. Ele come na minha mesa”.
Bednarsky pediu perdão a muitas pessoas que ele machucou, embora saiba que não tem a confiança de todas as pessoas. “Eu sei aqui dentro que Deus me perdoou, mas eu sempre peço desculpas”, disse ele. “No entanto, as pessoas querem ver uma mudança. Elas querem ver uma mudança de comportamento, e eu vivo da mesma maneira na minha casa, sete dias por semana, como vivo na igreja. Eu não sou um santo no domingo e na segunda-feira não”.
Hoje, aos 49 anos, sua vida é completamente diferente do passado. Bednarsky é chefe de segurança da Igreja Episcopal Metodista Africana Bethel em Millville, no estado de Nova Jersey, onde é conhecida pelos membros como “Capelão Joe”.
“Eu fui enviado aqui por Deus para proteger o pastor Wilkins. Eu tomaria uma bala por ele”, disse Bednarsky ao lado do reverendo Charles Wilkins, de 63 anos, que se tornou seu grande amigo.
Bednarsky cresceu em Millville agredindo jovens negros e foi atraído pela filosofia do KKK. “Eles tentaram vender o Klan como uma coisa patriótica, como pessoas que se orgulhavam de sua raça e que faziam as coisas para a comunidade branca”, ele contou ao site Philly.
Seu sentimento de ódio se aflorou mais tarde, quando ele entrou oficialmente para o grupo aos 18 anos. “Eu era incapaz de amar os outros porque eu não me amava”, avalia. “Muitas pessoas hoje são infelizes com elas mesmas e não se amam. Eu tinha essa raiva em mim. Eu dizia às pessoas ‘vou atirar em você, em seus filhos, em sua esposa’ e não pensava nisso”.
Em defesa da supremacia branca nos EUA, o KKK promovia atos de violência principalmente contra negros. Seus militantes adotaram capuzes brancos e roupões fantasmagóricos para esconder a identidade e assustar as vítimas. Uma cruz em chamas se tornou o símbolo da organização, que chegou a ter 4 milhões de membros, segundo o site Mundo Estranho.
A primeira experiência que Bednarsky teve com Deus foi em 2005, mas ele não se manteve nos caminhos da fé e voltou para o Klan, tornando-se um de seus membros de maior autoridade. “Você entra nesta viagem de poder e esse ódio dentro de você só cresce”, comenta.
Quando Bednarsky se desvinculou do grupo em 2007, ele queimou seus materiais do KKK e vendeu sua túnica e capuz através de um leiloeiro. “Eu doei o dinheiro para uma igreja”, disse ele.
Ele revela que foi assediado por outros grupos de supremacia branca e até recebeu ameaças, tanto contra ele quanto contra a igreja, depois de falar publicamente sobre sua conversão. Mas ele diz que não tem medo.
Perdão
O pastor Wilkins considera Bednarsky um testemunho vivo de tudo o que ele vem ensinando aos membros da igreja. “Há pessoas na minha igreja que não confiam nele. Há pessoas brancas na comunidade que não confiam nele. Há desconfiança de ambos os lados”, ele comenta.
“Há ministros na comunidade que pregam o Evangelho do perdão, mas não conseguiram superar seu passado”, Wilkins lamenta. “O coração de Joe é real. Ele vem para minha casa. Ele come na minha mesa”.
Bednarsky pediu perdão a muitas pessoas que ele machucou, embora saiba que não tem a confiança de todas as pessoas. “Eu sei aqui dentro que Deus me perdoou, mas eu sempre peço desculpas”, disse ele. “No entanto, as pessoas querem ver uma mudança. Elas querem ver uma mudança de comportamento, e eu vivo da mesma maneira na minha casa, sete dias por semana, como vivo na igreja. Eu não sou um santo no domingo e na segunda-feira não”.
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