segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Suécia vai para a Copa após segurar Itália, que fica de fora após 60 anos

© GETTY / VALERIO PENNICINO
Após 60 anos, a Itália ficará de fora de um Mundial. Em San Siro, a Suécia segurou o 0 a 0 para eliminar os italianos e garantir vaga para a Rússia, ano que vem.
É duro dizer que uma seleção tão vitoriosa ficará de fora do Mundial, mas é duro também ver o futebol apresentado por uma camisa que entorta varal. Não só no jogo desta segunda.
No jogo da ida, os suecos haviam vencido por 1 a 0 e se seguraram fora de casa para ir ao Mundial. Foi a despedida, melancólica, de Gianluigi Buffon da seleção italiana. Buffon não jogará uma sexta Copa. E, após seis décadas, a Itália não jogará uma Copa.
Itália é garra, mas não é bola
Já durante os hinos, era notório que o jogo significava demais para os italianos. É claro que disputar uma vaga na Copa do Mundo vale muito para quem quer que seja, mas para a tradicional Itália, décadas de participações seguidas em Mundiais estavam em jogo. Buffon se emocionou no hino. Chiellini cantou a todos vapores, assim como os outros companheiros. Era clima de decisão.
A vontade mostrada antes do jogo permaneceu em campo. Luta não faltava para a Azzurra. Só que o problema do time de Ventura era outro: era o futebol.
Os suecos poderiam muito bem ter saído na frente. Por duas vezes, os defensores italianos tocaram com a mão na bola na área. A arbitragem nada marcou em ambos os lances.
Com muita dificuldade para jogar, o time italiano sofria. Nas vezes que conseguia alguma coisa, normalmente era com Candreva. Foi do ponta o primeiro chute perigoso.
A principal chance da primeira etapa, entretanto, foi de Immobile. Jorginho de um ótimo passe para o atacante da Lazio, na cara do gol, mas a defesa evitou que a bola entrasse após a bola ter passado pelo goleiro.
Buffon não evita fim melancólico 
A Itália via o tempo passar, mas nada de gols. O desespero só aumentava. Logo no começo do segundo tempo, Darmian cruzou da canhota e Florenzi, de voleio, quase marcou.
Sem o gol, Ventura tentou mudar no ataque. Avançou o time com as entradas de Belotti e El Shaarawy. Virou um jogo de ataque contra defesa. A última cartada foi a entrada de Bernardeschi.
O San Siro via, calado, o drama aumentar. Aos 41, El Shaarawy se aproximou do gol, mas Olsen fez grande defesa. O cabeceio de Parolo, pouco depois, saiu.
Buffon jogava no meio de campo apoiando seus companheiros. O melhor goleiro do mundo queria era virar atacante, para evitar ficar de fora de sua sexta Copa. O goleiro, de fato, foi ao ataque, aos 48, mas não conseguiu o arremate.
Aos 50, Buffon foi de novo para a área. O último lance de sua carreira pela seleção italiana, ironia do destino, foi como atacante. Mas os suecos se seguraram, e vão para a Rússia. 

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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Suécia vai para a Copa após segurar Itália, que fica de fora após 60 anos

© GETTY / VALERIO PENNICINO
Após 60 anos, a Itália ficará de fora de um Mundial. Em San Siro, a Suécia segurou o 0 a 0 para eliminar os italianos e garantir vaga para a Rússia, ano que vem.
É duro dizer que uma seleção tão vitoriosa ficará de fora do Mundial, mas é duro também ver o futebol apresentado por uma camisa que entorta varal. Não só no jogo desta segunda.
No jogo da ida, os suecos haviam vencido por 1 a 0 e se seguraram fora de casa para ir ao Mundial. Foi a despedida, melancólica, de Gianluigi Buffon da seleção italiana. Buffon não jogará uma sexta Copa. E, após seis décadas, a Itália não jogará uma Copa.
Itália é garra, mas não é bola
Já durante os hinos, era notório que o jogo significava demais para os italianos. É claro que disputar uma vaga na Copa do Mundo vale muito para quem quer que seja, mas para a tradicional Itália, décadas de participações seguidas em Mundiais estavam em jogo. Buffon se emocionou no hino. Chiellini cantou a todos vapores, assim como os outros companheiros. Era clima de decisão.
A vontade mostrada antes do jogo permaneceu em campo. Luta não faltava para a Azzurra. Só que o problema do time de Ventura era outro: era o futebol.
Os suecos poderiam muito bem ter saído na frente. Por duas vezes, os defensores italianos tocaram com a mão na bola na área. A arbitragem nada marcou em ambos os lances.
Com muita dificuldade para jogar, o time italiano sofria. Nas vezes que conseguia alguma coisa, normalmente era com Candreva. Foi do ponta o primeiro chute perigoso.
A principal chance da primeira etapa, entretanto, foi de Immobile. Jorginho de um ótimo passe para o atacante da Lazio, na cara do gol, mas a defesa evitou que a bola entrasse após a bola ter passado pelo goleiro.
Buffon não evita fim melancólico 
A Itália via o tempo passar, mas nada de gols. O desespero só aumentava. Logo no começo do segundo tempo, Darmian cruzou da canhota e Florenzi, de voleio, quase marcou.
Sem o gol, Ventura tentou mudar no ataque. Avançou o time com as entradas de Belotti e El Shaarawy. Virou um jogo de ataque contra defesa. A última cartada foi a entrada de Bernardeschi.
O San Siro via, calado, o drama aumentar. Aos 41, El Shaarawy se aproximou do gol, mas Olsen fez grande defesa. O cabeceio de Parolo, pouco depois, saiu.
Buffon jogava no meio de campo apoiando seus companheiros. O melhor goleiro do mundo queria era virar atacante, para evitar ficar de fora de sua sexta Copa. O goleiro, de fato, foi ao ataque, aos 48, mas não conseguiu o arremate.
Aos 50, Buffon foi de novo para a área. O último lance de sua carreira pela seleção italiana, ironia do destino, foi como atacante. Mas os suecos se seguraram, e vão para a Rússia. 

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