A noite estava propícia para uma festa tricolor. Depois da grande virada sobre o Botafogo, mais de 50 mil torcedores pagaram ingresso para ver o time do Morumbi. Só que o Coritiba frustrou o ótimo público no estádio, com direito a lei do ex, e venceu o São Paulo por 2 a 1.
Os paranaenses conseguiram sair da zona do rebaixamento, com 22 pontos, e acabaram, consequentemente, colocando o Tricolor no grupo, com 19.
São Paulo tenta pressionar, com a ajuda da torcida
Empurrado por um ótimo público no Morumbi, o São Paulo foi para cima e teve grande chance de marcar logo aos três minutos. Marcinho recebeu bola na área, se aproveitou de lesão do jovem Thalisson e ficou livre. A finalização até venceu Wilson, mas a sobra se mostrou atenta para cortar.
O Tricolor seguiu pressionando, mas levou um susto. Após cruzamento na área, Arboleda não conseguiu cortar e Alecsandro quase marcou de cabeça. Renan Ribeiro evitou.
As bolas cruzadas eram um pesadelo para a defesa são-paulina, mas o time, no ataque, tentava manter a pressão. Pratto teve chance na área, mas chutou fraco. Cueva levou perigo em cobrança de falta.
Aos 26, Cueva perdeu chance clara. Marcinho tentou chute de canhota, Wilson soltou e o peruano, livre na área, acabou se desequilibrando e mandando para fora.
O gol não saía, e a pressão foi diminuindo. Os minutos finais do primeiro tempo foram desastrosos, com muitos erros, faltas e poucos lances de emoção.
Os paulistanos ainda assim tiveram outra chance de abrir o placar. Bruno cruzou na medida para Rodrigo Caio, que teve liberdade para cabecear, mas não acertou o gol.
Lei do ex e Filigrana frustram Morumbi
O São Paulo teve muita dificuldade em jogar no começo do segundo tempo. Fechado, o Coritiba não deixava o rival entrar na área. O nervosismo também não ajudava o Tricolor.
Rildo complicou ainda mais as coisas para os donos da casa. O atacante tentou driblar Bruno na área e acabou derrubado: pênalti. Carleto cobrou para confirmar a lei do ex.
A resposta são-paulina quase foi imediata. Pratto recebeu na área, avançou e bateu de canhota, mas Wilson defendeu. Cueva não aproveitou o rebote. Em seguida, Rodrigo Caio aproveitou cobrança de escanteio e tocou de cabeça, acertando o travessão.
O time de Dorival Júnior se abriu, desesperado, e acabou levando o segundo gol em contragolpe. Rildo fez boa jogada e rolou para Filigrana, que tinha acabado de entrar, fazer 2 a 0.
O gol diminuiu bastante o ímpeto dos donos da casa. Wilson ainda voltaria a trabalhar, mas com menos frequência. O gol de Denílson saiu tarde demais. Não houve outra virada histórica, como na última rodada. Houve frustração.
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